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0b035tec - SR (P)
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TEC
REV.3 - JUNHO / 2019
SOPRADORES
ROTATIVOS OMEL
SÉRIE: SR
1.0 - ÍNDICE:
6 – MANUTENÇÃO: ..................................................................................................................................... 11
6.1 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 11
6.1.1 - TROCA DO ÓLEO: .................................................................................................................... 11
6.1.2 - TIPOS DE ÓLEOS RECOMENDADOS: .................................................................................... 12
6.1.3 - QUANTIDADE DE ÓLEO NO CÁRTER: .................................................................................... 13
7 - FALHAS E SUAS CORREÇÕES ............................................................................................................. 13
7.1 - EXCESSIVO JOGO NOS ROLAMENTOS:................................................................................... 13
7.2 - LÓBULOS ENCOSTANDO NAS PAREDES INTERNAS DO CORPO E ENTRE SI: .................... 13
7.3 - SUPERAQUECIMENTO: .............................................................................................................. 14
7.4 - VAZAMENTO DE ÓLEO DO CÁRTERS: ..................................................................................... 14
7.5 - QUEDA DO VOLUME BOMBEADO: ............................................................................................ 14
7.6 - CONSUMO EXCESSIVO DE POTÊNCIA: ................................................................................... 14
7.7 - VIBRAÇÕES:................................................................................................................................ 15
8 - DESMONTAGEM E MONTAGEM ........................................................................................................... 15
9 - NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA ..................................................................................................... 18
9.1 - MÁQUINAS EM OPERAÇÃO ....................................................................................................... 18
9.2 - ANTES DA MANUTENÇÃO: ........................................................................................................ 18
9.3 - DURANTE A MANUTENÇÃO: ...................................................................................................... 18
Esquema de Instalação ................................................................................................................................ 21
Operando Como Aspirador ........................................................................................................................... 21
Esquema de Instalação ................................................................................................................................ 22
Operando Como Soprador............................................................................................................................ 22
LISTA DE COMPONENTES ......................................................................................................................... 23
SOPRADOR MOD. SRV-42.......................................................................................................................... 23
MANUAL DE INSTRUÇÕES Nº 0B.035.TEC
PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 4 / 28
SÉRIE SR Data: JUN / 19
1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS: O soprador rotativo de baixa pressão série “SR” poderá ser
fornecido na versão “SRH” com conexões horizontais, ou na versão “SRV” com conexões verticais,
ambas padronizadas.
AVISO:
Sopradores e seus componentes são pesados. Falha no içamento e suportes inadequados
podem resultar em sérios ferimentos ou danos ao equipamento.
Tome cuidado com as partes móveis. O equipamento de içamento deve ser capaz de suportar
adequadamente todo o conjunto. Nunca se deve levantar o soprador suspendendo-o pelo eixo ou
mancais. Quando o conjunto estiver montado em uma base, suspender o equipamento através dos
olhais de içamento encontrados na estrutura da base. Em caso de somente o soprador, o içamento
deve ser feito utilizando cintas adequadas conforme figura abaixo:
Figura 1
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1.3 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: O soprador é composto por dois lóbulos em forma de oito,
que giram em direções opostas. Quando cada lóbulo passa pela entrada do soprador, armazena uma
quantidade de ar (ou gás), que é exatamente um quarto do deslocamento total do mesmo.
Este ciclo ocorre quatro vezes por rotação, movimentando o ar (ou gás) contido entre o lóbulo e a
câmara interna do corpo até a saída do soprador. O volume de ar (ou gás) conduzido, praticamente
constante em função da variação de pressão, é proporcional à velocidade de rotação, e a pressão é
aquela gerada pelas resistências encontradas na instalação de saída da máquina. O movimento dos
lóbulos é regulado por engrenagens de sincronização e, não havendo atrito dos lóbulos entre si e
entre eles e as partes fixas, não há necessidade de lubrificação dos mesmos, razão pela qual o
transporte do ar (ou gás) se processa completamente sem arraste de óleo.
