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A forma canénica de Jordan 1 Matrizes e espacos vetoriais Definigao: Sejam A ¢ B matrizes quadradas dle orden n sobre um corpo arbitrério X. Dizemos que A6semelhanie a Bem X (A~ B) se existe uma matriz. invertivel P, em X, tal que A= PBP™ Proposigio 1: ~ 6 uma relagio de equivaléncia. Demonstragio: Sejam A, Bc C matrizes quadradas de ordem n. (i) A~ A. Pois A= TAI, onde 1 é a matriz identidade de ordem n. (i) AX B > B~ A. De fato, A~ B > A= PBP™, para alguma matriz invertfvel P= B=P AP=(P YAP)! = BWA, i) A~ Be A~C, entio A ~ C. Por hipétese, existem matrizes invertfveis P ¢Q tais que PBP*, B=QCQ* = A=P(QCQ1)P * = (PQIC(PQ)". eq. Definigdo: Uma matriz quadrada A 6 diagonalizavel se A 6 semelhante a uma matriz diagonal. Proposigio 2: Seja k um corpo ¢ seja A € Ma(k). Entio, A é diagonalizAvel se ¢ somente se A” possni uma base formada por auto-velores de A. Demonstragéo: Suponha que B= {e1,v2, Ab, = dv i= 1,2,...m, para certos escalares A; em k Soja P, a matriz cuja i-ésima coluna é 0 vetor coluna v;, i = 1,2,...,n. Como {04, 02, ...,0,} 6 Li temos que det(P) 40 = P ¢ invertivel. Entio: ;Un} é uma base de k" formada por auto-velores de A, isto é: PUAP = PAu, Ady ... Ava] = P~'[Ayvy Azv2 Anta] = Pot [v1 ve». Un] A, onde ¥ A 0. 0 0 dr» 0 . . : Logo, PAP = A = A é diagonalizavel o 0 dn Por outro lado, se A é diagonalizavel ¢ Ar, Ao, «An, Sii0 os auto-valores de A, entdio P-'AP = A, para alguma matriz invertivel P, onde A 6 a matriz descrita acima. Portanto, AP = PA. Suponha que P= [2% ... vp] , onde v; 6a -ésima cohuna de P (i = 1,2,...,n) ‘Lemos que v; 6 um vetor coluna de k" Vi € {1,2,...n} e, como P é invertivel, segue que B= {01,02,...,t} 6 Li. = B 6 uma base de k”. Entao, AP = Alo, v2. formada por auto-vetores de A. in) A= ivy Agug Ant) = Avy = Aji VEE (1,2,..n} + BE ad. Proposicao 3: Seja A € M,(k). Se A possui n auto-nalores, todos distintos, entao A é diago- nalizavel. Demonstragiio: Suponha que Ar, Az, ... An S80 08 anlo-valores de A, com A; # j, para i # j. Para cada. 1 € {1,2,....m}, seja vy, um aufo-vetor associado ao auto-valor A,, isto 6: Av; = Avy, 1 = 1,2, 0 Pela Proposigdo 2, basta mostrar que B= {v1,02,.--,u} & uma base de k, on seja, que B 6 um conjunto Li Suponha, por absurdo, que B 6 Ld Entao, existem escalares 01,4, ...4n, em k, nao todos n Rei los, tais que ayy + eat +... + Anta = 0. exando os vetores vj, podemos supor que Soar; = 0, onde 1 Yay (i — dwt = 0, 0 que contradiz a tminimalidade de w, pois a; (y — Ay) #0Vi ad. Exercici Resolugdo: AE M,(k) 6 diagonalizavel e P(x) = det(xl — A) entao P(A) = 0. Mostre que: AO 0 0 Az . 