You are on page 1of 282
Pileta Silveira Martins INSTRUMENTAL i Libia Seliar Zitherknop, PORTUGUES Vcd gasicorca de 70% ternpo exemuniando-se sees pllaves: oui Jo, fen « ecrevendo ‘Cuts, so maison msnos fea ce sinew iva foc ‘og as ciao C6 Tecchinn}o inv, GaewTdO Dawid, upresensun hac, commecsand Fo, emit opis, ete. Emiricina oa avalincae co omanicacio, ds verss alla Lhe weeme a pelver mansacequda: evlrs vezes vcd | ‘em elds gm sot ana as pala ca erm Gs um ras alvin pet do aude Me, pomlenente, a tom | SeqnRD Ivete ma MoT) Ge apsEtD, [ Poi rest lise vant pode eoekarcors 1 permanente eo left dechaus profsrracenperisites compre rasa acsclanes a8 hividus ow ene inarcornasresalwa-s sta litra ajuda a compramaer ea domniara Mima, colocandoorisn tes relates came qosm fala | € QUETH atv: come quem escrene equeri le, de modo a facilicat eoeapaotla s aunintue wafitvidade na ctesusscats, | Hei¢ ero ¢ wn comple ~ Que maravilha! Colocaram uma antena parandica! (= parabdlica). 1.11- FUNCOES DA LINGUAGEM Pré-requisitos basicos: A linguagem, como instrumento de comunicag4o, nao € exerci- tada gratuitamente. Segundo Karl Biihler, um enunciado estabelece uma relac4o tri- plice com: , a) o emissor (1° pessoa); b) o receptor (2* pessoa); Cc) as coisas sobre as quais se fala (3° pessoa). Fundamentando-se nesse esquema, Buhler encontrou trés fun- goes na linguagem: expressiva, apelativa e representativa. Roman Jakobson apéia-se nessas fungdes, desdobrando-as com nova terminologia: emotiva, conativa e referencial. Para ampliar a tripartigdo de Biihler, Jakobson enfatiza mais al- guns elementos no processo comunicatério: 3 2 DILETA SHVEIRA MARTINS / LUBIA SCLIAR ZILBERKNOP a) o canal, b) o cédigo, c) amensagem, relacionando-os com trés novas fungées: fatica, metalingiifstica e poé- tica. 1.11.1- Funcgées Propriamente Ditas © Fungdao referencial (ou denotativa ou cognitiva). Aponta para o sentido real das coisas e dos seres. A noite, vemos a Lua no céu. * DOG 9 ¢ CANE 2 e CHIEN ©& e PERRO © OBSERVACAO. Essa nao-relagao do signo com a coisa significada nao se aplica a linguagem onomatopaica, uma vez que ela tenta reproduzir os sons emitidos pelo referente. Exemplos cricri, tique-taque, quero-quero Exemplo de texto com expressdes anomatoapaicas "Em certos lugares, pelo interior, a vida como que passou cansada. Pegou no sono. E tudo quieto. E tudo igual. ; empre a mesma coisa. So fe vez em quando, ao longo dos caminhos abandonados, passam burros cho- calhando campainhas no pescoco: blem-blem-blem... -Passam depressa. Depois fica 0 siléncio ecoando: blem... blem... blem... Que-diferenca da cidade! Aqui, por exemplo, a gente nao sabe nunca, quando é que os burros vém. Se ninguém tem campainha... Se ninguém faz biem-blem-blem...’ | (MOREYRA, Alvaro. O Circo, p.58) . ‘ MORRIS, Charles. Signs, language and behavior. p.26. PORTUGUES INSTRUMENTAL 4 1

You might also like