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0B.035.

TEC
REV.3 - JUNHO / 2019

SOPRADORES
ROTATIVOS OMEL
SÉRIE: SR

MANUAL DE INSTRUÇÃO, OPERAÇÃO


E MANUTENÇÃO

OMEL BOMBAS E COMPRESSORES LTDA.

Fábrica e escritórios / Plant and offices


Rua Sílvio Manfredi, 213
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MANUAL DE INSTRUÇÕES Nº 0B.035.TEC
PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 2 / 28
SÉRIE SR Data: JUN / 19

1.0 - ÍNDICE:

1.0 - ÍNDICE: .................................................................................................................................................. 2


1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS: ......................................................................................................... 4
1.2 - TRANSPORTE E MANUSEIO: ....................................................................................................... 4
1.3 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: .............................................................................................. 5
1.4 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS: ........................................................................................ 5
1.5 – VEDAÇÃO: .................................................................................................................................... 5
2 - CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................................... 5
2.1 - GÁS BOMBEADO: ......................................................................................................................... 5
2.2.- CONDIÇÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS DE OPERAÇÃO .............................................................. 6
2.3 - REGULAGEM DA CAPACIDADE: .................................................................................................. 7
2.4 - REFRIGERAÇÃO: .......................................................................................................................... 7
3 - ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO .................................................................................................. 7
3.1 - CONSERVAÇÃO: ........................................................................................................................... 7
3.2 – ARMAZENAMENTO: ..................................................................................................................... 7
4. INSTALAÇÃO (ESQUEMAS A PARTE)...................................................................................................... 8
4.1 - GERAL: .......................................................................................................................................... 8
4.2 - POSIÇÃO DOS BOCAIS: ............................................................................................................... 8
4.3 – ACOPLAMENTO: .......................................................................................................................... 8
4.3.1 - ACOPLAMENTOS POR LUVAS ELÁSTICAS: ............................................................................ 8
4.3.2 – TOLERÂNCIAS PERMISSÍVEIS NA ROTAÇÃO DOS ACOPLAMENTOS: ................................ 8
4.3.3 – ACOPLAMENTO POR POLIAS E CORREIAS: .......................................................................... 8
4.3.4 – TENSÃO NAS CORREIAS: ........................................................................................................ 9
4.3.5 – ATENÇÃO: ACOPLAMENTO E POLIAS: ................................................................................... 9
4.4 – SENTIDO DE ROTAÇÃO: ............................................................................................................. 9
4.5 – TUBULAÇÕES: ............................................................................................................................. 9
5 - PARTIDA ................................................................................................................................................. 10
5.1 - NORMAL ...................................................................................................................................... 10
5.2 - CONTROLES ............................................................................................................................... 11
5.2.1 - DIÁRIOS: CONTROLAR............................................................................................................ 11
5.2.2 - APÓS AS PRIMEIRAS 48 HORAS ............................................................................................ 11
5.2.3 - A CADA 500 HORAS: ................................................................................................................ 11
5.3 - PARADA DO SOPRADOR ........................................................................................................... 11
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6 – MANUTENÇÃO: ..................................................................................................................................... 11
6.1 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 11
6.1.1 - TROCA DO ÓLEO: .................................................................................................................... 11
6.1.2 - TIPOS DE ÓLEOS RECOMENDADOS: .................................................................................... 12
6.1.3 - QUANTIDADE DE ÓLEO NO CÁRTER: .................................................................................... 13
7 - FALHAS E SUAS CORREÇÕES ............................................................................................................. 13
7.1 - EXCESSIVO JOGO NOS ROLAMENTOS:................................................................................... 13
7.2 - LÓBULOS ENCOSTANDO NAS PAREDES INTERNAS DO CORPO E ENTRE SI: .................... 13
7.3 - SUPERAQUECIMENTO: .............................................................................................................. 14
7.4 - VAZAMENTO DE ÓLEO DO CÁRTERS: ..................................................................................... 14
7.5 - QUEDA DO VOLUME BOMBEADO: ............................................................................................ 14
7.6 - CONSUMO EXCESSIVO DE POTÊNCIA: ................................................................................... 14
7.7 - VIBRAÇÕES:................................................................................................................................ 15
8 - DESMONTAGEM E MONTAGEM ........................................................................................................... 15
9 - NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA ..................................................................................................... 18
9.1 - MÁQUINAS EM OPERAÇÃO ....................................................................................................... 18
9.2 - ANTES DA MANUTENÇÃO: ........................................................................................................ 18
9.3 - DURANTE A MANUTENÇÃO: ...................................................................................................... 18
Esquema de Instalação ................................................................................................................................ 21
Operando Como Aspirador ........................................................................................................................... 21
Esquema de Instalação ................................................................................................................................ 22
Operando Como Soprador............................................................................................................................ 22
LISTA DE COMPONENTES ......................................................................................................................... 23
SOPRADOR MOD. SRV-42.......................................................................................................................... 23
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1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS: O soprador rotativo de baixa pressão série “SR” poderá ser
fornecido na versão “SRH” com conexões horizontais, ou na versão “SRV” com conexões verticais,
ambas padronizadas.

1.2 - TRANSPORTE E MANUSEIO:

AVISO:
Sopradores e seus componentes são pesados. Falha no içamento e suportes inadequados
podem resultar em sérios ferimentos ou danos ao equipamento.

Tome cuidado com as partes móveis. O equipamento de içamento deve ser capaz de suportar
adequadamente todo o conjunto. Nunca se deve levantar o soprador suspendendo-o pelo eixo ou
mancais. Quando o conjunto estiver montado em uma base, suspender o equipamento através dos
olhais de içamento encontrados na estrutura da base. Em caso de somente o soprador, o içamento
deve ser feito utilizando cintas adequadas conforme figura abaixo:

Figura 1
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1.3 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: O soprador é composto por dois lóbulos em forma de oito,
que giram em direções opostas. Quando cada lóbulo passa pela entrada do soprador, armazena uma
quantidade de ar (ou gás), que é exatamente um quarto do deslocamento total do mesmo.
Este ciclo ocorre quatro vezes por rotação, movimentando o ar (ou gás) contido entre o lóbulo e a
câmara interna do corpo até a saída do soprador. O volume de ar (ou gás) conduzido, praticamente
constante em função da variação de pressão, é proporcional à velocidade de rotação, e a pressão é
aquela gerada pelas resistências encontradas na instalação de saída da máquina. O movimento dos
lóbulos é regulado por engrenagens de sincronização e, não havendo atrito dos lóbulos entre si e
entre eles e as partes fixas, não há necessidade de lubrificação dos mesmos, razão pela qual o
transporte do ar (ou gás) se processa completamente sem arraste de óleo.

