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Universidade Católica de Moçambique

Nome do estudante: João Tomás da Gama Mapaire

Código: 708214506

Docente: Rafael Chadreque

Curso: Licenciatura em Ensino de Matemática

Turma: A

Índice
1.Fichas de leituras......................................................................................................................................2
1.1.Ficha de Leitura 01................................................................................................................................2
1.2.Ficha de Leitura 02................................................................................................................................2
1.3.Ficha de leitura 03.................................................................................................................................3
2. Resumo referentes as páginas 177 a 180 do texto “A EDUCAÇÃO FORMAL E A EDUCAÇÃO
INFORMAL EM CIÊNCIAS” de Alberto Gaspar......................................................................................4
3. Redacção: Educação nas suas diferentes vertentes (formal, informal ou ainda tradicional).....................5
Educação não formal...................................................................................................................................5
Educação formal..........................................................................................................................................6
Educação informal.......................................................................................................................................7

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1.Fichas de leituras

1.1.Ficha de Leitura 01
Título da Obra: Educação não formal, informal e formal do conhecimento científico nos
diferentes espaços de ensino e aprendizagem

Nome do Autor: Maria Salete Bortholazzi Almeida

Tema: Formas de Educação

Palavras Chaves: Educação não formal, Educação informal, Educação formal, ciências.

Informações do autor: Maria Salete Bortholazzi Almeida, licenciada na universidade Estadual


Londrina (UEL) em Biologia. Professora no Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino
Fundamental, Médio, Profissional e Normal.

Números de páginas: 18

Ano de Publicação: 2014

Local: Paraná

Numero de Edição/Volume: II

Resumo: Trata-se dum artigo que oferece uma compreensão de um tópico importante , aborda
sobre tipos de educação que são: educação não formal, informal e formal. A educação não
formal ocorre fora da escola, enquanto que a informal ocorre em casa e a formal na escola.

1.2.Ficha de Leitura 02
Titulo da Obra: O papel da educação formal, não formal e informal na formação política de
mulheres educadoras.

Nome do autor: Edwiges Inácia de Lima et all.

Tema: o papel da educação em três âmbitos.

Palavras chaves: Formação política. Educação formal, Educação não formal e Educação
informal.

Informações do autor: Edwiges Inácia de Lima et all, Graduada em Letras. Especialista em


Docência e Gestão no Ensino Superior. Mestranda em Educação pela Universidade Estadual
Paulista, Campus de Presidente Prudente.

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Números de Páginas: 17

Ano de publicação: 2019

Resumo: Este artigo tem por finalidade, reflectir sobre o papel da educação nos três âmbitos,
Formal, não formal e informal, na sociedade para a formação de mulheres participantes.

1.3.Ficha de leitura 03
Título da obra: Para além da significação ‘formal’, ‘não formal’ e ‘informal’ na educação
brasileira.

Nome do autor: Arthur Vianna Ferreira et all.

Tema: Diferença entre as três formas de educação.

Palavras Chaves: Educação Formal. Educação Não Formal. Educação Informal.

Informações sobre autor: Arthur Vianna Ferreira et all, Professor Adjunto de Didáctica do
Departamento de Educação da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro – UERJ.

Números de páginas: 13

Ano de publicação: 2020

Local: Aracaju

Numero de volume: 8

Resumo: O presente artigo menciona que a educação informal se conecta por meio de saberes
originados dos grupos sociais em sua estreita relação com a vida quotidiana. Esse conjunto de
conhecimentos sobre o real se transforma na base concreta na qual se movimenta tanto a
educação formal quanto a considerada não formal.

Citações importantes: Moacir Gadotti (2005), A educação formal apresenta objectivos e meios
definidos num planejamento e ocorre no ambiente escolar. “A educação formal tem objectivos
claros e específicos e é representada principalmente pelas escolas e universidades” (p.2).

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2. Resumo referentes as páginas 177 a 180 do texto “A EDUCAÇÃO FORMAL E A
EDUCAÇÃO INFORMAL EM CIÊNCIAS” de Alberto Gaspar
A exigência básica para a compreensão do processo, a fundamentação teórico-pedagógica da
possibilidade de uma aprendizagem resulta da interacção verbal ou simbólica, promovida e
orientada pelo professor e incrementada por demonstrações experimentais.

