You are on page 1of 13

ESCOLA SECUNDÁRIA SAMORA MOISÉS MACHEL

Trabalho de Química
12ª Classe

Tema: Factores que influenciam a velocidade de uma reacção química

Turma: CNM4 A

Nome: Paulo José Zibonda Taimo

Docente: Silvestre

Chimoio, Abril de 2022


Índice

1. Introdução.............................................................................................................................3
1. Base de dados.......................................................................................................................4
2.2. Ciclo de vida de uma base dados..........................................................................................4
2.3. Tipos de bases de dados....................................................................................................5
2.4. Os elementos de uma base de dados do Access................................................................7
Tabelas.........................................................................................................................................8
Formulários..................................................................................................................................8
Relatórios.....................................................................................................................................9
Consultas......................................................................................................................................9
Macros........................................................................................................................................10
Módulos.....................................................................................................................................10
Criação de tabelas...................................................................................................................10
2.5. Relacionamento de tabelas..............................................................................................11
3. Conclusão...........................................................................................................................12
4. Referências.........................................................................................................................13
1. Introdução

As Bases de Dados são coleções organizadas de dados, em formato digital, que podem ser
acedidas por diferentes programas. No caso das BDs ofimáticas, a informação guarda-se num
único ficheiro e o gestor (LibreOffice Base, MS Access, etc) inclui uma interface gráfica e
amigável com ferramentas para criar consultas, relatórios e formulários de forma singela.

Os dados organizam-se em tabelas, cada uma formada por uma série de colunas e registos
(linhas). As tabelas relacionam-se entre elas segundo o Modelo Entidade Relacionamento. Como
técnicos informáticos, devemos ter um conhecimento profundo das bases de dados ofimáticas,
por uma parte para projetá-las, inserir dados e obter informação significativa e por outra, para
ensinar a utilizadores finais a realizar estas ações.

3
1. Base de dados

Uma base de dados é um conjunto de informação estruturada e relacionada entre si, sobre um
determinado tema ou domínio. Permite gerir enormes volumes de dados de modo a facilitar a
organização, a manutenção e a pesquisa de dados, bem como outros tipos de operações
processados por meios informáticos.

2.2. Ciclo de vida de uma base dados

Tipicamente o ciclo de vida de desenvolvimento de uma base é constituído por oito fases,
executadas pela ordem apresentada, podendo passar-se à fase seguinte apenas quando a anterior
estiver concluída. Por vezes surge a necessidade de retroceder à fase anterior para realizar
determinados ajustes ou correções.

1. Planeamento: Levantamento e organização das necessidades da base de dados;


2. Levantamento dos requisitos: Elaboração de um documento com as características e
objetivos do projeto;
3. Desenho conceptual: Desenho das possíveis visualizações externas da aplicação da base
de dados. Nesta fase trata-se do aspeto dos formulários, que relatórios são necessários,
que interfaces de registos de dados devem ser desenvolvidas, etc;
4. Desenho lógico: A partir do desenho conceptual cria-se o desenho lógico da aplicação e
da base de dados;
5. Desenho físico: O desenho lógico é mapeado ou convertido para sistemas de software
que serão utilizados na implementação da aplicação e na base de dados;
6. Construção: são desenvolvidas as unidades de programação que fazem parte da aplicação
e da base de dados. Tipicamente é nesta fase que a aplicação e respetiva base de dados é
testada;
7. Implementação: Instalação e colocação em funcionamento da nova aplicação e base de
dados;

4
8. Manutenção: Resolver situações de eventuais comportamentos irregulares ou erros,
normalmente designados por “bugs”, quer ao nível da aplicação, quer ao nível da base de
dados.

No desenvolvimento e manutenção de uma base de dados são efetuadas vários tipos de


operações, sendo elas:

 Operações de definição e alteração da estrutura da base de dados (operações que alteram o


desenho físico da base de dados, sendo exemplo deste tipo de alterações o acréscimo, a
eliminação ou a alteração do tipo de algumas colunas das tabelas);
 Operações de manipulação de dados, sem alteração da estrutura da base de dados (operações
de consulta, atualização e eliminação de dados);
 Operações de controlo dos dados (auditorias aos dados ou correção de dados).

