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Conteudo 4
Conteudo 4
Leitura Obrigatória:
PAPALIA, E. D.; OLDS, S. W.& FELDMAN,R. D. Habilidades Motoras in Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre: ArtMed,
2006 (Cap.7 e 8)
GERRIG, R. J. & ZIMBARDO, P. G. O Desenvolvimento Humano ao Longo da Vida In A Psicologia e a Vida. 16ed. Porto Alegre.
1. DESENVOLVIMENTO FÍSICO
David aos 3 anos, conseguia andar em linha reta; aos 4 anos, podia saltar pequenas distâncias; aos 5 anos,
salta mais ou menos 1 metro e consegue andar com apenas um pé, por 5 metros.
A criança pré-escolar apresenta um contínuo crescimento físico, mas não tão rápido como o foi no período
anterior. Já no aspecto motor há o aperfeiçoamento das habilidades motoras globais (dos grandes
A resposta é que as áreas sensório-motoras estão mais desenvolvidas, funcionando mais ou menos assim:
“quero e posso fazer”. Além disso, os ossos e músculos estão mais fortes e há um aumento na capacidade
respiratória. Todos estes fatores dependem de variações como herança genética e oportunidades do meio.
Por volta dos 3 anos as crianças normalmente começam a perder a forma roliça característica dos bebês e
assumem a aparência mais esguia e atlética da infância. Entre um e três anos, com o desenvolvimento dos
Alongam-se o tronco, braços e as pernas e a cabeça ainda permanece relativamente grande, mas as demais
Quanto às habilidades motoras finas, elas também avançam consideravelmente e nesta fase a maioria das
crianças já podem: servir leite no prato, comer com talheres ou usar o banheiro sozinha, vestir-se com ajuda,
recortar sobre a linha; desenhar uma pessoa quase completa e com mais detalhes. Por volta dos 3 anos, a
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Outro aspecto importante para o desenvolvimento físico infantil diz respeito aos padrões de sono.
Geralmente, as crianças no início deste período, ainda dormem bem à noite e fazem uma soneca ao dia. É
comum, por volta dos 5 anos, ocorrerem rituais para retardar o sono.
A primeira dentição se completa entre os 30 - 36 meses e começa a cair e é substituída por volta dos 5 – 6
anos.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos discutidos.
2) Algumas crianças experimentam o “terror noturno” Faça uma leitura cuidadosa sobre os padrões e distúrbios do sono, e em
seguida identifique quatro problemas comuns do sono e apresente estratégias ou recomendações de como tratá-los.
I – Nesse período as crianças fazem grandes avanços nas habilidades motoras gerais
II – As habilidades motoras refinadas (como abotoar camisas e desenhar figuras) também se iniciam nesse período, com algum
III – A preferência no uso da mão direita ou esquerda geralmente se evidencia aos 3 anos de idade
c. II, IV corretas
d. I e III corretas
e. I, II corretas
A alternativa correta é (A). Como todas estão corretas, as informações podem ser buscadas no texto acima e no livro de Papalia &
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2. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Paulo, aos 2 anos, percebeu sua imagem no espelho. Agora, aos 4 anos, ele diz: “Meu nome é Paulo, e eu moro numa apto. com
minha mãe e meu pai. Tenho uma gata que chama Abóbora, tenho TV e assisto desenhos. Eu sei todo o alfabeto. Ouçam: A-B-C-
D-E-F-G-J-L-M-P-Q-X-Z. Posso correr mais rápido que todo mundo! Posso subir num brinquedo mais alto e não tenho medo! Só
fico feliz. Não se pode ficar feliz e com medo, não dá! Eu tenho cabelo escuro...”
No aspecto cognitivo, segundo JeanPiaget, a criança de 2 a 6 anos desenvolve o pensamento pré-operatório. Para o autor, o
aparecimento da função simbólica (capacidade de empregar símbolos e signos que substituem as coisas, observada na
linguagem, no jogo simbólico, na imitação indireta ou representativa) traz modificações na conduta afetiva e intelectual da
criança.
Com o ingresso no período pré-operatório, a criança consegue formar conceitos e categorias. Há também a emergência de
Aos 4 anos, a maioria das crianças fazem cálculos pictóricos, envolvendo números inteiros.
No final desta fase, pode-se observar que a codificação, generalização e construção de estratégias se tornam mais eficientes.
Considerando ainda o desenvolvimento cognitivo, crianças entre 4 e 5 anos desenvolvem uma teoria da mente, ou seja, uma
teoria sobre como sua própria mente e a dos outros funcionam e como as pessoas são afetadas por suas crenças e sentimentos.
