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Carlos Andrade * Paula Pinto Pereira + Pedro Pimenta | Consultoria cientifica Prof. Doutor Jorge Buescu rd IZ Faculdade de Ciéncias da Universidade de Lisboa NatemeaA 12: ano Ensine Secunia a A sIPSILON 12 VOLUME 2 * Fungdes Reais de Varidvel Real * Trigonometria e Funcées Trigonométricas * Fungdes Exponenciais e Fungdes Logaritmicas INDICE VOLUME FUNGOES REAIS DE VARIAVEL REAL Doe 6 1. LIMITES E CONTINUIDADE Se et en Cc Ce ae eee cc 8 SE Ct en oc em Oa een ot R 4.3 Teorema dos valores intermédios (Bolzano-Cauchy). Teorema de Weierstrass iT Se crea 5] PDS) Et 2. DERIVADAS DE FUNCOES REAIS DE VARIAVEL REAL E APLICACOES. SEC eu cd 32 Ce ear nc ecu Ee See ae cee ce 36 SN ere tc Le Racca uC acd 2 See eee rd 47 DET reek wae Ro ecto te ite) cy Pace Oy Sus 7 aud 80 TRIGONOMETRIA E FUNGOES TRIGONOMETRICAS DN Ey RRs tC a Rae Ee den Pd Pees r PCC Orsi gett 92 1.4 Resolucao de problemas cy 2. APLICACAO AOS OSCILADORES HARMONICOS Cem SNe ec ci ee ee el ae ea acos(bx+o)+d , atan(bx+0)+d (a,b,c, d ER, a, b#0) tod Pee Ce irr Pee et eee ee ee etic) ag OE rr eras rr TESTE Pray INDICE VOLUME 2 od CAlculo de juros compostos er Poe Ed CeCe ry Propriedades da funcéo definida nos niimeros racionais pela expressio f(x) =a" (a> 0); monotonia, continuidade, limites e propriedades algébricas ry Extensio ao caso real: definigdo das funcées exponenciais de base a e respetivas propriedades 7 Ree en ORC a een te tee eee) Pacer eal ( 9) ro) oT RB eC Sa 149 Oe ee ee ee oy Doce ee ees ee ee 154 Derivadas das funcées logaritmicas e da fungio definida por f(x) =a", a>0 158 DCO ee ne ee EA rr Limites notéveis envolvendo funcées exponenciais e fungées logaritmicas 159 Cee ese to) Een een eC et me aed ry Ceo a mt a rd aoa e ry Ty 191 sstantes volumes desta obra podes encontrai CALCULO COMBINATORIO PRIMITIVAS E CALCULO INTEGRAL PROBABILIDADES: NUMEROS COMPLEXOS FUNGCOES REAIS DE VARIAVEL REAL 1. LIMITES E CONTINUIDADE 2. DERIVADAS DE FUNCOES REAIS DE VARIAVEL REAL E APLICACOES DIAGNOSTICO ® @ @ 3n+1 EE) Considera a sucessio (u,) definida por u, = 224) 4.4 Classifica a sucesso quanto a monotonia. 4.2 Mostra que WEN, 20 [Ea] Na figura seguinte, esta representado o grafico da fungao f, de dominio [-3, 2] Seja g a funcao real de varivel real definida por 32 se xe sW)=ye se x>] 8.4 Estuda a continuidade das fungdes f e g nospontos -1,0¢ 1 8,2 Justifica que afuncdo f—g é continua no ponto 0. : 8.3 Afungio & écontinuaem x= f 8.4 Afungéo f+g & continua ne ponto ~ V27 Justicaa tua resposta 17 Justifica a tua resposta. [Ey] Determina o valorde KER tal quea fungao rv. definida por Moy e fix)=y x= seja continuaem x=9 kx se x<9 [PA] ewe mtn ie a 34 ET OST) 1.1 Teoremas de comparag¢ao para sucessoes. Teorema das sucessoes enquadradas Neste capitulo vamos estudar teoremas de comparacéo envolvendo desigualdades entre su- cesses € 0s respetivos limites e também o teorema das sucessées enquadradas. Sejam (tp) @ (Yq) sucesses convergentes, Se, a partir de certa ordem, tin < Yq, entdo lim, < lim, Demonstragao Vamos demonstrar 0 contrarreciproco desta propriedade, ou seja, demonstraremos que se Timi, >limv,, entéo,a partir de certa ordem, th, > vp Sejam limu,=a e limv,=b e suponha-se que a>b. Seja, ainda, pois a>b). Existem p, e p, naturals tis que: VnEN, n>p)=> lit, —a]<6 @ VEIN, 2>p) => |p| <6 Assim, para n>max{p,, pa}, tem-se a-S0 Substituindo 8 por £52, obtémrse a—25P u,>S4l be vq, enc b+ 2 Por contrareciproco, fica demonstrada a propriedade. Exemplo Sendo (tin) (v4) sucessbes defi p,-2n=4 temse WnEN, n>5=> un < ry e limu,=17, ty 0. Como limu,=limv,=l, existem py e py naturais tais que: WnEN, n>p)=> |tn—], => |v - max{p, , pp}, tem-se: l < Uy < Wy < Ye 1 2 eque limb, © enquadramento encontrado néo serve 0 nosso propésito, pols lim(3)'=0 « tim($) =+20 Como (by) &decrescente e limb, 2 umvalorde 7 a partirdo qual by <1 n+3 PAR <1 nt3cant1 n>? Temos, portanto, YnEN,n33 = L Un < wy lim un 1.2. Determina os valores de lim u, e lim v, e confirma a desigualdade expressa na anterior. EI Usando teoremas de comparagio para sucessdes, justfica os resultados dos seguintes li- mites: 2.1 tim(n+(-1)")= +00 2.4 lm =e esi) 00 2.2. lim(-n+(-1)')= ~c0 2.5 lim(3+(-1)")"= +00 aes tm Mtcosln) n ED Consideraa sucessio (u,) definida por u, 3.1 Mostra, pelo principio de inducdo matematica, que Vn>1, 3°-2">2". 3.2 Indica lim(2")" 3.3 Mostra, usando os resultados das alineas anteriores, que lim(3” — 2°)" = +00. Kl Recorrendo ao teorema das sucessées enquadradas, determina o limite das sucessées de- finidas por: 4a wy 4a u,= wee nine) 42 w= Rtsosn 4s w, (2) ee oN GH 2n+1 ( 43 w= —2e 41 _ 46 w= sin(rn) — 33 EE Consideraa sucessao (v,) definida por », n n 5.1 Mostraque Vn IN, << +1 5.2 Determina lim v, KEI Considera sucess6es (u,) ¢ (vp) tais que, partirde certa ordem, u, 0, mostra a existéncia de uma ordem p EIN talque,se n>, Y,>L, econclui que limy,=-Fe2 6.2 Supde agora que lim v,=— 22. O que podes concluir quanto a lim u,? [PA] ewes 8 |e 1.2 Teoremas de comparagao para funcoes. Teorema das fungoes enquadradas ‘Vamos agora estudar teoremas de comparagao envolvendo desigualdades entre fungdes ¢ os respetivos limites e também o teorema das funcoes enquadradas. Sejam fe g fungdes reais de varisvel real de dominio De a€IR um pontoaderentea D © Se, paratodoo xED, f(x) > g(x) € lim g(x)=+00, entéo lim f(x)=+00. Se,paratodoo xED, f(x) > g(x) e lim f(x)=—08, entio lim g(x) =—e0 ‘As demonstragées destas propriedades podem ser feitas de forma andloga. Faremos apenas a demonstragao da primeira Demonstragao Se lim g(x)=+00 entéo, para qualquer sucesso (ul,) de elementos em D , tal que lim u,=a, tem-se limg(u,) =+e0. Como para todoo