Da linguagem ao pensamento – a teoria de Vygotsky

Segundo Vygotsky, o conhecimento é transferido dos que o detêm para os que devem ou querem
adquiri-lo por meio da linguagem e essa linguagem origina o pensamento. A transferência
cognitiva de certo conceito de um professor aos seus alunos pode ser comparada à
transferência de um programa de um computador para outro.

A linguagem, a interacção verbal e simbólica utilizada nessa transferência é o meio que permite
ao aluno se apropriar do “programa” do professor. O processo em que a transferência ocorre é
chamado, pelos educadores vygotskianos de interacção social e uma interacção social se
efectiva pela linguagem.

Nossa mente cria as estruturas cognitivas necessárias à compreensão de um determinado


conceito à medida que esse conceito é ensinado ou aprendido. Na teoria de Vygotsky as
estruturas mentais só serão, ou começarão a ser, construídas se e quando esses novos conceitos
forem ensinados.

Para outras teorias cognitivas, um novo conceito só é aprendido quando as estruturas mentais
que a aprendizagem exige já estiverem construídas na mente do aprendiz. O que permite
aprendizagem é o processo de ensinar e o esforço de aprender e não o desenvolvimento
cognitivo.

Nas interacções, em relação a um certo conhecimento a ser partilhado, sempre há parceiros


mais capazes que o detêm e transferem e parceiros menos capazes, que o adquirem. Porém, a
aquisição do conhecimento pelos parceiros menos capazes ocorre à medida que estes se
apropriam da linguagem dos parceiros mais capazes.

A interacção da educação formal com a educação informal

Segundo Vygotsky o ensino informal origina os conceitos espontâneos, e o formal os conceitos


científicos. Sendo, que estes conceitos científicos, não se referem exclusivamente a conteúdos

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tradicionais de ciências, mas a todo conteúdo de qualquer disciplina formal. Se as ideias ou
preconcepções estiverem estabelecidas na estrutura cognitiva do aprendiz, parte do alicerce já
estará pronta, e a construção desse conceito será mais rápida e eficiente.

3. Redacção: Educação nas suas diferentes vertentes (formal, informal ou ainda


tradicional)
Introdução

Desde da antiguidade a educação tem cumprido um papel vital na vida do homem, pode-se
afirmar que ela faz parte das necessidades elementares do homem, pois foi através dela que o
homem teve a chance de evoluir.

Na antiguidade, a educação era mais implementada em casa, por intermédio dos ensinamentos
recebidos da parte dos pais ou encarregados, esta educação designa-se educação não formal. Esta
é considerada como sendo a primeira forma de educação.

A segunda é a educação informal, aquela que aprendemos em vários ambientes com excepção do
ambiente escolar, é aquela que aprendemos nas interacções sociais ou seja em locais como
igrejas, etc. Enquanto que a formal é aquela que aprendemos na escola ou seja é algo
sistematizado.

Educação não formal


Em meados do século XIX, evidenciava-se a necessidade de outros ambientes educacionais –
para além da centralidade da escola que estava posta, por, justamente, haver o reconhecimento de
seus limites e, neste bojo, identificar-se grupos excluídos do processo educativo e que careciam
de formação e capacitação profissional.

Na educação não-formal, os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham as


trajectórias de vida dos grupos e indivíduos, fora das escolas, em locais informais, locais onde há
processos interactivos intencionais.

A Pedagogia Social discute esses novos espaços educativos, como mídia, rádio, TV, vídeo,
igrejas, sindicatos, empresas, ONGs, espaço familiar, internet, espaços no campo que não podem
mais ser ignorados” – ou seja, um território, para além dos muros escolares – que produz
educação, mas que, socialmente, se convencionou a chamar de educação não formal.

