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Iintrodução
O presente trabalho visa responder os itens referentes a: Competências a serem
desenvolvidas pelos estudantes universitários, A leitura nas Universidades, Leitura e
conhecimento, Importância da citação, Importância da Referência bibliográfica,
Importância da documentação, Tipos de conhecimento, Papel do método cientifico e as
etapas do processo de investigação científica. Lembrar que certas atitudes podem
determinar o bom desempenho acadêmico de um estudante; no ambiente educacional
atual, dominado pelo avanço tecnológico e onde tudo está conectado, o perfil dos
estudantes e professores não é o mesmo que aquele encontrado há alguns anos. O
objetivo do trabalho cinge-se na percepção da importância dos itens anteriormente
mencionados.

Metodologia

A metodologia usada para concretização deste trabalho foi a consulta bibliográfica de


manuais em formato electrónicos que se encontram devidamente citados dentro do
trabalho bem como na referência bibliográfica.

Quanto a sua estrutura o trabalho contém elementos pré-textuais (capa e capa de rosto),
elementos textuais (corpo do trabalho) e pós textuais (referência bibliográfica).
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1.0 Competências a serem desenvolvidas pelos estudantes universitários 1


Certas atitudes podem determinar o bom desempenho acadêmico de um estudante; no
ambiente educacional atual, dominado pelo avanço tecnológico e onde tudo está
conectado, o perfil dos estudantes e professores não é o mesmo que aquele encontrado
há alguns anos.

Em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo, os jovens devem


ser preparados, como futuros profissionais, para estarem dispostos a lidar com
diferentes situações de uma forma criativa e eficiente. Essa preparação já começa na
escola, onde certas habilidades devem se começar a serem desenvolvidas pelo
estudante. O estudante universitário precisa desenvolver para garantir um futuro
promissor:

1.1 Administrar os seus próprios estudos2

O estudante é capaz de controlar o seu próprio processo de aprendizado quando aprende


a ter conhecimento a respeito das suas necessidades, ou seja, daquelas matérias que
ainda não estão claras para ele. Além disso, ele também costuma estar sempre à procura
de uma oportunidade para aprender um assunto novo, em qualquer ambiente.

1.2 Realizar pesquisas online de uma forma eficiente3

Um bom estudante sabe utilizar, da melhor maneira possível, sites de busca como o
Google, por exemplo. Para isso, ele sabe escolher os termos mais adequados para
direcionar corretamente a sua pesquisa, além de limitá-la para obter os melhores
resultados. É importante ressaltar que esse tipo de aluno também é capaz de avaliar a
credibilidade das fontes utilizadas por ele, considerando o estilo, objetivo e público dos
conteúdos acessados, para, dessa forma, determinar se o assunto tem ou não
credibilidade.

1.3 Manter a saúde física e emocional4

Para ter sucesso na vida acadêmica, não basta só estudar. O estudante deve encontrar
um equilíbrio entre a vida escolar e a vida pessoal, entendendo a importância das do
lazer para a saúde. O aluno deve procurar praticar algum esporte ou algum outro tipo de
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PERCILIA, E. A importância da leitura. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/ferias/a-
importancia-leitura.htm>. Acesso em 23. Maio.2020
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atividade física, assim como realizar atividades de relaxamento, como yoga e a


meditação, por exemplo. Além disso, ele deve cuidar bem de sua alimentação.

1.4 Administrar bem o próprio tempo5

Em geral, o estudante que sabe administrar o seu tempo tem uma grande capacidade
para controlar a sua própria vida. Como consequência, ele diminuirá o estresse do dia a
dia, garantindo uma vida mais saudável. Certos hábitos são considerados como pré-
requisitos para gerenciar o tempo de uma forma eficiente: organização, planejamento,
priorização das tarefas mais importantes, manutenção da saúde física e mental, foco e
flexibilidade.

1.5 Saber perguntar6

Um bom aluno sabe direcionar as suas perguntas ao professor de maneira que elas sejam
relevantes e apropriadas ao respectivo contexto. Uma boa forma para estimular essa
habilidade é treinar a elaboração de perguntas em casa: você pode reservar um momento
do seu dia para escrever questões sobre os assuntos abordados em sala de aula, de forma
que elas sejam compartilhadas com os demais colegas.

