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Pelas Leis da humanidade e de Deus, a união entre um homem e uma mulher

através do Sacramento do Matrimônio se completa pelo exercício


legítimo da relação sexual. Então, ele não é um “pecado
permitido”, mas é sim, uma obrigação do homem e da mulher
quando assumem o Casamento, porque será pelo sexo que
cumprirão a parte de sua vocação, colaborando no Plano de Deus:

“Deus os abençoou e lhes disse: Sejam fecundos e multiplicai-vos,


enchei a Terra e submetei-a”... (Gn 1, 28)

Significa dizer que a sexualidade entre os cônjuges é perfeitamente lícita e normal.


Mas para que o exercício do sexo no Matrimônio seja absolutamente correto, ele
terá que ser a expressão do verdadeiro amor que une o casal.

Por serem duas pessoas diferentes fisicamente, o homem e a mulher se completam


pelo sexo, pela própria natureza humana. Por isso mesmo, sendo seres racionais,
com inteligência e sentimento, não se justifica a relação sexual “sem amor”, isto é,
apenas com a intenção de satisfazer o instinto sexual conduzidos pela força da
concupiscência, ocultando na mente as virtudes racionais que impõe a boa moral.

O ato sexual não deve ser apenas um “ato físico”, mas a doação mútua de um
homem e de uma mulher que se amam, sendo ele a consumação de um permanente
carinho que acontece numa vivência harmoniosa e repleta de ternura.

Por esse motivo, não existe justificativa e nenhuma razão, para o exercício do sexo
fora do Casamento. É um fato que só pode ser interpretado como uma busca
visando satisfazer a vaidade pessoal, ou um cultivo pernicioso da cobiça alheia, ou
pelo prazer “da carne”, numa entrega irresponsável a lascívia e a sensualidade.

Ao homem e a mulher está prescrito o dever e a responsabilidade de manter a


dignidade e a honra pessoal, resistindo a todas as formas e insinuações de
libidinagem, procurando realizar sua vocação como autênticos filhos de Deus.

Isto significa dizer, que em todas as circunstâncias, é condenável a sexualidade fora


do Matrimônio. Porque ela não atende as suas específicas finalidades, além de
ocasionar um efeito nocivo de “continua insatisfação”, que estimula uma constante
busca de outras experiências, ou de outros prazeres. Este acontecimento desvia a
pessoa de sua finalidade principal e até do ideal de vida, pela acomodação e
desânimo, abrindo espaço ao maligno que trama e mantém a sua mente “amarrada”
ao sexo, causando uma abominável dependência!

Por outro lado, devemos realçar que o “sexo” é um complemento necessário à vida
de um casal, mas não é o “elemento único e fundamental” que manterá o casal
harmonioso, unido e feliz. Sem dúvida ele tem a sua importância, quando realizado
dentro do Casamento cumprindo a utilidade de satisfazer sexualmente o casal e
realizar a missão Divina de procriar. Entretanto, fora do Matrimônio, além dos
aspectos negativos mencionados, apresenta outras consequências imprevisíveis, que
atualmente tem sido agravadas por uma impressionante proliferação de doenças
sexualmente transmissíveis.

São doenças terríveis e extremamente perigosas que ocasionam transtornos, traumas


e até a morte. Somente para recordar, vamos citar as mais importantes: Sífilis
(Cancro Duro), Cancro Mole, AIDS, Candidíase, Herpes Genital, Blenorragia
(Gonorréia), Condiloma, Linfogranuloma, Pediculose, Hepatite B, Infecção por
Clamídia, Infecção por Trichomonas, Infecção por Ureaplasma, Infecção por
Gardnerella, Molusco Contagioso, etc.