Outro indício da referida teoria é a capacidade de uma criança contar uma mentira; para isto, ela tem que ser capaz de imaginar o
que a outra pessoa poderia pensar, ou seja, é um sinal de desenvolvimento cognitivo. Ainda sobre a teoria da mente, pode-se
destacar a distinção entre a fantasia e realidade; apesar de as crianças de 2 a 3 anos já conseguirem distinguir entre eventos
reais e imaginários, ainda assim, crianças de 4 a 6 anos nem sempre têm certeza de que o que imaginam não é o real. Por isso,
muitas vezes as crianças dessa fase, agem como se os monstros de sua imaginação existissem.
A linguagem da criança continua a se aperfeiçoar ao longo do seu desenvolvimento, suas frases vão se tornando cada vez mais
complexas, os erros decorrentes da super-regularização (aplicar regras gramaticais a palavras que são exceções à regra) são
gradativamente eliminados. O vocabulário da criança aumenta continuamente, a gramática e sintaxe se tornam mais sofisticadas.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos discutidos.
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2) Faça uma leitura cuidadosa do processo de aquisição da linguagem e pesquise sobre a fala de bebê ou motherese e suas
Podemos observar vários aspectos desenvolvimentais, na criança de 2 a 6 anos. Nesse período, exploram intensamente o
mundo, pois já andam, têm amiguinhos além da companhia de outros adultos e já se reconhecem como diferentes de outros.
Identifique abaixo o único aspecto que não é compatível com essa fase:
(B) O desenvolvimento cognitivo, em conjunto com o desenvolvimento motor, já contribuem para o desenvolvimento da
(D) Esse é o momento em que ocorre alta capacidade de abstração, sendo possível o pensamento hipotético.
A alternativa incorreta é a D, porque a criança possui o pensamento pré-operatório, ou seja, apresenta uma lógica atrelada às
situações concretas (pré-lógica) o que lhe impossibilita de fazer abstrações e pensar sobre hipóteses. O pensamento é
3. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
“Estou animada de ir para uma escola nova, mas também estou com um pouco de medo”.
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“Eu estava animada por ir ao EUA e satisfeita por ver meus avós”
“Fiquei brava com Caio, por isso o belisquei” e “Fiquei feliz porque papai não bateu em mim”
As afirmações acima são de crianças que se encontram na segunda infância. Neste sentido, é fundamental compreendermos as
emoções das crianças e no início dessa fase podemos encontrar situações como a de uma criança que grita para sua mãe: “Eu te
odeio! Você é uma mãe má!” O que pode estar refletindo esse estado emocional e o que a criança não consegue imaginar neste
momento? Pode-se dizer que é comum a criança apresentar surtos de negativismo e acessos de raiva e, neste caso, ela não
No entanto, um ano ou dois depois, é comum aparecerem as emoções simultâneas, ou seja, reações emocionais diferentes ao
1) Dois sentimentos quaisquer não podem existir, por exemplo: estar feliz e satisfeita.
2) Duas emoções, só podem existir se ambas forem positivas ou negativas e dirigidas ao mesmo alvo (Exemplo: “Se meu irmão
3) Duas emoções direcionadas a alvos diferentes (Exemplo.: “Eu estava animada por ir ao EUA e satisfeita por ver meus avós”)
4) Dois sentimentos opostos, com alvos diferentes (Exemplo: “Fiquei brava com Caio, por isso o belisquei” e “Fiquei feliz porque
5) Sentimentos opostos em relação ao mesmo alvo (Exemplo: “Estou animada de ir para uma escola nova, mas também estou
Quanto ao desenvolvimento do eu, aproximadamente aos 18 meses, a criança reconhece sua imagem refletida no espelho, é o
Aidentidade de gênero também é de grande importância para a formação do autoconceito. Ela afeta a maneira como meninos e
meninas se sentem em relação a si mesmos e como agem. O significado da identidade de gênero é construído através da
Durante os anos pré-escolares, a brincadeira cooperativa freqüentemente é a brincadeira de faz-de-conta. Ela promove o
A auto-estima nesse período tende a ser a ser global (bom ou ruim) e depende da aprovação de adultos. Pesquisas indicam que
1/3 ou ½ dos pré-escolares parecem mostrar o padrão ‘impotente’; ao brincar castigam a boneca por fracasso; mais que
recompensam por esforço; acreditam que a ‘ruindade’ não pode ser superada.
Neste sentido, os pais e professores podem ajudar na construção da auto-estima, dando às crianças um retorno específico e com
E. Erikson contribui para uma melhor compreensão de questões como essas, e de acordo com ele, na segunda infância a criança
A primeira ocorre no segundo e terceiro ano. Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e
responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo
de errar. Por outro lado, se ela for criticada ou ridicularizada nas coisas que pensa, sente e faz, desenvolverá vergonha e dúvida
quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência. Segundo Erikson,
No estágio Iniciativa X Culpa, a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhados por mulheres e
homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade
“sexual” e intelectual, natural, for reprimida e ela for castigada, poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa
de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos. Sendo assim, nesta fase, a virtude é o propósito.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos discutidos.