2.0 A leitura nas Universidades7


A Universidade é o lugar de transmissão de conhecimentos, onde o indivíduo
desenvolve habilidades que o seguirão por toda a vida, além de adquirir uma profissão.
Sendo assim, tanto ela pode interferir para que ele desenvolva essas habilidades como
pode contribuir para o não desenvolvimento das mesmas.

Por meio de observações a estudantes universitários, tem-


se constatado que muitos deles leem apenas o que lhes são
imposto de forma inadequada, apenas para obter uma nota,
mas quando tem que fazer alguma produção de texto
escrito, a maioria tem dificuldade. Com a falta do hábito
de ler, não escrevem bem e consequentemente não
desenvolvem o gosto pela leitura e escrita. Essa
dificuldade gera certo desinteresse dos estudantes que
passam a ter a leitura e escrita como uma atividade tediosa
e cansativa (QUIVY, 2008).

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PERCILIA, E. A importância da leitura. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/ferias/a-
importancia-leitura.htm>. Acesso em 23. Maio.2020
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Diante desse dilema, a necessidade de ler mais e bem é algo de extrema importância nos
dias atuais. Um trabalho dinâmico com a leitura pode desencadear no indivíduo
condições de reflexão e discussão em torno de qualquer assunto.

Despertar o gosto pela leitura não é uma tarefa fácil, tem que usar diferentes macetes
para estimular, e esse incentivo deve começar desde a infância, mas nunca é tarde para
tentar reverter alguns quadros que foram mal escritos.

A Universidade também deve motivar o discente a desenvolver o prazer pela leitura.


Pois, sendo ela um ambiente de adquirir conhecimento, é através da leitura que se abre o
leque para diversas oportunidades.

3.0 Leitura e conhecimento8


Observa-se que hoje as pessoas encontram muitas oportunidades para cursarem uma
faculdade, pois existem várias a distância. No entanto muitos não se preocupam com
sua formação pessoal, visam apenas concluir um curso para terem um emprego.

Dessa forma muitos estudantes não têm interesse em crescimento intelectual e não
buscam ler mais para aperfeiçoar seus conhecimentos ou até mesmo, muitos não leem
por prazer.

Tem-se constatado através das observações que os alunos


leem apenas o que a Universidade propõe não por prazer,
mas para passar nas provas. Nessa perspectiva, ele não é
um leitor e se restringi apenas a conhecimentos teóricos
descontextualizados, esquecendo que o trabalho com a
leitura é muito mais amplo. Nos dias atuais a informação
pode ser encontrada em qualquer meio de comunicação,
porém o conhecimento verdadeiro possivelmente se
encontra nos livros (SOUSA, 2009).
É por meio deles que preservamos nossa memória cultural que poderá ser usada em um
determinado momento da vida.

Assim como a leitura traz benefícios para o educando a falta da mesma traz prejuízos
que refletem durante toda a vida. A leitura é indispensável para o desenvolvimento da
escrita. Quem ler muito consequentemente escreve bem e desenvolve ainda muitas
outras habilidades.

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PERCILIA, E. A importância da leitura. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/ferias/a-
importancia-leitura.htm>. Acesso em 23. Maio.2020
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"Tem-se observados estudantes universitários e nota-se que existe uma grande


dificuldade de interpretação de textos por parte dos deles. Estes não conseguem
entender o que leem e quando são levados a apresentarem seminários não sabem
expressar e, portanto, tem dificuldade de passar o conteúdo estudado".

Na escrita ocorre da mesma maneira, não produzem textos criativos, não demonstram
conhecimentos de mundo nem conhecimento específicos em uma área. Nas produções
são ineficientes ao abordarem determinados temas. Além da falta de coesão: erros
ortográficos, pontuação, parágrafos, acentuação eles não conseguem expressar suas
opiniões de forma coerente

4.0 Importância da citação 9


A citação é a menção no trabalho de uma informação retirada de alguma outra fonte,
visando maiores esclarecimentos do assunto tratado ou para reforço da ideia do autor.
Pode ser direta, indireta, mista ou citação de citação.