Esta realidade quer mostrar as pessoas, o perigo da “mudança de


parceiro”! Ao satisfazer a força da concupiscência que quer dominar
o corpo, o homem e a mulher que assim procedem, além de
transgredir a consciência interior no sentido do direito, da justiça e
do amor fraterno, coloca em perigo a sua própria existência. Isto
porque, ninguém traz na testa uma “estrela” anunciando com
antecedência, se está com sua saúde em estado absolutamente
normal ou se possui “algum problema”.

Só para ilustração, há vários casos que tivemos conhecimento, através de relatórios


médicos arquivados em hospitais, que descrevem acontecimentos impressionantes,
pela falta de amor e de piedade para com o próximo. Pessoas, homens e mulheres,
com doenças venéreas de alta periculosidade, mesmo assim, procuram parceiros e
realizam o ato sexual, propagando a doença! E percebam, não são histórias de
pessoas do “baixo mundo”! Ao contrário, são pessoas membros de famílias
tradicionais, algumas com aspecto exterior atraente e muitas, com confortável
condição financeira!

Creio não serem necessários outros argumentos e nem outras considerações, para
mostrar que o sexo fora do Matrimônio não é legal sob o aspecto espiritual e moral,
além de ser extremamente perigoso para a saúde e a vida dos parceiros.

ANATOMIA DO HOMEM E DA MULHER>


1)Aparelho genital masculino: Ele se compõe de dois Testículos (os ovos) que
produzem hormônios masculinos e espermatozóides (são as células reprodutoras), de
Canais Ejaculadores, a Próstata (glândula) e do Pênis (órgão do ato sexual, coito ou
cópula).

2)Aparelho genital feminino: Compõe-se externamente de Vulva e Vagina (com


hímen, membrana elástica perfurada ou não, na entrada da Vagina) e internamente
possui:

2.l – O Útero com o formato de uma pêra; ele tem diversas funções: receber o
Óvulo mensalmente e expulsá-lo juntamente com a mucosa uterina, sob a forma de
hemorragia, originando a Menstruação; recebe o Óvulo fecundado pelo
Espermatozóide masculino e vai expulsá-lo quando estiver concluído o tempo da
gravidez.

2.2 – Têm também duas Trompas e dois Ovários, cuja função é produzir
hormônios e Óvulos (que são as células de reprodução da mulher).

BUSCA DA HARMONIA SEXUAL

A harmonia no ato sexual é uma providência necessária que deve ser procurada pelo
casal, porque no plano físico significa a obtenção simultânea do
orgasmo (gozo), ponto máximo alcançado pela excitação no ato
sexual.

Para consegui-la requer um natural e insistente esforço dos dois,


que devem procurar se ajustarem na melhor e mais adequada
posição, depois de uma necessária excitação antecedente no corpo do homem e da
mulher. A regra básica parte do princípio que os dois são iguais, no direito, na
justiça, no amor e no sexo. Assim sendo, cada um individualmente deve procurar
como demonstração amorosa, proporcionar o melhor e maior prazer ao outro.

Existem fatores que favorecem ao casal alcançar à harmonia no ato sexual:

a)A tranquilidade e a concentração durante o ato é uma preciosa providência,


evitando conversas, principalmente sobre assuntos diferentes. Havendo inibição é
necessário conversar com clareza e simplicidade sobre o assunto, colocando na
mente o exercício sexual, objetivando alcançar a plenitude do prazer. Pode
acontecer a necessidade de um deles ter que receber um maior estímulo, para poder
se firmar. A maneira melhor de fazer estes estímulos fica a critério dos dois.

b)Na preparação inicial devem ser realizadas as carícias conscientemente e sem


precipitações, hesitações, sem brutalidades e gestos animalescos. Deve ser com
carinho e suavidade, para aumentar o desejo.
c)Após o ato sexual não deve ser desprezada a gentileza, o carinho e a atenção que
deve continuar a existir no casal, principalmente quando juntos no mesmo leito se
preparam para dormir.

d)Se o ato não foi perfeito e se não aconteceu como o casal esperava, conversem
sobre o assunto, troquem idéias e sugestões, e se preparem melhor para a próxima
vez.