xD, flx)> g(x), tem-se f(ttn) >8(tn) e, portanto, se limg(u,)=+ee, entao limf(u,)=+e0. Como (u,) 6 arbitrdria, conclui-se que lim, fx)=+eo. = Exemplo Dadas as fungées fe g definidas por f(x)=—1_, (x1) 1 i e g()=—1,-1, com dominio D=R\X-1}, (x41) tem-se que: =1 éumpontoaderentea D, VxED, fa) 60) @ lim g(x)=+00. Logo, lim f(x) = +00 Esta propriedade pode ser estendida aos casos dos limites por valores superiores ou inferioresa a Exemplo Dadas as funcées fe g definidas por f(x glxd= i=, com dominio D=IR\X0}, tem-se que: 0 é um ponto aderente a D, Vx ED, f(x) > glx) © im fx) 2°. Logo, lim_ g(x) = - 00 Aspropriedades que acabamos de estudar também podem ser estendidas aos casos de limites em +22 eem —e2, conforme se segue. [s Exemplo Dadas as fungées definidas por f(x)=VT=x e g(x)=V—x, com dominio D=R;, tem-se YrED , fl) >) © lim glx)=400 . Logo, ,lim_flx)=+00 Demonstragio Se lim g(x) = lim h(x) = L, entéo, para qualquer sucesso (u,) de elementos em D, tal que lim u,=a, tem-se limg(u,) =limh(u,) =1. Como paratodoo xED, g(x) —h < Asintead < sendo f(s) =Lsinfna) , g6)=— © hid =, tense: Bix fl) f(x), Vx € 2, +e[ Indica o valor légico das seguintes proposigées. 71 lim g(x)= +00 7.2 lim glx) =1 EE Recorrendo a teoremas de comparagio para fungdes, mostra que: 28G +cosx) lim S* cos) _ a De +00 kecosx x1 EE Sciam gg € h fungoes reais de varidvel real definidas, respetivamente, por gix)=- 2 Sab ec hix)= 24x45. supse que existe uma funcio real de vargvel real f tal 4-272 2 que glx) < f(x) 0 I Seja g a funcio, definida em FR, por 8) =}. 44 A sexo 2.4 Determina g(—1) e g(1). 2.2 Usando os valores determinados na alinea anterior ¢ 0 teorema de Bolzano-Cauchy, podemos afirmar que a equacéo g(x)=1 tem, pelo menos, uma solucéo no intervalo em +1, 1[? 2.3. Resolveaequagéo g(x)=1 em ]-1, 1[ lim g(a) = tim (<32+3) = 3 lim g(x) = Bi) # como (2), néo existe lim s(x) e, consequentemente, afungéo g néo é continua em X=0. Portanto, g no continuaem [-1, 1] Assim, no podemos aplicar o teorema de Bolzano-Cauchy e, portanto, néo podemos afirmar, sem outra andlise, que, apesar de g(-1)<1 22+ 321 > x2=2 © x=4V7, que é impossivel. Aequagio g(x)=1 nao tem solugées em ]=1, 1 EXERCICIOS PROPOSTOS FEA Considera uma funcao f, continuaem [2, 3], talque f(2)=2 e f(3)=-1. Mostra que existe, pelo menos, um niimero c entre 2 ¢ 3 tal que f(c)=1. X42. Mostra, recorrendo ao teo- 6. Seja g a funcao polinomial definida por g(x) rema de Bolzano-Cauchy, que existe c€]~1, 2[ tal que g(0) 5242, Seja h afungdo definida, em IR, por h(x) 14.1 Mostra, recorrendo ao teorema de Bolzano-Cauchy, que a equacao h(x)=3 tem, pelo menos, uma solucao entre 0 © 2 14.2 Sabendo que -1 €uma raizde x?-2x-1, determina as solugdes da equacao A(x) =3 e confirma que tem, pelo menos, uma solugdo entre 0 e 2 EEA De uma certa fungao hk, continua em FR, sabe-se que h(1)=3 ¢ (5) =7 Justifica que 5 pertence ao contradominio de h EEL Seja f a funcéo definida por f(x) = =S2+1 16.1 Determina f(—1) ¢ f(2) 16.2. Usando o teorema de Bolzano-Cauchy, & possivel afirmar que a equagio f(x)=2 tem, pelo menos, uma solucao no intervaloem J-1, 2[? stead sexe Seja g afungao definida, em IR, por g(x)=4 VE- sex>1" Qual é valor légico da proposi¢ao cE J-1, 2[: g(c)= V2? Justifica a tua resposta Seja g a fungao definida, em IR, por g(x) =x4—3x2+1 18.1. Usa o corolério do teorema de Bolzano-Cauchy para justificar que a funcao g tem, pelo menos, um zero no intervalo ]-1, of 18.2 Atendendo & paridade da func3o_g, indica outro intervalo em que a fungdo g tenha, pelo menos, um zero, EEG] Nas figuras seguintes, estao representados os graficos das fungées f, g eh, de domi- io [-3, 2] © [6A ein tase pte 2» PR Oa PROBLEMAS RESOLVIDOS TEM Sejam (u,) e (vq) sucessées tais que limu,=—e0 e u,>n?—un, para n€IN Indica o valor de lim v,.. Justifica a tua resposta, Resolugi lim (72 — tg) = lim 72 —lim ug = +20 —(—00) = +00 Como lim(n2— u,)=+00 € vy >n2— uy, temrse lim v,=+00 [EB Sejam (un) © (vg) sucessées tais que lim u,=3 & e-tal <2, para n>50 Indica o valor de lim v,. Justfica a tua resposta. Resolugio Po tgl <2 > tp tee 2 A tg = ty >—2 > pS tpt A vy > tet tm(1n-2) tue!) = a lim t — tim = 3 — nm 3 1 340 n 1 1 1 1 lim(u,—1) = tim(u,+2) = mt, 2 Pel trereeire Como tim(u,-2) = tmn(u,+2) = 3 e.para n>50, setem u-L1, temse 1 mo Sendo g(x)=%> © Als) + verifica-se que: ose x>1, gtx) < fl) 100 Olimite de (vp) & (A) —e0 (8) 0 (e) 100 (D) +00 [| BI Considera sucessdes (ttn) @ (vq) tais que lim u,=—00 e v,>—u,—1 para neN Olimite de (v,) é (A) -09 (B) -1 (ey 1 (D) +00 EEE Daas sucessées (u,) € (vq), tem-se limu,=4 e€ 1—u,t0 Ovalorde lim uy & (A) -20 (B) -1 (ce) 0 (D) +00 EEA Qual dos seguintes nao é 0 termo geral de uma sucessao convergente para -17 2 — cosn ne (a) Eases (c) om (1) -1 (-1)"ne (21-2 (8) Oo aa Cay ean HI) EI Qual dos seguintes é 0 termo geral de uma sucessio com limite 00? (a) r2—sine( 32) (©) rexsin?( 2) (8) ~r2+sim'(22) (>) ~r2xsin’ (22) ea SE > @ cosx+1 l Seja g a funcéo real de varidvel rel definida por g(x) =10 Indica, justificando, qual é 0 limite dev, . [5 se n 100 Justifica que limw,=+00 ? Ti) EER Mostra que a sucessio de termo geral u,=n* (cosn - 2) tende para —e0 HI) EEX Utiliza 0 teorema das sucessées enquadradas para determinar o limite de cada uma das sucessdes cujo termo geral se indica an(n8) 344 w= OS 34.2 y= 22) gen IT Ti EER Considera a fungao f definida por fw lim FOO) 35.4 Calcula tim f(x) e 35.2 Sabe-se que afungao h étal que VxEIR", h(x) > f(x) Indica o valor de lim h(x) Tl IEE Considera a funcao g definida por g(x) 36.1 Determina fungoes fe h tais que f(x)0 Mostra que a equacao f(x) = g(x) tem, pelo menos, uma solugao no intervalo Ja , bl TM EGR Sejam fe g duasfuncées continuas num intervalo [a,b]. 