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Já para GOHN (2006), a educação não formal é aquela que se aprende “no mundo da vida”, as
experiências são compartilhadas de forma colectiva no dia a dia. O educador é aquele com quem
interagimos. O espaço destinado a esta forma de educação é o próprio local do indivíduo ou do
grupo onde há interacção e intenção de ensino.

A educação, de forma geral, passa constantemente por processos de mudanças, provocada pelos
avanços das tecnologias, pelas produções incessantes de conhecimentos, pelos novos meios de
comunicação que buscam atender e acompanhar as exigências do mundo contemporâneo,
mediado pela globalização, que se apresenta como um novo sistema de poder. Esse
formato de poder se intensificou nos anos de 1980 e 1990 tornando-se mais forte no início do
século XXI. Pode-se dizer que a globalização é um processo económico, social, financeiro e
ambiental, que passa a estabelecer uma integração entre as sociedades a nível mundial.

Educação formal
É aquela que possui reconhecimento oficial, que é oferecida nas escolas em cursos com níveis,
graus, programas, currículos e diplomas. As citações apresentadas a seguir, extraídas de um
relato que descreve a China no século XI, mostram que o sistema educacional chinês tinha, já
nessa época, as principais características da educação formal, como a conhecemos hoje.

As semelhanças começam pela estrutura física das escolas:

Situadas em pequenas propriedades cuja terra fornecia rendimentos para mantê-las, todas as
escolas possuíam salas de aula, um conjunto de textos oficialmente impressos e um espaço em
separado em que funcionava um templo de Confúcio, onde se realizavam cerimónias semi-
religiosas de carácter edificante. Além disso, algumas tinham bibliotecas consideráveis, abertas
ao público: a Escola do Condado de Wu-yuan, na província de Liang-Tse, por exemplo, reunia
mais de 1.400 volumes.

O surgimento da escola nas civilizações mais avançadas decorre da necessidade de preservar e


garantir o legado do acervo cultural continuamente gerado por essas civilizações e foi por
essa razão que o conhecimento a ser transmitido na escola se organizou e se especializou num
ordenamento de conteúdos separados em áreas uniformes e distintas.

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Conceitos da educação formal segundo autores

Gadotti (2005) infere, ainda, que, possivelmente, toda educação pode ser formal, mas que se
efectiva em espaços e tempos diferenciados, promovendo o desenvolvimento de vários saberes
necessários à formação humana. Por conseguinte, é desnecessário estabelecer uma
hierarquização do “tipo” de educação, uma vez que não há saber melhor ou pior.

Não podemos estabelecer fronteiras muitas rígidas hoje entre o formal e o não-formal. Na escola
e na sociedade, interagem diversos modelos culturais. O currículo consagra a intencionalidade
necessária na relação intercultural pré-existente nas práticas sociais e interpessoais. Uma escola é
um conjunto de relações interpessoais, sociais e humanas onde se interage com a natureza e o
meio ambiente. Os currículos mono-culturais do passado, voltados para si mesmos,
etnocêntricos, desprezavam o “não formal” como “extra-escolar”, ao passo que os currículos
interculturais de hoje reconhecem a informalidade como uma característica fundamental da
educação do futuro. O currículo intercultural engloba todas as acções e relações da escola;
engloba o conhecimento científico, os saberes da humanidade, os saberes das comunidades, a
experiência imediata das pessoas, instituintes da escola; inclui a formação permanente de todos
os segmentos que compõem a escola, a conscientização, o conhecimento humano e a
sensibilidade humana, considera a educação como um processo sempre dinâmico, interactivo,
complexo e criativo. (GADOTTI, 2005, p. 4).

Educação informal
Essa manifestação da educação que acontece no quotidiano das pessoas é uma das mais
importantes, ao mesmo tempo em que, muitas vezes, desconsiderada, nos processos de ensino-
aprendizagem.

Educação informal é resultado das acções que permeiam a vida do indivíduo. Ocorre nas
experiências do dia-a-dia, tem função adaptadora e os conhecimentos adquiridos são passados
para as gerações futuras.

A educação informal se articula por meio de saberes originados dos grupos sociais em sua
estreita relação com a vida quotidiana. Esse conjunto de conhecimentos sobre o real se

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transforma na base concreta na qual se movimenta tanto a educação formal quanto a considerada
não formal.