Outra providência importante, que não pode e não deve ser legada ao esquecimento
é o “Exame Médico Pré-Nupcial”. Todos os casais devem passar por ele, procurando
corrigir as suas deficiências, problemas fisiológicos ou algum tipo de dificuldade que
possuam, objetivando poderem viver com normalidade.

O “Pré-Nupcial” consiste nos seguintes exames:

1) Exame Clínico geral;

2) Radiografia Pulmonar;

3) Exame local, no Aparelho genital (fimose, corrimentos)

4) Exame de Sangue (determinar o tipo de Sangue, fator Rh e se há Sífilis);

5) Exame de Urina (determinar se existe pus, ou diabete);

6) Exame de Fezes (determinar se há Vermes);

7) Conselhos finais do Especialista.

MÉTODOS DE LIMITAÇÃO DE FILHOS

São diversos os motivos que conduzem as pessoas a transferir


ou limitar a chegada dos filhos: havendo doença ameaçadora
na família, difícil situação financeira, ocupação profissional ou
trabalho assalariado muito distante do lar e outros
impedimentos.

Existe também o “Controle da Natalidade” instituído pelo


Governo e Autoridades Sanitárias, visando à redução dos
nascimentos por motivo de falta de alimentação, de higiene e por fins geográficos.

Sob outro título, também instituído pelo Governo e por Associações Assistenciais,
há o “Planejamento Familiar”, que informa fornecendo os meios para a utilização
dos métodos anticoncepcionais e abortivos, as classes menos favorecidas
financeiramente, todavia “sem qualquer tipo de restrição e sem considerar o aspecto
ético da questão”.
Finalmente temos a “Paternidade Responsável”, que é o caminho mais correto e
ideal para todos os Casais, porque propõe um planejamento familiar consciente, não
possibilitando nenhum prejuízo a saúde do Casal e estando conforme a Lei de Deus,
usando exclusivamente os métodos naturais de controle da natalidade, sendo os
métodos baseados nos períodos férteis e não férteis da mulher.

Assim sendo, antes de examinarmos as razões para a limitação dos filhos, assim
como os métodos existentes para realizar este objetivo, vamos refletir sobre alguns
aspectos importantes, que devem suscitar aos casais a necessidade de ter e criar os
seus filhos.

Os filhos são “invenções do Criador” para a formação e crescimento da humanidade


e portanto, são Dons de Deus.
Vimos que todas as pessoas nascem com um Corpo e uma Alma, e que a Alma é
enviada pelo Senhor à cada criança que nasce. Então, cada pessoa, além da parte
humana de seu Corpo, possui a Alma que é a parte Divina. Significa dizer, todas as
pessoas, além do seu Corpo têm uma parte sagrada que vem de Deus, a sua Alma.

Os filhos são elos fortes que atuam de maneira preponderante para manter os casais
unidos, apesar de todas as crises de incompreensões que surgirem na caminhada
existencial do Casal. Isto porque, num Casamento realizado conforme as Leis dos
homens e de Deus, os filhos são de modo inquestionável, testemunhos vivos do
amor dos cônjuges. Gerar filhos não é apenas um resultado evidente de um ato
biológico. Pelo Sacramento do Matrimônio o Casal se torna “uma só carne”, e esta
única carne une os seus genes para formar uma criatura, da maneira que o Criador
estabeleceu.

Assim, embora gerados corporalmente pelos pais, de serem criaturas humanas, as


crianças (como toda humanidade) são “Filhos de Deus” pela Alma que habita o seu
Corpo e pela Graça Santificante que recebe no dia do seu Batizado.

Por outro lado, os Filhos completam o lar de toda família. Os pais se orgulham de
examinar minuciosamente os seus filhos para encontrar as semelhanças, que são os
eternos laços familiares que elas conduzirão por toda a vida. Então o nascer, está
inserido na própria natureza humana, foi criado e ordenado por Deus. Isto significa
dizer, que casar é um ato plenamente “natural” , para gerar os seus filhos tornando-
se pais, e na continuidade serem avós, e quem sabe até bisavós ou tataravós.