45.1 Mostraquese f(a)g(b) entao existe c€[a, b] tal que f(c)=g(o). 45.2. Utiliza a alinea anterior para mostrar que se f(a)=g(a) e f(b)=g(b) entao existe c€[a, b] talque fd =g(0) TI EEG Considera a funcéo f, de dominio [-1, +20, definida por _ PPXt2 se 1c ret sex>1 46.1. Sabe-se que a equacio f(x) =2 tem exatamente uma solucéo, ‘a, Mostra, sem resolver a equacao, que a solugdo da equacao pertence ao intervalo ]2, 10[ b, Determina f(6) Propde um novo intervalo, com metade da amplitude de ]2, 10[, para a localizacao da solugdo da equaca ¢. Prope um outro intervalo, com metade da amplitude do intervalo indicado na resposta & alinea anterior, para a localizagao da solucao da equagao. 46.2 Determina f(-1) e f(2) E possivel garantir, recorrendo ao teorema de Bolzano-Cauchy, que a funcao f tem zeros no intervalo |-1, 2[7 A figura 1 representa um depésito de forma cilindrica, que contém um certo volume de um combustivel. 2 B Figura 1 Figura 2 Admite que a fungdo V, de dominio [0, 2n], definida por V(x) =80(x - sinx) dé o volume, em metros ctibicos, de combustivel existente no depésito, em funcéo da amplitude x, em radia~ nos, do arco ABC (que, como se sabe, é igual & amplitude do angulo ao centro correspondente, assinalado na figura 2) Mostra que existe um valor x e| igual a 80 m* 5 2 para 0 qual 0 volume de combustivel no depésito é Adaptado de exame nacional de Matematica 12.° ano, KEG 0 sélido representado ao lado & composto por um cone reto e um cilindro reto. A base do cone e uma das bases do cilindro sao coinciden- tes. A geratriz do cone ea altura do cilindro medem 1 dm. Cada geratriz do cone faz com o diametro da base com que se interseta um angulo de amplitude x, em radianos Mostra que existe um valor x e| z a para o qual o volume do sélido €2dm* favx seOxx R tal que f(x)=: v2—x se12 3.4 Estuda afungao g quanto a continuidade. 3.2 Verifica sea funcao g ¢ diferencidvel em x=2 [EAD Seia f a fungao real de varidvel real definida por f(x) =Vx+8 Areta r étangente ao gréfico de f no ponto A de abcissa —6 Oponto B é0 ponto de intersegao da reta r com 0 eixo Ox. Determina as coordenadas do ponto B [Ed] _Determina uma expressdo da derivada de cada uma das fungoes definidas a seguir: 5.4 flx)=5x-1 5.3 AW) eos 5.5 jld=xv¥ vast i 5.2 giJaxt—3x242x 5.4 ie)= VP FT 5.6 kG)=e i 2 2 ET OST) [ED Considera uma funcéo f cuja derivada é definida, em IR, por f"(x) =2x2 6.4. Justifica que f é uma fungdo continua, -1@) 6.2 Determina o valor de lim = 1) 6.3 Verifica que existem dois pontos do gréfico def cujas retas tangentes sao paralelas & bissetriz dos quadrantes impares. Indica as abcissas desses pontos. 6.4 Estudaa fungéo f quanto 4 monotonia e & existéncia de extremos relativos. Determina os intervalos de monotonia da fungéo g a seguir definida, em IR\{0},, ¢ iden- tifica os extremos relativos e absolutos, caso existam. =ox4h BO) = 9x45 EE Um projéti foi ancado verticalmente, de baixo para cima, e a respetiva altura a (em me- tos) relativa ao solo é dada, em funcao do tempo t (em segundos), por: a(t) 490+ 49t+7 O instante inicial do movimento do projétil é€ t=0. 8. Qual era a altura do projétil no instante em que foi lancado? 8.2. Quanto tempo decorreu desde o instante em que o projétil fol langado até ao instante em que o projetil atingiu o solo? Apresenta o resultado arredondado as centésimas de segundo. 8.3 Determina a velocidade média do projétil nos dois primeiros segundos. @ 8.4 Determina a velocidade do projétil no instante t= 2 8.5 Qual foi a altura maxima atingida pelo projet? Em que instante essa altura foi atingida? Na figura seguinte, esto representados uma semicircunferéncia de diémetro [AB] e 0 triangulo [ABC], sendo C um ponto da semicircunferéncia, cuja posicao pode variar. A B Sabe-se que, numa dada unidade de medida, 0 raio da semicircunferéncia é 3 Seja, nessa mesma unidade de medida, AC =x 9.1. Mostra que a érea do triangulo [ABC] é dada, em fungao de x, por: AG) = 5V36— 2 9.2 Determina a drea maxima que o triangulo [ABC] pode ter. Indica as dimensées dos lados [AC] e [BC] do triangulo nessa situagao. 2.1 Derivada de segunda ordem de uma funcao e extremos relativos Neste capitulo, continuaremos o estudo das derivadas de fungdes reais de varidvel real ini- ciado no 11." ano de escolaridade. Comegaremos por estudar 0 conceito de derivada de segunda ordem de uma fungao e a sua relagdo com os extremos relativos de fungdes diferencidvels. Seja f uma funcdo real de varidvel real diferencidvel num intervalo I e f’ a sua funcdo deri- vada Se f' fordiferenciavel num ponto a I, aderivadade f' em a, (f’)(a), designa- -se derivada de segunda ordem de f no ponto a e representa-se por f"(a). A derivada de segunda ordem de uma funcao num dado ponto também se pode designar por segunda derivada dessa funcao nesse ponto. Exemplo Afungao f definida,em IR, por f(x) =x — x2 é diferenciavel em IR, pois ¢ uma funcao poli- nomial, sendo a sua derivada, f", definida por f"(x) = 3x2 — 2x, que também é diferenciével em IR. Assim, podemos determinar a sua derivada em qualquer ponto do dominio: (f')'@)=6x-2 Porexemplo,em x=1, tem-se f"(1)=(f')(1)=6x1-2=4 ‘Uma funcao real de variavel real f diz-se duas vezes diferenciavel num dado intervalo I se f"(q) existir para todo o aI. Se uma fungao f é duas vezes diferencidvel em ACDr, afungdo que acada xGA faz cor- responder a segunda derivada de f em x designa-se por segunda derivada de f ou derivada de segunda ordem de f, e representa-se por f". Exemplos + Relativamente & fungio f definida no exemplo anterior, podemos afirmar que é duas vezes diferenciavel em IR, sendo f"(x) = 6x - 2 * Seja g a funcdo definida, em \{0}, por a=4 & € diferencidvel no seu dominio, por ser uma fungao