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Os principais responsáveis por este cenário que vivemos são os governos: Bolsonaro e Mourão,
Claudio Castro, Eduardo Paes e todos os demais prefeitos, pois são eles que elaboram e aplicam os
planos de ajuste que massacram a nós e a toda a classe trabalhadora.
Depois, mesmo com o retorno do trabalho presencial nas escolas, não realizaram visitas à base
para saber quais são os reais problemas sentidos pela categoria. Insistiram em uma greve pela vida sem
mobilizações e sem vincular a pauta da greve às demandas econômicas, resultando em um movimento
fragmentado, que sequer paralisava as atividades e desarticulou completamente a categoria. Um
exemplo disso são as assembleias virtuais realizadas pela direção do SEPE, espaços burocratizados e
antidemocráticos, onde a base da categoria não pode se expressar livremente nem fazer suas propostas.
A DITA “OPOSIÇÃO” É CORRESPONSÁVEL PELO AJUSTE
Os ataques que nossa categoria sofreu no último período não param por aí. Recentemente, foi
aprovado o “pacote de maldades” no Rio de Janeiro, um grave ataque aos servidores do estado. Entre
as medidas aprovadas estão a imposição de um teto de gastos, uma reforma da previdência (com
aumento da idade mínima e da contribuição dos trabalhadores) e o fim dos triênios para os novos
servidores. Um ataque que se insere na mesma lógica da reforma administrativa, que, hoje, o governo
Bolsonaro tenta aprovar com o apoio do Congresso Nacional. Aqui no RJ, o ataque aos servidores foi
promovido pelo governador bolsonarista, Claudio Castro, e pelo presidente da ALERJ, André Ceciliano,
do PT, pois este foi o responsável por liderar as negociações e a aprovação do projeto na assembleia.
Da mesma forma, a Prefeitura do Rio, de Eduardo Paes, aprovou um pacote parecido.
- Por um sindicato democrático, construído junto à sua base e no qual a categoria possa expressar
suas demandas sem limitações. Dessa forma, defendemos também a realização de assembleias
presenciais, com todos os protocolos, onde não haja restrição aos debates e às propostas da
categoria.
- Por um sindicato com transparência, para que a base tenha acesso à prestação de contas e que
os recursos sejam utilizados para a luta, como no caso do fundo de greve.
- Por um sindicato com total independência política em relação a todos os governos, que construa
junto à categoria as lutas pelo enfrentamento aos governos e às suas medidas que atacam o
conjunto dos trabalhadores e que esteja distante da conciliação e das negociações de gabinete.
A partir deste manifesto, fazemos um chamado a todas e todos os militantes que queiram se unificar
em torno dessas pautas e batalhar por uma nova direção para o SEPE. Lançamos também um
chamado aos setores políticos que compõe a articulação Povo na Rua e a CSP-Conlutas para darmos
juntos essa batalha contra a burocracia sindical no SEPE e mobilizar a base da categoria para
enfrentar os governos e conquistar Reajuste Salarial.