0 A 6 diagonalizével + existe uma matriz A= |)? | tal que A ~ A, on seja: Oo 0 An existe P € M,(k), uma matriz invertivel, tal que A = PAP Afirmacio 1: P4(A) =0 © Pa(A) = 0. Prova: Suponha que P(r) = ay + aye +. + a,c". Lemos que P(A) =0 © aol + A+... }a,A" = 0. Por inducao, temos que A‘ = PA‘P-! Yi = 1,2,...,n. Portanto, ag + PAP! + OPA"! = 0 Play + QA + ot a,A")P 10 & P(PA(A))P-1=0 & P(A) = Mirmagéo 2: Scjam A € M,(k), uma matriz diagonal , f(x) € klix] e C = f(A). Entao, 0 elemento ¢,;, da posigao ij da matriz C, ¢ dado por: 6 Say), sei =i. a 0, seit. Prova: Suponha que A= (aj;), com aj; = 0 para iF 7 ~ Temos que (aA)jj = aaj; Vi,j € {1,2,..,m},a € k ~ Por induc&o, temos que (A%)i; = (as;)" ¥q € N. Portanto, se f(r) = iy + B+. + Aa’, com fi € hy = 12S onto 0; = (f(A) ay = + Hat; = Saiz), sei=j. (Bol 4 ALA b+ BAN = { Pot Brag 0, seit i. Voltando... ‘Temos que A= (Ajj) é diagonal. Entiio, se C = P4(A), segue, da Afirmagéo 2, que Party), se i= j. oy = » para A= (2, “ { 0, seix ij. pare Oss). Como dj; 6 auto-valor de AY € {1,2,...47 Portanto, ¢;; =0Vi,j € {1,2,...n} = C segue que P4(Ass) = 0 Vi € {1,2,....0} P(A) =0 > P(A) =0. Sejam k, um corpo algebricamente fechado, e V, um espaco vetorial de dimension sobre k ‘Teorema 1: Seja y: V > V, um operador linear. Entio, existe P(x) € k[z], um polindmio nao alo, tal que P(g) = 0. Demonstragio: Seja B, uma base de V, ¢ soja = &(V) = Mn(k) tal que &(¢) = [gla ¥e € fv), onde &(V) = Espago vetorial dos operadores lineares em Ve [g]p = matri co A base B ‘Temos que ti 6 um isomorfismo de esp: Logo, 0 conjunto {1,9, 9%, ..,p™} 6 Ld nulos, tais que aol, a1, ...,a,24" = 0. Soja P(x) = ag +ayr +... + aya" € k[x]. Logo, P(g) = 0. vetoriais e, portanto, dim f(v) = dimg My(k) = n®: . portanto, existem esealares ap, a1, ..,4y2, nao todos qd. ‘Teorema 2: Scjam y : V — V, um operador linear, P() € kx], um polindmio ménico, tal que P(y) = 0. Como k é algebricamente fechado, temos que P(x) = (x — Ay)" (a — Ay)"...(a — A)" com A; Ck Vi € {1.2.8} ed #A,, para i # j. Entdo: a) V =ker(y — A)" @ ker(y — Ay)" O---D ker(y— Ay)" b) Vi =ker(y — A) 6 invariante sobre y, ou seja: g(V;) CV; Vi = 1,2,...,8. Demonstragdo: Mirmaciio: 3 i € {1,2,....8} tal que ker(y — A.) # {0}. Prova: Suponha, por absurdo, que ker(y ~ Ay)” = {0} Vi € {1,2,....5} Entao, (g — Aj)" : V = V 6 invertivel Vj € {1,2,...,5}. Portanto, Py) = (g— AD)™ 0 (p= Aol)” 0.0 (g— AsL)™ 6 uma composigio de operadores invertiveis = P(g) 6 invertivel (0 que é um absurdo, pois P(g) = 0). Portanto, 3i € {1,2,....8} tal que ker(p — As)" 4 {0} Suponha, sem perda de generalidade, que ker(p — 1)" 4 {0} r — Ao)". — Ay)" € Af] emos que mde( f(x), 9(2)) Logo, pelo teorema de Bésout, Existem A(r), Bir) © kf] tais que A(x) f(x) + b(r)o(x) = 1 = Aly) f(e) + Bly)g(y) = 1. Portanto, v = I(x) = A(e)(F(e)(0)) + He) (g(e)(v)) Vu € Ve Sev Eker fle) > AM) = AIO) = 0 > » = HepI(a(N(O)) = a(—IELEN(0))_ > v € Img(y). Por outro lado, se v € Img(g) + Jw €V tal que v =g(y)(w) = f(y)(v) = Se)(gle)w)) = P(e)(w) = 0 > v € ker Ply). Logo, lm g(y) = ker f(y) e, analogamente, lnm f(g) = ker g(y). Se dim V = 1, temos que ker ((p— AN)" £ {0} => Jv €V,v £0, tal que (p—A,1)™(v) = 0. Mas {v} 6 uma base de V (pois dimV = 1) = (y- AJ)" =0 + V =ker(y—Al™ = ker f(y) = Im g(y)- = gly) = (p — Av 0 (ep — Wi)" 0. 