As folgas construtivas necessárias são mantidas muito pequenas, a fim de reduzir as perdas (slip)
compativelmente com as inevitáveis dilatações, que ocorrem durante o funcionamento.

1.4 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS: Os lóbulos contidos no corpo estão apoiados em 2


laterais nos quais estão montados os rolamentos e os elementos de vedação. O movimento dos
lóbulos é sincronizado mediante um par de engrenagens e as vedações são feitas mediante labirintos
do tipo anel de pistão, sendo os vazamentos de gás coletados numa câmara comum e descarregados
na atmosfera. Dois cárters montados nos laterais asseguram a lubrificação dos rolamentos e das
engrenagens.

1.5 – VEDAÇÃO:

A vedação do eixo é feita de duas maneiras principais:


• Usando labirinto do tipo anel de pistão em fofo de especial qualidade, sendo dois do lado do óleo e
dois do lado do ar (ou gás), para cada ponta de eixo.

Esta versão permite pequeno vazamento de gás que são coletados numa câmara comum.
• Usando selos mecânicos ao invés de anéis tipo labirinto, e plugando os canais de interligação,
obtemos uma vedação totalmente estanque.

Esta versão é utilizada, quando a alimentação de óleo para lubrificação dos rolamentos e das
engrenagens for feita sob pressão, com o auxílio de bomba de engrenagem.
A vedação do óleo entre o Carter e o eixo do acoplamento, nos dois casos, é feita por um retentor de
alta qualidade.

Obs.: Ambas as versões permitem a pressurização com gases de fonte externa, como nitrogênio, para
evitar qualquer possibilidade de saída do gás bombeado para o exterior.

2 - CAMPO DE APLICAÇÃO

2.1 - GÁS BOMBEADO: O soprador é adequado para o bombeamento de gases inertes, como ar e
nitrogênio, compatíveis com o material do soprador e com o óleo lubrificante. Para gases que não
possuam estas características, consultem nosso departamento técnico.
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2.2.- CONDIÇÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS DE OPERAÇÃO

MÁQUINAS ROTAÇÃO MÁQUINAS ROTAÇÃO PRESSÃO (mbar) TEMPERATURA


(At) ( oC)
SRV-0710 4000 SRH-0710 4000 1000 120

SRV-0713 4000 SRH-0713 4000 800 120

SRV-0720 4000 SRH-0720 4000 600 80

SRV-0816 3800 SRH-0816 3800 1000 120

SRV-0821 3800 SRH-0821 3800 800 100

SRV-0831 3800 SRH-0831 3800 600 80

SRV-1019 3600 SRH-1019 3000 1000 120

SRV-1027 3600 SRH-1027 3000 800 100

SRV-1039 3600 SRH-1039 3000 800 80

SRV-1323 3000 SRH-1323 2200 1000 120

SRV-1334 3000 SRH-1334 2200 800 120

SRV-1348 3000 SRH-1348 2200 600 90

SRV-1632 2200 SRH-1632 1900 1000 120

SRV-1643 2200 SRH-1643 1900 800 120

SRV-1661 2200 SRH-1661 1900 600 80

SRV-2138 1800 SRH-2138 1450 1000 120

SRV-2152 1800 SRH-2152 1450 800 120

SRV-2172 1800 SRH-2172 1450 600 80

SRV-2745 1500 - - 1000 120

SRV-2767 1500 - - 800 110

SRV-2780 1500 - - 600 80

SRV-3362 1200 - - 1000 120

SRV-3384 1200 - - 800 90

SRV-33113 1200 - - 600 70

SRV-4284 1000 - - 800 90

SRV-42110 1000 - - 600 70


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OBS.: As rotações máximas indicadas na tabela são as padrões de catálogo podendo, entretanto ser
consideravelmente ampliadas, mediante consulta ao Departamento Técnico.

2.3 - REGULAGEM DA CAPACIDADE: Há duas maneiras convencionais de efetuá-las.

• Por meio de transmissão por polias e correias (fixa) ou por motores dotados de inversor de freqüência
(variável).

• Aliviando parte do ar bombeado para a atmosfera por meio de válvula colocada em derivação no
recalque; este ar não poderá ser recirculado para a aspiração, pois causará um excessivo aumento de
temperatura. Não utilizar a válvula de segurança para esta finalidade. Em caso de extrema necessidade,
consultar nosso Departamento Técnico.

2.4 - REFRIGERAÇÃO: O soprador é normalmente resfriado pelo ambiente, porém, quando a


temperatura do ar (ou gás) de saída torna-se superior a 140ºC (quando utilizando óleo sintético), é
necessário introduzir resfriamento no óleo por meio de trocador de calor com circulação forçada, ou
através de tubos aletados (serpentinas) instaladas nos cárteres, a fim de que a temperatura do óleo se
mantenha num nível máximo tolerável, antes do início da carbonização do mesmo.

3 - ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO

3.1 - CONSERVAÇÃO: Conservar o soprador em lugar protegido e seco.

3.2 – ARMAZENAMENTO: Na eventualidade de um período longo de armazenamento, as partes internas


(câmara interna do corpo, lóbulos, faces dos flanges e pontas de eixo) devem ser pulverizadas com óleos
protetivos para evitar efeitos de corrosão (Quinzenalmente e uma boa norma).

• ÓLEOS PROTETIVOS INDICADOS:


- MOBILARMA 524 (MOBIL)
- MOLYKOTE METAL PROTECTOR PLUS (DOW CORNING)
Ou outros produtos equivalentes indicados por fabricantes de óleo lubrificante.

OBS.: O excesso de óleo protetivo poderá ser drenado pelo plug localizado na parte inferior do corpo.
(Bocais Horizontais).

