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TREINAMENTO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PARA OS MEMBROS DA CIPA

CURSO DE CIPA
GESTÃO
2020/2021
CIPA
OBJETIVOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

➢ Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais normas, instruções e


rotinas sobre segurança e saúde do trabalho;

➢ Definir competências relativas às atividades desenvolvidas pelo membro da CIPA;

GESTÃO ➢ Fixar diretrizes de atuação da CIPA;


2009/2010 ➢ Conhecer e identificar Riscos Ambientais.
➢ Segurança e a Saúde do Trabalhador
CIPA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
➢ Organização da CIPA
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
➢ Acidentes do Trabalho
➢ Legislação Trabalhista e Previdenciária
➢ Higiene do Trabalho
➢ Riscos de Acidentes
➢ Verificação de Segurança
GESTÃO ➢ Classificação dos Riscos Ambientais
2009/2010
➢ Mapeamento de Riscos
➢ Equipamento de Proteção Individual
➢ Investigação e Análise de Acidentes
➢ Prevenção e Combate a Incêndio
➢ Noções de Primeiros Socorros
➢ AIDS ( SIDA ) Noções Gerais
C
Editora

I P
G ráfi cos

A
Bu rti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba NR5

MÓDULO I Norma Regulamentadora nº 5

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


GESTÃO 2009/2010
CIPA
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação das Leis do Trabalho,
MÓDULO I através do decreto-lei 5452 em primeiro de Maio, reunindo em um só Diploma Legal todas as
Leis Trabalhistas até então existentes.
1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a obrigatoriedade da
criação da CIPA em todas as empresas que admitem trabalhadores como empregados.
NR – 5
1975 - Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e Medicina do Trabalho.
1978 - Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas Regulamentadoras do trabalho urbano,
CIPA
e dessa forma regulamentam os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente Artigos 163 à 165
embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas normas: NR 7 – PCMSO
(Programa de Controle Médico do Serviço Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de
GESTÃO 2009/2010 Prevenção de Riscos Ambientais) onde se institui também o Mapa de Riscos.
1999 - Portaria de Nº. 8 de 23 de fevereiro modifica e atualiza NR - 5.
CIPA
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

REGULAMENTAÇÃO:

MÓDULO I Criada pelo Decreto-Lei 5.432, de 01/05/1943.

NR – 5 ATUALMENTE EM VIGOR:

NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias 33/83, 25/94 e 08/99.


CIPA

GESTÃO
2009/2010
CIPA
CONCEITOS DA CIPA
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO I

NR – 5
OMISSÃO
C

CIPA

NTERNA
I
GESTÃO 2009/2010

REVENÇÃO DE
P

CIDENTES
A
C
CONCEITOS DA CIPA
Editora
Comissão: Grupo de pessoas formado por
representantes do empregador e empregado,com

IP
G ráfi cos
o objetivo de prevenção de acidentes e doenças do

MÓDULO I trabalho.

A
Bu rti Ltda.
Interna: Seu campo de atuação está restrito a própria
empresa.

NR – 5
Unidade Itaquaquecetuba
Prevenção: Antecipar-se a situações de riscos quando nos
deparamos com elas, dando exemplos de pró -atividade e
trabalho correto.
CIPA Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal do trabalho
causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador.

GESTÃO
2009/2010
C
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
Editora
CONSTIUIÇÃO

IP
G ráfi cos
Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento com o objetivo de assegurar aos trabalhadores um ambiente saudável.

MÓDULO I ORGANIZAÇÃO

A
Bu rti Ltda.


A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados de acordo
com dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5.
Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.
NR – 5
Unidade Itaquaquecetuba
➢ Os representantes do empregado serão eleitos pelos empregados, garantindo-se a
confidencialidade do processo ( voto secreto ).
➢ Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável

CIPA ➢
para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do Trabalho.
O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição.
➢ O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua candidatura até
um ano após o final do seu mandato, salvo o exposto nos artigos 482 ou 158 da CLT.
➢ Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do mandato
anterior.
➢ Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário
(a) e seu substituto.
➢ Deverá ser protocolada em até 10 dias úteis no MTE, os seguintes documentos: ata de
reeleição e de posse e calendário anual das reuniões
ordinárias.

GESTÃO
2009/2010
COMPOSIÇÃO DA CIPA
EMPREGADOR TRABALHADORES

ELEIÇÃO

Presidente
Vice-Presidente
Membros
Titulares e Membros
Titulares e
Suplentes
Suplentes
SECRETÁRIO
OBJETIVO DA CIPA
C
Editora

I P
G ráfi cos “A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a prevenção de acidentes e
doenças no trabalho, e a promoção da qualidade de vida dos trabalhadores.”

A
Bu rti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba

MÓDULO I

NR – 5

CIPA

GESTÃO 2009/2010
C
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
Editora
➢ Identificar os riscos do processo de trabalho;
➢ Elaborar plano de trabalho;

IP
G ráfi cos
➢ Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de
trabalho;
MÓDULO I
A
➢ Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;

Bu rti Ltda.
➢ Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
➢ Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de outros

NR – 5
Unidade Itaquaquecetuba
programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
➢ Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de

CIPA ➢
segurança relativas à segurança no trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes do
trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
➢ Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT;
➢ Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção à
AIDS e outros programas de saúde.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
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Unidade Itaquaquecetuba

ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
MÓDULO I

➢ Convocar os membros para as reuniões da CIPA.


➢ Coordenar as reuniões.
NR – 5 ➢ Manter o empregador informado sobre as decisões da
CIPA.
➢ Coordenar e supervisionar as atividades da secretária(o).
CIPA ➢ Delegar atribuições ao Vice-Presidente.

ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE

➢ Executar as atribuições que lhe forem delegadas.


➢ Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e nos seus
afastamentos temporários.

ATRIBUIÇÕES DA(O) SECRETÁRIA (O)

➢ Cargo fundamental para o bom desenvolvimento da CIPA.


GESTÃO 2009/2010
➢ Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que foi discutido e
votado.
➢ Preparar correspondência.
➢ Elaborar relatórios estatísticos.
CIPA
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO

MÓDULO I ➢ Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de
seus trabalhos;

➢ Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que seus objetivos

NR – 5 ➢
sejam alcançados;.

Delegar atribuições aos membros da CIPA;.

CIPA ➢ Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;

➢ Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do


estabelecimento;

➢ Encaminhar os pedidos de reconsideração da CIPA;

➢ Constituir Comissão Eleitoral.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
O PAPEL DO CIPEIRO
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
Atividades principais do cipeiro:
MÓDULO I

➢ Identificar os riscos do trabalho


NR – 5 CIPA ➢ Elaborar Mapa de Riscos e Plano de Trabalho
➢ Verificações, inspeções e avaliações nos locais de trabalho.

Atividades participativas:
GESTÃO 2009/2010

➢ Participar
➢ Colaborar
➢ Divulgar
➢ Orientar
A função de cipeiro é de esclarecimento. O cipeiro é um
professor de adultos. Não tem autoridade segundo a Lei,
mas conquista a confiança através da autoridade moral,
baseada no exemplo e na prestação de serviço no
trabalho. Sua atividade é de ensinar.
C
I P
Editora
A
G ráfi cos
Bu rti Ltda. FUNCIONAMENTO DA CIPA
Unidade
Itaquaquecetuba
MÓDULO I A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário pré-estabelecido e
poderão ser realizadas reuniões extraordinárias em situações específicas.
Reuniões Ordinárias
➢ Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.