racional, e tem-se e'=-5 Como g’ também é diferenciavel em R\{0}, g é duas vezes diferenciavel e tem-se ron(-3)=3 e ‘O conceito de segunda derivada de uma funcao pode ser aplicado 8 classificagao de extremos relativos de acordo com a propriedade rer que se segue, bastando determinar o valor da segunda derivada em —_pontodedaminiode uma pontos criticos da fungao. funcoemaues espera Seja f uma funcdo duas vezes diferenciavel num intervalo I=]a, bf e cé€]a, bf tal que f'()=0. + Se f"()>0, entdo f admite um minimo relativo em c. + Sef") <0, entao f admite um maximo relative em c. Com efeito, se f"(c) > 0, entao, numa vizinhanga de c, contidano dominio de f", f" é es tritamente crescente. Sendo f'(c)=0, entao, nessa vizinhanga, para xc, tem-se 1'(>0, ouseja, nessa vizinhanga, & esquerda de ¢ a funcéo f éestritamente decrescente ea direita é estritamente crescente. Assim, f admite um minimo relativo em ¢ ‘Com raciocinio anslogo, chegamos & segunda implicagio da propriedade. Vejamos através de um exemplo como podemos aplicar esta propriedade 4 determinagao dos extremos relativos de uma fungao. Exemplo Sendo c€ Je, b{ um ponto er Seja fa fungéodefinida,em R, por flx)=19 +63? ~ 15x—30, Meadeumafintefduasves F"9=0, entéo f(@) néo ms imo nem minima, 1° Determinar a expressao da derivada de f: ['(a)=(? + 6x2 — 15x — 30) = 3224 12-15 2.* Determinar eventuais pontos criticos de fo) 0 <> 3x24 12-1 0 > 4 ax-5=0 > 2 xe-5Vx=1 3." Determinar a expresso da segunda derivada de f: F"G)= (822+ 12x — 15)'= 6x4 12 Determinar a segunda derivada de f nos pontos crticos fazer a classificagao de eventuais extremos. rcs 1") =6x1+12=18>0 ; logo, f admite um minimo relativo em x=1 6x(-5)+1 =18<0 ; logo, f admite um maximo relativo em © Determinar os eventuais extremos de f O maximo relativo & f(~5)=70 eo minimo relative é f(1)=-38. orn p a EXERCICIOS RESOLVIDOS 243 aT TEM Seja f a funcéo definida por f(x) = 4.4. Justifica que afungao f € duas vezes diferenciavel no seu dominio. 4.2. Determina uma expresso da segunda derivada de 4.3. Determina os extremos relativos da fungao f. Resolugao 1.4 D=R\-1) Afungio f € diferenciével em R\(— 1), pois é uma fungéo racional,Determinemos f(x) 1G) = (3)- (2243)'x e+ 1) (243) x(e4 1)! _ dex (eet) = G2+3)%1 _ ea Gay Gay = ede =3 | Peed (e+) Gr [’ édiferencidvel em IR\{—1} pois é uma fungao racional, Assim, afuncdo f é duas vezes diferenciavel no seu dominio, 22 fu) = =) (os2e~ sales Fm basae ax er) Ge) (2-4 2x— 3) 2e41) _ 260+ 1)x [exe 1) G24 2x-3)] G+" Gea 4.3. Comecemos por determinar os pontos eriticos de f. 1()a0 e9 22 =3_9 (a0 2 PSB o0 oo 9 P42e- 320A (x4 IP 0G ~22VP—4x1KE3) Dxt A xt180> BE4 Dat ory” 9 (x=-3Vx=1) A x1 x=-3 VV x21 "3 =-1<0; logo, f(-3)=-6 é¢ um maximo rela- Cay 1<07 ove. tivode f ra >0; logo, f(1 6 um minimo relativo de f. Is EXERCICIOS PROPOSTOS Seja f a fungao real de varidvel real definida por f(x) = vx 51.1. Justifica que afungao f & duas vezes diferenciavel em ]0, +20[ 51.2. Determina uma expresso da derivada de segunda ordem de f. FBI Acerca de uma fungéo g, diferencidvel em R, sabe-se que a funcio derivada é definida por ny) JRE Sex21 gW=; sex (x+2) 54.3 h(x) = xt— 4x3 84.7 Ux) = VP =7 54.4 i) = 2 84,8 m(x) = Y2e*3 x EEG Determina, caso existam, 05 extremos relativos das fungées reais de variavel real definidas pelas seguintes expresses: 55.1 fixate 85.2 g(x)=2x3 + 9x7 — 24x 6 55.4 i(x) EEX] Na figura 20 lado, esto representadas grafica- mente a derivada e a segunda derivada de uma fun- a0 f duas vezes diferencidvel em R A derivada de f tem exatamente dois zeros: —4 e 2. Ea segunda derivada de f tem exatamente um jmro-1 § Indica os extremos relativos da fungao angen enews ®@@e6 2.2 Derivada de segunda ordem de uma fungao, sentido das concavidades e pontos de inflexao do seu grafico Aprofundaremos agora o estudo do conceito de sentido da concavidade do grafico de uma fungao, recorrendo ao conceito de derivada de segunda ordem. Com esse objetivo, considera- ‘mos, antes, a propriedade seguinte que estabelece a relacio existente entre concavidade do grafico de uma funcao diferenciével num intervalo e a monotonia da sua derivada nesse inter- valo. Seja f uma fungao diferenciével num intervalo. 1 O grafico de f tem a concavidade voltada para cima em I se, e somente se, f" for estri- tamente crescente em I O gréfico de f tem a concavidade voltada para baixo em | se, e somente se, f’ for estri- tamente decrescente em I ‘Como se pode observar nas figuras seguintes, se 0 gréfico de uma fungao tem a concavidade voltada para cima, os declives das retas tangentes ao grafico vao aumentando da esquerda para a direita, ou seja, a derivada da funcao é crescente. Por outro lado, se o grafico de uma fungao tem a concavidade voltada para baixo, os declives das retas tangentes ao grafico vao diminuindo da esquerda para a diteita, ou seja, a derivada da fungao é decrescente, Da propriedade anterior podemos deduzir a propriedade seguinte que estabelece a relacdo que existe entre o sinal da segunda derivada de uma fungao e o sentido da concavidade do seu agtéfco, @ Seja f uma funcdo duas vezes diferencidvel num intervalo I de extremo esquerdo a eextremodireito b. Se,paratodoo x€]a, b[, f"(x) > 0, o grafico da fungao tem a concavidade voltada para cima no intervalo I Se,paratodoo x€]a, bf, baixo no intervalo I (x) <0, o grafico da fungio tem a concavidade voltada para @ A primeira implicacao desta propriedade pode ser justificada considerando que se, para todo " fa@th)-f@ li x >0, donde se conclui que o xe]a,b[, f">0, entio f"W (desde que x+hED *seh>0,entéo x+h>x e f'lx+h)—f'lx)>0e> f'x+h)> flo; #seh<0, entao xth0 <> ——S5>0 & (x42) <0 & x42<0 & x<-2 +2) PR) <0 > x>-2 Conclui-se que 0 grafico da fungéo f tem a concavidade voltada para cima no intervalo J-ee, -2 ea concavidade voltada para baixo no intervalo |-2, +e0[ Podemos estabelecer a seguinte relacao entre o sentido da concavidade do grafico de uma © fungao eo sinal da respetiva segunda derivada. Seja f uma fungao duas vezes diferencidvel num intervalo I. Se 0 grafico da funcao f tema concavidade voltada para cima no intervalo I entéo, para todoo xEI, f"(x) 0. Se o grafico da fungio f tem a concavidade voltada para baixo no intervalo I entéo, para todoo xEI, f"(x) <0. Com efeito, se o grafico da funcao f tem a concavidade voltada para cima no intervalo I, entéo /" éestritamente crescente em I. Assim, tem-se Vx, yEI, x/'W0, desde que x+hEI, tem-se f'(x)0, donde se conclui, por passagem ao limite quando hk — i 7 ff fue tn LEH =f") 20 (com h<0 chegar-se-ia mesma conclusio). 