"A citação é uma parte obrigatória de qualquer trabalho acadêmico. E sua importância é
na justificativa do argumento elaborado, de maneira a utilizar um arcabouço teórico
levantado sobre o tema. Um trabalho com boas e corretas citações é de extrema
relevância".

A importância da citação em um trabalho acadêmico se dá pelo fato de que por meio de


referências pode - se tronar o trabalho mais confiável, uma vez que o trabalho estará se
baseando em literaturas e projetos que já foram testados e comprovados suas respectivas
validades. Além disso, o fato de referenciar trabalhos leva ao desenvolvimento do
trabalho, o que enriquece o conteúdo do trabalho. Dessa forma, por meio da
referenciação pode - se também fazer com que trabalhos sejam mais aceitos em eventos
acadêmicos.

5.0 Importância da Referência bibliográfica 10


A referência bibliográfica é presente em todos os trabalhos científicos e é até
padronizada por um conjunto de normas estabelecidas. Nesse sentido, a referência
bibliográfica em um trabalho acadêmico é de extrema importância, pois por meio dela o
aluno pode comprovar e fundamentar seu trabalho.

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PERCILIA, E. A importância da leitura. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/ferias/a-
importancia-leitura.htm>. Acesso em 23. Maio.2020
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 Dessa forma, o aluno irá provar a validade de sua pesquisa por meio de resultados
vistos em referências bibliográficas muito bem fundamentadas e regulamentadas.

6.0 Importância da documentação11


Sempre que tratamos em nossas aulas acerca de trabalhos acadêmicos elaborados a
partir da leitura, nos deparamos com a necessidade de justificar o porquê deste tipo de
exigência intelectual.

As perguntas que surgem (ou ficam implícitas) são: para que fichar um texto? Ou ainda,
por que devo fazer um resumo ou anotação? Em uma sociedade que prima pelo
pragmatismo, não é de se estranhar que isso ocorra. Só o fato de os fichamentos e
demais trabalhos, como resumos, serem frequentemente solicitados em nossos cursos de
graduação e pós-graduação já seria suficiente para justificar a sua importância.

No entanto, há outros motivos ainda mais relevantes e que devem ser levados em
consideração.

"O estudante precisa compreender, antes de mais nada, que o ato de produzir uma
documentação (fichários, anotações, resumos) a partir da leitura e das aulas corresponde
a uma necessidade ligada ao próprio fator de aprendizagem. Quantos mais ativa a
participação do aluno na construção do conhecimento, mais sucesso ele poderá obter em
sua vida acadêmica" (CRUZ, 2002).

O aluno em início de curso ainda não consegue visualizar que a monografia - ou


Trabalho de Conclusão de Curso - que lhe será exigido ao final dos quatro ou cinco anos
de estudo como requisito para sua aprovação demandará a sistematização e
consolidação dos conhecimentos obtidos durante toda a graduação, aplicados a um tema
e objeto circunscritos.

Pois bem, o TCC demandará grande dose de leituras, parte


das quais já realizadas no decorrer da graduação. Caso o
hábito de documentar-se já tenha sido incorporado desde o
início do curso, ao final o estudante disporá de farto
material (resumos, resenhas, levantamentos, fichários,
anotações) para a realização de seu TCC. Além do mais,
fichar novas leituras não será uma tarefa difícil, pois o
graduando já disporá das técnicas necessárias para tal
(CRUZ, 2002).

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PERCILIA, E. A importância da leitura. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/ferias/a-
importancia-leitura.htm>. Acesso em 23. Maio.2020
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Assim sendo, quanto antes começarmos a fichar e a preparar documentação de estudo,


melhor estaremos preparados para encarar os desafios futuros, sejam eles no mercado de
trabalho, sejam na área acadêmica.

7.0 Tipos de conhecimento


Conhecimento Vulgar 12

O conhecimento vulgar (popular ou senso comum) baseia -se, principalmente, na


experiência pessoal, portanto, empírico sensorial, sem sistematização.

Também tem fundamento na crença e tradição popular. Conhecimento popular é o saber


que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado ou estudado, sem
a aplicação de um método e sem haver refletido sobre algo.