NR – 5 ➢

Terão atas assinadas pelos presentes.
Na ausência de titulares nas reuniões será convocado o suplente.

CIPA
O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativas.
➢ No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa indicará o substituto
em dois dias úteis, preferencialmente entre membros da CIPA.
➢ No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto entre seus titulares, em dois dias
úteis.
➢ Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.
➢ Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.
➢ Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.
➢ Execução do Plano de Trabalho.
➢ Utilização adequada do tempo.

GESTÃO
2009/2010
FUNCIONAMENTO DA CIPA
C
Editora
Reuniões Ordinárias
I P ➢ Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões, durante o
G ráfi cos expediente normal de trabalho.

A Reuniões Extraordinárias
Bu rti Ltda.
➢ As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:
Unidade
Itaquaquecetuba ➢ Acidentes de trabalho grave ou fatal.
➢ Denúncia de risco grave e iminente.
➢ Quando houver solicitação expressa de uma das
representações.
MÓDULO I
Seqüência Sugerida

➢ Abertura (Presidente).
NR – 5 ➢ Leitura da ata da reunião anterior – secretário (a).
➢ Avaliar as pendências e suas soluções.
➢ Sugestões de medidas preventivas.
CIPA
➢ Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas
preventivas.
➢ Discussão das Inspeções de Segurança.
➢ Avaliação do cumprimento das metas fixadas.
GESTÃO 2009/2010 ➢ Encerramento (Presidente)
CIPA
PLANO DE AÇÃO DA CIPA
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
OBJETIVOS
MÓDULO I

➢ ELABORAR FORMAS EFICAZES DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS


DO TRABALHO.
NR – 5 CIPA
➢ SISTEMATIZAR O MÉTODO DE TRABALHO DA CIPA.

É A ELABORAÇÃO DO TRABALHO ATRAVÉS DE:

➢ PLANEJAMENTO

➢ ORGANIZAÇÃO

➢ AVALIAÇÃO

GESTÃO 2009/2010
CIPA
MODULO II
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO II

SEGURANÇA DO TRABALHO

GESTÃO 2009/2010
CIPA
DEFINIÇÃO
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

O que é Segurança do Trabalho ?

MÓDULO II ➢Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar
os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade do
trabalhador e sua capacidade de trabalho.
SEGURANÇA
DO TRABALHO

GESTÃO
2009/2010
C
Editora

I P
G ráfi cos

A
Bu rti Ltda.

Unidade VIDEO
Itaquaquecetuba

MÓDULO II

SEGURANÇA

DO TRABALHO

ACIDENTES

GESTÃO 2009/2010
CIPA
ACIDENTE DO TRABALHO
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
CONCEITO LEGAL

MÓDULO II Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução,
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

SEGURANÇA
DO TRABALHO CONCEITO PREVENCIONISTA

Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada que interfere no andamento normal
do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos materiais ou
perda de tempo.
Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que causa uma lesão no
trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje ocasiona perda de
tempo, danos materiais e financeiros.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
ACIDENTE DO TRABALHO
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

DOENÇA PROFISSIONAL

MÓDULO II Assim entendida a produzida


desencadeada pelo exercício do trabalho
ou

peculiar a determinada atividade e


constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e Previdência
SEGURANÇA Social.
Ex.: Tendinite nos digitadores.
DO TRABALHO
DOENÇA DO TRABALHO

Assim entendida a adquirida ou desencadeada


em função de condições especiais no ambiente
de trabalho, e com
“Profissão de digitador”

ele se relacione diretamente, e constante da relação mencionada no


item anterior.
Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
ACIDENTE DO TRABALHO
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:

MÓDULO II Quando outra pessoa “provoca o acidente”. Culposo -


sem intenção, por negligência, imprudência.
Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física.

ACIDENTE POR FORÇA MAIOR:


SEGURANÇA
DO TRABALHO Oriunda de fenômenos da natureza,incêndios, inundações,
descargas elétricas (raios), desde que ocorridas no local e
horário de trabalho.

ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:

Cumprimento de Ordem de Serviço, sob


autoridade da empresa.
Ex.: Viagens a serviço, sob
qualquer meio de
locomoção.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
ACIDENTE DO TRABALHO
Editora Gráficos Burti Ltda.

Unidade ACIDENTE DE TRAJETO:


Itaquaquecetuba
É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua residência para o trabalho ou
MÓDULO II do trabalho para sua residência.

SEGURANÇA Residência Trabalho


DO TRABALHO
NÃO IMPORTANDO

➢ O meio de locomoção
➢ O caminho

O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO

➢ Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo habitual


➢ Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho
– trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado, sendo de
responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer despesa salvo, se em
jurisprudência for decidido em contrário.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Editora
Gráficos Burti
Ltda.
Unidade
Itaquaquecetuba A multiplicidade de fatores que influenciam a ocorrência de acidentes no ambiente
produtivo, motivou pesquisadores a partir da década de 30, nos EUA a estudar o tema,
destacando-se, FRANK BIRD JR, que desenvolveu uma correlação entre os diversos
MÓDULO II níveis de lesão e danos a propriedade.

SEGURANÇA 1
ACIDENTES GRAVES ACIDENTES COM LESÃO
DO TRABALHO 10
COM PERDA MATERIAL INCIDENTES

60

600

GESTÃO
2009/2010
CIPA
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

Editora Gráficos Burti Ltda.


Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO II Ato Inseguro

SEGURANÇA
Condição Insegura
DO TRABALHO

Ato Inseguro + Condição Insegura

GESTÃO 2009/2010
CIPA
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

Editora
Gráficos Burti
Ltda.
Unidade ATO INSEGURO:
Itaquaquecetuba

São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às


normas de segurança.
MÓDULO II
Exemplos:

SEGURANÇA
Não usar o EPI.
Deixar materiais espalhados pelo corredor.
DO TRABALHO
➢ Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
➢ Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.

➢ Utilizar ferramentas inadequadas.

➢ Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem conhecimento.


➢ Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.

➢ Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no próprio corpo.


GESTÃO 2009/2010
➢ Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar visão.
➢ Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou equipamentos.
CIPA
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

Editora
Gráficos Burti
Ltda.
Unidade CONDIÇÕES INSEGURAS:
Itaquaquecetuba
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas
instalações físicas, máquinas e equipamentos que presentes no
ambiente podem causar acidentes de trabalho.
MÓDULO II Exemplos:

➢ Falta de corrimão em escadas.


SEGURANÇA
➢ Falta de guarda-corpo em patamares.
DO TRABALHO
➢ Arranjos inadequados.

➢ Piso irregular.

➢ Escadas inadequadas.

➢ Equipamentos mal posicionados.

GESTÃO 2009/2010 ➢ Falta de sinalização.

➢ Falta de proteção em partes móveis.

➢ Ferramentas defeituosas.

➢ Falta de treinamento.
CIPA
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO

Ato Condição

Inseguro Insegura

GESTÃO
2009/2010
CIPA
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO

➢ Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;


MÓDULO II
➢ Analisar o acidente, identificando suas causas;
SEGURANÇA
DO TRABALHO
➢ Definir as medidas preventivas, acompanhando sua
execução

ACIDENTE

GESTÃO
2009/2010
CIPA
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba Análise de Caso

João estava furando um cano de ferro, acima de sua cabeça. Para executar a tarefa, equilibrava-se

MÓDULO II em cima de caixas de metal, como se fossem escada. Utilizava uma furadeira elétrica portátil. Ele
havia feito vários furos e a broca já estava com o fio gasto, por esta razão, João estava forçando a
penetração desta.
Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saíram do cabo de
SEGURANÇA extensão, exatamente onde havia um rompimento, que deixava os fios elétricos descobertos.