Assim sendo, os Casais que se organizam e conscientemente programam a sua


existência, assumem a Paternidade Responsável em plenitude, revelando, sobretudo,
que vivem em total harmonia com a Vontade de Deus.

Considerando outros aspectos: os casais que tendo algum problema físico ou


genético, e que por isso estão impedidos de gerar os seus próprios filhos, poderão
adotar crianças para formar sua família ou poderão viver somente a dois, auxiliados
e amparados pela graça de Deus.
Mas aqueles Casais que se recusam egoisticamente a gerar os seus filhos, não
cumprem na essência a finalidade de sua existência. Em muitos casos, eles preferem
criar algum animal doméstico como se fosse um membro da família, porque como
dizem, dá menos trabalho e são menos exigentes. Este fato, com certeza, resultará
numa existência vazia e frustrada, principalmente quando chegar o ocaso da vida.

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS ARTIFICIAIS

Métodos não aprovados e nem recomendados pela Igreja:

a) Camisa-de-vênus - Preservativo masculino e hoje também feminino. Os riscos


principais que atestam sua ineficiência são: possibilidade de romper-se durante o ato
e a baixa qualidade do material empregado (é um tipo de borracha que pode
ocasionar danos a saúde da mulher).

b) Diafragma - Atua como uma rolha no fundo da vagina, impedindo a passagem do


espermatozóide. O diafragma não deve ser retirado antes de completar oito horas
após a relação sexual. Por se tratar de um corpo estranho, provoca incômodo e irrita
a mulher no período de espera.

c) Vasectomia - Corresponde no homem, à ligação das trompas na mulher. Consiste


no corte dos canais que levam o espermatozóide do testículo à próstata.

d) Lavagem Vaginal - Feita imediatamente após o coito.

e) Ligadura das Trompas da mulher - Que corresponde a Vasectomia do homem.

f) Espermicidas – São pomadas industrializadas ou preparadas em laboratório.


(Apresenta consequências desagradáveis)

g) Pílula Anticoncepcional – Causa depressão nervosa e produz descontrole


hormonal.

h) Injeção de hormônios – Para abortar.

Os Métodos Artificiais colocam em risco a saúde da mulher além de poderem ser


também abortivos.

MÉTODOS ESSENCIALMENTE ABORTIVOS

a.1) DIU - Dispositivo intra-uterino que consta de um fio plástico, macio, flexível em
forma de S, ou de um pequeno disco com forma irregular que é introduzido no
útero.
a.2) PÍLULA DO DIA SEGUINTE - Uma expressão para designar um estrógeno
sintético - dietilboesterol -conhecido pela sigla DES. Numa primeira apreciação,
tomar uma pílula depois da relação sexual parece ser vantajoso! Mas, a grande dose
de hormônios (estrogênio) que a pílula contém faz com que ela seja perigosa à
saúde, inclusive, causando náuseas, vômitos e outros efeitos desagradáveis. Ela é
abortiva, causando a eliminação do feto aos seis ou oito dias de vida. Por isso
mesmo, ela deve ser condenada por todos que respeitam e defendem a vida.