Características do Conhecimento13

 Vulgar
 Superficial
 Subjetivo
 Sensitivo
 Assistemático
 Acrítico

Conhecimento Religioso14

Baseia-se no puro sentimento e minimamente na razão. Não pode ser identificado, de


início, com religião (uso de formas sistematizadas einstitucionalizadas desse
conhecimento).

É uma forma de se relacionar com a realidade por intermédio da crença (fé). É algo de
que tomamos consciência:

O conhecimento religioso é exato; aquieta a irritação da dúvida: é infalível. “Pensar é


um cansaço, crer é um conforto”; implica uma regra de ação, isto é, de um hábito.

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CHARLOT, B. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. B. Magne. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
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CHARLOT, B. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. B. Magne. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
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Quando conhecimentos religiosos são organizados e sistematizados em um corpo


coerente de doutrina, transformam-se em religião, como o budismo, o judaísmo, o
cristianismo e o islamismo.

Características do Conhecimento Religioso

 Inspiracional
 Não verificável
 Aceitação plena (nenhuma dúvida)
 Valorativo
 Infalível
 Indiscutível
 Exato
 Sistemático

Conhecimento Filosófico15

A palavra filosofia vem de dois vocábulos gregos: philein e sophia, que significam
amor à sabedoria. Na realidade, ele representa o desejo, a procura e o amor à sabedoria.
A filosofia pode ser entendida como “a busca do saber e não de sua posse”.

Características do Conhecimento Filosófico

 Racional
 Não experimental - Valorativo
 Não verificável
 Sistemático
 Infalível
 Exato

Conhecimento Científico16

É amplo e profundo não sensitivo, objetivo, sistemático, crítico, real, experimental,


verificável e falível.

Características do Conhecimento Científico


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CHARLOT, B. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. B. Magne. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
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 Amplo e profundo: Não se satisfazendo com um conhecimento superficial de


algo, o CC amplia e aprofunda a representação da realidade, buscando saber o
“porquê das coisas”.
 Objetivo: suas conclusões não são baseadas em vivências ou emoções da vida
diária, ou seja, não é sensitivo, e não tem caráter subjetivo visa conhecer o
objeto.
 Sistemático: suas ideias são sistematizadas, tanto na forma de adquiri-las, como
na forma de validá-las.
 Crítico: Senso crítico apurado, constante, contínuo, não definitivo;
 Real lida com ocorrências ou fatos (tangíveis ou não);

8.0 Ciências Sociais e Ciências Naturais


Ciências Sociais

As ciências sociais se referem ao estudo de tudo que está relacionado com a sociedade,
bem como o seu desenvolvimento ao longo dos anos. Dessa forma, é um campo de
estudo que engloba uma série de setores, como por exemplo: a educação, a
antropologia, ciência política, relações internacionais, economia, geografia, história,
criminologia, entre outros tantos. Ou seja, tudo que estiver relacionado direta ou
indiretamente com a sociedade, pode ser estudado através da sociologia, ou melhor, das
ciências sociais.

Alguns dos exemplos citados acima são ouvidos


diariamente, mas nem sempre se sabe do que se trata. A
antropologia é uma destas, a qual se refere ao estudo da
história do homem, desde os tempos primitivos até os dias
atuais, todas as transformações que ocorreram ao longo do
tempo e as suas relações com os outros animais. Quando
se fala do estudo direcionado com a produção e
distribuição de bens e das relações de consumo e riqueza,
por exemplo, trata-se da economia, mais uma ramificação
das ciências sociais (SOUSA, 2009).
Vale ressaltar que nesse tipo de estudo não se pode realizar experimentos para
comprovar algum fato, uma vez que todo o conhecimento provém da análise mais
subjetiva, isto é, de estilos de vida e comportamentos.

Ciências Naturais
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Por outro lado, existem as ciências naturais, que se dedicam a estudar todos os detalhes
da natureza por meio de métodos científicos. Essa é a principal diferença entre as
ciências naturais e sociais: a natural se utiliza basicamente de métodos científicos para
chegar a resultados mais profundos e precisos do meio natural.