0 (p— As)" 6 invertivel + (y — A,)" 6 invertivel Vi € {2,3,...5}. Logo, ker(y — AJ" = {0} Wi € {2,3,...,8} © portanto, temos que V = ker(g — M1)" @ ker(y — Ag)" ©... ker(y — A)". Além disso, (Vi) = oker(y — 4™) = 9(V) CV = Ve, portanto, o teorema esta provado Suponha, agora, que dim V =n > 1 e que o teorema é vélido para espacos de dimensio menor do que n. Vimos que A(g) f(y) + b(e)g(¢) = 1 > V = HIV) = F(e)(A(e)(V)) + o(@)(BP)(V) > V = Im f(y) + Im g(¢). Jomo Im f(y) = ker gl dim Im g(), segue que V egue que V = ker g(y)) + 1m g(y) e, como dim V = dimker g() + erg(~) DImg(~) = V =ker f(y) ® ker g(y). ‘Temos que pV) CV = fiyi(e(V)) © fe(V) += PSV) C LE)Y) > (lm f(y) Clmf(~) = v(ker(g(¢))) < ker(g(y)). Analogamente, conelui-se que y(ker f(g) C ker f(y). ‘Temos, ainda, que dimker g(g) < n, pois dimer f(g) 40. Logo, se considerarmos a restrigio = skerg(e) + ker g(y), temos que g(y") = 0. Portanto, pela hipétese de indugio, segue que ker g(p) = ker(p ~ Azd)" © ...@ ker(g — del)" e vlker(y ~ A,)") C ker(g — AJ" VEE (2-09) Logo, V=Vi Va Vz (Vi) CV Vi = 1,2,...,8, onde Vi = ker(p— As)" (0 que conclui a demonstragao do teorema). ead. Observagio: Se ker (p ~ A:d)™ 4 {0}, entio existe v € V tal que (py — Al)"(v) = 0. Podemos tomar p, o expoente minimo para o qual (y — A:1)?(w) = 0. £ claro que p > 1. Portanto, podemos considerar o' = (g ~ As2)?"(v) £0. Note que (¢ —AD)(v") = gv’) ~ Av’ =0 = glu’) = Ay’ 2; 6 auto-valor de y. Portanto, os possiveis polindmios P(r) tais que P(g) = 0 sfio da forma P(e) = (eA) (e—n)"...(e—A)" g(a), onde gl) € k{t] eA, Ax, Ar So 08 auto-valores de 2 Formas de Jordan Sejam k, um corpo algebricamente fechado, ¢ V, um espago vetorial de dimension sobre k Definicao: Um bloco de Jordan J,(X) 6 uma matriz em M,(k) dada por: [ 10... 0 OA 1 0 AL seisj. JA=] i? : J,ouseja: (UA) = 4 1, sejaitl l: 00 1 | 0, caso contririo. 00 0 2. % Definigdo: Uma matriz J € M,(h) 6 uma matriz de Jordan se J 6 formada por blocos de Jordan Jn (At) Jua(2), 5 dne(Ax), Colocadlos sob forma diagonal da seguinte forma: Jny(An) 0 0 0 J : : : 0 0 du (e) J também 6 denotada por Jp, (M1) © JIng(2) © oo © JIn.Ox) = Bolo # Teorema 3: Seja yg : V — V, um operador linear nilpotente ( isto & existe p € N tal que (? = 0). Entdo, existe uma base B, de V, tal que a matriz dey, com relagio A base B, 6 dada por: [ela = Jn.(0) D Jn2(0) © .-O Jn,(0), para certos naturais n, Demonstragéo: Snponha que o indice de nilpoténcia de y soja s +1, om seja: gt AV) VW) 2. 29V) = 00g" £0. Temos que Soja Vo = kery e, para | ein € B(V) > A fam € V tal que ¢(fimm) = Chan Lema: Para cada i = 1,2,...,8 , 0 conjunto BY, ,, dado por: Bh ={P'(fim) 2 0 0-¢ suponha que a afirmaco vale para i~ 1. Em primeiro lugar, vamos mostrar que BY,, 6 um subconjunto de ker gt! kerg"!, , ou seja: BY, C Seja X € Buy + X= G'(fjm),com:0 t+itL > jt) > GM (fim)=0 > ygi(X) =0. Logo, By,, 6 um subconjunto de ker g**! Vamos mostrar agora que By, gora ker", Seja X €kergit! + g(x) = gly'(X)) =0 > gi(X) © kerpny(V) Por construcio, temos que fejm:i i). Fm Sot mck