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Comunicação Como Instrumento de Trabalho
Comunicação Como Instrumento de Trabalho
1.Introdução.......................................................................................................................2
1.2 Metodologia.............................................................................................................2
1.3 Contextualização......................................................................................................3
2. Conceito.........................................................................................................................4
2.1 A comunicação nas relações de trabalho em organizações empresariais................5
2.2 A Comunicação Verbal............................................................................................7
2.3 A Comunicação Não –Verbal..................................................................................7
2.4 A Comunicação como Instrumento do Trabalho em Equipe...................................8
2.5 Vantagens de uma comunicação eficiente no trabalho............................................9
3. Conclusão....................................................................................................................10
4. Bibliografia..................................................................................................................11
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1.Introdução
Em qualquer trabalho, temos como instrumentos básico a comunicação, como
ferramenta para o alcance dos objectivos, no presente trabalho traremos uma abordagem
de uma forma geral da importância desse instrumento, deixando a conhecer os tipos de
comunicação assim como o meio usado para uma melhor comunicação virada para o
resultado, na medida em que o contexto hoje faz com que se de maior importância a
esse instrumento, as vantagens deste instrumento na sociedade na medida em que vai
sendo meio de alcance de resultado.
A comunicação está presente na vida de todas as pessoas e, é por meio do diálogo, que
as pessoas conseguem interagir e se expressar, sendo assim necessário para o
enfermeiro refletir sobre os mecanismos que serão utilizados para se comunicar com os
pacientes, de forma a alcançar melhorias na sua assistência. Desse modo, entender
mecanismos de um processo de comunicação que irá auxiliar um desempenho melhor
para com o cliente é tão importante quanto se empenhar para melhorar a comunicação,
isto é, o relacionamento entre os próprios membros da equipe de enfermagem (SILVA,
2006).
1.2 Metodologia
Trata-se de um estudo teórico-reflexivo, com análise da literatura expressa em artigos
científicos, selecionados no Google Acadêmico e na base de dados Scielo, acerca da
comunicação como instrumento de trabalho, com a utilização das palavras-chave:
Comunicação, relações interpessoais, para o encontro dos artigos, foram apresentadas e
selecionadas literaturas que possuem mais de dez anos devido a escassez na literatura
sobre a temática. O tema selecionado foi a comunicação como instrumentos trabalho,
em especial a comunicação, com vista a refletir na turma com os demais colegas, tendo
em conta o seu papel no exercício de qualquer actividade.
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1.3 Contextualização
A empresa capitalista tem passado por uma reestruturação produtiva contínua e busca
ganhar forças por meio de novas formas de organização e gestão da produção na
realização do trabalho. O encontro do taylorismo com o fordismo mostrou-se, durante
quase todo o período do século XX, como a forma racionalizada do processo de
organização do trabalho mais bem desenvolvida. Com base numa linha rígida de
produção, envolvendo clara divisão de tarefas, forte hierarquização de autoridade,
produção em série, repetição de atividades desenvolvidas pelos trabalhadores de forma
mecânica em tempo cada vez mais reduzido, este padrão produtivo iniciou-se nas
indústrias automobilísticas norte-americanas e difundiu-se por outros países capitalistas.
Dentro dessa abordagem, seria preciso considerar o trabalhador como um "ser social",
dotado de "sentimentos" e de necessidades "psicológicas". Seus adeptos consideraram
que a motivação, a comunicação e a supervisão poderiam criar na empresa um "clima"
propício ao comprometimento de interesses entre patrões e assalariados, ao mesmo
tempo, fonte de satisfação no trabalho e de produtividade (DESMAREZ, 1986). No
entanto, conforme explica Henry Braverman (1987), o movimento das "relações
humanas" e a psicologia aplicada não questionaram a organização do trabalho proposta
pela "administração científica", mas, ao contrário, apresentaram um novo elemento - o
"fator humano" - para conseguir a colaboração dos trabalhadores em prol da realização
do trabalho com base nos critérios já estabelecidos pelos métodos tayloristas.
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estratégias são concebidas de forma mais evidente como um instrumento para a
mobilização da subjetividade de trabalhadores e trabalhadoras, no sentido de envolvê-
los em prol da lógica de trabalho articulada pela classe dirigente. Entretanto, isso não
significa que nos modelos de trabalho anteriores a relação "comunicação-poder"
2. Conceito
A comunicação (do latim communicatio.onis, que significa "acção de participar") é um
processo que envolve a troca de informações entre dois ou mais interlocutores por meio
de signos e regras semióticas mutuamente entendíveis. Trata-se de um processo social
primário, que permite criar e interpretar mensagens que provocam uma resposta.
Comunicar bem é também ver, ouvir e sentir, uma vez que a mensagem transmitida
pode informar, ensinar, educar, motivar ou desmotivar e etc.
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No ambiente de trabalho, um bom relacionamento interpessoal, umas boas
comunicações são essenciais em diversos momentos: na hora de enviar comunicados
por e-mail ou transmitir de forma oral, repassar tarefas que os colaboradores devem
desenvolver, assim como dar treinamentos específicos na área, sendo de suma
importância que os profissionais estejam atentos para que transmitam as mensagens de
forma clara, objetiva e simples, pois utilizar palavras que ninguém conhece demonstra
superioridade. Além disso, é preciso tomar cuidado com a escrita, deve-se sempre ser
cordial e evitar ambiguidade de sentidos.
Por fim, a área de Recursos Humanos exerce um papel importante nas empresas, pois
possuem ferramentas para estimular esses profissionais, por meio de feedbacks para que
possam desenvolver e aprimorar habilidade de se comunicar bem. Muitas vezes não há
comunicação entre o próprio gestor e seu subordinado.