2.3. Tipos de bases de dados


 Base de dados relacional

É a tecnologia para armazenar dados mais utilizada atualmente. Este modelo é baseado numa
teoria matemática de relações que garantia que cada dado tinha uma existência única na base de
dados. As bases de dados Relacionais armazenam informação em tabelas. Existem duas
operações básicas nestas tabelas:

 Filtrar os dados, onde são apresentados os que correspondem aos critérios de filtragem;
 Junção de tabelas que combina dados de tabelas diferentes.

A simplicidade do modelo relacional assim como como a separação entre o que é a definição e o
que é a manipulação dos dados foram fatores importantes para o seu sucesso. No entanto este
modelo dificulta a representação de situações complexas e o armazenamento e manipulação de
novos formatos de dados como imagens, som e vídeo.

 Base de dados por objetos

5
No contexto do armazenamento de dados existe uma abordagem orientada para objetos que, além
de armazenar os dados propriamente ditos, armazena informação sobre o que pode ser feito com
dados, mantendo sempre o contexto em que os dados são registados e utilizados.

 Modelo em Rede

O modelo em rede surge da ideia de ligar um conjunto de ficheiros com apontadores. Os objetos
nas bases de dados em rede são descritos com base em três conceitos fundamentais:

 Item: A unidade mais pequena de dados que é identificado por um nome (semelhante ao
conceito de campo de um ficheiro);
 Agrupamento de dados: Conjunto de itens que é identificado por um nome (um agrupamento
de itens constitui um agrupamento de dados);
 Registo: Conjunto de itens e agrupamento de dados, identificado por um nome, que permite a
interação entre a base de dados e os ficheiros.

É possível definir associações apenas entre um registo proprietário e os N registos membros,


resultando desta condição uma estrutura hierárquica, que podendo ser definida a vários níveis,
forma uma estrutura em rede que se denomina de sets. Assim um set pode se definido como uma
associação entre registos do tipo T1 e T2 na qual uma ocorrência do registo T1 corresponde a N
ocorrências dos registos membros do tipo T2.

 Base de Dados Hierárquica

Neste tipo de base de dados organiza-se a informação de forma hierárquica, sendo esta estrutura
baseada nos seguintes conceitos:

 Campo: É a unidade básica de dados, sendo sempre identificada por um nome;


 Segmento: É um conjunto de dados ordenados, identificado por um nome, cuja ocorrência
representa a unidade mínima de interação entre a base de dados e a aplicação. Os segmentos
organizam-se em conjuntos de 1 a N ocorrências (N>0), que são ligados a outras ocorrências
de outros segmentos constituindo uma associação do tipo pai-filho. Assim, um segmento do
tipo pai encontra-se associado hierarquicamente a N segmentos do tipo filho.

6
Este conjunto de associações, com segmentos unidos por associações do tipo pai-filho,
constituem uma árvore de segmentos representativa deste modelo hierárquico. Este modelo
organizativo mostra-se bastante rápido e de fácil gestão para um computador, motivos pelos
quais esta tecnologia foi adotada por muitas instituições. No entanto este modelo apresenta duas
desvantagens consideráveis. Por um lado é rápido apenas enquanto se procura informação no
mesmo nível da hierarquia, quando se comparam dados de hierarquias distintas torna-se
demasiado lento. Por outro lado, os dados não são criados de forma igual, assim se surge um
novo tipo ou categoria de informação, esta poderá não ser guardada. Por estas razões a base de
dados hierárquica foi em grande parque substituída pelo modelo relacional.