As folgas construtivas necessárias são mantidas muito pequenas, a fim de reduzir as perdas (slip)
compativelmente com as inevitáveis dilatações, que ocorrem durante o funcionamento.
1.5 – VEDAÇÃO:
Esta versão permite pequeno vazamento de gás que são coletados numa câmara comum.
• Usando selos mecânicos ao invés de anéis tipo labirinto, e plugando os canais de interligação,
obtemos uma vedação totalmente estanque.
Esta versão é utilizada, quando a alimentação de óleo para lubrificação dos rolamentos e das
engrenagens for feita sob pressão, com o auxílio de bomba de engrenagem.
A vedação do óleo entre o Carter e o eixo do acoplamento, nos dois casos, é feita por um retentor de
alta qualidade.
Obs.: Ambas as versões permitem a pressurização com gases de fonte externa, como nitrogênio, para
evitar qualquer possibilidade de saída do gás bombeado para o exterior.
2 - CAMPO DE APLICAÇÃO
2.1 - GÁS BOMBEADO: O soprador é adequado para o bombeamento de gases inertes, como ar e
nitrogênio, compatíveis com o material do soprador e com o óleo lubrificante. Para gases que não
possuam estas características, consultem nosso departamento técnico.
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OBS.: As rotações máximas indicadas na tabela são as padrões de catálogo podendo, entretanto ser
consideravelmente ampliadas, mediante consulta ao Departamento Técnico.
• Por meio de transmissão por polias e correias (fixa) ou por motores dotados de inversor de freqüência
(variável).
• Aliviando parte do ar bombeado para a atmosfera por meio de válvula colocada em derivação no
recalque; este ar não poderá ser recirculado para a aspiração, pois causará um excessivo aumento de
temperatura. Não utilizar a válvula de segurança para esta finalidade. Em caso de extrema necessidade,
consultar nosso Departamento Técnico.
3 - ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO
OBS.: O excesso de óleo protetivo poderá ser drenado pelo plug localizado na parte inferior do corpo.
(Bocais Horizontais).
As proteções dos flanges somente deverão ser retiradas, para efetuar a pulverização interna do soprador,
recolocando-as logo em seguida, a fim de se evitar a entrada de corpos estranhos no seu interior. Tal
medida é imprescindível para a segurança do equipamento, visto que devido às pequenas folgas entre as
partes girantes (lóbulos), qualquer descuido será motivo para colaborar com o “ENGRIPAMENTO” do
equipamento.
Retirando os respiros pulverizar os rolamentos e engrenagens com óleo protetivo. Girar o eixo
manualmente de tempos em tempos deixando-o sempre em posição diferente da anterior (semanalmente é
boa norma).
4.1 - GERAL: O Soprador deve estar apoiado sobre uma superfície plana e fixado por meio de seus
respectivos chumbadores ou parafusos e porcas. Após operação verificar de tempos em tempos o aperto
destes.
4.2 - POSIÇÃO DOS BOCAIS: A posição dos bocais pode ser invertida de horizontal para vertical e vice
versa, trocando-se a posição dos pés do soprador e parafusado-os sobre as superfícies e furos já previstos
para esta finalidade nos laterais do SOPRADOR.
Atenção: Alterar também as posições de dreno, vent e visores de óleo, cujos furos já estão previstos ( e
plugados) para esta finalidade.
4.3 – ACOPLAMENTO:
4.3.1 - ACOPLAMENTOS POR LUVAS ELÁSTICAS: Para qualquer ajuste nos acoplamentos, o
soprador deverá ser considerado como ponto fixo. O motor de acionamento, montado a um nível
levemente inferior, deverá ser ajustado até a altura correta por meio de calços. O calço deverá suportar
inteiramente o peso de cada um dos pés.
O espaço requerido entre as duas metades do acoplamento deverá ser cuidadosamente mantido. Os
acoplamentos, para um perfeito funcionamento, devem ser testados por meio de comparadores
micrométricos, como mostra a figura 1. Os apalpadores são presos por dispositivos convenientes, a uma
das metades das luvas.