LIBÂNEO (2010), ninguém escapa da educação. Essa afirmação mostra que tudo que
envolve o indivíduo tem influência do meio.

Na casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos


pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para
fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.

Com uma ou com várias: educação? Educações. (...) Não há uma forma única nem um
único modelo de educação; a escola não é o único lugar em que ela acontece e talvez nem
seja o melhor; o ensino escolar não é a única prática, e o professor profissional não é seu único
praticante (LIBÂNEO, 2010, p. 26).

A educação ocorre em diferentes espaços frequentados pelos cidadãos sendo a educação


informal resultado das acções e influências que permeiam a vida dos indivíduos, o ambiente
sociocultural.

A educação informal corresponderia a acções e influencias exercidas pelo meio, pelo ambiente
sociocultural, e que se desenvolve por meio das relações dos indivíduos e grupos com o seu
ambiente humano, social, ecológico, físico e cultural, das quais resultam conhecimentos,
experiências, práticas, mas que não estão ligadas especificamente a uma instituição, nem são
intencionais e organizadas (LIBÂNEO, 2010, p. 31).

Conclusão

Finda a redacção constatei que existem três tipos de educação que são: educação não formal,
informal e formal. A educação não formal consiste numa educação que acontece em casa, já a
educação informal é aquela que ocorre em ambientes sociais com excepção da escola, enquanto
que a educação formal é aquela que ocorre na escola, algo sistematizado.

Para me todas as três formas são importantes e devem ser desenvolvidas de modo a usa-las em
simultâneo, para que haja um equilíbrio na vida é que haja interdependência entre as três
modalidades de educação, sem isto teremos pessoas desequilibradas intelectualmente.

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RELATÓRIO DE PRATICAS PEDAGÓGICAS REFERENTE AS UNIDADES 12 A 24
DO MODULO DE PRATICAS PEDAGÓGICAS

Na unidade nº 12 compreende o tema “Planificação do sistema educacional” que aborda sobre a


planificação educacional ao nível geral, olhando para aspectos que a compõem. Os objectivos
específicos desta unidade são: (i) Explicar os princípios que orientam a planificação educacional;
(ii) Conhecer a relevância da planificação educacional; (iii) Situar a Planificação educacional na
Planificação escolar (Projecto escolar).

A planificação é a observação antecipada do futuro e toma em conta as experiências do passado e


do presente. Portanto, para uma boa planificação é preciso uma investigação e prever as
circunstâncias da implementação do plano. A escola como uma organização complexa e gerida
por seres humanos dotados de pensamentos diversos precisa, de facto, de uma planificação que
preveja todos os pormenores organizacionais. Pensadores como Oliveira (1987, cit. por Martins,
1999, p.57) escrutinaram princípios gerais de uma planificação, de que a educação não deve estar
alheia; e esta planificação educacional obedece requisitos internacionalmente acordados pela
Unesco (Washington, 1958) e na planificação educacional intervêm variáveis de natureza diversa
que também é preciso ter em conta. Por exemplo, a própria educação tem uma forte influência
sobre a vida das pessoas nas comunidades, o que faz com que a variável social, a política e
filosófica que são cruciais para a vida do cidadão e do homem em geral.

Em suma, a planificação educacional envolve princípios e pressupostos científicos de que os


gestores se servem para uma organização e estruturação integrada do sistema escolar. É
inconcebível falar da planificação educacional prescindindo a questão da investigação, recurso
facilitador no processo de levantamento das necessidades educacionais.

Na unidade nº 13 que compreende o tema “A planificação do currículo escolar” Aprendemos que


o currículo é um dos elementos essenciais dos aspectos formais da escola, mais concretamente da
sua dinâmica organizacional que, por sinal, é revista em cada ano lectivo. Falamos da legalidade,
objectivos e linhas mestres traçadas para o alcance das metas estabelecidas.

