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UNIVERSIDADE LICUNGO

EXTENSÃO DA BEIRA

Curso de: História - 4a P/L


Disciplina: História do Pensamento Económico

Docente: MSc. Dércio Chiemo


Nome do estudante: Carla Marina Sevene Victorino

Ficha de leitura
Referência Bibliográfica:
 Xénophon. P. Ch. (1949). Économique. Paris, Les Belles Lettres.
Problema (s) ou questão (ões) que o texto (artigo, livro, etc.) se propõe examinar
 O “Económico” de Xenofonte: economia domestica e a noção de riqueza
Tese (s) defendida (s) pelo (os) autor (es)
1.0. O “Económico” de Xenofonte: economia domestica e a noção de riqueza
O Económico é um tratado eminentemente prático sobre a economia, a arte de bem
administrar o oîkos, em que, usando o recurso literário da apresentação do tema sob forma de
diálogo, Xenofonte faz que Sócrates, durante um encontro com amigos, fale por ele em defesa
de suas ideias.

O “Económico” de Xenofonte procura trazer as virtudes e qualidades necessárias para dirigir


as casas e da vantagem do trabalho manual e dividido que considera ser feito pelos escravos
enquanto cidadão grego devia se preocupar pelo pensamento reflexivo e coordenação.
Na vasta obra de Xenofonte, o Económico faz parte do grupo de escritos socráticos, aqueles
que têm Sócrates como protagonista. Embora não tenha pertencido ao círculo de discípulos de
Sócrates, nem o tenha acompanhado durante o julgamento que o condenou à morte,
Xenofonte conheceu-o bastante para desejar preservar para os pósteros as lembranças que lhe
ficaram do mestre.

A economia doméstica é a área do conhecimento que engloba conceitos de administração,


educação, nutrição e serviço social. Iniciou no século XIX, na Europa, com a finalidade de
mostrar às pessoas que todos os recursos são finitos. O objectivo da economia doméstica é
transformar a actividade de poupar em um hábito, evitando, assim, o desperdício e
incentivando o consumo sustentável. Noção de riqueza segundo Xenofonte, são todas
actividades que davam a riqueza.
O Económico de Xenofonte, refere-se à economia doméstica, contendo uma definição de
riqueza, concretizando a ideia de utilidade e sublinhando as vantagens da divisão do trabalho.
Segundo Xenofonte, "a ciência do senhor reduz-se a saber utilizar o seu escravo". Em
"Eryxias", Xenofonte vai mais longe, mas mantém a discussão económica subordinada à
moral e à política.

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