5 Ajustificagao no caso da concavidade voltada para baixo é anéloga e@ ‘Ao fazer o estudo do sentido da concavidade de um gréfico & importante ter também ferra- mentas para determinar pontos do gréfico em que o sentido da concavidade muda. Comecemos por definitos. Dada uma funcgéo f de dominio D, o ponto de coordenadas (c, f(c)), com cED, & @ ponto de inflexao do grafico de f se existirem niimeros reais ac tais que [a, b] CD eaconcavidade do grafico de f no intervalo [a , c] tem sentido contririo, a concavidade do grafico de f no intervato [c, 6]. @ Nesse caso, diz-se que o grafico de f tem um ponto de inflexéoem c. Na figura seguinte, os pontos de abcissas cy, ¢), c € Ce S80 pontos de inflexéo do grafico de f. Em c € cy, afungto f é die rencidvel Em cada um desses ppontos, 0 grifco fica cortado pela reta tangente 20 grafico nnesse ponto, ov seja, local: mente, as partes do grsfico 8 lesquerda e& lreta de cada um esses pontos pertencem a se ‘miplanos distinos. definidos pela reta tangente (acima © abalxo da eta) Nos intervalos em que uma funcao é duas vezes diferencidvel, podemos detetminar os possi- veis candidatos a ponto de inflexéo do grafico recorrendo aos zeros da segunda derivada, como a seguir justificaremos Se 0 grafico de uma fungao f duas vezes diferenciével num intervalo I tem ponto de inflexao em cI, entao existem ntimeros reais ac tais que [a, 6] CI ea concavidade do grafico de f no intervalo (a , ] tem sentido contrério & concavidade do grafico de f no inter- valo {ec , 5] Suponhamos que em [a,c], 0 grafico de f tem a concavidade voltada para cima, Desta forma, para todo x€ [a,c], f"(x)>0 Nesse caso, em [cb], © gréfico teria a concavidade voltada para baixo e, portanto, para todo x€fe,b], ("@) x=1 Seo grafico de f tiver algum ponto de inflexao, té-lo-8 em x=1, pois a fungao é duas vezes diferencidvel em IR e apenas se anula esse ponto, Estudemos, entéo, osinal de f” Como f"x)>0e9 x>1 © fx) <0 E> x<1, asegunda derivada de f troca de sinal em x=1, pelo que o ponto de coor- denadas (1, f(1)) =(1, —6) éum ponto de inflexao do grafico. Com efeito, 0 grafico de f tema concavidade voltada para baixo em J- 00, 1] ea conca- vidade voltada para cima em [1, +00[. + Seja g a funcao definida, em IR, por g(x) = x4 *)'=4x3 e g"(x)=(4x3)'= 122 (x) =0 € 120750 > x=0 Se 0 gréfico de g tiver algum ponto de inflexao, t8-lo-8 em x=0, pois a fungao é duas vezes diferenciavel em IR @ apenas se anula nesse ponte. Como g"(x)>0, ¥x40, osinal de g” ndo muda em x=0, sendoa concavidade do grafico de g sempre vol- tada para cima, pelo queo grafico de g nao temnenhum ponto de inflexo. ls EXERCICIOS RESOLVIDOS FEB Seja f a funcao polinomial definida por f(x) = x*— 6x2 Estuda afungéo f quanto ao sentido das concavidades do grafico e & existéncia de pontos de inflexao. Resolu Determinar as concavidades os onto: deinflexéo de uma fungéo Como f é uma fungéo polinomial, f 6 duas vezes diferenciivel em Determinemos a segunda derivada def. 12 Determinar (°C) 25 Determinarzeros def” 35 Construir um quadro de snal de 1" e de sentido das concavidades e pontos de inflexso do grifico de f. PG) = (4 — 632)'= 4x3 — 12x. £3) = (48 — 12)"= 1282-12 4S Extrair conclusées @ partir do quadro. Estudemos os zeros eo sinal de f” F"G)=0 > 122 12=0 > eexe-tVe en Seo grafico de f tiver pontos de inflexao, té-los- em x=—1 ouem x=1 Construamos, agora, um quadro de sinal de f” ¢ de sentido das concavidades e pontos de inflexio do atifico de f. a ea 7) co Significado dos simbolos usados nos quadros re) + [o-oo] + Concavidades e pontos de inflexao do gréfico de f (U~Concavidade voltada para cima ul;alala,u = Coneavidade voltada para bao 1~ Ponto de inflexéo © gréfico de f tem a concavidade voltada para cima em ]~o0, —1] ¢em 1, +20[ e tem a concavidade voltada para baixo em [-1, 1] Os pontos de inflexéo do grafico def séo os pontos de coordenadas (-1, f(-1))=(-1,-5) € (1, f@))=(1, -5) [AL Estuda, quanto ao sentido das concavidades do grafico e & existéncia de pontos de infle- x0, a fungao real de variavel real definida por: afer sex0 Resolugio Determinemos a segunda derivada de g. vx<0,6"G)>0 Para x<0, g'(x)=((x+1)") =2le41) © g"e)=(2le+1))'=2 ead (ava) ava? Para x50, s')=(VE+1) =e e #°®)= (sz) Verifiquemos se a funcio g é diferenciavel em x=0 tim 82-800) +1? Far a x in 242421 tim 82-80) _ y,, VE+1=1 x=0 x Como os limites laterais calculados sio diferentes, g. no é diferenciével em duas vezes diferenciavel em x=0 Logo, também nio é y Construamos, agora, um quadro de sinal de g'" e de sentido das concavidades € pontos de inflexéo do arsfico de g. x |= | 0 | +00 ee) + |) - Concavidades © pontos de inflexso do r ° arfico de g Apes dea fungio no ter se- ginda devadaem #=0, ogrifico O gréfico de g tem a concavidade voltada para cima em ]- oo, o]e Se eT eS at ‘tem a concavidade voltada para baixo em [0, +20[, oir g exté definida em x=0 eo sentido da concavidade do gtiico O gréfico de g tem um ponto de inflexdo: muda nesse ponto, © ponto de coordenadas (0, f(0) by Na figura seguinte, est representada graficamente a derivada de segunda ordem de uma fungao f de dominio [-5, 5] Apresenta um quadro com indicagao dos sentidos das concavidades e os pontos de inflexio do grdfico de f IEE Estuda, quanto ao sentido das concavidades do grafico e existéncia de pontos de infle- x0, as fungoes reais de varidvel real definidas por: (x) = x3 — 932 + 15x. = ak 58.1 f(x)=2- 9x24 15x48 58.3 hlx)= 2 58.2 g(x)oxt428— 120243 58.4 ix) 2 8 EEX Seja f uma funcao polinomial definida por f(x) =x +3ax?