As bases de dados criadas no formato do Access 2007 (que também são usadas no Access 2016,
Access 2013 e Access 2010) têm a extensão de ficheiro .accdb e as bases de dados criadas em
versões do Access anteriores têm a extensão de ficheiro .mdb. Pode utilizar o Access 2016,
Access 2013, Access 2010 ou Access 2007 para criar ficheiros em formatos anteriores (por
exemplo, Access 2000, Access 2002-2003).

Ao utilizar o Access, pode:

 Adicionar novos dados a uma base de dados, como um novo item num inventário
 Editar dados existentes na base de dados, como alterar a localização atual de um item
 Eliminar informações, por exemplo, quando um item é vendido ou retirado
 Organizar e visualizar os dados de várias formas diferentes
 Partilhar os dados com outras pessoas através de relatórios, mensagens de e-mail, intranet
ou à Internet.

2.4. Os elementos de uma base de dados do Access


As secções seguintes são pequenas descrições dos elementos de uma base de dados comum do
Access.
 Tabelas
 Formulários
 Relatórios
 Consultas
 Macros

7
 Módulos

 Tabelas

O aspeto de uma base de dados é semelhante a uma folha de cálculo, na qual os


dados são armazenados em linhas e colunas. Por esta razão, costuma ser bastante fácil importar
os dados de uma folha de cálculo para uma base de dados. A principal diferença entre armazenar
os seus dados numa folha de cálculo e armazená-los numa base de dados é a forma como os
dados estão organizados.

Para obter a maior flexibilidade de uma base de dados, os dados precisam de ser organizados em
tabelas para que não ocorram redundâncias. Por exemplo, se armazenar informações sobre
funcionários, cada funcionário apenas deverá ter de ser introduzido uma vez numa tabela que
esteja configurada para receber dados de funcionários. Os dados sobre produtos serão
armazenados numa tabela específica e os dados sobre sucursais serão armazenados noutra tabela.
Este processo é denominado normalização.

 Formulários

Os formulários permitem-lhe criar um interface de utilizador no qual pode


introduzir e editar os seus dados. Os formulários contêm frequentemente botões de comando e
outros controlos que desempenham várias tarefas. Pode criar uma base de dados sem utilizar
formulários ao editar os seus dados nas folhas de dados da tabela. Contudo, a maioria dos

8
utilizadores de bases de dados preferem utilizar os formulários para visualizar, introduzir e editar
dados nas tabelas.

Pode programar botões de comando para determinar que dados aparecem no formulário, abrir
outros formulários ou relatórios ou desempenhar várias outras tarefas. Por exemplo, pode ter um
formulário denominado "Formulário de Clientes" no qual trabalha com dados de clientes. O
formulário de clientes pode ter um botão que abre um formulário de encomenda no qual pode
efetuar uma nova encomenda para esse cliente.

 Relatórios

Os relatórios são utilizados para formatar, resumir e apresentar dados. Um relatório,


normalmente, responde a uma questão específica, como "Quanto dinheiro recebemos de cada
cliente este ano?" ou "Em que cidades estão localizados os nossos clientes?". Cada relatório pode
ser formatado para que apresente as informações da forma mais legível possível.

Um relatório pode ser executado a qualquer altura e refletirá sempre os dados atuais na base de
dados. Os relatórios são geralmente formatados para poderem ser impressos mas também podem
ser visualizados no ecrã, exportados para outro programa ou enviados como um anexo a uma
mensagem de e-mail.

 Consultas

As consultas podem desempenhar várias funções diferentes numa base de dados. A


sua função mais comum é a de obtenção de dados específicos das tabelas. Os dados que pretende
visualizar estão normalmente distribuídos pelas várias tabelas e as consultas permitem-lhe
visualizá-los uma única folha de dados. Para além disso, tendo em conta que o utilizador
normalmente não pretende visualizar todos os registos de uma só vez, as consultas permitem-lhe
adicionar critérios para "filtrar" os dados de modo a visualizar apenas os registos que pretende.

9
Algumas consultas são "atualizáveis", o que significa que pode editar os dados nas tabelas
subjacentes através da folha de dados da consulta. Caso esteja a trabalhar numa consulta
atualizável, lembre-se de que as suas alterações estão de facto a ser efetuadas nas tabelas, não
apenas na folha de dados da consulta.