Assim, todo o estudo que está diretamente relacionado ao meio ambiente e com a vida
dos seres vivos que nele habitam pertence às ciências naturais. Os principais exemplos
das ciências naturais são a biologia, química, física, ciências da Terra, estudos do
oceano, astronomia, entre outros. A primeira e mais direta resposta pode soar estranha e
difícil de acreditar, mas é a mais perfeita definição da diferença entre ambas: as ciências
naturais estudam fenômenos relativamente simples e fáceis. Já as ciências da ação
humana estudam fenômenos relativamente complexos. Ou, ainda mais apropriado,
fenômenos extremamente complexos.

"Logo, em termos mais práticos, o que distingue um praticante das ciências naturais —
como um químico, um físico, um biólogo, um médico — de um economista é o fato de
que o químico, o físico, o biólogo e o médico estudam fenômenos simples e fáceis, em
termos relativos, ao passo que estudiosos das ciências sociais lidam com fenômenos de
extrema complexidade" (SOUSA, 2009).

O método científico pode ser definido como um conjunto de procedimentos por meio
dos quais um cientista consegue propor um conjunto de explicações para fenômenos,
constituição e formação de materiais etc.

9.0 Papel do método cientifico


O método científico é a principal abordagem para a construção de conhecimento,
especialmente nos meios acadêmicos. Trata-se de uma metodologia desenhada para a
obtenção de respostas a diversas disciplinas, que podem ser científicas ou não.

De acordo com as definições apresentadas pelo Dicionário da Língua Portuguesa da


Porto Editora acerca da palavra “investigar” (do latim investigare):

Este verbo refere-se à ação de seguir os vestígios de algo ou


alguém. Também faz referência à realização de atividades
intelectuais e experimentais de modo sistemático (pesquisar), com
o objectivo de ampliar os conhecimentos sobre uma determinada
matéria.
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Nesse sentido, pode-se dizer que uma investigação é a procura de conhecimentos ou de


soluções para certos problemas.

10. As etapas do processo de investigação científica


Segundo Quivy as fases do processo de investigação científica baseiam-se num
procedimento científico dividido em três fases e em sete etapas. Sendo essas fases a
definição do problema, a construção do modelo de análise e a verificação e esses
mesmos actos se dividem em sete etapas sendo a primeira etapa a pergunta de partida,
depois a exploração, a problemática, a construção, a observação, a análise das
informações, e por fim, a conclusão. A definição do problema abrange as três primeiras
etapas, a construção diz respeito à quarta etapa e a verificação nas três últimas etapas.

A fase da Ruptura é onde o investigador deve dispersar os preconceitos e falsas


evidências que dão a ilusão de compreensão das coisas. Na fase de Construção,
pretende-se que o investigador consiga definir as proposições explicativas do fenómeno
a estudar, delinear o plano de pesquisa e as operações e, prever as consequências que
estão por vir. A ultima fase, a da Verificação, pretende que através da verificação dos
dados se possa inserir a investigação no estatuto científico.

Essas três fases são consideradas padrão para paradigma seguido por qualquer
investigador.

A etapa mais importante e fundamental, na construção de uma investigação, é a


Pergunta de Partida. Investigar é procurar o conhecimento e para isso devemos definir
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muito bem um fio condutor, evitando desvios e angústias, mesmo que este seja
provisório e reformulado numa etapa seguinte.

Uma boa pergunta de partida deve ser: clara, por forma a


evitar-se várias interpretações da mesma; exequível, ou
seja, realista principalmente no que respeita aos recursos
pessoais, materiais e técnicos; e pertinente, evitando cair
em juízos de valor, mas sim, tentando compreender. Para
isso, a pergunta deve ser “aberta”, dando espaço a várias
respostas e não a uma resposta preconcebida; deve abordar
o estudo do que existe ou já existiu, e não do que se prevê
que vá existir (QUIVY, 2008).
A segunda etapa, a da Exploração, vem dar consistência à pergunta formulada através
de um trabalho de leituras, entrevistas ou outros métodos exploratórios. Com as leituras
o investigador mune-se de informações já recolhidas por outras investigações sobre o
tema de estudo, seguindo ou alterando as correntes de pensamento. Nesta prática é
comum o investigador se perder com muitas informações e, portanto, é essencial
seleccionar-se criteriosamente um pequeno número de leituras, que sejam proveitosas,
que estimulem a reflexão crítica e a imaginação do investigador. As entrevistas podem
ser úteis como complemento das leituras, pois podem permitir ao investigador um
primeiro contacto com/ sobre os objectos de estudo, de uma forma não directiva, em
forma de conversa, permitindo assim novas ideias.