As proteções dos flanges somente deverão ser retiradas, para efetuar a pulverização interna do soprador,
recolocando-as logo em seguida, a fim de se evitar a entrada de corpos estranhos no seu interior. Tal
medida é imprescindível para a segurança do equipamento, visto que devido às pequenas folgas entre as
partes girantes (lóbulos), qualquer descuido será motivo para colaborar com o “ENGRIPAMENTO” do
equipamento.

Retirando os respiros pulverizar os rolamentos e engrenagens com óleo protetivo. Girar o eixo
manualmente de tempos em tempos deixando-o sempre em posição diferente da anterior (semanalmente é
boa norma).

Verificar o estado de conservação a cada seis meses em caso de armazenamento prolongado.


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4. INSTALAÇÃO (ESQUEMAS A PARTE)

4.1 - GERAL: O Soprador deve estar apoiado sobre uma superfície plana e fixado por meio de seus
respectivos chumbadores ou parafusos e porcas. Após operação verificar de tempos em tempos o aperto
destes.

4.2 - POSIÇÃO DOS BOCAIS: A posição dos bocais pode ser invertida de horizontal para vertical e vice
versa, trocando-se a posição dos pés do soprador e parafusado-os sobre as superfícies e furos já previstos
para esta finalidade nos laterais do SOPRADOR.
Atenção: Alterar também as posições de dreno, vent e visores de óleo, cujos furos já estão previstos ( e
plugados) para esta finalidade.

4.3 – ACOPLAMENTO:

4.3.1 - ACOPLAMENTOS POR LUVAS ELÁSTICAS: Para qualquer ajuste nos acoplamentos, o
soprador deverá ser considerado como ponto fixo. O motor de acionamento, montado a um nível
levemente inferior, deverá ser ajustado até a altura correta por meio de calços. O calço deverá suportar
inteiramente o peso de cada um dos pés.

O espaço requerido entre as duas metades do acoplamento deverá ser cuidadosamente mantido. Os
acoplamentos, para um perfeito funcionamento, devem ser testados por meio de comparadores
micrométricos, como mostra a figura 1. Os apalpadores são presos por dispositivos convenientes, a uma
das metades das luvas.
As pontas dos comparadores micrométricos pressionam contra o flange da outra metade da luva de
acoplamento. Ambos os eixos devem girar simultaneamente e a máxima deflexão dos ponteiros dos
comparadores deve ser observada.

4.3.2 – TOLERÂNCIAS PERMISSÍVEIS NA ROTAÇÃO DOS ACOPLAMENTOS:

“Radial Máxima”: 0,05 mm de desalinhamento do eixo (0,1 mm sobre uma rotação completa). Se possível
manter abaixo de 0,03 mm.

“Axial Máxima”: 0,05 mm de desalinhamento do eixo sobre uma rotação completa. Se possível manter
dentro de 0,03 mm.

4.3.3 – ACOPLAMENTO POR POLIAS E CORREIAS: Acoplamentos por polias devem ser previamente
alinhados por meio de um cordel ou régua de ferro. O paralelismo entre os eixos é assegurado, se o cordel,
fortemente esticado entre as polias, tocar as mesmas nos pontos A, B, C e D, formando uma linha reta.
(ver figura 10).
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Figura 2 Figura 3

4.3.4 – TENSÃO NAS CORREIAS: A pré-tensão a ser aplicada, dependerá da flexão permitida pela
correia. A decaída da correia deverá ser aproximadamente de 1 mm para cada 100 mm de comprimento de
correia, que não esteja diretamente apoiada sobre as polias.

4.3.5 – ATENÇÃO: ACOPLAMENTO E POLIAS: Antes dos acoplamentos e polias serem montados,
limpar a ponta de eixo de qualquer traço de proteção antiferruginosa.
Extração e/ou colocação só devem ser efetuadas com dispositivos adequados, que deverão ser aplicados
contra o furo de marcação de centro do eixo, lubrificação da ponta de eixo com óleo ou bissulfeto de
molibdênio (molykote), facilitará a montagem, bem como qualquer desmontagem que se faça
eventualmente necessária.

OBS.: Para a desmontagem do equipamento seguir a seqüência inversa de montagem, tomando o cuidado
para retirar os componentes sem a utilização de pancadas ou trancos, para evitar que as peças sejam
danificadas.

4.4 – SENTIDO DE ROTAÇÃO: Com a máquina vista pelo lado do motor, o sentido de rotação será anti-
horário e o fluxo da esquerda para a direita nos sopradores “H” e o fluxo será de cima para baixo, na
execução “V”.

4.5 – TUBULAÇÕES: Nos tubos principais o diâmetro deverá ser escolhido de modo a ser ter velocidades
do gás entre 15 e 25 m/s.

Atenção: Os diâmetros das tubulações nunca deverão ser inferiores aos diâmetros dos bocais dos
sopradores. Diâmetros diferentes deverão ser sempre conectados por meio de reduções cônicas.

Os pesos dos tubos de recalque/aspiração e as dilatações térmicas não devem gerar esforços nos bocais
dos sopradores. Colocar sempre juntas de dilatação na montagem.

Os tubos devem estar sempre limpos e suas guarnições não deverão avançar no seu interior.
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Instalar sempre que possível um filtro temporário na tubulação de aspiração pelo menos durante as 100
primeiras horas de funcionamento.

Deverá ser prevista a instalação de um vacuômetro na linha de aspiração para controle da saturação dos
filtros.

Atenção: quando o vácuo alcançar 20 mbar (ou aprox. 200 mm de coluna de água) o elemento do filtro de
sucção deverá ser limpo ou substituído.

Os silenciadores deverão ser montados diretamente nos bocais do soprador; montar em seguida a junta de
expansão e apoio na tubulação no ponto mais próximo à junta de expansão. Os silenciadores deverão
estar apoiados para não forçar sobre os bocais do soprador.

4.6 - Acima de 140ºC centígrados de temperatura de saída do gás da máquina, deve-se conectar
serpentinas resfriadores de óleo, inseridos nos carters. A vazão de água e esquema de ligação fazem parte
da documentação que acompanha o soprador.

4.7 - A válvula de retenção é usada para impedir a rotação ao contrário, caso a máquina venha a ser
parada quando em pressão. Instala-la na descarga quando soprador opera em pressão e na sucção
quando opera em vácuo.