+bx, sendo a, bER E Determina os valores de @ e b tais que o ponto de inflexao do gréfico de f tem coordenadas (-1, -2) © [6A emia sn ase sep 0 2.3 Aplicagao da nogao de derivada de segunda ordem @ cinematica de um ponto Na sequéncia da aplicacéo dos conceitos de taxa média de variagao e de derivada a cinematica de um ponto, feita no 11.° ano, vamos agora estudar a aplicago da nocao de derivada de se- gunda ordem a cinematica. Recordemos as grandezas fisicas envolvidas no movimento de um ponto ao longo de uma reta que, entao, fixamos: ‘+r 6uma reta numérica com unidade de comprimento L.; + T uma unidade de tempo; + fo 60 instante origem das medidas de tempo; + CIR & um intervalo de tempo. Seja p 2 fungio posicéo de um ponto P que se desloca na reta r durante o intervalo de tempo I e dois instantes t, 2-Sr=0 > s(2r-5) CO ponto P encontra-se na origem da reta nos instantes 4.3 Avelocidade média do ponto P nos primeiros 3 segundos éiguala 2l3)=() _ 2x5*=5x3-0 3 emg 3-0 3-0 37 14 p'()=QP-50)'=4r-5 Avelocidade do ponto P no instante t= 1 éiguala p'(1)=4%x1~5=—1 m/s Em metros porhora, tem-se: p'(1 4.5 Aaceleracio média do ponto P noiintervalo (2, 5] éiguala: pi(S)-p'Q) _ 4x5-5~(x2-5) _ 12 2 = ~ 12 = 4 emis 16 p"=(4r—5)'=4 -Aconversio de unidades de medida de velocidade ou de aceleragio Aaceleracio do ponto P noiinstante t=5 éiguala p"(5)=4 cm/s? pode ser feta convertendo a unica- es de medida de comprimentoe as Em quilémetros por hora ao quadrado, tem-se: unidades medida de tempo na fr- ‘lo querepresentaavelocidade oua “ 4m _ 4x 1075 km 2 aceleracéo. Repara que © tempo na 27) = a = TOA 5 tv eae (a) a 2 1 ey [Gy Um projétil foi lancado verticalmente, a partir de um avido, ea sua altura, a, em relagao a0 solo (em metros), em fungdo do tempo, t, decortido apés o langamento (em segundos), & dada por a(t)=—5¢? + 100 + 1500 60.1. Determina a altura maxima atingida pelo projétil. 60,2. Determina a velocidade média do projétil nos primeiros 5 segundos. 60.3. Determina a velocidade no instante em que atinglu o solo. [EI Umma particule desloca-se sobre uma reta numérica cuja unidade & 0 metro. A abcissa (nessa reta) da respetiva posigao no instante t, em segundos, é dada por p(t) =4t? + 20t. 61.1 Determina a velocidade média entre os instantes 1=0 e 1=2 61.2 Calculaavelocidade no instante 61.3 Supondo que a particula esteve em movimento entre os instantes !=0 e t=8, qualé avelocidade maxima atingida? Qual é a aceleragao da particula nesse instante? [ZA Segundo reza a lenda, Galileu Galilei teré deixado cair pedras da varanda mais alta da Torre de Pisa para mostrar que o tempo de queda é independente da massa dos corpos em queda, Considera que a distancia d, em metros, de uma dessas pedras ao solo é dada em fun- a0 do tempo de queda t, em segundos, por d(t)=57 - 49° 62.1 Qual é a altura da varanda mais alta da Torre de Pisa? 62.2 Quanto tempo demorou a pedra a chegar ao solo? Apresenta o resultado em segundos arredondado as décimas. 62.3 Qual éa velocidade da pedra ao chegar ao solo? Apresenta o resultado em m/s arredondado as décimas. 62.4 Determina a aceleragao instantdnea da pedra [EI A funcao posigao p de um ponto em movimento retilineo uniformemente variado dada, em cada instante t, por p(t Fact? + voto, sendo dg, Up @ Xo constantes. (B, t, a, vp € Xo S80 coerentes em termos de unidades de medidas) Mostra que: 63.1. a posicdo inicial do ponto & xp 63.2. avelocidade inicial do ponto é vp 63.3. aaceleracéo é constante e igual a dy KEE Dois pontos, P; € P,, deslocam-se sobre uma reta numérica cuja unidade & o metro. As abcissas (nessa reta) das posigdes desses pontos no instante t> 0, em segundos, sdo dadas, respetivamente, por py(t)=2"—3t e p(t 64.1 Qual éa distancia, em metros, entre os dois pontos no instante t= 0? 64.2. Averigua se existe algum instante em que os pontos tém a mesma abcissa. Em caso ‘afirmativo, indica esse instante e a que distancia os pontos estao da origem da reta, 64.3. Determina em que instante os pontos se deslocam & mesma velocidade. 64.4 Determina a aceleracio dos pontos P, e P; no instante t=2. Apresenta o resultado em metros por segundo ao quadrado e em quilémetro por hora ao qua- drado. 64.5. Determina a distancia maxima entre os dois pontos no intervalo de tempo (0, 10] Os matematicos da Grécia Antiga, como Euclides (c. 325 a. C.