No final desta fase o investigador pode reformular a sua pergunta de partida. A terceira
fase, a Problemática, diz respeito à forma como o problema vai ser abordado e, pode-se
desenvolver em dois momentos: na realização de um balanço das problemáticas
possíveis partindo dos estudos exploratórios e, na escolha do quadro teórico que
sustenta a investigação. A quarta etapa, a da Construção do modelo de análise, consiste
em definir as dimensões e os indicadores dos conceitos e, levantar hipóteses.

A quinta etapa, a Observação, compreende o conjunto de procedimentos que vão


confrontar o modelo de análise com os dados observáveis. A escolha do método
utilizado nesta etapa depende das hipóteses levantadas e que tipo de informações
pretendemos recolher de modo a recolher dados pertinentes. A sexta etapa, a da análise
das informações, trata a informação recolhida na fase anterior com vista a comparar os
resultados obtidos com os esperados a partir das hipóteses.
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Na última etapa, a das conclusões, é apresentado o resultado da investigação seguindo


três fases: apresentação da retrospectiva dos procedimentos adoptados, dos contributos
para o conhecimento originados pelo estudo e, das considerações de ordem prática.

Conclusão
Tendo feito o trabalho cheguei a conclusão de que a universidade é o lugar de
transmissão de conhecimentos, onde o indivíduo desenvolve habilidades que o seguirão
por toda a vida, além de adquirir uma profissão. Sendo assim, tanto ela pode interferir
para que ele desenvolva essas habilidades como pode contribuir para o não
desenvolvimento das mesmas. A universidade também deve motivar o discente a
desenvolver o prazer pela leitura. Pois, sendo ela um ambiente de adquirir
conhecimento, é através da leitura que se abre o leque para diversas oportunidades.

Em relação a citação constatei que a importância dela em um trabalho acadêmico se dá


pelo fato de que por meio de referências pode - se tronar o trabalho mais confiável, uma
vez que o trabalho estará se baseando em literaturas e projetos que já foram testados e
comprovados suas respectivas validades. Além disso, o fato de referenciar trabalhos
leva ao desenvolvimento do trabalho, o que enriquece o conteúdo do trabalho. Dessa
forma, por meio da referenciação pode - se também fazer com que trabalhos sejam mais
aceitos em eventos acadêmicos.
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Referência bibliográfica
SOUSA S.. Etapas do processo de investigação. Consultado em 15, 2017, Disponivel
em http://e-portefolio-mie.blogspot.com/2020/05/etapas-do-processo-de-
investigacao.html

Quivy, R., & Campenhoudt, L. V. (2008). Manual de investigação em ciências sociais.


Lisboa: GCARVALHO, Fábio. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Editora Pearson.
2012.

CRUZ, Tadeu. Gerência do Conhecimento. São Paulo: Editora Cobra, 2002radiva.

PERCILIA, E. A importância da leitura. Disponível em:


<http://www.brasilescola.com/ferias/a-importancia-leitura.htm>. Acesso em 23.
Maio.2020

CHARLOT, B. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. B. Magne.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
17

Índice
Iintrodução.........................................................................................................................3

1.0 Competências a serem desenvolvidas pelos estudantes universitários .......................4

2.0 A leitura nas Universidades.........................................................................................5

3.0 Leitura e conhecimento...............................................................................................6

4.0 Importância da citação ................................................................................................7

5.0 Importância da Referência bibliográfica ....................................................................7

6.0 Importância da documentação.....................................................................................8

7.0 Tipos de conhecimento................................................................................................9

8.0 Ciências Sociais e Ciências Naturais.........................................................................11

9.0 Papel do método cientifico........................................................................................12

10. As etapas do processo de investigação científica......................................................13

Conclusão........................................................................................................................16

Referência bibliográfica..................................................................................................17

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