As pontas dos comparadores micrométricos pressionam contra o flange da outra metade da luva de
acoplamento. Ambos os eixos devem girar simultaneamente e a máxima deflexão dos ponteiros dos
comparadores deve ser observada.
“Radial Máxima”: 0,05 mm de desalinhamento do eixo (0,1 mm sobre uma rotação completa). Se possível
manter abaixo de 0,03 mm.
“Axial Máxima”: 0,05 mm de desalinhamento do eixo sobre uma rotação completa. Se possível manter
dentro de 0,03 mm.
4.3.3 – ACOPLAMENTO POR POLIAS E CORREIAS: Acoplamentos por polias devem ser previamente
alinhados por meio de um cordel ou régua de ferro. O paralelismo entre os eixos é assegurado, se o cordel,
fortemente esticado entre as polias, tocar as mesmas nos pontos A, B, C e D, formando uma linha reta.
(ver figura 10).
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Figura 2 Figura 3
4.3.4 – TENSÃO NAS CORREIAS: A pré-tensão a ser aplicada, dependerá da flexão permitida pela
correia. A decaída da correia deverá ser aproximadamente de 1 mm para cada 100 mm de comprimento de
correia, que não esteja diretamente apoiada sobre as polias.
4.3.5 – ATENÇÃO: ACOPLAMENTO E POLIAS: Antes dos acoplamentos e polias serem montados,
limpar a ponta de eixo de qualquer traço de proteção antiferruginosa.
Extração e/ou colocação só devem ser efetuadas com dispositivos adequados, que deverão ser aplicados
contra o furo de marcação de centro do eixo, lubrificação da ponta de eixo com óleo ou bissulfeto de
molibdênio (molykote), facilitará a montagem, bem como qualquer desmontagem que se faça
eventualmente necessária.
OBS.: Para a desmontagem do equipamento seguir a seqüência inversa de montagem, tomando o cuidado
para retirar os componentes sem a utilização de pancadas ou trancos, para evitar que as peças sejam
danificadas.
4.4 – SENTIDO DE ROTAÇÃO: Com a máquina vista pelo lado do motor, o sentido de rotação será anti-
horário e o fluxo da esquerda para a direita nos sopradores “H” e o fluxo será de cima para baixo, na
execução “V”.
4.5 – TUBULAÇÕES: Nos tubos principais o diâmetro deverá ser escolhido de modo a ser ter velocidades
do gás entre 15 e 25 m/s.
Atenção: Os diâmetros das tubulações nunca deverão ser inferiores aos diâmetros dos bocais dos
sopradores. Diâmetros diferentes deverão ser sempre conectados por meio de reduções cônicas.
Os pesos dos tubos de recalque/aspiração e as dilatações térmicas não devem gerar esforços nos bocais
dos sopradores. Colocar sempre juntas de dilatação na montagem.
Os tubos devem estar sempre limpos e suas guarnições não deverão avançar no seu interior.
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Instalar sempre que possível um filtro temporário na tubulação de aspiração pelo menos durante as 100
primeiras horas de funcionamento.
Deverá ser prevista a instalação de um vacuômetro na linha de aspiração para controle da saturação dos
filtros.
Atenção: quando o vácuo alcançar 20 mbar (ou aprox. 200 mm de coluna de água) o elemento do filtro de
sucção deverá ser limpo ou substituído.
Os silenciadores deverão ser montados diretamente nos bocais do soprador; montar em seguida a junta de
expansão e apoio na tubulação no ponto mais próximo à junta de expansão. Os silenciadores deverão
estar apoiados para não forçar sobre os bocais do soprador.
4.6 - Acima de 140ºC centígrados de temperatura de saída do gás da máquina, deve-se conectar
serpentinas resfriadores de óleo, inseridos nos carters. A vazão de água e esquema de ligação fazem parte
da documentação que acompanha o soprador.