4.8 - A válvula de segurança limita a pressão de operação da máquina. Instala-la no recalque ou na


aspiração para operação respectivamente em pressão ou vácuo. Atenção: As válvulas de segurança
deverão ser instaladas próximas aos bocais do soprador e sem válvulas de fechamento antes da válvula
de segurança.

4.9 - A instalação elétrica deverá ser efetuada somente por técnicos especializados, controlar na placa do
motor a tensão, freqüência, número de fases e corrente absorvida.
Seguir as indicações da placa do motor para efetuar as ligações. Dimensionar os cabos em função da
corrente nominal do motor. Proteger o motor adequadamente por meio de disjuntores calibrados no valor
da corrente nominal. Não esquecer que toda a instalação dever ser aterrada para proteção dos
operadores. Atenção: qualquer operação no soprador deverá ser feita com prévio desligamento da tensão
do circuito de alimentação.

5 - PARTIDA

5.1 - NORMAL

1 - Abrir a válvula de água se o soprador tiver resfriamento nos cárteres


2 - Dar a partida: Com partida direta o motor partirá mesmo com a contra pressão máxima.

Com partida estrela - triângulo a pressão deverá ser nula.


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5.2 - CONTROLES

5.2.1 - DIÁRIOS: CONTROLAR


• Temperatura no recalque
• Pressão no recalque ou vácuo na aspiração
• Potência absorvida.
• Vazão do líquido de resfriamento

5.2.2 - APÓS AS PRIMEIRAS 48 HORAS: Com o soprador parado, controlar:


• Nível do óleo
• Eventuais vazamentos de óleo
• Tensão nas correias
• Eventuais vazamentos nas linhas auxiliares

5.2.3 - A CADA 500 HORAS: Com o soprador parado, controlar.

• Nível do óleo
• Viscosidade e estado do óleo
• Desgastes nas correias
• Elemento da luva de acoplamento
• Circuitos auxiliares

5.3 - PARADA DO SOPRADOR

• Sempre que possível tirar a pressão da máquina e interromper a alimentação elétrica. A máquina pode
ser parada mesmo com a linha em pressão, mas devido à elevada corrente absorvida podem ocorrer
inconvenientes no circuito elétrico.
Atenção: Controlar a parada do soprador que deve ser uniforme e sem vibrações.

• Fechar os eventuais circuitos auxiliares de resfriamento.

6 – MANUTENÇÃO:
Antes de iniciar qualquer operação de manutenção, parar o soprador conforme parágrafo “NORMAS DE
SEGURANÇA”.

6.1 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA

6.1.1 - TROCA DO ÓLEO: Na primeira partida remover o óleo após 500 horas de funcionamento. As
trocas sucessivas serão feitas a cada 8000 horas de funcionamento para óleo sintético e 4000 horas de
funcionamento para óleo mineral. Em ambientes de muita poeira reduzir este intervalo de troca. Controlar
periodicamente a qualidade do óleo.
Atenção: O nível de óleo deverá estar no centro do visor com a MÁQUINA PARADA.
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6.1.2 - TIPOS DE ÓLEOS RECOMENDADOS: Óleos sintéticos tipo PAO (Poli Alfa Olefinas) com grau
de viscosidade ISO VG 220 são recomendados para operação em regime continuo e temperaturas de
entrada do ar no soprador abaixo de 60ºC, temperaturas de saída do ar até 140ºC e temperaturas
continuas do óleo de até 120ºC. Para temperaturas do óleo acima desta, favor entrar em contato com
nossa empresa. O óleo deverá apresentar uma viscosidade cinemática de 13 cSt (mm2/seg) a 100ºC.

PARA APLICAÇÕES
RECOMENDAÇÕES PARA ALGUNS ÓLEOS SUGERIDOS
ENVOLVENDO
LUBRIFICAÇÃO VG 220
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
1 – Temperaturas do óleo até 120ºC PETROBRÁS Syntesis Gear O 220 MOBIL SHC Cibus

2 – Temperaturas de entrada do gás MOBIL SHC 630 SHELL Cassida Fluid GL


até 60ºC
CASTROL Alphasin HG Range
3 – Temperaturas de saída do gás até
140ºC SHELL Omala HD

4 – Máquinas instaladas em cabines ESSO Glycolube 220


acústicas.
DOW CORNING Molykote L-1122

Se não for encontrado óleo sintético similar aos sugeridos acima, pode-se utilizar óleos minerais de boa
qualidade, quimicamente neutros, estáveis e possuindo um elevado grau de resistência ao
envelhecimento, limitadas às condições abaixo.

ALGUNS ÓLEOS SUGERIDOS


RECOMENDAÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO
VG 220

2.1 – Temperaturas do óleo até 90ºC PETROBRÁS LUBRAX TURBINA PLUS 220

2.2 – Relação de compressão acima de 1,7 TEXACO REGAL R&O 220

2.3 – Temperaturas do gás de saída da máquina até ESSO TURBINE - OIL 220
120ºC
MOBILOIL DTE - BB 220
2.4 – Temperatura ambiente acima de 35ºC
*SHELL MORLINA 220

NOTAS IMPORTANTES:

a) Em hipótese alguma poderá ser utilizado óleo com aditivo, que tenha propensão ao ataque à
borracha silicone ou nitrílica.

b) Os sopradores são fornecidos com os cárteres “sem” óleo. Deverão ser preenchidos conforme
item 4.2.2, antes de iniciada a operação.

c) Nível de óleo máximo nos cárteres, no centro do visor, com o soprador inerte.
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6.1.3 - QUANTIDADE DE ÓLEO NO CÁRTER:

MODELO QUANT. LADO DO QUANT. LADO POSTO


ACIONAMENTO (litros) ACIONAMENTO (litros)
SRH-07 0,19 0,38
SRV-07 0,29 0,55
SRH-08 0,48 0,80
SRV-08 0,64 1,25
SRH-10 0,70 1,30
SRV-10 1,20 2,00
SRH-13 0,85 1,65
SRV-13 1,35 2,35
SRH-16 1,75 3,25
SRV-16 2,90 5,25
SRH-21 4,00 2,25
SRV-21 4,50 2,75
SRH-27 6,72 3,96
SRV-27 11,35 6,50
SRV-33 18,80 14,20
SRV-42 11,00 22,00

7 - FALHAS E SUAS CORREÇÕES

7.1 - EXCESSIVO JOGO NOS ROLAMENTOS:

A única maneira de se verificar o jogo nos rolamentos, é através da remoção dos mesmos do soprador.
Retirar do eixo e medir o movimento. Quando em boas condições, a tolerância é igual ao valor C2 ou
normal. A folga excessiva pode fazer com que os lóbulos encostem internamente no corpo do soprador ou
entre si.