DO TRABALHO Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com a
pressão ela quebrou e, neste mesmo instante, ele voltou o rosto para ver o que
ocorria, vindo a ser atingido por um estilhaço da broca em um dos olhos.
Com um grito, largou a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu o equilíbrio e
caiu, quebrando a perna esquerda.
Um acontecimento semelhante, ocorrido a um ano atrás, nesta mesma
empresa, determinava o uso de óculos de proteção na execução desta tarefa.
O óculos que João deveria ter usado, estava sujo e quebrado, pendurado em um
prego.
Segundo o que o supervisor dissera, não ocorrera nenhum acidente nos últimos
meses e o pessoal não gostava de usar os óculos, por esta razão, ele não se
preocupava em recomendar o seu uso nesta operação, porque tinha coisas mais
importantes a fazer.
Analise: Estabeleça:
GESTÃO . Medidas Preventivas
2009/2010 . Defina os Atos Inseguros
. Defina as Condições Inseguras
. Defina as Causas da Lesão
CIPA
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES
. Medidas Corretivas
. Defina as Falhas da Supervisão
CIPA
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba - COMUNICAÇÃO INTERNA DE ACIDENTE DO TRABALHO
CIAT

De acordo com a legislação trabalhista, todo


MÓDULO II acidente do trabalho deve ser registrado e
investigado pela CIPA, a fim de conhecer suas causas
e evitar sua reincidência.
SEGURANÇA
DO TRABALHO A CIAT possibilita o controle dos acidentes por

meio de dados estatísticos.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti
Ltda. CAT
Unidade Itaquaquecetuba - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

MÓDULO II
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado à

SEGURANÇA previdência social por meio

de formulário próprio denominado CAT.


DO TRABALHO
A comunicação do acidente poderá ser realizada pela
empresa, pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele
tiver conhecimento.

Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial. A empresa por sua vez, deve
comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
GESTÃO 2009/2010
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora
CLASSIFICAÇÃO

Riscos Ambientais - São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar
I P o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas
G ráfi cos
e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do
trabalho.
A Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os riscos existentes nos setores e
Bu rti Ltda. processos de trabalho. Para isso é necessário que se conheça os riscos que podem existir nesses
setores, solicitando medidas para que os mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados.
Unidade
Itaquaquecetuba Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser transcritos no Mapa de Riscos.

MÓDULO II

SEGURANÇA

DO TRABALHO

GESTÃO 2009/2010
CIPA
RISCOS AMBIENTAIS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO

GESTÃO
2009/2010
CIPA
RISCOS AMBIENTAIS

Editora
Gráficos Burti
Ltda.
Unidade FATORES DE INFLUENCIA
Itaquaquecetuba

MÓDULO II
• NATUREZA DO RISCO
• CONCENTRAÇÃO
SEGURANÇA

DO TRABALHO
• INTENSIDADE
TEMPO DE EXPOSIÇÃO

GESTÃO 2009/2010
SENSIBILIDADE INDIVIDUAL
CIPA
RISCOS AMBIENTAIS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
VIAS DE INGRESSO NO ORGANISMO

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO

RESPIRATÓRIA CUTÂNEA DIGESTIVA


GESTÃO
2009/2010
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora

RISCO FÍSICO
I P
G ráfi cos

A
Bu rti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba

MÓDULO II As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que


Ruído podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo
provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível
SEGURANÇA
sonoro e da sensibilidade individual, as alterações danosas poderão
manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
DO TRABALHO

Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem


vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por ferramentas
manuais, elétricas e pneumáticas.
Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os operadores
Vibrações de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e tratores.
Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares.
Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é recomendado o
revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de
exposição).
Calor Atividades realizadas em temperaturas extremas.
GESTÃO 2009/2010
Frio Como o forneiro (calor) e trabalhos em câmaras frias (frio).
Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao trabalhador é
necessário que se tome medidas:
Proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o calor e
gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio. proteção individual:
fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no
frio).
RISCOS AMBIENTAIS

C Editora

IP
RISCO FÍSICO
G ráfi cos
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A
MÓDULO II absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento

ABu rti Ltda.


Radiação
ionizante
de diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e radioterapia estão
freqüentemente expostos a esse tipo de radiação, que pode afetar o
SEGURANÇA
Unidade Itaquaquecetuba
organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.
DO TRABALHO Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a radiação
infravermelha, proveniente de operação em fornos ,

gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, microondas,


Radiação não-
etc.
ionizante

Para que haja o controle da ação das radiações para o trabalhador é


preciso que se tome:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex:
biombo protetor para operação em solda), enclausuramento da fonte de
radiação (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco
(ex: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos

GESTÃO para operadores de forno).


Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x).
2009/2010 Medida médica: exames periódicos.
RISCOS AMBIENTAIS

C Editora

IP
RISCO FÍSICO
G ráfi cos
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas,
MÓDULO II com umidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos

ABu rti Ltda.


Umidade trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos
prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar
a implantação de medida de controle.
SEGURANÇA
Unidade Itaquaquecetuba

Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas


DO TRABALHO medidas de proteção coletiva (como o estudo de modificações no processo do
trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento) e
medidas de proteção individual (como o fornecimento do EPI - luvas de
borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha,
limpeza etc).

Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões


ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão
atmosférica a que normalmente estamos expostos.
Pressões
anormais Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e
ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No
Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal.

GESTÃO Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas


de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por

2009/2010 mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques


instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar
comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o
trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora RISCO FÍSICO

I P Ruído X CONSEQUÊNCIAS
G ráfi cos
Cansaço, irritação, dores de cabeça,
Vibrações Calor
diminuição da audição, problemas do aparelho
A
Bu rti Ltda. digestivo, taquicardia, perigo de infarto.
Frio Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na
Unidade
Itaquaquecetuba coluna, doença do movimento, artrite, problemas
Radiação não-ionizante Radiação ionizante digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos
moles.
Umidade Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,
MÓDULO II
irritação, intermação, prostração térmica, choque
Pressões anormais térmico, fadiga térmica, perturbação das funções
SEGURANÇA digestivas, hipertensão etc.
feridas; rachaduras e necrose na pele;
DO TRABALHO enregelamento: ficar congelado; agravamento de
doenças reumáticas; predisposição para acidentes;
predisposição para doenças das vias respiratórias.
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em
outros órgãos
Alterações celulares, câncer, fadiga,
problemas visuais, acidente do trabalho.
Doenças do aparelho respiratório, quedas,
GESTÃO 2009/2010 doenças da pele, doenças circulatórias.
Ruptura do tímpano quando o aumento de
pressão for brusco; liberação de nitrogênio nos
tecidos e vasos sanguíneos e morte.
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora

RISCO QUÍMICO
I P
G ráfi cos
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e
gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias,
A compostos e produtos químicos em geral.
Bu rti Ltda.