4.7 - A válvula de retenção é usada para impedir a rotação ao contrário, caso a máquina venha a ser
parada quando em pressão. Instala-la na descarga quando soprador opera em pressão e na sucção
quando opera em vácuo.
4.9 - A instalação elétrica deverá ser efetuada somente por técnicos especializados, controlar na placa do
motor a tensão, freqüência, número de fases e corrente absorvida.
Seguir as indicações da placa do motor para efetuar as ligações. Dimensionar os cabos em função da
corrente nominal do motor. Proteger o motor adequadamente por meio de disjuntores calibrados no valor
da corrente nominal. Não esquecer que toda a instalação dever ser aterrada para proteção dos
operadores. Atenção: qualquer operação no soprador deverá ser feita com prévio desligamento da tensão
do circuito de alimentação.
5 - PARTIDA
5.1 - NORMAL
5.2 - CONTROLES
• Nível do óleo
• Viscosidade e estado do óleo
• Desgastes nas correias
• Elemento da luva de acoplamento
• Circuitos auxiliares
• Sempre que possível tirar a pressão da máquina e interromper a alimentação elétrica. A máquina pode
ser parada mesmo com a linha em pressão, mas devido à elevada corrente absorvida podem ocorrer
inconvenientes no circuito elétrico.
Atenção: Controlar a parada do soprador que deve ser uniforme e sem vibrações.
6 – MANUTENÇÃO:
Antes de iniciar qualquer operação de manutenção, parar o soprador conforme parágrafo “NORMAS DE
SEGURANÇA”.
6.1.1 - TROCA DO ÓLEO: Na primeira partida remover o óleo após 500 horas de funcionamento. As
trocas sucessivas serão feitas a cada 8000 horas de funcionamento para óleo sintético e 4000 horas de
funcionamento para óleo mineral. Em ambientes de muita poeira reduzir este intervalo de troca. Controlar
periodicamente a qualidade do óleo.
Atenção: O nível de óleo deverá estar no centro do visor com a MÁQUINA PARADA.
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6.1.2 - TIPOS DE ÓLEOS RECOMENDADOS: Óleos sintéticos tipo PAO (Poli Alfa Olefinas) com grau
de viscosidade ISO VG 220 são recomendados para operação em regime continuo e temperaturas de
entrada do ar no soprador abaixo de 60ºC, temperaturas de saída do ar até 140ºC e temperaturas
continuas do óleo de até 120ºC. Para temperaturas do óleo acima desta, favor entrar em contato com
nossa empresa. O óleo deverá apresentar uma viscosidade cinemática de 13 cSt (mm2/seg) a 100ºC.
PARA APLICAÇÕES
RECOMENDAÇÕES PARA ALGUNS ÓLEOS SUGERIDOS
ENVOLVENDO
LUBRIFICAÇÃO VG 220
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
1 – Temperaturas do óleo até 120ºC PETROBRÁS Syntesis Gear O 220 MOBIL SHC Cibus
Se não for encontrado óleo sintético similar aos sugeridos acima, pode-se utilizar óleos minerais de boa
qualidade, quimicamente neutros, estáveis e possuindo um elevado grau de resistência ao
envelhecimento, limitadas às condições abaixo.
2.1 – Temperaturas do óleo até 90ºC PETROBRÁS LUBRAX TURBINA PLUS 220
2.3 – Temperaturas do gás de saída da máquina até ESSO TURBINE - OIL 220
120ºC
MOBILOIL DTE - BB 220
2.4 – Temperatura ambiente acima de 35ºC
*SHELL MORLINA 220
NOTAS IMPORTANTES:
a) Em hipótese alguma poderá ser utilizado óleo com aditivo, que tenha propensão ao ataque à
borracha silicone ou nitrílica.
b) Os sopradores são fornecidos com os cárteres “sem” óleo. Deverão ser preenchidos conforme
item 4.2.2, antes de iniciada a operação.
c) Nível de óleo máximo nos cárteres, no centro do visor, com o soprador inerte.