O currículo não é um conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata de um conceito
abstracto que tenha algum tipo de existência fora e previamente à experiencia humana. É, antes,
um modo de organizar uma série de práticas educativas. (Grundy, 1987, p.5)

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Portanto, o currículo escolar corresponde ao conjunto de experiências planejadas pela escola e
destinadas a levar o educando a uma plena realização e integração social, além de atingir os
objectivos traçados para seu nível de escolaridade. (Martins, 1999: 121).

Não obstante, as experiências tanto dos professores como as dos alunos têm sido de capital
importaria para planificação do currículo escolar: aspectos locais, a selecção dos conteúdos. Na
elaboração do currículo escolar a direcção da escola e os professores são os principais
dinamizadores, na medida em que são eles que planificam todas as actividades a serem
realizadas, observando as seguintes etapas: (i) Recolha de dados na comunidade; (ii)
Sistematização da informação; (iii) Articulação dos conteúdos locais com os dos programas de
ensino; (iv) Planificação analítica (dosificação) e (v) Plano de lição e abordagem de conteúdos na
sala de aula.

Algo importante saber é que não se pode confundir o currículo com a organização das
disciplinas. O currículo escolar encerra vários elementos que vão desde a comunidade até a
escola e desta para a comunidade a fim de serem validados utilmente. A maneira como cada
escola responde aos programas de ensino ao nível geral é diversificada, pois, as escolas precisam
de integrar nos seus currículos conteúdos que preocupam a comunidade onde elas se situam, sem
descurar a importância do currículo nacional na concepção do currículo escolar.

A unidade nº 14 que trata da “Administração escolar” podemos compreender que falar


Administração escolar ou educacional Conceito e delimitação Administração Escolar (A.E.) é o
estudo da organização e do funcionamento de uma escola ou de um sistema escolar, de acordo
com uma finalidade, de modo a satisfazer as exigências da Política de Educação e aos requisitos
da moderna Pedagogia. É uma parte da administração pública cujo objectivo é educar as
crianças, os jovens e até mesmo os adultos. Portanto, a Administração Escolar. É um meio para
alcançar o fim e não um fim em si, sofre a influência de outras ciências relacionadas com a
educação, tais como Psicologia, Pedagogia, História da Educação. Sociologia Educacional,
Estatística e Higiene Escolar.

O termo “Administração Escolar” foi cunhado por Compayré, em 1892, quando escreveu seu
livro sobre a Educação em França – Pedagogie Pratique et Administration Scolaire. Só no início
deste século XX começaram a aparecer nos Estados Unidos.

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Os elementos que constituem uma nova orientação na Administração escolar, segundo o
Simpósio de A.E., que devem ser adoptados são: 1º Planeamento; 2º Organização; 3º Assistência
à execução; 4º A avaliação dos resultados; 5º Relatório. Ligada a esta unidade está a unidade nº
15 que vai tratar “Tipos e conceitos da administração escolar”.

Nesta unidade, no que respeita aos conceitos da administração escolar aprendemos que há
diferentes formas de dar conceituar a administração escolar. Dentre os diversos pensamentos
para conceituar de José Querino Ribeiro e António da Silva Ferreira, tomo como referência a de
Aires Bello que conceitua Administração Escolar como um ramo da Ciência Administrativa, que
tem como objecto próprio o estudo dos métodos e processos mais eficientes e práticos de se
organizar e administrar um sistema escolar ou uma escola, em ordem aos ideais e objectivos
visados pelo trabalho educativo. Quanto aos tipos de Administração Escolar, tendo como base a
concepção de educação, temos o tipo de administração escolar: humanista tradicional, humanista
moderna ou – humanista progressista.

Ademais, na unidade nº 16 fala – se da “Tarefa actual da administração escolar” que é no fundo a


educação a vida. A formação integral da pessoa humana. Portanto, a principal preocupação da
Administração escolar hoje em dia é educar para a vida. Esta administração ocorre num espaço
físico. Este tema comporta a unidade nº 17 trata “administração de espaços físicos da escola”.
Esta unidade, aprendemos se deve administrar bem os espaços físicos da escola tais como: Sala
de Aula na Escola, espaço oficina para actividades que produzem sujidade, isto é, educação
Plástica na Escola; bibliotecas, Sala Polivalente - Refeitório. Portanto, a sala de aula na escola: é
o espaço de ensino onde têm lugar as diversas actividades diárias. A educação plástica na escola:
é um espaço oficina para actividades que produzem sujidade. A biblioteca na escola: é um
espaço de trabalho e de lazer, para alunos e para professores, em condições de tranquilidade e
silêncio.