Unidade São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As
Itaquaquecetuba poeiras são classificadas em:

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO
Poeiras Poeiras minerais - Ex: sílica, asbesto, carvão mineral. Poeiras vegetais Ex:
algodão, bagaço de cana-de-açúcar. Poeiras alcalinas Ex: calcário
Poeiras incômodas
Fumos
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos
de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro.

Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão


Névoas mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver,
GESTÃO 2009/2010
monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros.

Gases
Estado natural das
substâncias nas
condições usuais de
temperatura e
pressão. Ex: GLP,
hidrogênio, ácido
nítrico, butano,
ozona, etc.
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora

RISCO QUÍMICO
I P
G ráfi cos
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se

A
Bu rti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba

Vapores para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex:
MÓDULO II nafta, gasolina, naftalina, etc.

SEGURANÇA Névoas, gases e vapores podem ser classificados em:


Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ex:
DO TRABALHO ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc.
Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex: hidrogênio,
nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc.
Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos
diversos órgãos, ao sistema formador de sangue (benzeno), etc.
Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno,
alcoóis, percloritileno, xileno, etc.

GESTÃO 2009/2010 Medidas de proteção coletiva: Ventilação e exaustão do ponto de operação, substituição do
produto químico utilizado por outro menos tóxico, redução do tempo de exposição, estudo de
alteração de processo de trabalho, conscientização dos riscos no ambiente.
Medidas de
proteção individual:
Fornecimento do
EPI como medida
complementar (ex:
máscara de
proteção
respiratória para
poeira, para gases e
fumos; luvas de
borracha, neoprene
para trabalhos com
produtos químicos,
afastamento do
local de trabalho.
RISCOS AMBIENTAIS

C Editora

RISCO QUÍMICO CONSEQUÊNCIAS


IP
G ráfi cos
X

MÓDULO II minerais silicose, asbestose bissinose,

A Poeiras vegetais bagaçose enfizema pulmonar


alcalinas potencializa nocividade
Bu rti Ltda.
incômodas
SEGURANÇA
Unidade Itaquaquecetuba

DO TRABALHO Intoxicação específica de acordo com o metal,


Fumos Metálicos
febre dos fumos metálicos, doença pulmonar
obstrutiva.

Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.


Névoas
Ac. Clorídrico, Soda
Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
Neblinas Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas, sonolência,
convulsões, coma e morte. Ex.: Hidrogênio,
Nitrogênio, Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de
Gases
Carbono, Monóxido de Carbono etc.
Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema
Vapores nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema
formador do sangue.
Substâncias, compostos ou
GESTÃO produtos químicos em geral Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas,
Cloreto de Carbono, Tricloroetileno, Benzeno,
2009/2010 Tolueno, Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc.
RISCOS AMBIENTAIS

C Editora

IP
RISCO BIOLÓGICOS
G ráfi cos
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.
MÓDULO II
ABu rti Ltda.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem
provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o
SEGURANÇA
Unidade Itaquaquecetuba
caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.

DO TRABALHO Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja
exposição do funcionário a estes microorganismos.

São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos
setores de trabalho sejam adequadas.

De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem:

➢ Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente


das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional
de Biossegurança;

➢ O conhecimento dos riscos pelo manipulador;


➢ A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que
GESTÃO se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento
amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha;
2009/2010
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora

RISCO BIOLÓGICOS
I P
G ráfi cos
➢ O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das medidas de
proteção individual;
A
Bu rti Ltda. ➢ Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a
Unidade manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos olhos) e
Itaquaquecetuba
demais Equipamentos de Proteção Individual necessários,

➢ Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após o uso;


MÓDULO II
➢ Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo
comum;
SEGURANÇA
➢ Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente
DO TRABALHO específico.

GESTÃO 2009/2010
RISCOS AMBIENTAIS
C RISCO BIOLÓGICOS
Editora CONSEQUÊNCIAS
X

I P Vírus Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre


G ráfi cos amarela, raiva (hidrofobia), rubéola, aids,
dengue, meningite.

A
Bu rti Ltda.

Unidade Hanseniese, tuberculose, tétano, febre tifóide,


Itaquaquecetuba pneumonia, difteria, cólera, leptospirose
disenterias
Bactérias/Bacilos

MÓDULO II

SEGURANÇA

DO TRABALHO

Malária, mal de chagas, toxoplasmose,


disenterias.

Protozoários
GESTÃO 2009/2010
Fungos Alergias, micoses.
RISCOS AMBIENTAIS

C Editora

IP
G ráfi cos
RISCO ERGONÔMICO

MÓDULO II São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada,
controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de

ABu rti Ltda.


trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa.
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações
SEGURANÇA
Unidade Itaquaquecetuba
entre o homem e seu ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a aplicação das ciências
DO TRABALHO
biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o
ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em
termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho".

Medidas de controle
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um
ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e
psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho,
modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas,
alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.

GESTÃO
2009/2010
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora

I P
G ráfi cos
RISCO ERGONÔMICO X CONSEQUÊNCIAS

Esforço físico intenso


A
Bu rti Ltda. De um modo geral, devendo haver

Unidade
Itaquaquecetuba

MÓDULO II

Levantamento e transporte manual de peso


uma análise mais detalhada,
SEGURANÇA Exigência de posturainadequada Controle caso a caso, tais riscos podem
DO TRABALHO causar:
rígido de produtividade Imposição de ritmos
cansaço, dores musculares,
excessivos Trabalho em turno ou noturno
fraquezas, doenças como

Jornada prolongada de trabalho Monotonia e hipertensão arterial, úlceras, doenças nervosas,


agravamento do diabetes, alterações do sono,da
repetitividade libido, da vida social com reflexos na saúde e no
comportamento, acidentes, problemas na
GESTÃO 2009/2010 Outras situações causadoras de
coluna vertebral, taquicardia,
“stress” físico e/ou psíquico
cardiopatia (angina, infarto),
agravamento da asma, tensão,
ansiedade, medo,
comportamentos
estereotipados.
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora
RISCO DE ACIDENTES CONSEQUÊNCIAS
X
I P Arranjo físico inadequado
G ráfi cos

e equipamentos sem
A
Bu rti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba

MÓDULO II
Máquinas
proteção
SEGURANÇA
Ferramentas inadequadas ou
DO TRABALHO defeituosas

Eletricidade

Probabilidade de incêndio ou
Iluminação inadequada
explosão
Acidentes e doenças profissionais
Armazenamento inadequado
Animais peçonhentos

GESTÃO 2009/2010 Outras situações de risco que


poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes
CIPA
RISCOS AMBIENTAIS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS


MÓDULO II
EPC
Técnica
SEGURANÇA

DO TRABALHO

Médica
EPI

Administrativa

GESTÃO 2009/2010
Educativa
CIPA
RISCOS AMBIENTAIS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MEDIDAS TÉCNICAS

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO EPC EPI

GESTÃO
2009/2010 elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

O RISCO A LESÃO
RISCOS AMBIENTAIS
C
Editora
PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO

I P ➢ Eliminar o risco;
G ráfi cos
➢ Neutralizar / isolar o risco, através do uso de
Equipamento de Proteção Coletiva;
A
Bu rti Ltda. ➢ Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção Individual.