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A única maneira de se verificar o jogo nos rolamentos, é através da remoção dos mesmos do soprador.
Retirar do eixo e medir o movimento. Quando em boas condições, a tolerância é igual ao valor C2 ou
normal. A folga excessiva pode fazer com que os lóbulos encostem internamente no corpo do soprador ou
entre si.
7.2.1 - Devido a uma sobrecarga, causada por excesso de pressão, que cria uma deflexão no eixo. Verificar
as condições atuais de pressão e temperatura de operação, e comparar com as condições inicialmente
especificadas.
7.2.2 - Devido ao desbalanceamento dos lóbulos, ocasionando pelo acúmulo irregular de sujeiras ou
resíduos na superfície (poeiras ou matéria sólida). Examinar as partes internas, para verificar se o eventual
contato causou fendimentos ou rachaduras. Limpar os lóbulos com álcool. Em seguida verificar
concentricidade dos mesmos e a possível deflexão do eixo.
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7.3 - SUPERAQUECIMENTO:
7.3.3 - O excesso de óleo no cárters ou a elevada viscosidade do mesmo, criam resistências adicionais de
fricção, que resultam em sobreaquecimento no cárters.
7.3.5 - Folgas excessivas entre lóbulos reduzem a eficiência volumétrica, causando elevação de
temperatura (o desgaste natural. corrosão, provocam estas folgas excessivas). Nestes casos, remeter o
soprador à nossa fábrica para verificações.
7.4.1 - Nível de óleo muito elevado pode causar vazamentos internos, quando o soprador começar a
operar. Estes possíveis vazamentos poderão ser agravados com a elevação de temperatura.
7.4.2 - Desgaste ou ruptura dos retentores, que neste caso deverão ser trocados.
7.5.1 - Velocidade incorreta. Verificar a instalação e os dados de placa e motor. Medir a rotação.
7.5.2 - Excesso de folgas entre os lóbulos, neste caso, deverão ser substituídos.
7.5.3 - Pode haver redução de eficiência volumétrica, devido ao entupimento dos filtros instalados na
entrada dos sopradores. Portanto, limpar os filtros ou trocá-los quando necessário.
7.6.2 - Divergências das condições de operação do soprador e das características elétricas do motor, com
relação às especificações de ambos. Desta forma, comunique-nos imediatamente qualquer mudança
ocorrida, principalmente à rotação e pressão.
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7.7 - VIBRAÇÕES:
7.7.3 - Rolamentos ou engrenagens com defeitos ou desgastados. Neste caso fazer a substituição.
8 - DESMONTAGEM E MONTAGEM
• Máquinas em garantia não devem ser desmontadas pelo usuário, caso isto ocorra haverá perda da
garantia.
• Caso se faça necessário, empregar somente pessoal qualificado com ferramentas adequadas.
Neste manual são fornecidas unicamente as instruções para a manutenção normal. Para
referências dos componentes ver os desenhos e listas anexas.
• Não serão cobertos pela garantia os danos causados por montagens/desmontagens feitas no
soprador.
8.1 - A desmontagem segue uma seqüência lógica que pessoal qualificado tem condições de seguir. A
seqüência de montagem por ser mais complexa está descrita a seguir.
01. Observar que todos os itens estejam bem limpos, isentos de rebarbas e que não apresentem
pontos amassados por pequenas batidas, principalmente nos suporte dos rolamentos (pos. 2 e 40) e
nas faces de vedação dos cárteres (pos. 7 e 95).
02. Apoiar o suporte do rolamento lado comando (pos.2) na posição horizontal sobre cavalete, com os
alojamentos dos anéis de labirinto (pos. 198).
03. Montar os lóbulos tomando o devido cuidado para que a posição não seja invertida, devendo o
lóbulo de comando estar sempre do lado usinado para fixação do pé do soprador, na versão de
montagem “H”, ou seja, fluxo horizontal.