MÉTODOS NATURAIS

Citaremos apenas os mais conhecidos e aquele que é especialmente recomendado


pela Igreja. Todavia existem muitos outros Métodos Naturais que não prejudicam a
saúde e podem auxiliar na “Maternidade e Paternidade Responsável”.

b.1) MÉTODO DE OGINO KNAUS – Também chamado de Método do Calendário


– É o método que tenta determinar os períodos fecundos e não fecundos, utilizando
tabelas e baseando-se nas observações dos ciclos menstruais anteriores, permitindo
calcular o aparecimento da próxima menstruação. Também é conhecido pelo nome
de método da “tabelinha”. Sem duvida é um método natural e, portanto, respeita as
leis da natureza e da moral, sendo aceito conscientemente para o Planejamento
Familiar.

b.2) MÉTODO DO DR. HOLT – Conhecido como Método do Termômetro –


Utilizando um termômetro colocado na Vagina, para medir a variação de
temperatura, determinando desta forma, os dias férteis e os dias não perigosos para
a relação sexual.

b.3) MÉTODO DO DR. THURSTON SCOTT JELTON – Ele escreveu um livro onde
expõe minuciosamente o seu método, o qual denominou de “Método Moderno da
Limitação de Filhos”.

b.4) MÉTODO DO DR. JOHN BILLINGS – Conhecido simplesmente pelo nome de


Método Billings ou Método da Ovulação. Pelo fato de ser um Método aprovado e
recomendado pela Igreja, e também, por ser fácil de ser seguido, apresentaremos a
seguir uma minuciosa e ilustrada informação sobre o mesmo. Entretanto, o sucesso
do método depende da compreensão dos cônjuges, de suas observações e anotações
exatas, e, portanto, da cooperação mútua num correto acompanhamento. Assim
sendo, o controle da fertilidade do casal depende tanto do homem como da mulher.
O diálogo entre os dois com o interessado conhecimento do estado da mulher
fortalecerá o vínculo matrimonial e aumentará a harmonia entre os dois.

A fertilidade da mulher depende da presença do “Óvulo maduro”, ou seja, no tempo


fértil lá estará o “Óvulo maduro”. Este “tempo fértil” apresenta um sinal infalível, é
o “Muco”. Assim sendo, quando aparecer o “Muco” já sabe, a mulher entrou no
período fértil, que se estenderá após o Ápice por mais três dias.

Isto significa dizer que a mulher tem que observar a si mesmo, a fim de poder
identificar a chegada do “Muco”. Considerando que o homem é normalmente fértil,
para facilitar a identificação do “Muco”, a mulher tem que se abster das relações
sexuais durante o primeiro ciclo de observação.

Todavia, o Casal deve estar atento, principalmente a mulher, porque cada ciclo tem
as suas características, eles não são absolutamente iguais e nem sempre são
semelhantes.

Outro aspecto importante, o exame na Vagina deve ser feito externamente e na sua
entrada. Não é preciso fazer um exame profundo, porque internamente ela é sempre
úmida.

Para facilitar à primeira observação, como ponto inicial de referência, a abstinência


do Casal deve começar com o aparecimento do “Muco” na mulher que se
caracteriza pela sensação de que a Vulva está lubrificada. Ao terminar o “Muco” é
preciso se abster das relações sexuais durante mais três dias completos. Assim sendo,
na noite do quarto dia seco (sem Muco) começa o período de “Secura”(não fértil),
que se estenderá normalmente até a próxima “Menstruação”. Então, este é um
período seguro para o relacionamento sexual do Casal.

Entretanto, se aparecer o “Muco” em qualquer etapa do ciclo, o Casal deverá evitar


o exercício do sexo naquele dia, ou naqueles dias em que o “Muco” permanecer, e
mais nos três dias seguintes.

Este fato pode ocorrer, embora não é normal e por isso, se acontecer com frequência
deve ser consultado um profissional da Medicina em Ginecologia.

Deverão evitar as relações sexuais também no período da Menstruação, até que


tenham absoluta certeza de estar no período não fértil (período da Secura).

No período Seco antes da Ovulação (pré-Ovulatório), o Casal pode manter relações


sexuais em dias alternados; se o dia seguinte (posterior) for seco, o Casal pode
continuar mantendo a mesma conduta, conforme já foi devidamente explicada.

Observação importante: no ciclo curto, a mulher terá pouco ou nenhum dia seco
depois da Menstruação e antes da Ovulação (quando aparece o Muco e a sensação
de lubrificação da Vagina).