-c. 265 a. C.) e Arquimedes @ (287 a. C-212 a. C., introduziram a ideia de reta tangente relativa a figuras geométrieas como, por exemplo, a circunferéncia. Euclides definiu reta tangente a uma curva como a reta que toca em apenas um ponto dessa curva. Esta defini¢ao de tangente é adequada para cireunferéncias, mas nao para a generalidade das curvas Ao desenvolver 0 estudo de curvas em referenciais cartesianos, o francés Pierre de Fermat (1601-1665), jurista do Parlamento de Toulouse que se dedicava & Matematica, como ama- dor, deu-se conta da limitagao da definigdo classica de tangente a uma curva e dedicou-se 4 reformulagao deste conceito ¢ ao desenvolvimento de um processo para tragar uma tan- gente a uma curva num dado ponto — esta procuta ficou conhecida na Historia da Mate- matica como 0 Problema da Tangente. Fermat resolveu este problema da seguinte forma: para determinar uma tangente a uma curva num ponto P considerou outro ponto Q sobre a curva; tragou a reta PQ, secante & curva, ¢ fez.deslizar Q ao longo da curva em diregio a P, obtendo assim uma sucessio de retas PQ que se aproximavam duma reta t que Fermat designou com reta tangente & curva no ponto P. Aplicou o seu método para a determinagio de extremos (maximos ¢ minimos) de certas fungdes, Estas ideias estiveram na origem do conceito de derivada desenvolvido independente- mente pelo matemstico e fisico inglés Isaac Newton (1643-1727) e pelo matematico, fil6- sofo, cientista, diplomata e bibliotecario alemao Gottfried von Leibniz (1646-1716). A motivagao de Newton radicava na Mecinica, no estudo do movimento dos corpos. Desenvolveu o método das fluxdes que apresentou na obra Method of Fluxions, que em- bora tenha escrito em 1671 s6 foi publicado em 1736, anos depois de sua morte. Para ‘Newton, uma curva era gerada pelo movimento continuo de um ponto no tempo. A abcissa a ordenada de um ponto sio consideradas quantidades variaveis. A uma quantidade va- riavel Newton dava o nome de fluente (uma quantidade que flui com o passar do tempo) ¢ & sua taxa de variagao dava o nome de fluxio do fluente. A fluxdo cortesponde aquilo a que hoje chamamos derivada. Leibniz publicou em 1684 o primeiro texto da historia da matematica sobre céleulo dife- rencial — 0 artigo denominado Nova Methodus pro Maximis et Minimis, Itemque Tangen- tibus, qua nec Fractas nec Irrationales Quantitates Moratur, et Singulare pro illi Calcul Genus (Um novo método para maximos € minimos, bem como tangentes, de que nao ha impedimento para quantidades fracionadas ou irracionais, ¢ um tipo de célculo notavel para este efeito). Neste artigo, introduziu o diferencial dx , satisfazendo as regras d(x+y)=dx-+dy © d(xy) =xdy+yde ¢ ilustrow o seu céleulo com alguns exemplos. Dos trabathos de Newton ¢ Leibniz, acabaram por preva- lecer a formulagio e a notagio deste iltimo. Em Portugal, destacou-se 0 matemitico e poeta José Anas- sao forom ‘tacio da Cunha (1744-1787) que publicou um tratado de Ma- 40 sextnisitNo S8xmom temética ~ Principios Matematicos para instrugao dos alunos do Colégio de Sao Lucas, da Real Casa Pia do Castelo de Sao Jorge — em que formula, com preci- sio ¢ rigor extraordinarios, alguns im- ‘4 portantes conceitos ¢ resultados geral- mente atribuidos a mateméticos do século XIX, nomeadamente, ao francés ‘Augustin Louis Cauchy (1789-1857), Anastdcio da Cunha. 2.4 Estudo de funcoées e esboco de graficos Vamos, agora, ver como podemos obter um esboco do gréfico de uma funcSo, definida analiti- camente, a partir de um estudo das suas diversas propriedades analiticas, nomeadamente: + dominio; * continuidade; «pando © * zeros; * intersegao do grafico com o eixo Oy; * intervalos de monotonia; + extremos relativos e absolutos; * sentido das concavidades do grafico; * pontos de inflexdo do grafico; * assintotas a0 grafico. Um esboco de um grafico obtido através do estudo analitico de uma funcio pode ser visto como um «resumo» das conclusées obtidas nesse estudo. Observemos os seguintes exemplos em que se faz o estudo analitico de funcées e por ultimo um esboco dos respetivos graficos. Exemplo 1 Estudemos a funcao polinomial f definida por f(x) =x* - 3x de forma a obter informacées. para fazer o esboco do respetivo grafico, * Dominio * Continuidade f & continua pois é uma funcao polinomial + Paridade Ff éimpar, pois Wx Dy, =x ED, A f(-x)=-f lw) * Zeros fQ)=0 &> x3 -3x=0 & x(x?-3)-0 > o V3 Vx=Vv3 Os zeros de f sto - V3, 0 e V3. =0V 2-320 © x=0Vx= * Intersesao do grafico com o eixo Oy f(0)=0; o grafico de f interseta 0 eixo Oy no ponto de coordenadas (0, 0) ‘+ Monotonia e extremos f'Q)=3—3n'=32 P'G)=0 > 383-0 P=1 x= 3 Ives = as a 7 yo re ' oe ° * Max Min Monatoniaeestremosde f | 7 ie | Me , f €crescente em Joo, —1] eem [1, +e0[ e f édecrescente em [- f(-1)=2 éméaximo relativo de f e f(1) 2 &minimo relativo de f. + Sentido das concavidades e pontos de inflexdo rw f'Q)=0 & 6x=0 > x=0 (3x2 —3)'=6x x ° +00 rw - 0 Concavidades fe pontos de inflexio n Pl u do gréfico de f Ogrfico de f tem a concavidade voltada para baixo em ]~ee, 0] e tem a concavidade voltada para cima em [0, +00[ O grafico de f tem um ponto de inflexao com coordenadas (0, f(0)) = (0, 0) + Assintotas ao grafico O grafico de f nao tem assintotas verticais, pois a fungao f é continua em IR Verifiquemos se o grafico de f tem assintotas nao verticais. Assnotas rio vets: po im tim B38 wim 2=3) = 400 at. ey m= = iy (fe) me) lim G2 -3) = +00 Ley que nao existem assintotas nao verticais ao grafico de f. ‘Com base nas conclusdes a que chegémos, podemos agora fazer 0 esboso do grafico de f ‘Comecamos por representar, em referencial o.n,, os pontos do grafico cujas coordenadas sao conhecidas. De seguida, conclufmos 0 esboco observando as restantes propriedades analiticas da funcao. Se necessario, podemos determinar coordenadas de outros pontos do grafico (neste caso, determinémos ainda os pon- tos de abcissas —2 e 2) Exemplo 2 Estudemos a fungdo racional g definida por g(x) -Epee? de forma a obter informagdes para fazer 0 esboco do respetivo grafico. + Dominio Dg= (xR: 2x — 440} = IRQ) + Continuidade & continua (no seu dominio) pois é uma fungao racional. + Paridade § nao & par nem impar, pois, por exemplo, -2 ED, A 2D, * Zeros Ba0 24 6x 2-4 © P46x-720A2x- 440 ep xe EEN ER 4XIKED A yd x= 2x1 TV x=) Ax#2 3 x=-7Vx=1 Oszetos de g sto -7 1 * Intersesao do grafico com 0 eixo Oy 8(0)=2 ; ognafico de g interseta o.eixo Oy no ponto de coordenadas (0, 2 ‘* Monotonia e extremos e=(837) (2460-7) (2x—4) — G2 +6x—NQx- 4) _ (2x—4)* _ (2x4 6)(Qx ~ 4) — (+ 6-7) x2 _ 4xdvgx— 24-202 (2x-4) (2x-4) 12414 PO=2 2-2? g'G)=0 € 24-59 oy 24x 5=0A2-2' 40 2-2) i (at Vea? 4 i ep xe LMEVED 4x1 xE5) 1) yy : 2x7 9 (x=-1Vx=5) A x#2 > x=-1VK=5 a8 49 x a = 2 5 00 plmls . 