04. Montar o suporte do rolamento lado oposto ao comando (pos. 40), com os alojamentos dos anéis
de labirinto (pos. 198). Passar selante Loctite 574 na face de vedação e fixar o suporte com pelo
menos 4 parafusos (pos. 173) devidamente espaçados.
05. Inserir labirintos (pos. 197) + anéis de labirinto (pos. 200) já pré-montados e os defletores de óleo
(pos. 199).
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06. Medir a diferença existente entre a profundidade do suporte do rolamento (pos. 40) e o encosto do
labirinto (pos. 197). A dimensão encontrada (diferença) mais (+) a folga “F6”, será a dimensão que
deverá ficar no comprimento. Sempre é recomendável somar a folga máxima, a fim de compensar os
esforços, quando do bloqueamento do conjunto.
07. Montar os rolamentos (pos. 13) com auxílio de cilindro hidráulico, que deverá ser fixado com
parafuso ou tirante, rosqueado na rosca existente na ponta do eixo. Atentar para que o bloqueio esteja
correto, encostando-se ao fundo com o suporte do rolamento (pos. 40) e defletores de óleo (pos. 199).
Em seguida fixar a porca (pos. 15).
08. Montar as tampas dos rolamentos (pos. 9), fixando-as com os parafusos (pos. 54) atentando para
que os esforços aplicados sejam uniformemente distribuídos entre os parafusos.
10. Acoplar corpo do soprador (pos.1) aplicando uma camada de selante Loctite 574 entre o corpo e o
suporte do rolamento.
11. Montar o suporte do rolamento lado comando (pos. 2), já com os alojamentos dos anéis de
labirinto (pos. 198).
12. Inserir os labirintos (pos. 197) + anéis de labirinto (pos. 200) já pré montados e os defletores de
óleo (pos. 199A).
15. Fixar a arruela (pos. 171) com arruela de pressão (pos.180) e parafuso (pos. 175).
16. Colocar a chaveta (pos.189) e montar o disco pescador (pos. 221). Fixar com a arruela (pos. 59) e
parafuso (pos. 15).
17. Acoplar o cárteres lado comando (pos.95) + retentor (pos. 103), guia pelos pinos-guia (pos.110) já
pré-montados e fixá-lo com os parafusos (pos. 173). Aplicar uma camada de selante Loctite 574 na
face de vedação entre os cárteres e o suporte do rolamento.
19. Montar os anéis distanciadores das engrenagens (pos. 124) e as chavetas (pos. 30).
20. Montar a engrenagem “esquerda”(pos.8) do lóbulo condutor (pos. 51) com auxilio do cilindro
hidráulico, utilizando a rosca existente na ponta de eixo e apertar até que o mesmo encoste
firmemente no anel distanciador (pos. 124).
Força máxima aplicável: 1.500 kgf.
21. Montar a engrenagem “direita” (pos.20) do lóbulo conduzido (pos. 50), encostando-a na tampa do
rolamento (pos.9). Manualmente sincronizar o engrenamento com a pos. 8, tomando o devido cuidado
para que as marcações de sincronismo “O” estejam coincidentes.
22. Com o auxílio de cilindro hidráulico, apertar a bucha cônica (pos. 13) para travar a engrenagem, e
fixar com parafusos (pos. 54). Força máxima aplicável: 1.500 Kgf.
23. Fixar a arruela (pos. 171) com arruela de pressão (pos.180) e parafusos (pos. 175).
24. Montar o disco pescador (pos. 96), fixando-o com arruela (pos. 171), arruela de pressão (pos. 180)
e parafusos (pos. 175).
25. Fixar a arruela (pos. 171) com arruela de pressão (pos. 180) e parafuso (pos. 175).
26. Montar o disco pescador (pos. 96), fixando-o com arruela (pos. 171), arruela de pressão (pos. 180)
e parafuso (pos. 175).