7.2 - LÓBULOS ENCOSTANDO NAS PAREDES INTERNAS DO CORPO E ENTRE SI:

Podem acontecer de duas maneiras:

7.2.1 - Devido a uma sobrecarga, causada por excesso de pressão, que cria uma deflexão no eixo. Verificar
as condições atuais de pressão e temperatura de operação, e comparar com as condições inicialmente
especificadas.

7.2.2 - Devido ao desbalanceamento dos lóbulos, ocasionando pelo acúmulo irregular de sujeiras ou
resíduos na superfície (poeiras ou matéria sólida). Examinar as partes internas, para verificar se o eventual
contato causou fendimentos ou rachaduras. Limpar os lóbulos com álcool. Em seguida verificar
concentricidade dos mesmos e a possível deflexão do eixo.
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7.3 - SUPERAQUECIMENTO:

7.3.1 - Temperatura de compressão excessivamente elevada, devido ao excesso de pressão diferencial.


Cada 0,1 Kgf/cm2 (1,0 m c.a. ou 1,42 lbf/In2 ) corresponde a um incremento de aproximadamente 10ºC na
temperatura. Verificar também a temperatura de aspiração.

7.3.2 - O entupimento do filtro de entrada aumenta as resistências na aspiração, reduzindo a eficiência


volumétrica e provocando aumento de temperatura, (Perda de carga máxima permitida = 200 mmc.a.).
Acima deste limite de perda de carga, o elemento filtrante deverá ser limpo ou substituído.

7.3.3 - O excesso de óleo no cárters ou a elevada viscosidade do mesmo, criam resistências adicionais de
fricção, que resultam em sobreaquecimento no cárters.

7.3.4 - A insuficiente ventilação do ambiente provoca aumento de temperatura no mesmo, devido a


dissipação de calor do próprio soprador.

7.3.5 - Folgas excessivas entre lóbulos reduzem a eficiência volumétrica, causando elevação de
temperatura (o desgaste natural. corrosão, provocam estas folgas excessivas). Nestes casos, remeter o
soprador à nossa fábrica para verificações.

7.4 - VAZAMENTO DE ÓLEO DO CÁRTERS:

7.4.1 - Nível de óleo muito elevado pode causar vazamentos internos, quando o soprador começar a
operar. Estes possíveis vazamentos poderão ser agravados com a elevação de temperatura.

7.4.2 - Desgaste ou ruptura dos retentores, que neste caso deverão ser trocados.

7.5 - QUEDA DO VOLUME BOMBEADO:

7.5.1 - Velocidade incorreta. Verificar a instalação e os dados de placa e motor. Medir a rotação.

7.5.2 - Excesso de folgas entre os lóbulos, neste caso, deverão ser substituídos.

7.5.3 - Pode haver redução de eficiência volumétrica, devido ao entupimento dos filtros instalados na
entrada dos sopradores. Portanto, limpar os filtros ou trocá-los quando necessário.

7.6 - CONSUMO EXCESSIVO DE POTÊNCIA:

7.6.1 - Lóbulos encostando nas partes internas do corpo ou entre si.

7.6.2 - Divergências das condições de operação do soprador e das características elétricas do motor, com
relação às especificações de ambos. Desta forma, comunique-nos imediatamente qualquer mudança
ocorrida, principalmente à rotação e pressão.
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7.7 - VIBRAÇÕES:

7.7.1 - Desalinhamento dos acoplamentos.

7.7.2 - Atrito entre os lóbulos e as partes internas do corpo ou entre si.

7.7.3 - Rolamentos ou engrenagens com defeitos ou desgastados. Neste caso fazer a substituição.

7.7.4 - Desbalanceamento dos lóbulos. Deverão ser rebalanceados.

7.7.5 - Parafusos de fixação ou prisioneiros soltos reapertar.

7.7.6 - Ressonância críticas nas tubulações. Verificar o projeto das linhas.

8 - DESMONTAGEM E MONTAGEM

• Máquinas em garantia não devem ser desmontadas pelo usuário, caso isto ocorra haverá perda da
garantia.
• Caso se faça necessário, empregar somente pessoal qualificado com ferramentas adequadas.
Neste manual são fornecidas unicamente as instruções para a manutenção normal. Para
referências dos componentes ver os desenhos e listas anexas.
• Não serão cobertos pela garantia os danos causados por montagens/desmontagens feitas no
soprador.

8.1 - A desmontagem segue uma seqüência lógica que pessoal qualificado tem condições de seguir. A
seqüência de montagem por ser mais complexa está descrita a seguir.

01. Observar que todos os itens estejam bem limpos, isentos de rebarbas e que não apresentem
pontos amassados por pequenas batidas, principalmente nos suporte dos rolamentos (pos. 2 e 40) e
nas faces de vedação dos cárteres (pos. 7 e 95).

02. Apoiar o suporte do rolamento lado comando (pos.2) na posição horizontal sobre cavalete, com os
alojamentos dos anéis de labirinto (pos. 198).

03. Montar os lóbulos tomando o devido cuidado para que a posição não seja invertida, devendo o
lóbulo de comando estar sempre do lado usinado para fixação do pé do soprador, na versão de
montagem “H”, ou seja, fluxo horizontal.

04. Montar o suporte do rolamento lado oposto ao comando (pos. 40), com os alojamentos dos anéis
de labirinto (pos. 198). Passar selante Loctite 574 na face de vedação e fixar o suporte com pelo
menos 4 parafusos (pos. 173) devidamente espaçados.

05. Inserir labirintos (pos. 197) + anéis de labirinto (pos. 200) já pré-montados e os defletores de óleo
(pos. 199).
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06. Medir a diferença existente entre a profundidade do suporte do rolamento (pos. 40) e o encosto do
labirinto (pos. 197). A dimensão encontrada (diferença) mais (+) a folga “F6”, será a dimensão que
deverá ficar no comprimento. Sempre é recomendável somar a folga máxima, a fim de compensar os
esforços, quando do bloqueamento do conjunto.