0 - - ' 2x2)" + + + o f+) + + fo) + o{[-|[m)- 0 + Max min Monotoniaeextremosdeg | 7 PN Lo NOM 7 4 écrescenteem Joo, -1] eem [5, +e0[, eédecrescenteem [-1, 2[ eem ]2, 5] g(-1)=2 &méximo relative de g e g(5)=8 éminimo relative de g ** Sentido das concavidades e pontos de inflexao e'W) = @ a5) (24x —5)'(2- 2) - ax 9)(2-2")) 2G - 2) (20e-2¥ (x -4)x 2(x- 2)? - (2 —4x—5) xa(e—-2) (20-2) 2(x— 2) x 2(x ~ 2)? ~ (42 ~ 4x ~ 5) x(x - 2) PU-2 _ G2) = (240-5) _ ear 4—- (2-4-5) (= 2) (x-2" (x-2) g'"ndo tem zeros. x as 2 +00) 8") - ND + Concavidades do grafico deg A ND O grafico de g tema concavidade voltada para baixo em J~o0, 2[ e tema concavidade voltada para cima em ]2, +eof O grafico de g nao tem pontos de inflexao. © Assintotas ao grafico Sendo afuncéo g continua em R\{2}, seo grafico de g tiver alguma assintota vertical, tera de sera reta de equacao x=2 B+ lim g(x) = lim lim_g(3) = Concluimos que a reta de equagéo x=2 é assintota vertical bilateral a0 grafico de g Verifiquemos se o grafico de g tem assintotas nao verticais. x2+6x-7 m= tim £2) = tim = 22 46x-7—x(e—2) 2x-4 - BH6x—7— P42 jy BK=NA E jim BX i -4 a = ae Aretade equacao y=2x+4 é assintota obliqua ao grafico de g em +00. Célculos andlogos permitir-nos-iam concluir que essa mesma reta também éassintota obliqua a0 gréfico de g em co Com base nas conclus6es a que chegamos, podemos agora fazer 0 esboco do grafico de g Comegamos por representar, num referencial o.n., 0s pontos do gréfico cujas coordenadas so, conhecidas. Tragamos as retas assintotas ao gréfico de g. Podemos, ainda, fazer parte do esbogo do gréfico préximo da assintota vertical, usando a in- formacao dada pelos limites calculados quando x —+ 2~ equando x —+ 2°. y De seguida, completamos 0 esboso observando as restantes propriedades analiticas da fun- G80. Neste caso, é também importante saber que o grafico de uma fungao racional é uma hipérbole e que os ramos de uma hipérbole sdo simétricos. EXERCICIOS RESOLVIDOS FEB Seja f a funcao definida, em IR, por 3x44 sex<2 e741 Gt sexo? Estuda analiticamente a funcao fe esboca, a partir desse estudo, o respetivo grafico. Resolugi Comecemos por definir sem recorrer ao simbolo de valor absoluto. Para isso, estudemos 0 sinal do poli- némio it =3444, deque 2 éua az ies pon aeed (48 = 12+ 16) € dlvsivel por x— 2 Datsxae = 28VP=4x1KCS) xT Sp s-4Vx=2 Obtemos a seguinte fatorizacéo: Fo 3x44 = Lx 2) 420-8) = Lo 274) 20 $00 Mea? + +|+ fol] + (x+4) - 9 + + + fe-aa | = | + 0) Podemos entéo escrever: E, assim, temos: 1 -Je43x-4 sexcn4 heaee4 se hex? = Domini DeR © Continuidade f &continuaem Jeo, ~4[ eem ]-4, 2[ pois, nesses intervalos, é defnida por polinémios. F &continuaem ]2, +00[ pols, nesseintervalo, édefinida por uma expresséo racional cyjo dominio de validade contém 0 intervalo. Vejamos se f é continuaem x=—4 = 1x4) 43x(-4)-4=0 lim f(a) = tim, (—}2-+34-4) 4 lim fe) = tim (Je-3e+4) PRCA? 3x44 = Como em, flx) = lim, f(x) = f(~4), existe lim f(2); logo, f €continua em x=—A Vejamos se f & continua em x=2 n(ho-aee4) <2 dx2-3x244=0 im fs) liny #4) = im como le) # lim FG), néo existe lim f(x) e,portanto, f néo é continua em Paridade f nio é par nem impar; tem-se, por exemplo, f(-1)=22 e (i)=2; logo, f(-1)#-10) ef(-nefa) © Zeros oo 7x4 11 (9) =0 «> (hx -3x+4]-00x<2) v (252 sonra) 9 ((x=-4Vx=2) Ax<2) V G2 = 7x4 11 =0Ax-220Ax>2) —C2VEW - axa DxT ro) Os zeros de f sto -4 7=V5 , 7T+V5 a! «= Intersegio do grafico com 0 eixo Oy {(0)=4; © grifico de f interseta o eixo Gy no ponto de coordenadas (0, 4) © Monotoniae extremos Determinemos a derivada de f Ce —fetax-a) = Para x<—4, temse f'(x) = Para —42) 9 (REA A XK = 4) V (24 A -42) Var 4x1 x 4)aVina" 4x 1x3 eo fesrnrc-dV Gesraracr2) 9 x5-2V x53 x =e | -4 =2 2 3 00 re) - |w| + [of] - [mw] - |o + Monotonia e Min Mix Min -extremos def ‘ 0 7 8 ‘ ° \ 1 7 F édecrescenteem J~ee, ~4], em [-2, 2] eem ]2, 3] f écrescente em [—4, —2] eem [3, +20 f-4) =0 e f(3)=—1 sio minimos relativos de f f(-2)=8 émaximo relative f Observando o quadro de monotonia, conclui-se que f(3)=—1 € 0 minimo absoluto de f. © Sentido das concavidades e pontes de inflexéo Determinemos as expressGes da segunda derivada de vara x<—4, temse (0) =(-27+3) Para -42,tem-se: ng) = (Base G2 = 4443) (x-2) - e - 4x +3)((e- 2) “ Casa ) («-2") = Dea Mle = 2)? = G2 = 4x43) 2-2) _ Ae = 2) (e=2 = 2 — 44 43)) @-2) @-2 Wea are4—24y-3) 2 (e-2)° (e-2) Em resumo, a segunda derivada de f fica definida por: -3x sex<-4 peyefde senaexea 5 sex>2 2 55 3, 3, 2. i o)=0 €9 (-fr=0nx<-4) v (Sx=00—42) e 9 (x=0Ax<-4) V (x=0A-4 x=0 ¥ -= | -4 ° 7 =] "wo + ND : ° + | ND + | Concavidades e pontos de O gréfico de f tem a concavidade voltada para cima em J~oo, ~4], em [0, 2] eem ]2, +20 O gréfico de f tem a concavidade voltada para baixo em [~4, 0] O grafico de f tem um ponto de inflexio com coordenadas (0, f(0))=(0, 0) Assintotas ao grafico: 48 sabemos que o gréfico de f tem uma assintota vertical em x=2 (8 direita de x=2), pois lim f(2) = 4.00 lim fls) =0. Como afungéo f é continua em F\(2}, o gréfico de f tem apenas essa assintota vertical Verifiquemos se 0 gréfico de f tem assintotas néo verticas. Quando x—+ co fx) m= tim Quando x00: os ay m= tin 2 = tim —2=2 — BSA S im Fat 2 - 2x) wade Areta de equacio y=x~ 5 éassintota obliqua ao grafico de f em+co Com base nas conclusdes a que chegamos, podemos agora fazer 0 esbogo do grafico de f.

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