 Macros

As macros no Access podem ser entendidas como uma linguagem de programação


simplificada que pode utilizar para adicionar funcionalidade a uma base de dados. Por exemplo,
pode anexar uma macro a um botão de comando num formulário de modo a que a macro seja
executada sempre que o botão é clicado. As macros contêm ações que desempenham tarefas, tais
como a abertura de um relatório, a execução de uma consulta ou o fecho da base de dados. A
maior parte das operações que executa manualmente pode ser automatizada através de macros, o
que permite poupar tempo de uma forma extraordinária.

 Módulos

Os módulos, como as macros, são objetos que pode utilizar para adicionar
funcionalidades à sua base de dados. Se por um lado o utilizador cria macros no Access ao
escolher a partir de uma lista de ações de macros, os módulos são escritos pelo utilizador na
linguagem de programação Visual Basic for Applications (VBA). Um módulo é uma coleção de
declarações, instruções e procedimentos que estão armazenados em conjunto como uma unidade.
Um módulo pode ser um módulo de classe ou um módulo padrão. Os módulos de classe são
anexados a formulários ou relatórios e normalmente contêm procedimentos que são específicos
do formulário ou relatório ao qual se encontram anexados. Os módulos padrão contêm
procedimentos gerais que não estão associados a qualquer outro objeto.

 Criação de tabelas

Em primeiro lugar é preciso definir cada uma das tabelas da base de dados, e para cada tabela, as
suas colunas:

10
 Nome da coluna.
 Tipo de dados: número inteiro (integer), decimal, caracteres (varchar), data, lógico (boolean)
entre outros.
 Comprimento da coluna: número de caracteres ou algarismos e, se proceder, número de casas
decimais.
 Valor requerido: não admite valores vazios (null).
 Definir uma como chave primária: o valor tem de ser único em toda a tabela e vai servir
como índice de pesquisa.
 Valor automático: é frequente que a chave primária de uma tabela seja de tipo inteiro e com
valor autoincremental.

No nome das tabelas e colunas, devemos evitar acentos e caracteres especiais como "ç" ou "ñ".

A seguir, podemos inserir dados na tabela.

2.5. Relacionamento de tabelas

Caso duas tabelas estejam relacionadas, a chave primária de uma vai estar presente na outra
como chave forânea. Por exemplo, numa BD para a gestão de uma editorial, podemos ter uma
tabela que guarde informação dos escritores e outra que armazene os registos relativos aos livros
editados:

 Autores: id_autor, nome, apelidos, telefone...


 Livros: isbn, titulo, id_autor, num_paginas, data...

As chaves primárias são "id_autor" em "autor" e "isbn" em "livro". A chave forânea, que
relaciona as duas tabelas, é "id_autor". Isto implementa uma relação 1:N, quer dizer, um livro é
atribuído a um (1) autor e um autor pode ter vários (N) livros. É uma simplificação da realidade
porque um livro pode ser criado por vários autores, mas podemos considerar que se trata do autor
principal.

11
3. Conclusão

Uma base de dados é uma ferramenta de recolha e organização de informações. As bases de


dados podem armazenar informações sobre pessoas, produtos, encomendas ou qualquer outro
assunto. Muitas bases de dados começam por ser uma lista num programa de processamento de
texto ou numa folha de cálculo. À medida que a lista cresce, começam a aparecer inconsistências
e repetições nos dados. Os dados tornam-se difíceis de compreender num formato de lista e as
maneiras para efetuar pesquisas ou selecionar subconjuntos de dados para revisão são limitadas.
Assim que estes problemas começam a aparecer, convém transferir os dados para uma base de
dados criada por uma sistema de gestão de bases de dados (DBMS) como o Access.

12
4. Referências

LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. (2011). Sistemas de Informação Gerenciais. São Paulo:


Pearson Prentice Hall. p. 114

13

You might also like