07. Montar os rolamentos (pos. 13) com auxílio de cilindro hidráulico, que deverá ser fixado com
parafuso ou tirante, rosqueado na rosca existente na ponta do eixo. Atentar para que o bloqueio esteja
correto, encostando-se ao fundo com o suporte do rolamento (pos. 40) e defletores de óleo (pos. 199).
Em seguida fixar a porca (pos. 15).

08. Montar as tampas dos rolamentos (pos. 9), fixando-as com os parafusos (pos. 54) atentando para
que os esforços aplicados sejam uniformemente distribuídos entre os parafusos.

09. Inverter a montagem e retirar o suporte do rolamento (pos. 2).

10. Acoplar corpo do soprador (pos.1) aplicando uma camada de selante Loctite 574 entre o corpo e o
suporte do rolamento.

11. Montar o suporte do rolamento lado comando (pos. 2), já com os alojamentos dos anéis de
labirinto (pos. 198).

12. Inserir os labirintos (pos. 197) + anéis de labirinto (pos. 200) já pré montados e os defletores de
óleo (pos. 199A).

12A. Peças indicadas para comissionamento e para 2 anos de operação.

12A.1. Para o comissionamento e interessante ter à mão:


- 1 Jogo de correias (se o acoplamento for por polias).
- 1 Jogo de elemento elástico da luva de acoplamento.
- 1 Jogo retentor e bucha (pos. 103 e 125).
- Óleo para uma troca.
- 1 elemento filtrante sobressalente.

12A.2. Para dois (2) anos de operação são indicados:


- Retentores e luva proteção do eixo (pos. 103 e 125)
- Correias
- Elementos elásticos dos acoplamentos.
- Elementos filtrantes dos filtros de aspiração.

OBS.: As quantidades dependem do ambiente e das condições de operação do equipamento. Gases


contaminados podem chegar ao desgaste pneumático dos anéis de labirinto (200), labirinto (197) e
alojamento (198). Nestes casos é interessante manter 4 jogos completos de tais elementos.

13. Montar os rolamentos com auxílio do cilindro hidráulico.

14. Fixar a arruela (pos. 9A) com parafusos (pos. 90).


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15. Fixar a arruela (pos. 171) com arruela de pressão (pos.180) e parafuso (pos. 175).

16. Colocar a chaveta (pos.189) e montar o disco pescador (pos. 221). Fixar com a arruela (pos. 59) e
parafuso (pos. 15).

17. Acoplar o cárteres lado comando (pos.95) + retentor (pos. 103), guia pelos pinos-guia (pos.110) já
pré-montados e fixá-lo com os parafusos (pos. 173). Aplicar uma camada de selante Loctite 574 na
face de vedação entre os cárteres e o suporte do rolamento.

18. Colocar a máquina na posição horizontal.

19. Montar os anéis distanciadores das engrenagens (pos. 124) e as chavetas (pos. 30).

20. Montar a engrenagem “esquerda”(pos.8) do lóbulo condutor (pos. 51) com auxilio do cilindro
hidráulico, utilizando a rosca existente na ponta de eixo e apertar até que o mesmo encoste
firmemente no anel distanciador (pos. 124).
Força máxima aplicável: 1.500 kgf.

21. Montar a engrenagem “direita” (pos.20) do lóbulo conduzido (pos. 50), encostando-a na tampa do
rolamento (pos.9). Manualmente sincronizar o engrenamento com a pos. 8, tomando o devido cuidado
para que as marcações de sincronismo “O” estejam coincidentes.

22. Com o auxílio de cilindro hidráulico, apertar a bucha cônica (pos. 13) para travar a engrenagem, e
fixar com parafusos (pos. 54). Força máxima aplicável: 1.500 Kgf.

23. Fixar a arruela (pos. 171) com arruela de pressão (pos.180) e parafusos (pos. 175).

24. Montar o disco pescador (pos. 96), fixando-o com arruela (pos. 171), arruela de pressão (pos. 180)
e parafusos (pos. 175).

25. Fixar a arruela (pos. 171) com arruela de pressão (pos. 180) e parafuso (pos. 175).

26. Montar o disco pescador (pos. 96), fixando-o com arruela (pos. 171), arruela de pressão (pos. 180)
e parafuso (pos. 175).

27. Com espessímetro, checar as folgas: F1, F4, F5, F6, F7 e F8, que são fixas e conseqüentemente
geradas automaticamente após fechamento do conjunto. As folgas F2 e F3 poderão sofrer pequenos
ajustes, se necessário, soltando os parafusos (pos. 132) e deslocando a bucha cônica (pos. 20) para
trás, por meio de roscas extratoras. Checar o sincronismo e reapertar a bucha cônica (para valores
das folgas vide página 20).

28. Extrair os parafusos (pos. 173) citados no item 4 e montar o cárters lado oposto ao comando (pos.
7), observando que a face de vedação deva estar bem limpa e com uma camada de selante Loctite
574. Fixar os parafusos (pos. 173).
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29. Montar a luva de proteção do eixo (pos. 125) e fixá-la com parafusos (pos. 128). Acoplar o retentor
(pos. 103).

30. Montar os pés do soprador (pos. 168) e fixá-los com os parafusos (pos. 176).

31. Montar a luva de proteção do eixo (pos. 175), fixando-a com parafusos (pos. 128), distribuindo
uniformemente os esforços de aperto.

32. Montar os plugs (pos. 220) e visor de óleo (pos. 27).

33. Montar a chaveta (pos. 32).

9 - NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA

9.1 - MÁQUINAS EM OPERAÇÃO

• Não encostar-se à superfície externa da máquina, pois ela pode alcançar temperaturas que podem
provocar queimaduras.
• Nunca colocar as mãos no interior dos bocais, pois os lóbulos podem provocar sérios danos físicos.
• Não aproximar-se dos elementos de acoplamentos pelo mesmo motivo acima. Prover proteções
adequadas para os acoplamentos.
• Se o soprador opera com os bocais livres, não aproximar-se da aspiração e não ficar na corrente de
ar na descarga.
• Não abrir os plugs do óleo.
• Não danificar ou inutilizar os dispositivos de segurança.
• Não permanecer próximo à descarga da válvula de segurança.
• Evitar uma exposição prolongada ao ruído do soprador sem proteção auxiliares adequados, pois o
nível de pressão sonora nas proximidades da máquina pode superar os 85 dB(A).