Dessa forma, como ficou demonstrado uma boa comunicação é elemento fundamental
para o sucesso. Os profissionais não devem ter medo de expor suas ideias, apenas
devem estar atentos para falar de forma a serem compreendidos, ou seja, de maneira
clara e objetiva
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controle social dos trabalhadores nas organizações. O interesse principal é regular as
reivindicações e as contestações sociais dos empregados, isto é, atenuar, neutralizar e
tentar eliminar todo o
A segunda dimensão diz respeito à organização do trabalho stricto sensu. Toda empresa
estabelece um lugar onde se organiza o trabalho. Assim, a empresa delimita o modo de
cooperação de seus membros e define a divisão e organização do trabalho em seu
âmbito interno. A terceira dimensão diz que toda empresa é um conjunto coordenado de
pessoas e produtora de um "laço social" composto de normas e padrões formais e
informais, de contradições e conflitos. E como um sistema de organização e de
mobilização de seus recursos a favor de seu objetivo de rentabilidade e de
sobrevivência, a empresa - conforme afirma Linhart (2010) - usa esse "laço social" para
desenvolver suas estratégias e torná-las eficientes. A socióloga indica, portanto, a
terceira dimensão do sistema organizacional da empresa como aquela das relações
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sociais, ou seja, "os modos ideológicos e culturais de controle e de mobilização dos
trabalhadores" (LINHART, 2010, p.18, tradução nossa).
A linguagem também é fortemente influenciada pela cultura. Gamble & Gamble (1987)
afirmam que a linguagem é um sistema unificado de símbolos e sinais, que permite o
compartilhamento de significados. Para cada um, a informação terá um sentido
diferente, pois os membros de uma cultura são portadores de diferentes histórias de
vida, perfis culturais, profissionais, ideológicos ou políticos (OLIVEIRA, 2000). Porém,
para pessoas que trabalham num mesmo grupo, alguns signos precisam ter os mesmos
significados para que se possa obter uma resposta comum
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somáticas, naturais ou artificiais, organização dos objetos no espaço e até pela relação
de distância mantida entre os indivíduos. A percepção do não-verbal aumenta as
possibilidades de avaliações mais precisas das mensagens emitidas (DOBBRO et al,
1998). O toque é, talvez, um das mais importantes facetas da comunicação não verbal,
pois, é um dos meios mais concretos de transmitir nossos sentimentos de empatia e
confiança (STEFANELLI, 1990). Entretanto, todas essas manifestações só podem ser
examinadas no contexto em que ocorrem porque a sua significação está diretamente
vinculada a este
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área profissional é apreendido como um conjunto de atribuições individuais. Em 1998,
Peduzzi define, etimologicamente, equipe como estando associada à realização de um
trabalho compartilhado entre vários indivíduos que tem um objetivo comum a alcançar.
O sucesso é o trabalho coletivo. A autora, com base nessa distinção, propõe duas
modalidades de trabalho em equipe: equipe agrupamento, em que ocorre a justaposição
das ações e o agrupamento dos agentes; e equipe integração, em que ocorre a
articulação das ações e a interação dos agentes. Essas duas modalidades de trabalho em
equipe se distinguem pelas formas de comunicação, autonomia, poder,
intersubjetividade entre os agentes e construção de um projeto assistencial comum. O
trabalho em equipe constituiria uma prática em que a comunicação entre os
profissionais faz parte do exercício cotidiano do trabalho e os agentes operam a
articulação das invenções técnicas por meio da mediação simbólica da linguagem.
Por outro lado, quando ocorre troca de informação necessária e tudo o que é repassado
aos colaboradores é interpretado de forma correta, os resultados são:
conhecimento compartilhado; e
Lembrando sempre que é preciso ser objetivo, para que os seus ouvintes consigam
compreender aquilo que é falado, fechando as portas para eventuais falhas.
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3. Conclusão
Nos dias de hoje é muito difícil encontrarmos um ofício, uma ocupação, uma profissão,
um emprego que não demande do trabalhador sua participação nas relações de
comunicação de organizações onde atua. Exige-se do empregado que assimile
informações emitidas dentro e fora da empresa, que opine, que coopere, que construa
conhecimento, que questione decisões pouco produtivas, que esteja em interação
constante com as chefias e com outros trabalhadores na organização, que esteja
preparado para responder aos questionamentos dos consumidores e de outros grupos da
sociedade quanto às políticas empresariais que envolvem o desenvolvimento de seu
trabalho. Se por muito tempo o uso da comunicação foi considerado sem utilidade na
avaliação do rendimento do trabalhador devido à predominância do modelo
taylorista/fordista na gestão e organização do trabalho em empresas, em que a palavra e
a fala eram interditadas, atualmente, saber "comunicar-se" é um dos requisitos mais
significativos ao bom desempenho do funcionário, sob a ótica de seus empregadores e
do "management".
Nossas pesquisas têm demonstrado que estudar a comunicação que emerge do mundo
do trabalho requer considerar a actividade de comunicação como uma actividade
essencialmente humana, mediada principalmente pela atividade de trabalho. Nossa
ótica, compreende que o trabalho continua sendo o principal factor que norteia as
relações sociais, as quais são constituídas pela própria comunicação. A partir disso,
procuramos entendê-las dentro de um processo histórico calcado pelo embate de forças
hierarquizadas.
4. Bibliografia
BERLO, D.K. O processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. 10ª ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
BOUTET, Josiane. La vie verbale au travail. Des manufactures aux centres d'appels.
Toulouse: Octarès Éditions, 2008.
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