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História – 5º ano

LISBOA QUINHENTISTA

1. O crescimento de Lisboa no século XVI


 A cidade cresceu para além da muralha fernandina, em direção à zona ribeirinha do rio Tejo.
 O Terreiro do Paço (junto ao Tejo) era a praça nobre da cidade. Em 1505, D. Manuel I abandonou o Castelo
de S. Jorge para residir no novo palácio real, também situado junto ao Tejo: o Paço da Ribeira.

2. O crescimento populacional de Lisboa quinhentista


 De 1500 a 1550, Lisboa passou de 50000 para 100000 habitantes.
 A cidade atraía população, vinda de outras regiões de Portugal (migrações internas) e de territórios
estrangeiros (imigrantes).
 Imigrantes: muitos mercadores estrangeiros imigraram para Lisboa para se dedicarem ao comércio.
Também vieram para Lisboa milhares de escravos, trazidos por portugueses e estrangeiros.

3. Lisboa: centro do comércio marítimo mundial


 O porto de Lisboa tinha um movimento intenso de naus que chegavam e partiam, repletos de mercadorias
provenientes de territórios localizados em diversos continentes: África, Ásia e América.
 Lisboa era o centro de rotas comerciais que a ligavam ao Mundo:
o Rota da Mina
o Rota do Cabo (“carreira da Índia”)
o Rota do Brasil
o Rota da Terra Nova
o Rota da Flandres

4. Comércio marítimo: monopólio do rei


 Todo o comércio dos produtos vindos do império português era controlado pelo rei. Os lucros deste
comércio pertenciam ao rei.
 Para controlar e administrar o comércio do Oriente e da Índia, foi construída, junto ao porto de Lisboa, a
Casa da Índia.

5. Os contrastes da vida quotidiana


 Aumentaram os contrastes entre os ricos (burgueses e nobres) e os pobres (desempregados e mendigos).
 Rua Nova dos Mercadores: Era a maior e mais movimentada rua de Lisboa. Localizava-se junto ao porto e
era frequentada pelos burgueses mais ricos (comerciantes e banqueiros), que viviam com grande luxo e
abundância.
 Ribeira das Naus: Situava-se junto ao Terreiro do Paço. Era onde funcionava o principal estaleiro naval, dava
emprego a centenas de artesãos, que se dedicavam, principalmente, a atividades relacionadas com a
reparação e construção de naus.
 Nem todos os habitantes de Lisboa tinham a sorte de ter um emprego. A entrada em Portugal de muitos
escravos fez com que aumentasse o número de desempregados e o número de pessoas que viviam de
esmolas.
6. O luxo na corte de D. Manuel I
 O reinado de D. Manuel decorreu no período em que os produtos de África, da Índia e do Oriente trouxeram
grande riqueza para a sua corte.
 D. Manuel gostava de dar grandes festas e banquetes. O rei e seus convidados vestiam ricamente: tecidos
caros (veludos e sedas), muitos adornos de ouro e pedras preciosas.
 Quando se deslocava nas ruas de Lisboa, o rei fazia questão de exibir toda a sua riqueza, chegando a ser
acompanhado de animais exóticos, vindos de outros continentes: um rinoceronte, elefantes, uma onça
domesticada, um cavalo persa. Fazia-se acompanhar, também, de escravos de várias raças e de músicos.
 D. Manuel I protegeu e apoiou as artes e os artistas. Na sua corte eram frequentes as sessões de poesia e os
espetáculos de teatro e música. Gil Vicente foi um escritor de peças de teatro (dramaturgo) que beneficiou
do apoio do rei.

7. Homens ilustres, letrados e homens da ciência da Lisboa do século XVI, eram recebidos na corte do rei D.
Manuel I. Faz corresponder os seus nomes à sua atividade.
História – 5º ano
Luís de Camões - poeta
Pedro Nunes - matemático
Gil Vicente – autor de peças de teatro
Garcia de Orta - Médico e botânico
Duarte Pacheco Pereira – geografo
8. Nesta época, foram construídos em Lisboa dois importantes monumentos que se situam na zona de
Belém. Refere o seu nome.
Os importantes monumentos que se situam na zona de Belém são a Torre de Belém e Mosteiro dos Jerónimos
9. A arte manuelina distingue-se pela decoração inspirada nas viagens de navegação e em símbolos
nacionais. Refere três elementos decorativos.
Os elementos decorativos são: Cordas; Esfera Armilar; Cruz de Cristo; Escudo de D. Manuel I; Boias; Algas; Fauna

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