9.2 - ANTES DA MANUTENÇÃO:

• Parar a máquina interrompendo a alimentação elétrica.


• Desconectar os cabos de alimentação elétrica e/ou acionar o dispositivo de segurança.
• Levar a pressão da instalação ao nível atmosférico.

9.3 - DURANTE A MANUTENÇÃO:

• Assegurar-se de que as operações indicados em 9.2 foram efetuados.


• Utilizar o ferramental adequado para desconectar e movimentar tubulações, desmontar os
acessórios e movimentar a máquina lembrando que suas partes principais tem peso não
indiferente.

TABELA DE FOLGAS:

Segue abaixo tabela com valores admissíveis para folgas nos lóbulos dos sopradores de acordo com
figura da página 20.
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MODELO F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
SR-0710 0,13/0,15 0,12/0,15 0,15/0,18 0,08/0,12 0,08/0,12 0.08/0,10 0,15/0,26 0,08/0,12

SR-0713 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-0720 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-0816 0,18/0,21 0,15/0,18 0,18/0,20 0,09/0,16 0,09/0,16 0.09/0,11 0,15/0,26 0,09/0,16

SR-0821 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-0831 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-1019 0,20/0,23 0,15/0,18 0,25/0,28 0,12/0,15 0,12/0,15 0.10/0,12 0,19/0,30 0,12/0,15

SR-1027 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-1039 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-1323 0,22/0,26 0,18/0,22 0,28/0,32 0,13/0,19 0,13/0,19 0.12/0,15 0,20/0,33 0,13/0,19

SR-1334 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-1348 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-1632 0,26/0,32 0,22/0,28 0,35/0,40 0,18/0,22 0,18/0,22 0.15/0,18 0,24/0,40 0,18/0,22

SR-1643 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-2138 0,25/0,35 0,25/0,35 0,40/0,50 0,22/0,25 0,10/0,12 0.25/0,28 0,45/0,57 0,16/0,19

SR-2151 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-2172 “ “ “ “ “ “ “ “

SR-2745 0,30/0,40 0,30/0,40 0,50/0,60 0,28/0,32 0,12/0,15 0.28/0,32 0,52/0,67 0,20/0,24

SR-2767 “ “ “ “ “ “ 0,52/0,71 “

SR-2780 “ “ “ “ “ “ 0,52/0,72 “

SR-3362 0,38/0,50 0,38/0,50 0,62/0,74 0,35/0,40 0,19/0,23 0.32/0,38 0,64/0,78 0,27/0,32

SR-3384 “ “ “ “ “ “ 0,64/0,83 “

SR-33113 “ “ “ “ “ “ 0,64/0,85 “

SR-4274 0,45/0,59 0,45/0,59 0,73/0,87 0,43/0,50 0,20/0,25 0,35/0,43 0,65/0,80 0,31/0,38

SR-42110 “ “ “ “ “ “ “ “
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FOLGA DOS SOPRADORES OMEL – MODELOS SR-07 À SR-42


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Esquema de Instalação
Operando Como Aspirador

Figura 4

Figura 5 Figura 6
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Esquema de Instalação
Operando Como Soprador

Figura 7 Figura 8

Figura 9 Figura 10

POS. DENOMINAÇÃO
1 SOPRADOR SR
2 SILENCIADOR “SALN”
3 SILENCIADOR “SALL”
4 SILENCIADOR “SRLN”
5 JUNTA DE EXPANSÃO
6 TEE
7 VÁVULA DE RETENÇÃO
8 VACUÔMETRO
9 VÁLVULA DE RETENÇÃO
10 MANOVACUÔMETRO
11 CARRETEL
12 FILTRO
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LISTA DE COMPONENTES
SOPRADOR MOD. SRV-42

POS. DENOMINAÇÃO POS. DENOMINAÇÃO

1 CORPO DO SOPRADOR 55 PARAFUSO SEXTAVADO

2 SUPORTE DO ROLAMENTO-LADO COMANDO 97 ROLAMENTO

7 CARTER 98 ROLAMENTO

8 ENGRENAGEM HELICOIDAL-CONDUTORA 110 PINO GUIA DO CARTER

9 TAMPA DO ROLAMENTO-EIXO CONDUZIDO 124 ANEL DISTANCIADOR DA ENGRENAGEM

9B TAMPA DO ROLAMENTO 125 LUVA DE PROTEÇÃO DO EIXO

10 TAMPA DO ROLAMENTO-EIXO CONDUTOR 127 ANEL ORING

13 ROLAMENTO 128 PARAFUSO ALLEN S/CAB.

15 PORCA DE FIXAÇÃO 131 BUCHA DE FIXAÇÃO DA ENGRENAGEM

20 ENGRENAGEM HELICOIDAL-CONDUZIDA 132 PARAFUSO ALLEN C/CAB.

27 VISOR DE ÓLEO 133 ANEL ORING

30 CHAVETA 145 ANEL ORING

31 PLUG 153 PORCA SEXTAVADA

32 CHAVETA DO ACOPLAMENTO 160 TAMPA DOS FUROS DOS LÓBULOS

33 PARAFUSO ALLEN C/CAB. 174 PARAFUSOS C/CAB. SEXTAVADA

38 PARAFUSO C/CAB. SEXTAVADA 191 PLUG

39 PINO GUIA 199 DEFLETOR DE ÓLEO (LADO COMANDO) CONDUTOR

40 SUPORTE DO ROLAMENTO-LADO OPOSTO 199A DEFLETOR DE ÓLEO (LADO OPOSTO)

50 LÓBULOS COM PONTAS DE EIXO-EIXO CONDUZIDO 199B DEFLETOR DE ÓLEO (LADO COMANDO)`CONDUZIDO

51 LÓBULOS COM PONTAS DE EIXO-EIXO CONDUTOR 200 ANEL DE LABIRINTO

53D CAIXA DO ROLAMENTO (LADO COMANDO) 221 DISCO PESCADOR (LADO COMANDO)

53E CAIXA DO ROLAMENTO (LADO OPOSTO) 238 ARRUELA


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POS. DENOMINAÇÃO MATERIAL QT.