27. Com espessímetro, checar as folgas: F1, F4, F5, F6, F7 e F8, que são fixas e conseqüentemente
geradas automaticamente após fechamento do conjunto. As folgas F2 e F3 poderão sofrer pequenos
ajustes, se necessário, soltando os parafusos (pos. 132) e deslocando a bucha cônica (pos. 20) para
trás, por meio de roscas extratoras. Checar o sincronismo e reapertar a bucha cônica (para valores
das folgas vide página 20).
28. Extrair os parafusos (pos. 173) citados no item 4 e montar o cárters lado oposto ao comando (pos.
7), observando que a face de vedação deva estar bem limpa e com uma camada de selante Loctite
574. Fixar os parafusos (pos. 173).
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29. Montar a luva de proteção do eixo (pos. 125) e fixá-la com parafusos (pos. 128). Acoplar o retentor
(pos. 103).
30. Montar os pés do soprador (pos. 168) e fixá-los com os parafusos (pos. 176).
31. Montar a luva de proteção do eixo (pos. 175), fixando-a com parafusos (pos. 128), distribuindo
uniformemente os esforços de aperto.
• Não encostar-se à superfície externa da máquina, pois ela pode alcançar temperaturas que podem
provocar queimaduras.
• Nunca colocar as mãos no interior dos bocais, pois os lóbulos podem provocar sérios danos físicos.
• Não aproximar-se dos elementos de acoplamentos pelo mesmo motivo acima. Prover proteções
adequadas para os acoplamentos.
• Se o soprador opera com os bocais livres, não aproximar-se da aspiração e não ficar na corrente de
ar na descarga.
• Não abrir os plugs do óleo.
• Não danificar ou inutilizar os dispositivos de segurança.
• Não permanecer próximo à descarga da válvula de segurança.
• Evitar uma exposição prolongada ao ruído do soprador sem proteção auxiliares adequados, pois o
nível de pressão sonora nas proximidades da máquina pode superar os 85 dB(A).
TABELA DE FOLGAS:
Segue abaixo tabela com valores admissíveis para folgas nos lóbulos dos sopradores de acordo com
figura da página 20.
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MODELO F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
SR-0710 0,13/0,15 0,12/0,15 0,15/0,18 0,08/0,12 0,08/0,12 0.08/0,10 0,15/0,26 0,08/0,12
SR-0713 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-0720 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-0821 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-0831 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-1027 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-1039 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-1334 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-1348 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-1643 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-2151 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-2172 “ “ “ “ “ “ “ “
SR-2767 “ “ “ “ “ “ 0,52/0,71 “
SR-2780 “ “ “ “ “ “ 0,52/0,72 “
SR-3384 “ “ “ “ “ “ 0,64/0,83 “
SR-33113 “ “ “ “ “ “ 0,64/0,85 “
SR-42110 “ “ “ “ “ “ “ “
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 20 / 28
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Esquema de Instalação
Operando Como Aspirador
Figura 4
Figura 5 Figura 6
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Esquema de Instalação
Operando Como Soprador
Figura 7 Figura 8
Figura 9 Figura 10
POS. DENOMINAÇÃO
1 SOPRADOR SR
2 SILENCIADOR “SALN”
3 SILENCIADOR “SALL”
4 SILENCIADOR “SRLN”
5 JUNTA DE EXPANSÃO
6 TEE
7 VÁVULA DE RETENÇÃO
8 VACUÔMETRO
9 VÁLVULA DE RETENÇÃO
10 MANOVACUÔMETRO
11 CARRETEL
12 FILTRO
MANUAL DE INSTRUÇÕES Nº 0B.035.TEC
PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 23 / 28
SÉRIE SR Data: JUN / 19
LISTA DE COMPONENTES
SOPRADOR MOD. SRV-42
7 CARTER 98 ROLAMENTO
50 LÓBULOS COM PONTAS DE EIXO-EIXO CONDUZIDO 199B DEFLETOR DE ÓLEO (LADO COMANDO)`CONDUZIDO
53D CAIXA DO ROLAMENTO (LADO COMANDO) 221 DISCO PESCADOR (LADO COMANDO)