Na unidade nº 18 debruça – se sobre as instalações sanitárias na escola. Na escola temos as


instalações Sanitárias dos alunos com condições próprias e devem ser separados por sexos e
equipados na proporção certa: dimensão, localização, exigências construtivas e equipamento
fixo; Instalações Sanitárias para Deficientes observando as proporções certas, Instalações
Sanitárias para Docentes e Outros Funcionários. Tendo estas instalações será de capital
importância observar um conjunto de recomendações sobre os átrios e circulações escolares

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(unidade nº 19). Onde deve existir um átrio principal que assinale a entrada da escola, sendo esta
protegida exteriormente por um coberto sobre portas a abrir para fora. Esta unidade aprendo que
devemos criar condições externas e internas para os alunos circularem a vontade e manter as
relações interpessoais na escola tranquilos (HAIDT, 2006).

Tendo os espaços escolares é preciso garantir seguranças dos espaços escolares (unidade nº 20).
Estabelecer uma boa e melhor segurança dos edifícios e recintos escolares contra eventuais
situações de incêndio, de risco iminente ou de pânico. Com a segurança garantida os alunos
poderão estudar e produzir conhecimento científico seguro sem medo. É dentro desta perspectiva
que a unidade nº 21 trata do tema “Relações de produção na escola”. Onde aprendemos que a
escola como centro de reprodução das relações de produção não há escola única. Há graus de
ensino onde alguns têm acesso em nível decrescente quanto mais alto for o escalão académico.
Portanto deve haver uma separação do nível dos alunos. Esta separação se efectua no interior da
escola primária, uma em direcção académica, outra em direcção profissional. Uma rede é
primária profissional e outra secundária superior.

Toda escolarização é, por sua natureza, conservadora, pois é quem legitima a separação entre
consciência e a prática.

Aqui chamamos a ideia do aparelho escolar que contribuí para a reprodução da qualidade da
força de trabalho, na medida em que medeia o saber e regras de conduta (ler, escrever e contar),
que têm um destino produtivo. Um dado importante a falar é que o professor está ao serviço do
aparelho escolar, não de sua classe. À falta de base, um nível de ensino remete ao imediatamente
inferior e este à família, esquecendo que há duas redes devido à relação social de produção. Mas
para que o trabalho seja produtivo é necessário que haja uma “supervisão escolar” tema abordado
na unidade nº 22.

Nesta unidade aprendemos que a supervisão escolar tem a ver principalmente com os professores
por ser estes os pilares para o desenvolvimento de qualquer actividade pedagógica;

São chamados de concretizadores dos planos curriculares. Falar da supervisão escolar é também
falar da supervisão de professores.

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Alarcão e Tavares (1987:16) a supervisão de professores são concebidas “como o processo em
que um professor, em princípio mais experiente e mais informado, orienta um outro professor ou
candidato a professor no seu desenvolvimento humano e profissional.”

Na escola temos que aqueles professores de facto experientes e mais informados e estes têm o
dever supervisionar os outros de modo a fazer com que o outro professor desenvolva no seu
trabalho. Existem diferentes estilos (cenários) de supervisão que justificam igualmente diferentes
estilos de ensino sustentados por uma base conceptual sobre a visão de educação e de formação
de professores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALARCÃO, I.; TAVARES, J. Supervisão da Prática Pedagógica: Uma Perspectiva de


Desenvolvimento e Aprendizagem. Coimbra: Edições Almedina. Portugal. 1987.

HAIDT, Regina Célia C. Curso de Didáctica Geral. 8ª Edição, ática, São Paulo, 2006.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE, Manual de Tronco Comum Prática


Pedagógica I, Código A0014, Centro de Ensino à Distância (CED), Sofala.

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