1 CORPO DO SOPRADOR ASTM-A48-30 1
2 SUPORTE DO ROLAMENTO LADO COMANDO ASTM-A48-30 1
7 CARTER LADO OPOSTO AO COMANDO ASTM-A48-30 1
8 ENGRENAGEM HELICOIDAL ESQUERDA SAE-4320H 1
9 TAMPA DO ROLAMENTO (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 2
9 TAMPA DO ROLAMENTO (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 2

10 CAIXA DO ROLAMENTO DO CARTER ASTM-A48-30 1


13 ROLAMENTO COMERCIAL 2
15 PORCA DE FIXAÇÃO (SR-07 AO SR-16) COMERCIAL 1
19 PORCA DE FIXAÇÃO DA ENGRENAGEM COMERCIAL 2
20 ENGRENAGEM HELICOIDAL DIREITA SAE-432H 1
27 VISOR DE ÓLEO 1” (VIDRO) GÁS VIDRO+ALUMÍNIO 2
30 CHAVETA DE ENGRENAGEM (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 2
30 CHAVETA DA ENGRENAGEM (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 1
31 PLUG (SR-07 AO SR-16) COMERCIAL 5
31 PLUG (SR-21 AO SR-33) COMERCIAL 6
32 CHAVETA DO ACOPLAMENTO AÇO CARBONO 1
33 PARAFUSO ALLEN AÇO CARBONO BIC. 8
38 PARAFUSO C/CABEÇA SEXTAVADA COMERCIAL 36
39 PINO GUIA DOS LATERAIS (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 8
39 PINO GUIA DOS LATERAIS (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 12
40 SUPORTE DO ROLAMENTO LADO OPOSTO ASTM-A48-30 1
50 LÓBULO CONDUZIDO C/EIXO ASTM-A48+A395 1
51 LÓBULO CONDUTOR C/EIXO ASTM-A48+A395 1
54 PARAFUSO ALLEN (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO BIC. 4
54 PARAFUSO ALLEN (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO BIC. 12
55 PARAFUSO C/CABEÇA SEXTAVADA AÇO CARBONO 12
59 ARRUELA DE SEGURANÇA (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 1

95 CARTER LADO COMANDO ASTM-A48-30 1


96 DISCO PESCADOR LADO OPOSTO AO COMANDO AÇO CARBONO 1
97 ROLAMENTO (SR-07 AO SR-16) COMERCIAL 1
97 ROLAMENTO (SR-21 AO SR-33) COMERCIAL 2
98 ROLAMENTO COMERCIAL 1
103 RETENTOR BORRACHA NIT.RÍÍLICA 1
110 PINO GUIA DO CARTER (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 2
116 PORCA SEXTAVADA (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 8
116 PORCA SEXTAVADA (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 12
124 ANEL DISTANCIADOR DA ENGRENAGEM (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 2
124 ANEL DISTANCIADOR DA ENGRENAGEM (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 1
125 LUVA DE PROTEÇÃO DO EIXO AÇO CARBONO 1
128 PARAFUSO ALLEN S/CABEÇA (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO BIC. 2
128 PARAFUSO ALLEN S/CABEÇA (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO BIC. 3
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POS. DENOMINAÇÃO MATERIAL QT.


131 BUCHA DE FIXAÇÃO DA ENGRENAGEM ASTM-A216 1
132 PARAFUSO ALLEN (SR-07 AO SR-16) AÇO CARB. BIC. 4
132 PARAFUSO ALLEN (SR-21 AO SR-33) AÇO CARB. BIC. 8
133 ANEL ORING NEOPRENE 1
144 TAMPA DO ROLAMENTO DO CARTER ASTM-A48-30 1
145 PARAFUSO ALLEN AÇO CARBONO BIC. 8
152 PRISIONEIRO DO CARTER AÇO CARBONO 8
153 PORCA SEXTAVADA AÇO CARBONO 80
160 TAMPA DOS FUROS DOS LÓBULOS AÇO CARBONO 8
161 PARAFUSO ALLEN AÇO CARBONO BIC 24
168 PÉ DO SOPRADOR (SR-07 AO SR-16) ASTM-A48-30 4
168 PÉ DO SOPRADOR (SR-21 AO SR-33) ASTM-A48-30 2
169 CHAVETA DA BUCHA DE FIXAÇÃO AÇO CARBONO 1
170 ARRUELA DE FIXAÇÃO DO ROLAMENTO AÇO CARBONO 2
171 ARRUELA DE FIXAÇÃO (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 3
171 ARRUELA DE FIXAÇÃO (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 1
172 PINO ELÁSTICO COMERCIAL 2
173 PARAFUSO ALLEN (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO BIC. 20
173 PARAFUSO DO CARTER (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 8
174 PRISIONEIRO DO SUPORTE AÇO CARBONO 16
175 PARAFUSO CABEÇA SEXT. (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 11
175 PARAFUSO CABEÇA SEXT. (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 3
176 PARAFUSO CABEÇA SEXTAVADA AÇO CARBONO 8
180 ARRUELA DE PRESSÃO AÇO CARBONO 3
189 CHAVETA DO PESCADOR (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 1
191 PLUG FERRO GALV. 2
197 LABIRINTO ASTM-A48-30 4
198 ALOJAMENTO DO ANEL DE LABIRINTO AÇO CARBONO 4
199 DEFLETOR DE ÓLEO (SR-07 AO SR-16) AÇO CARBONO 3
199 DEFLETOR DE ÓLEO (SR-21 AO SR-33) AÇO CARBONO 4
200 ANEL DE LABIRINTIO SAE-J929a 16

220 PLUG FERRO GALV. 2


221 DISCO PESCADOR LADO COMANDO AÇO CARBONO 1
225 DEFLETOR DO ÓLEO P/ROLAMENTO AÇO INOX 3
238 ARRUELA AÇO CARBONO 4
257 DEFLETOR DO ÓLEO P’ROLAMENTO AÇO INOX 1
MANUAL DE INSTRUÇÕES Nº 0B.035.TEC
PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 27 / 28
SÉRIE SR Data: JUN / 19

SOPRADOR MODELO SR-07 À SR-16


MANUAL DE INSTRUÇÕES Nº 0B.035.TEC
PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 28 / 28
SÉRIE SR Data: JUN / 19

SOPRADOR MODELO SR-21 À SR-33

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