Professional Documents
Culture Documents
Trabalho - Contestação 5º Periodo
Trabalho - Contestação 5º Periodo
PROCEDIMENTO COMUM
Curitiba - Paraná
2020
RIVALDO CABRAL JERÔNIMO
ELISÂNGELA BATISTA DAS NEVES
PROCEDIMENTO COMUM
Curitiba – Paraná
2020
1
PRELIMINARMENTE
DA ILEGITIMIDADE DO CORRÉU
A apelada ingressou com a presente ação alegando que foi submetida laqueadura
pelo apelante e que não foi alertada sobre a possibilidade de nova gestação após a
realização do procedimento.
Informou que pouco mais de um ano após a cirurgia, voltou a engravidar e que teria
experimentado, então, em decorrência da nova gestação, danos morais e materiais,
pleiteando, assim, indenização, bem como o pagamento de pensão mensal no valor
de 01 salário mínimo até o filho atingir a maioridade.
Em sentença a MM. Juíza a quo julgou parcialmente
procedentes os pedidos da apelada, condenando o apelante ao pagamento de
indenização por danos morais no valor equivalente a R$ 20.000,00 (vinte mil reais),
fundamentando que o mesmo teria descumprido o dever de informação sobre os
cuidados pós-operatórios para evitar nova gestação e sobre a falibilidade da cirurgia
de laqueadura.
Todavia, tal sentença não merece prevalecer, conforme adiante se demonstrará.
3
I MÉRITO
Não há razão para falar sobre a responsabilidade do réu pelos fatos declarados
pelo autor.
Enfim, à luz do que aqui exposto, verifica-se que a Ação da autora de imputar aos
réus responsabilidade por falta de comunicação não se sustenta diante da realidade
fática.
Além disso, ao contrário do que o autor alega, no caso de ligadura tubária, não há
necessidade de realizar um procedimento de verificação, o que pode ser
demonstrado pelo anexo no Parecer (“Opinião CRM 1” - DOC.03) do CRM-PA.
Além disso, deve-se salientar que o autor poderia ter tomado outras medidas
para tomar medidas preventivas e recorreu a outros métodos de planejamento
familiar que eram fáceis de obter e usar antes de perceber a necessidade de uma
solução completa para o problema de fertilidade durante a quarta gravidez. Os
custos disponíveis no sistema público de saúde, como preservativos e métodos
hormonais para injeção ou injeção, inevitavelmente evitarão sua quarta ou quinta
gravidez (isso não só prejudica sua saúde, mas também a traz Carga econômica
inevitável).
Portanto, em vista de tudo isso, e tendo em vista que o réu não é responsável
pelos fatos atribuídos a ele, as alegações do autor são completamente
improcedentes.
Sem prejuízo das premissas acima, deve-se provar que o pedido de indenização
do demandante por danos materiais e consiste no recebimento de pensão mensal
por 24 (vinte e quatro) anos, carece de fundamento legal.
De fato, apenas ler a ordem legal acima é suficiente para provar que a
condenação de pensões ao longo da vida ou regulares ocorreu em incidentes
prejudiciais que fizeram com que a capacidade do indivíduo de trabalhar fosse
completamente perdida ou muito reduzida, afetando assim seu próprio sustento ou
mantendo sua vida. Sua família.
“(...)
merece reparos, eis que o valor deverá ser estipulado em relação ao valor da
condenação, que no caso, foi de R$ 20.000,00, conforme prescrito no citado art. 85,
§ 2º, do CPC:
(...);
V - REQUERIMENTOS
apelante pela minoração do valor arbitrado à título de danos morais, bem como pela
fixação dos honorários sucumbenciais em razão do valor da condenação.
Nestes Termos,
Pedem Deferimento.
OAB/PR XX.XXX