Unidade
Itaquaquecetuba

MÓDULO II

SEGURANÇA

DO TRABALHO

ELIMINAR APLICAR
O RISCO EPI

APLICAR
GESTÃO 2009/2010
EPC RISCO AINDA
PRESENTE
RISCOS AMBIENTAIS

C Editora
MEDIDAS MEDICAS

IP
G ráfi cos
Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional (PCMSO), responsável
por promover a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de doenças profissionais ou
MÓDULO II de danos à saúde dos trabalhadores.

ABu rti Ltda.


Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional, Demissional, Periódico,
Retorno ao Trabalho e Mudança de Função.
SEGURANÇA
Unidade Itaquaquecetuba

Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames de audiometria para


DO TRABALHO prevenir a PAIRO.

Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc. Controlar e avaliar

as causa de Absenteísmo.

Realizar atendimento de primeiros socorros.

Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos


Acidentes do Trabalho.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
RISCOS AMBIENTAIS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
MÓDULO II
São ações administrativas para controlar a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais
SEGURANÇA como: Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas programadas; Mudança de lay-out; Realização
de Exercício Laboral; Etc.
DO TRABALHO

MEDIDAS EDUCATIVAS

São programas de treinamentos, palestras e cursos, destinados a informar e capacitar os


trabalhadores na execução segura de suas atividades.
GESTÃO 2009/2010
CIPA
MAPA DE RISCOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais
de trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos.
MÓDULO II

SEGURANÇA O Mapa de Riscos deve ser refeito a cada gestão da CIPA.

DO TRABALHO

GESTÃO
2009/2010
CIPA
MAPA DE RISCOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
OBJETIVO

MÓDULO II ➢ Reunir as informações necessárias para


estabelecer o diagnóstico da situação;

➢ Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e


SEGURANÇA
divulgação de informações entre os funcionários.
DO TRABALHO

“Troca e e divulgação de informações


entre os funcionários.”

GESTÃO “Reunir as informações necessárias”

2009/2010
CIPA
MAPA DE RISCOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
ETAPAS DA ELABORAÇÃO

➢ Conhecer o processo de trabalho no local analisado;


MÓDULO II
➢ Identificar os riscos existentes no local analisado;

SEGURANÇA ➢ Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;

DO TRABALHO ➢ Identificar os indicadores de saúde;

➢ Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;

➢ Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da empresa, indicando através de


círculos, colocando em seu interior o risco levantado (cor), agente especificado e
número de trabalhadores expostos.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
MAPA DE RISCOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
COR = TIPO DE RISCO

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO

GESTÃO
2009/2010
CIPA
MAPA DE RISCOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba SETOR: FATURAMENTO

TIPO POSSÍVEIS MEDIDAS


MÓDULO II RISC
FONTE GERADORA
CONSEQÜÊNCI DE
O AS PREVENÇÃ
O
Esforço físico intenso,
SEGURANÇA ERGONOMIC
posturas inadequadas,
Estresse e dores
Treinamento de
levantamento de
levantamento de peso,
DO TRABALHO O
atenção e
lombares peso, postura em
responsabilidade e transporte.
controle rígido

ACIDENTE Prateleiras Corte Adequar partes


s cortantes

Proporção do Risco

GRANDE MÉDIO PEQUENO

GESTÃO
2009/2010
CIPA
MAPA DE RISCOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
QUEM ELABORA?

MÓDULO II
❒ CIPA (*)

SEGURANÇA
DO TRABALHO

(*)
TRABALHADORES de todos os setores do estabelecimento

(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em


Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

Imprescindível a participação dos TRABALHADORES


devido ao:
IMPORTANTE
CONHECIMENTO DA ÁREA
ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS

GESTÃO
2009/2010
C Editora
MAPA DE
RISCO
IP
G ráfi cos

A
Bu rti Ltda.

Unidade Itaquaquecetuba
CAMPANHAS DE SEGURANÇA

C Editora
O QUE É ?

IP
Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos funcionários,
transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.
G ráfi cos

MÓDULO II Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:

ABu rti Ltda.


➢ Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
SEGURANÇA
Unidade Itaquaquecetuba
➢ Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
DO TRABALHO ➢ Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em todos os locais de
trabalhos e adotem medidas restritivas ao hábito de fumar.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
O QUE É ?

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com
MÓDULO II o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o que se
pretende com a inspeção e como fazê-la.

SEGURANÇA
DO TRABALHO

GESTÃO
2009/2010
CIPA
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
TIPOS DE INSPEÇÃO

➢ Inspeção geral:
MÓDULO II Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser
realizada no início do mandato da CIPA.

SEGURANÇA ➢ Inspeção parcial:


Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou
DO TRABALHO ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

➢ Inspeção específica:
É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo
podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
ETAPAS DE INSPEÇÃO

➢ Observação do ambiente e dos meios de trabalho;


MÓDULO II
➢ Coleta de informações;

➢ Registro de dados e elaboração do relatório;


SEGURANÇA
➢ Apresentação nas reuniões da CIPA;
DO TRABALHO
➢ Encaminhamento do relatório através do
Presidente da CIPA;

➢ Acompanhamento da implantação das medidas


recomendadas.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

DEFINIÇÃO

MÓDULO II É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de
medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI.

SEGURANÇA
DO TRABALHO

evita ou diminui

A LESÃO

GESTÃO
2009/2010
CIPA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI

MÓDULO II ➢ Adquirir
empregado;
o tipo adequado à atividade do

➢ Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo

SEGURANÇA Ministério do Trabalho;

DO TRABALHO ➢ Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;

➢ Tornar obrigatório o seu uso;

➢ Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

➢ Responsabilizar-se pela sua higienização e


manutenção periódica.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI

➢ Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;


MÓDULO II
➢ Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

➢ Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.


SEGURANÇA
DO TRABALHO

GESTÃO
2009/2010
CIPA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO II

SEGURANÇA

DO TRABALHO

VIDEO

EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

GESTÃO 2009/2010
CIPA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

DEFINIÇÃO
MÓDULO II
São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados
casos, o uso dos equipamentos de proteção individual.
SEGURANÇA
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre
DO TRABALHO
o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, pois protege o conjunto de
trabalhadores.

GESTÃO 2009/2010 elimina/neutraliza/sinaliza


O RISCO
MODULO III
C
Editora

I P
G ráfi cos

A
Bu rti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba

MÓDULO III

PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIOS
GESTÃO 2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
Recomendações para se evitar o fogo

MÓDULO III ➢ Armazenagem adequada de materiais combustíveis e inflamáveis;

➢ Cuidados com instalações elétricas;


PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIO ➢ Instalação de para-raios;

➢ Manter ordem e limpeza;

➢ Cuidado com fumantes;

➢ Riscos de faíscas e fagulhas.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro elementos essenciais:


MÓDULO III
➢ Combustível

➢ Calor
PREVENÇÃO E COMBATE Á
➢ Comburente
INCÊNDIO ➢ Reação em cadeia

O Combustível em contato com uma fonte de Calor e em presença de um Comburente


(geralmente o oxigênio contido no ar) começará inflamar gerando a Reação em cadeia.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
PROPOGAÇÃO DO CALOR

O calor pode se propagar de três diferentes maneiras:


MÓDULO III convecção, condução e irradiação.

✓ Condução
PREVENÇÃO E COMBATE Á
Transferência de calor através de um corpo sólido de molécula em molécula.