Entio, g(X) = g(W) + g(X-W) = 0 = X-W ec kerg! = kerg 0+ i ducio, temos que X —W = 3) YD ryan 9" (fim)s Ja0 mat Se Portanto, pela hipdtese de onde u = méx{0,j — (7 1)} = max{0,j — 2-4 1)}. Note que, para cada parcela dessa soma, y'(fym) 6 tal que u << OS aS Hima = Ojang Entao, pela identificacio acima, podemos eserever: 9 YY Ayme djmy = 0. teh Para cada w = 1,2;.058) temas: S32 3S aja Bima = 0 = GS EE ema Yi mt tt i = Ey 3 oma (uma) = 0 Porm, "(Yi ma) #0 > ple (fym)) #0 0 jb m > j >j-qtw > g>w > gq = w. Logo, x Em PO" (Vjmw) = 0 > Ajimw = OV jm, pois {ejm:0 fms = 0% jmt = By, Li. ,0 que conclui o Lema, Em particular, para i= s, temos que kerg"!=V = BZ, 6 base de V. ‘Temos que 1 ja, entiio P(ji,mmyh) > P(ja,ma,ta) ~ Se ji = jae m > ma, entao P(ji,7m,t1) > P(j2,me,t2) - Se jr = fo © m= mg ¢ ty > ta, ento P(jr,m,t) < P(J2,m2,t2) Dessa forma, obtemos a seguinte seqiiéncia de vetores: Lon» fo2s-++5 Fone» PCLi2) + firs PCSi2) fi2see+5 fim) + fines (fea). PUP2a) + Bas #(fe2), Pfa2)s faa (fame) Pfam) + fans > (fa), e* Sot) (faa) + Saas e°(fa2) > e* “Soa) Psa) » Soa + Pfam)» CM Paine) 9021 Lama) » Lame = @(@ 4j,(0)). Basta notar que, para cada par j,m a seqiiéncia met (Lim) + Sim) v0++ + Pim) + Fim determina um bloco de Jordan J;(0) na matriz Mirmagio: [y] Um outro fato que podemos concluir é que 0 nimero de blocos de Jordan da matriz [g] y 6 dado por ng + ny +++ 4 ity = dim ker g. Com isso, concluimos a demonstracao do teorema. cad. ‘Teorema 4(Forma de Jordan): Scja V um espaco vetorial de dimensio finita ne sejag : V > V um operador linear. Entiio existe uma base B de V tal que [y]n 6 uma matriz de Jordan. Demonstragdo: Pela observacio do Teorema 2 , existe um polindmio P(x) = (x — dy)" (x — dx)"...(e — Ax)" tal que P(p) = 0, onde Ay, A2,--5 Ay Sto 08 auto-valores de g. Pelo Teorema 2, temos que V = Vj eV) ViVi = 1,2, @VO-@V,,onde Vi = ker(p— AL)" e j, vemos que B = UJ B, é base de V. = . Portanto, se B; é base de Como g(Vi) C ViVi =1,2,..48, a matriz de [gg 6 da forma A @ Az O+++O As, onde Av=|vile, Gamatrizde yi =yly,:Vi — Vi, na base By. Além disso, para cada i =1,2,....5 © operador y—A,1 6 nilpotente (Pois (y— Ar1)" = 0). Portanto, pelo teorema 3, podemos escolher para cada i, uma base Bi, de Vi, tal que [gi — Ad]ay = (0) ® a0) DP Sins(0) => [pido = Jia) © Jeo) Fin.) B= BCD tin(A))- Portanto, tomando B’ = UJ Bi, teremos a atm end. Exerefeio: Encontre uma matriz de Jordan para a matriz complexa 200000 12000 0 10200 0 Por uma matriz de Jordan para a matriz A” entenda-se: 010200 uma matriz de Jordan semelhante & A. Resolugdo: Seja g: C* > C* tal que [PJoan A ‘Lemos que Pa(x) = (x —2)°(x +1). Temos, ainda, que mg(x) = (« ~2)"(a +1) satisfaz ma(e) = 0. rema 2, temo que C* = Vj @ Vy, onde Vi = ker(y ~ 21)", Vy = ker(y + J) Portanto, pelo 7 © Vi ¢ Vo sao invariantes sobre y. Vamos encontrar bases para Vj e V3. Efetuando os ealculos, obtem 0000 0 0 ~ 2m, = em =| 9 000 0 0 0000 0 0 10 69 9 -27 81 Sojam: w; = (6/10, 1,0,0,0,0) wy = (9/10,0, 1,0,0,0) wg = (—9/10,0,0,1,0,0) = By = {ui we, wg, wa, wy} 6 base de Vi ¢ ( wy = (27/10,0,0,0, 1,0) 81/10,0,0,0,0,1) ws = Observando A, vernos que ¢: = {0,0,0,0,0, 1} é tal que By = e1} 6 base de Va agora, analizar os operadores g = (p — Wy. b= (9 + D) Vamos ‘Temos que g! = 00 g° £0. ema 3, sejam Dy = kerg ec D; = kergNgi(Vi) i € {1,23} De acordo com 0 ‘Vamos encontrar bases para os espacos D,’s. ‘Temos que: 000000 100000 100000 By = ((0,0,1, -1,0,0), (0,0,0,0,3,1)} le 2m =! 9 1000 0 > 6 base del = kerg 00001 -3 (pg 21)*(V) possui uma base => cujo tmico elemento é: (21a = s 0 g°(ws) = (0,0,0,0, 9/10, —3/10) Portanto, uma base para Dy é Bi, = {(0,0,0,0, 9/10, ~3/10)} = {g°(w)}. (@-2%an = [2999 9 0 base cujos elementos sa om 11000 0 0 g(w;) = (0,0,0, 6/10, 1, 4/10) 010000 @(w») = (0,0,0, -9/10,0, 1/10) a) 0000 0 0 000000 (p—22)(Vi) possui uma = Portanto, uma base para Dy 6 By = {(0,0,0,0, —9/10,~3/10)} => Ds = Dy. 9 ' (e—2N)(V)) possui uma base cujos 1000 elementos sao: [e-2Wlom =|] G4 = gwy) = (0, -6/10, 6/10, 1,4/10,0) Td lw) = (0, -9/10, 9/10, 0, 1/10, 0) o 000 g(wy) = (0,27/10, 27/10, 0,27/10, 1) Logo, uma base para Dy 6 Bi = {(0,0,0,0, 9/10, ~3/10)} = (g°(ws)} Portanto, {(0,0,1,—1,0,0) , g*(ws)} é base de Do. Pelo T (e — 20)p é uma matriz de Jordan. 21000 02100 Segue que [y|yJ2= | 0 0 2 0 00021 [ooo 02] 000 Para o espago Va, temos que [plvslex = [1] w owes o 2 1 0 0 o o 2 1 0 Portanto, tomando B* = BU By , obtemos [gla = | oo 021 o 0 0 0 2 Lo 0 0 0 0 D0 D0 0 fo fo ema 2, temos que B = {(0,0,1, ~1,0,0),9%(ws),92(ws),9(ws),ws)} 6 base de Vie Definigao: Seja A € M,(k). O espectzo de A 60 conjunto cujos elementos so os auto-valores de Ac édenotado por Spee A. ‘Teorema 5: Seja A € M,(h) ¢ seja J uma matriz de Jordan de A. Entio J é “nica, a menos de permutagies de seus blocos. Demonstragio: Soja v(A,s) 0 utimero de blocos J,(A) que aparecem em J e, para cada 1 € N , seja r(A,1) 0 posto da matriz (A —/)!, com \€ Spec A. Temos que J = @__(@v(A,s)Js(A)) , para doterminados valores de s: Ae Smeds Vamos calenlar r(A,/) ,£ EN. Soja pt (M), 0 posto da matriz M € M,(k). Como o posto de matrizes semelhantes 6 0 mesmo, para calcular r(A,#), basta caleular pt (J — 1)') ‘Tomos que pt (J ~M)') = DD vss) pt (led) ne Spea S Para cada s, temos que: - Sep # A, como J(f — A) 6 uma matrix triangular, entio det Ja(je— A) = (w— A)" #0. Como det By * By = det By + det By ¥ By, By € M,(h), segue que det J(u — Aye £0 = J(u — A)! 6 invertivel = pt (Jg(u— AJ") = -Sep=Act pt(Ju—Al) = s—t. -Sep=Act>s => pt(Jue—A)) = 0. Resumindo: see Zd. t, sewsAcs>t. 0, sew=Aes 1, temos, portanto, que: 0, sop Ad pt (Toa — YY) — pl Ie(u—AY = 1, sep=Aesdt 0, sew=des Pigay(dn()) = Jn(A)— MY" = 0 => Pa(Un(A)) = 0. Portanto, P;(J,(A)) = 0, para todo bloco J,(), de J => Ps(J) = 0, 0 que conclui o teorema. ad. Bibliografia: PENA, Jos¢ Antonio de. Algebra lineal avanzada, México, DF : Universidad Nacional Autonoma de México Fondo de Cultura Eeonémica, 1996.

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