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ET-22 Selagem Juntas Pav Concreto
ET-22 Selagem Juntas Pav Concreto
TÉCNICO
SELAGEM DE JUNTAS EM
PAVIMENTOS DE CONCRETO
Sede:
Av. Torres de Oliveira, 76 - Jaguaré - 05347-902-São Paulo/SP
Tel.: (11) 3760-5300 - Fax: (11) 3760-5320
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Extrusão Esborcinamento Falta de adesão
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Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
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ET-22
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Representações Regionais:
SELAGEM DE JUNTAS EM
PAVIMENTOS DE CONCRETO
por
São Paulo
março de 1998
(mudanças no aspecto gráfico)
Revisão: 4
1
Este trabalho foi apresentado pela primeira vez no Seminário de Pavimentação
realizado em São Paulo (SP), de 22 a 24/11/1977 e reapresentado no Primeiro
Congresso Brasileiro de Pavimentos de Concreto, realizado em Belo Horizonte
(MG) de 9 a 13/10/1978.
1a edição - 1980
2a edição - 1983
3a edição - 1990 (revista e atualizada)
4a edição - 1998 (mudanças no aspecto gráfico)
F
625.84 Pitta, Márcio Rocha
P688s Selagem de juntas em pavimentos de concreto.
4.ed. São Paulo, ABCP, 1998.
24p. ilus. 21cm. (ET-22)
2
PITTA, Márcio Rocha. Selagem de juntas em pavimentos de concreto. 4.ed.
São Paulo, ABCP, 1998. 24p. (ET-22).
3
4
SUMÁRIO
RESUMO
5 CONCLUSÃO ...................................................................................... 16
5
6
1 OBJETIVOS DA SELAGEM DE JUNTAS
7
Resta pouca ou nenhuma dúvida, na época atual, quanto à necessidade
de prover essa vedação, posto que apenas em casos muito raros os fenômenos
de infiltração — seja de água ou de sólidos incompressíveis — deixam de ter os
efeitos descritos. Pavimentos que dispõem de sub-base estabilizada com ci-
mento, por exemplo, mostram maior resistência às infiltrações na ranhura. Por
seu turno, em pavimentos de concreto construídos em regiões muito secas, a
penetração de água é tão reduzida que, somada à natureza normalmente areno-
sa dos solos dessas áreas, é insuficiente para provocar o bombeamento. Na
maior parte dos casos que o nosso meio técnico rodoviário terá de enfrentar a
selagem das juntas parece imprescindível, restando determinar, para cada situ-
ação específica, o tipo de material selante técnica e economicamente mais
viável.
8
As juntas transversais de retração — com ou sem barras de transferên-
cia, executadas no concreto fresco ou no concreto semi-endurecido — são as
que exigem os maiores cuidados com relação à entrada de sólidos. A movimen-
tação horizontal da junta, afetada precipuamente pelas diferenças de temperatu-
ra, efetua-se sob a forma de alongamentos e encurtamentos das placas contí-
guas a ela. O encurtamento por retração do concreto pode ser calculado pela
expressão:
ΔL(r) = Z x L, [1]
na qual:
ΔL(a) = Δt x ε x L; [2]
sendo:
e um encurtamento de
9
Alongamento (mm/ΔtoC)
Encurtamento (mm)
σ=
E
L
[
ΔL( a ) − 0 ,25 × ΔL( r ) ; ] [3]
σ = 4,2 MPa.
10
Esse esforço de compressão é capaz de provocar o esborcinamento do
concreto na junta transversal (ver Figura 1), com a progressiva e conseqüente
deterioração do pavimento.
b) selantes pré-moldados.
De custo muito mais elevado, bem como vida de serviço maior do que a
dos outros materiais, os selantes pré-moldados são, positivamente, o tipo mais
requintado de material de selagem de juntas. Existem diversas espécies de
pré-fabricados, como o poliuretano, o polietileno e as cortiças, por exemplo.
14
São excelentes para evitar a penetração de sólidos e, por serem altamente
compressíveis e elásticos, tem uma atuação excepcional em juntas de expansão.
Quanto à sua estanqueidade, depende fortemente da rugosidade das paredes
da junta e da aderência entre o selante e as paredes verticais, exigindo que
estas sejam o mais lisas e uniformes possível. Outro fato — este, curioso — que
tem sido observado em nosso País, é o arrancamento desse tipo de material,
quando não aderente, por vandalismo ou furto.
Compressão Compressão
Tráfego Penetração de
materiais
15
Quanto às especificações dos materiais selantes, a situação do nosso
meio técnico é precária. A não ser especificações particulares para obras de-
terminadas, principalmente de aeroportos ou grandes rodovias, inexistem, no
momento, normas brasileiras abrangentes sobre o assunto, e é de vital impor-
tância a instalação de grupo de trabalho para a solução do problema. O maior
desenvolvimento de pesquisas a respeito dos materiais selantes tem-se dado
nos E.U.A., e as diversas agências e entidades ligadas ao assunto dispõem de
especificações bastante completas e comprovadas.
Norma Tipo de
ASTM selante Composição Características exigidas
17
6a - Para tração de 1,27 mm
18
Deformação na fibra extrema do selante (Smáx), %
L − Wmin
Smax = × 100
Wmin
Wmax − Wmin
DW = × 100
Wmin
19
Recomenda-se adotar o reservatório do selante em todas as juntas trans-
versais (no caso de placas muito pequenas, com 4,5 m de comprimento ou
menos, pode-se, a critério do projetista, dispensar o reservatório) e em todas as
juntas longitudinais sem barras de ligação. A Portland Cement Association (PCA)
aconselha a manutenção da forma quadrada para o selante (ou seja, fator de
forma igual a 1), sempre que possível. A Figura 8 define duas maneiras de se
construir o reservatório do selante. Tanto na primeira quanto na segunda, o
reservatório é formado por alargamento da ranhura primitiva, de modo a propici-
ar a relação profundidade/abertura preconizada, dentro dos valores mínimos
práticos; diferem os materiais que irão evitar a aderência do selante ao fundo do
reservatório. Na Figura 8a, a quebra de aderência é favorecida pela introdução
de uma tira ou fita plástica, ou mesmo de madeira impermeabilizada, delgada; já
no segundo tipo, mostrado na Figura 8b, o reservatório deverá ser um pouco
mais profundo, posto que o material usado é um cordão de seção circular, de
sisal ou similar ou, ainda melhor, de plástico.
NOTAS:
21
5 CONCLUSÃO
22
Referências Bibliográficas
3. COOK, John P. & LEWIS, Russel M. Evaluation of pavement joint and crack
sealing materials and practices. Washington, D.C., Highway Research
Board, 1967. (National Cooperative Highway Research Program. Report
38) .
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ESTUDO
TÉCNICO
SELAGEM DE JUNTAS EM
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