INCÊNDIO

GESTÃO
2009/2010
Transferência de calor através de um corpo.
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba ✓ Convecção
Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases.
MÓDULO III

PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIO

GESTÃO Movimentação de massas gasosas transporta o calor para cima e


horizontalmente nos andares.

2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.

Unidade ✓ Irradiação
Itaquaquecetuba Transferência de calor por ondas de energia calorífica que
deslocam através do espaço.
MÓDULO III

PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIO

GESTÃO
2009/2010
Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-
as.
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.

Unidade
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO
Itaquaquecetuba
A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos quatro elementos essenciais que
provocam o fogo .

MÓDULO III ✓ Retirada de material

É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material


PREVENÇÃO E combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a
COMBATE Á alimentação da combustão. Método também denominado corte ou remoção do suprimento
do combustível.
Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido ou gasoso,
INCÊNDIO retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, realização de aceiro, etc.

Nesse método de
extinção é retirada o
elemento
combustível.
GESTÃO 2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.

Unidade ✓ Resfriamento
Itaquaquecetuba
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível
que está queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores
MÓDULO III inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de
absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza.
É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo ponto de combustão (menos
de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente.
PREVENÇÃO E COMBATE Á Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate incêndio.

INCÊNDIO

Nesse método de
extinção é

retirada o
elemento Calor.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.

Unidade ✓ Abafamento
Itaquaquecetuba
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível.
Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. A diminuição do
MÓDULO III oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a
concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde não haverá mais combustão.
Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na frigideira ou “bater” com a vassoura
sobre a chama.
PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIO

As chamas estão “vivas” enquanto há oxigênio


suficiente, a falta do mesmo resultará na
extinção do
fogo, é exatamente isso que
o
abafamento faz, isola o combustível em chamas
GESTÃO do comburente.

2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

CLASSES DE FOGO
MÓDULO III

➢ CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície


PREVENÇÃO E como em profundidade, deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.
COMBATE Á
➢ CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na superfície. Ex.:
gasolina, óleos, graxas, etc.
INCÊNDIO
➢ CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores,
quadros de distribuição, etc.
➢ CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio,
etc.

CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D

GESTÃO 2009/2010 Combustíveis Líquido e Gases Equipamentos Metais Pirofóricos


sólidos Energizados
Inflamáveis
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

TIPOS DE EXTINTORES

MÓDULO III ➢ Dióxido de Carbono, mais conhecido como Gás Carbonico ou CO 2, usado
preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.
➢ Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em materiais pirofóricos
(classe “D”), será utilizado um pó químico especial.
PREVENÇÃO E COMBATE Á
➢ Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de classe “A”. Em
INCÊNDIO incêndios de classe “C”, só deve ser utilizado sob forma de neblina. Nunca utilizar
este tipo de extintor em incêndios de classe “B”.

CO2 PÓ QUÍMICO ÁGUA

GESTÃO
2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
INSPEÇÃO DE EXTINTORES

➢ Todo extintor deverá ter uma ficha de controle


MÓDULO III de inspeção, devendo ser inspecionado no
mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu
aspecto externo, os lacres, manômetros e se
PREVENÇÃO E COMBATE Á
os bicos e válvulas de alívio não estão

INCÊNDIO entupidas.

➢ Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma


etiqueta contendo data de carga, teste
hidrostático e número de identificação.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES

MÓDULO III ➢ Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e visualização;
➢ Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por um círculo vermelho
ou uma seta larga vermelha com bordas amarelas;
PREVENÇÃO E COMBATE Á
➢ Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de no mínimo 1m x 1m,
INCÊNDIO não podendo ser obstruída de forma nenhuma;
➢ Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima do piso;
➢ Extintores não poderão estar instalados em paredes de escadas e não poderão ser
encobertos por pilhas de materiais.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
MÓDULO IV
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE

PRIMEIROS SOCORROS

GESTÃO 2009/2010
CIPA
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

INTRODUÇÃO

MÓDULO IV Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para evitar
agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do atendimento médico.

NOÇÕES BÁSICAS DE

PRIMEIROS
SOCORROS

GESTÃO
2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

C Editora
AÇÕES DE SOCORRISTA

IP G ráfi cos
➢ Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;

➢ Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração, hemorragias,


MÓDULO IV
A
fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor;

Bu rti Ltda. ➢ Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés;
NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba
➢ Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;

PRIMEIROS ➢ Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias, bombeiros, polícia

SOCORROS se necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida.

GESTÃO
2009/2010
C
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Editora
DESMAIOS

IP G ráfi cos
Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando quando é
causado por grandes hemorragias.
MÓDULO IV
A
Como socorrer:
Bu rti Ltda. ✓ se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a cabeça entre as
pernas;
NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba
✓ se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e palidez;
PRIMEIROS ✓ afrouxar as roupas;
SOCORROS ✓ erguer os membros i nferiores;
Obs.: Se a vítima não se
recuperar de 2 a 3 minutos,
procurar assistência
médica.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
CRISE CONVULSIVA

Como socorrer:
MÓDULO IV ✓ deite a vítima no chão e afaste tudo que
estiver ao seu redor que possa machucá-la;

NOÇÕES BÁSICAS DE ✓ retire objetos como próteses, óculos,


colares, etc;
PRIMEIROS ✓ coloque um pano ou lenço dobrado entre os
SOCORROS dentes e desaperte a roupa da vítima;
✓ não dê líquido à pessoas que estejam
inconscientes;
A vítima de crise convulsiva (ataque ✓ cessada a convulsão, deixa a vítima
epiléptico), fica retraída e começa a se repousar calmamente, pois poderá dormir
debater violentamente, podendo por minutos ou horas;
apresentar os olhos virados para cima.
✓ nunca deixa de prestar socorro à vítima de
convulsão.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
ENVENENAMENTO – INTOXICAÇÃO

Vítima consciente O

MÓDULO IV que fazer?

➢ Procure ajuda médica


imediatamente;
NOÇÕES BÁSICAS DE ➢ Não dê nada para beber (nem água nem leite)
e não provoque
PRIMEIROS vômito.
SOCORROS ➢ Se for sobre a superfície da pele, elimine o
material e lave a pele com água;
➢ Guarde a embalagem do produto tóxico.
Vítima inconsciente O que
fazer?

➢ Se a vítima respira, coloque-a em posição de recuperação;


➢ Não dê nada para a vítima beber;
➢ Não induza o vômito.

GESTÃO
2009/2010
C
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Editora
EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO CALOR

IP
Insolação

G ráfi cos
➢ Pele quente, avermelhada e seca;
MÓDULO IV ➢ Respiração acelerada;

A Bu rti Ltda.
➢ Fraqueza, tontura, enjôo
de consciência.
e até perda

NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba Desidratação

PRIMEIROS ➢ Suor adundante;



SOCORROS ➢
Fraqueza;
Dor de cabeça e tontura;
➢ Náusea e vômito;
➢ Cãibras.
Cãibras Cãibras são comuns e
emergências relacionadas
➢ Cãibras no braço, perna e abdômen. ao calor

O que fazer?

➢ Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco;


➢ Esfrie a vítima com água fria;

GESTÃO ➢ Verifique a respiração e o estado de choque.

2009/2010
C
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Editora

INFARTO

IP G ráfi cos Sintomas

MÓDULO IV ➢
A
Dor no peito;

Bu rti Ltda. ➢ Dor no braço e formigamento no ombro


NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba e pescoço;

PRIMEIROS ➢ Fraqueza, suor, náusea e

SOCORROS respiração curta.