Assim sendo, é preciso fazer uma cuidadosa observação diária e anotá-la num
caderno. Estas anotações devem ser feitas na mesma hora de cada dia. É
aconselhado que seja às 19h00min de todos os dias. Guarde as anotações que será o
seu controle, para um melhor conhecimento de sua pessoa e também poderá servir
para ensinar o Método a outras pessoas.
A seguir, ilustramos as principais características do Método Billings:

MÉTODO BILLINGS
Esquema objetivando uma consciente utilização do Método:

Nº 1 - No primeiro dia poderá remover da Vagina um pouco do MUCO. Ele é


pegajoso e sem elasticidade. Mas dará à mulher a sensação de estar com a Vulva
molhada.
Nº 2 - No dia seguinte, ele (o MUCO) ainda se apresenta pegajoso, opaco, viscoso e
um pouco elástico, como se fosse amido.

Nº 3 - No terceiro ou quarto dia o MUCO se torna mais transparente, mais elástico,


mas ainda pode ser pouco viscoso. Todavia, aumenta a sensação de estar molhada.
Nº 4 - Este é o Sinal que ocorre logo antes da Ovulação: o MUCO se apresenta
transparente, pode ser esticado bastante sem romper, como clara de ovo. Sensação
de estar molhada por mais um ou dois dias.

Nº 5 - A seguir há mudança no MUCO, ele já não é tão claro, é mais opaco e


fibroso, menos elástico. A sensação de estar molhada ou com a VULVA lubrificada
deve ter desaparecido. Apresentando estes sintomas, no último dia da sensação de
estar molhada, será o "ÁPICE" do período fértil.

Nº 6 - Eventualmente a quantidade de MUCO diminui e ele é novamente pegajoso,


mas quase não é elástico. Às vezes apresenta-se com grumos, uma pasta com
aglomeração em algumas partes, como se fosse alguns nódulos.

Nº 7 - No dia seguinte ele se torna ainda mais pegajoso, espesso, mas em menor
quantidade e não estica.

Nº 8 - Finalmente o MUCO se apresenta pegajoso, opaco, de cor mais leitosa como


amido, em menor quantidade. A seguir desaparece e começa a sensação de "nada".

Mesmo após o desaparecimento do MUCO ainda é preciso guardar abstinência por


mais três dias completos. E então, somente a partir da noite do quarto dia, inclusive,
começa o período não fértil, que é seguro para as relações sexuais.

Por estas observações fica evidente que a quantidade e volume de MUCO não têm
tanta importância, o que deve ser observado com muito cuidado é o tipo do MUCO,
a sua mudança e a maneira como se apresenta, espesso, ou igual à clara de ovo e
depois, voltando a ser espesso; como também deve ser observado com muito critério
a "sensação de estar molhada" (ou com a Vulva lubrificada). Isto porque, no ciclo
da mulher existem duas sensações fundamentais na VULVA:
1 - SECURA, inclusive a sensação "de nada" ou não percebendo qualquer sensação.

2 - UMIDADE, suor, calor, elasticidade, lubrificação, molhada.

PROCURANDO RESUMIR

Com a intenção de esclarecer as várias características do MUCO no Período da


Ovulação, a seguir apresentamos um pequeno resumo.

Tempo A - Época possivelmente fértil (no início) - MUCO espesso, opaco,


amarelado, pegajoso, sem elasticidade, mas com sensação de VULVA molhada.

Tempo B - Época seguramente fértil - Sensação de estar molhada, MUCO com


elasticidade, como clara de ovo, pode ter cor de palha ou com um pouco de sangue,
produz lubrificação, é transparente ou um pouco opaco, ralo e fino.

Tempo C - Época seguramente fértil (no fim) - O MUCO pode tornar a ser opaco
pegajoso e também perder a sua elasticidade, ficando igual como foi no início. Logo
depois desaparece.

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