Fique atento aos sintomas do


O que fazer?
infarto

➢ Tranqüilize a vítima e coloque-a em repouso imediato;

➢ Procure o socorro médico e prepara-se para realizar o RCP se necessário.

GESTÃO
2009/2010
C
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Editora
DERRAME CEREBRAL

IP G ráfi cos
Sintomas


MÓDULO IV Debilidade/paralisia na face, braço, perna ou em

A
um lado do corpo;
Bu rti Ltda.
➢ Dificuldade para falar, ver e andar;
NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba
➢ Dor de cabeça intensa;
PRIMEIROS ➢ Perda de consciência.
SOCORROS O que fazer?

➢ Verifique as vias aéreas e respiração;

➢ Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça mais elevados que


o corpo;

➢ Não dê nada para comer e beber;

➢ Procure o atendimento médico urgentemente.

GESTÃO
2009/2010
C
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Editora
CHOQUES ELÉTRICOS

IP G ráfi cos
O que fazer?

MÓDULO IV ➢ Ver Corte a corrente elétrica imediatamente;

A Bu rti Ltda. ➢ Se a vítima ainda estiver conectada à corrente elétrica, use

NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba
pano bem grosso, borracha, madeira ou material não

PRIMEIROS condutor

SOCORROS de eletricidade para salvá-la da corrente;

➢ Se o choque elétrico tiver sido muito forte, pode ter causado parada cardiorrespiratória.

Caso a vítima esteja com ausência de pulso e de batimentos cardíacos, ou ainda lábios

e unhas arroxeadas, inicie imediatamente a massagem cardíaca com a respiração

boca a boca, alternadamente.

GESTÃO
2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

C Editora
PICADAS

IP G ráfi cos
Cobras
➢ Mantenha
- O que fazer?
a parte atingida em posição mais
MÓDULO IV elevada;

A Bu rti Ltda.


Retire anéis e pulseiras;
Limpe o local com água e sabão;
NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba ➢ Leve imediatamente o acidentado para o pronto- socorro.

PRIMEIROS O que não fazer?

SOCORROS ➢ Não amarre a perna ou o braço acidentado;


➢ Não corte e/ou chupe o local da picada;
➢ Não dê álcool para beber.

Aranha/Escorpião - O que fazer?

➢ Coloque compressas quentes para aliviar a dor


➢ Leve imediatamente o acidentado para o pronto-
socorro.

GESTÃO
2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
C
Editora
Abelha/Insetos - O que fazer?
➢ Remova o ferrão;
I P ➢ Cubra com um compressa fria;
G ráfi cos ➢ Monitore a vítima, pois algumas
pessoas possuem alergias.
A
Bu rti Ltda. Alergias Sintomas

➢ Dificuldade para respirar e aperto no peito e garganta;


Unidade
Itaquaquecetuba
➢ Erupção cutânea severa ou urticária;

➢ Inchaço da face, pescoço e língua;

MÓDULO IV ➢ Tontura, náuseas e vômito.


O que fazer?
NOÇÕES BÁSICAS DE ➢ Procure a ajuda médica imediatamente;
PRIMEIROS ➢ Mantenha a parte afetada abaixo do coração se possível;
SOCORROS
➢ Monitore os sinais vitais.

GESTÃO 2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

C Editora
QUEIMADURAS

IP G ráfi cos
O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a exposição excessiva à luz solar e mesmo à
temperatura ambiente muito elevada, provocam reações no organismo, que podem se limitar à
MÓDULO IV pele ou afetar funções vitais.

A Bu rti Ltda. As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, cada uma delas com suas próprias
NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba características.

PRIMEIROS
SOCORROS

GESTÃO
2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
C
Editora
QUEIMADURAS 1º GRAU

I P Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa.


G ráfi cos
Como socorrer:
A
Bu rti Ltda. ➢ resfriar o local com água corrente

Unidade QUEIMADURAS 2º GRAU


Itaquaquecetuba

MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS

Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de coloração


variável, edema, exsudação e dor.

GESTÃO 2009/2010 Como socorrer:

➢esfriar o local com água corrente;

➢nunca romper as bolhas;

➢nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de dente, etc.


NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

C Editora
QUEIMADURAS 3º GRAU

IP G ráfi cos
Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou carbonizada, quase
sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras
MÓDULO IV elétricas).

A Bu rti Ltda.
Como socorrer:
NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba

➢ não usar água;


PRIMEIROS
SOCORROS ➢ assistência médica é essencial;

➢ levar imediatamente ao médico.

GESTÃO
2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
C
Editora
TIPOS DE FERIMENTOS
Como socorrer:
I P
G ráfi cos Contusões e Hematomas.
➢ repouso da parte contundida;
A ➢ aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se
Bu rti Ltda. estabilize;
Unidade ➢ elevar a parte atingida.
Itaquaquecetuba
Perfuro cortantes e Escoriações.

MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
Contusão (beliscão, batidas), ➢ lavar as mãos;
hematoma (local fica roxo), ➢ lavar o ferimento com água e sabão;
perfuro cortante ➢ secar o local com gase ou pano
GESTÃO 2009/2010
(ferimento com faca prego, limpo;
mordedura de animais, armas ➢ se houver sangramento comprimir o local;
de fogo) e escoriação (ferimento ➢ fazer um curativo;
superficial, só atinge a pele). ➢ manter o curativo limpo e seco;
➢ proteger o ferimento para evitar
contaminação.
CIPA
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
HEMORRAGIAS

MÓDULO IV Hemorragia é a perda de sangue


que acontece quando há
Como socorrer:

➢ manter a vítima deitada com a cabeça para


rompimento de veias
o lado;
NOÇÕES BÁSICAS DE ou artérias,
➢ afrouxar suas roupas;
PRIMEIROS provocadas por cortes,
tumores, úlceras, etc. Existem ➢ manter a vítima agasalhada;
SOCORROS 2 tipos de ➢ procurar assistência médica
hemorragias, as externas (visíveis) imediatamente.

que devem ser estancadas


imediatamente e as internas
(não visíveis), mas que
podem levar a vítima à morte.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
Entorse - Luxação

Entorse
MÓDULO IV
Forte torção no local

O que fazer?
NOÇÕES BÁSICAS DE
➢ Coloque compressa de gelo (não
PRIMEIROS coloque o gelo diretamente na pele).
➢ Imobilize a vítima;
SOCORROS ➢ Procure ajuda especializada.

Luxação
Entorse
O osso de uma articulação sai do lugar

O que fazer?
➢ Tratar como fratura.

GESTÃO
2009/2010
CIPA
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
FRATURAS

MÓDULO IV É um tipo de lesão onde ocorre a


quebra de um osso.
Como socorrer:

➢ imobilização;
Existem 2 tipos de fraturas: Exposta ou
➢ movimentar o menos possível;
NOÇÕES BÁSICAS DE aberta: quando há o rompimento da
➢ colocar gelo no local de 20 a 30 minutos;
PRIMEIROS pele.
➢ improvisar talas;
SOCORROS Interna ou fechada: quando não há o
rompimento da pele.
➢ proteger o ferimento com gase ou pano
limpo (para casos de fraturas expostas ou
Em ambos os casos, acontece dor abertas).
intensa, deformação do local afetado,
incapacidade de movimento e
inchaço.

GESTÃO
2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

C Editora
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

IP G ráfi cos
O transporte adequado de feridos é de suma importância. Muitas vezes, a vítima pode ter seu
quadro agravado por causa de um transporte feito de forma incorreta e sem os cuidados
MÓDULO IV necessários. Por isso é fundamental saber como transportar um acidentado.

A Bu rti Ltda.

NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba

PRIMEIROS
SOCORROS

GESTÃO
2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
C
Editora
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

I P
G ráfi cos

A
Bu rti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba

MÓDULO IV
Parada Cardíaca Parada Respiratória
NOÇÕES BÁSICAS DE É preciso estar atento quando ocorrer É a parada da respiração por: afogamento,
uma parada cardíaca, pois esta pode sufocação,
PRIMEIROS estar ligada a uma parada respiratória aspiração excessiva de gases venenosos,
SOCORROS se ambas acontecerem soterramento e choque elétrico.
simultaneamente.

GESTÃO 2009/2010
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

C Editora
Manobra de Heimlich

IP G ráfi cos

MÓDULO IV
A Bu rti Ltda.

NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba

PRIMEIROS
SOCORROS

1º Posicionar-se atrás da 3º Envolver a mão direita


2º Com a mão esquerda,
vítima. Colocar o cotovelo com a mão esquerda.
encontrar a ponta do osso
direito na crista ilíaca direita Pressionar o abdome da
esterno da vítima e
da vítima e fechar a mão vítima puxando-o para si e
colocar a raiz do polegar
direita para cima cinco vezes. Essa
da mão direita dois dedos
GESTÃO abaixo desse ponto. compressão deve
suficiente para erguer o
ser

.
2009/2010 calcanhar da vítima do solo.
C
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Editora
Manobra de Heimlich

IP G ráfi cos

MÓDULO IV
A Bu rti Ltda.

NOÇÕES BÁSICAS
Unidade DE
Itaquaquecetuba

PRIMEIROS
SOCORROS “Se a vítima for
excessivamente
obesa ou
“Sea vítima da obstrução for a própria pessoa gestante,
a fazeramanobra, deve utilizar- se do espaldar realizar as
de uma cadeira. “ compressões
no meio do
osso esterno.”

“Manobra de Heimlich em vítimas


inconscientes.”

GESTÃO
2009/2010
CIPA
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

O QUE É RCP?

MÓDULO IV Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na combinação de respiração boca a boca com
compressões externas sobre o peito.

NOÇÕES BÁSICAS DE

PRIMEIROS
SOCORROS

GESTÃO
2009/2010
CIPA
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO IV

VIDEO
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS PRIMEIROS
SOCORROS
SOCORROS

GESTÃO 2009/2010
CIPA
MÓDULO V
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO V

Existem
atualmente
mais de

30 MILHÕES

De pessoas vivendo
com HIV

Jovens com menos


de 25 anos
2 MILHÕES representam a
GESTÃO 2009/2010
Pessoas
morreram de
METADE
dos novos casos de

AID
infecção de

Só no ano
passado HIV

S mundialmente
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO V

HIV / AIDS

GESTÃO
2009/2010
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO V

HIV / AIDS

GESTÃO
2009/2010
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO V

HIV / AIDS

GESTÃO
2009/2010
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
O QUE É HIV?
MÓDULO V
O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do inglês:
Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador
HIV / AIDS da aids.
Ao entrar no organismo humano, o HIV age no interior das células do sistema imunológico,
responsável pela defesa do corpo. As células de defesa mais atingidas pelo vírus são os linfócitos
CD4+, justamente aquelas que comandam a reposta específica de defesa do corpo diante de agentes
como vírus e bactérias.

GESTÃO 2009/2010 O HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento dos primeiros
sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a pessoa não apresenta nenhum sintoma
ou sinal da doença. Este período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas
da aids irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitas pessoas
soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a doença.
No entanto, podem transmitir o HIV aos outros pelas relações
sexuais desprotegidas, por compartilhar seringas contaminadas ou
de mãe para filho durante a gravidez.
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

O QUE É AIDS?
MÓDULO V A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês:
Acquired Immune Deficiency Syndrome) se manifesta após a infecção
do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV
(sigla do inglês - Human Immunodeficiency Vírus).
HIV / AIDS
A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são
geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre
persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele,
gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo
para desaparecer.

Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo,


começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de
câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).

GESTÃO
2009/2010
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.

Unidade
Itaquaquecetuba

SIDA - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida


Síndrome
MÓDULO V
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença.

HIV / AIDS
Imunodeficiência

Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos


invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.

GESTÃO 2009/2010 Adquirida

Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada


espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.

Unidade O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.
Itaquaquecetuba

MÓDULO V
ASSIM PEGA ASSIM NÃO PEGA

HIV / AIDS sexo vaginal sem camisinha; sexo, desde que se use
corretamente a camisinha;
sexo anal sem camisinha;
beijo no rosto ou na boca;
sexo oral sem camisinha;
suor e lágrima;
uso da mesma seringa ou agulha
por mais de uma pessoa; picada de inseto;

transfusão de sangue aperto de mão ou abraço;

contaminado; talheres / copos;

mãe infectada pode passar o HIV assento de ônibus;


para o filho durante a gravidez, o piscina, banheiros, pelo ar;
parto e a amamentação;
doação de sangue;
GESTÃO Instrumentos que furam ou
sabonete / toalha / lençóis.
2009/2010 cortam, não esterilizados.
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO V

HIV / AIDS

GESTÃO 2009/2010
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

MÓDULO V

HIV / AIDS

GESTÃO
2009/2010
CIPA
HIV / AIDS
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
COMO DE PREVINIR?
MÓDULO V
Sim, seguindo alguns conselhos:

HIV / AIDS
➢ Reduzir o número de parceiros sexuais;

➢ Não usar drogas injetáveis;

➢ Usar preservativos;

➢ Para transfusão exigir sangue testado.

Número Drogas Uso Sangue


GESTÃO 2009/2010
parceiros injetáveis preservativo testado
CIPA
HIV / AIDS

Editora
Burti Gráficos
Ltda.
Unidade RECOMENDAÇÕES
Itaquaquecetuba

➢ Não ter pavor do doente, nem da doença,


preocupando-se em demonstrar solidariedade e amor
MÓDULO V
ao doente.
➢ Encarar o fato, por mais difícil que
HIV / AIDS possa ser, com seriedade.

➢ Se necessário, procurar profissionais para apoio


emocional (psicólogo).

➢ Cuidados, para evitar riscos desnecessários. Seu amor, carinho e aceitação são
fundamentais para que o paciente encontre forças para lutar contra a AIDS.

GESTÃO 2009/2010
Fonte: http://www.aids.gov.br
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

PROVA

GESTÃO 2009/2010
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

ENCERRAMENTO

CIPA MENSAGEM
GESTÃO
2009/2010
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

Segurança do Trabalho - Burti


CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
OBRIGADO

ENCERRAMENTO

GESTÃO
2009/2010 Segurança do Trabalho - Burti
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba

ENCERRAMENTO

GESTÃO
2009/2010
CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Editora Gráficos Burti Ltda.
Unidade Itaquaquecetuba
Segurança do Trabalho - Burti

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