2) Faça uma leitura cuidadosa de como se forma o autoconceito ou senso de identidade, na segunda infância e analise a situação
De acordo com Papalia & Olds e Feldman (2006) uma equipe de pesquisadores entrevistou mães de 123 crianças de 14 a 40
meses de idade. Os pesquisadores chegaram a uma sequência do desenvolvimento do autoconceito ou senso de identidade, que
se inicia aos 18 meses (na final da primeira infância) e prossegue na segunda infância.
Caso I- Mariana, 32 meses, fica aborrecida quando sua mãe fica brava com ela, ao descobrir que ela não está escovando os
Caso II- João, 30 meses, diz para sua prima: “eu sou magro, meu cabelo é crespo e sou muito bonito”.
Caso III- Paula, 20 meses, estava brincando com sua irmã mais velha. Elas usavam a maquiagem da mãe e, quando sua irmã
pintou seu rosto com o batom vermelho, ela viu sua imagem no espelho e, rapidamente, passou a mão sobre o rosto para tirar as
manchas do batom.
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Procure a pesquisa mencionada e verifique quais são as três etapas de formação do autoconceito ou senso de identidade. Faça
Quem sou eu no mundo? Esse é o grande enigma de Alice no país das Maravilhas, depois que seu tamanho tinha mudado
“De repente, o Coelho Branco passou por ali a correr, tão apressado que deixou cair o leque. Alice apanhou-o, abanou-se para
se refrescar, mas como era um leque muito especial, a menina começou a ficar pequenina, muito pequenina...”
Considerando o texto acima e o desenvolvimento do EU, na segunda infância, de acordo com Papalia (2006), é INCORRETO
afirmar:
(A) O senso de identidade é algo muito pessoal. As crianças incorporam em seu autoconceito uma compreensão crescente de
(B) O autoconceito é nossa imagem de nós mesmos. É o que acreditamos em relação a quem somos e em relação ao como os
(C) É o quadro geral que temos de nossos traços e habilidades; ele se desenvolve gradualmente por toda a vida.
(D) Segundo os neopiagetianos, a autodefinição varia de representações simples para mapeamentos representacionais, ambos
A alternativa a ser assinalada é (A). Está incorreta porque o senso de identidade é construído através do que pensamos sobre
nós, juntamente com a forma que pensamos que as demais pessoas nos vêem. A maneira como somos vistos e tratados pelas
pessoas a nossa volta, são alicerces de nosso autoconceito, portanto, dependentes do processo de socialização e do
desenvolvimento de nossas emoções e cognições. É uma construção cognitiva, um sistema de representações descritivas e
avaliativas sobre a própria pessoa, determinante de como nos sentimos sobre nós mesmos e que orienta nossas ações.
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"A palavra brincar se origina do equivalente latino, vinculum que significa vincular, estabelecer laços. Como então, ainda não
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Pesquisa realizada desde 2001 pela Ipsos Public Affairs mostra que mais da metade dos pais brasileiros aponta como prioridade
na vida de seus filhos o ensino escolar, maior segurança e melhor acesso à saúde. 30% acreditam que a criança deve ter
prioritariamente acesso ao estudo de idiomas e informática. Porém, apenas 19% vêem o brincar como fundamental.
Apresentado no III Fórum de Desenvolvimento da Criança, o estudo dividiu-se na análise do ato de brincar e na importância dele
para especialistas de 16 diferentes áreas que vão da educação, psicologia à arquitetura e a construção de espaços públicos,
Foram entrevistados então, 1.014 pais com filhos de idade entre seis e 12 anos, acumulando 834 horas de informação em 22
Assistir à televisão, vídeos e DVD é a principal atividade entre as crianças brasileiras (97%), seguidas por cantar e ouvir música
(81%). 57% dos pais indicaram a leitura de histórias de livros e gibis como atividade realizada pelos filhos.
Apenas 14% dos pais responderam espontaneamente que brincar está associado ao bom desenvolvimento infantil, mas, ao
serem estimulados, esse resultado cresceu exponencialmente, indicando que este é um assunto a ser pautado na sociedade e
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Brincar é o trabalho das crianças. Pelo brincar, as crianças crescem, estimulam os sentidos, aprendem a usar os músculos,
coordenam o que vêem com o que fazem, e adquirem domínio sobre os seus corpos. Exploram o mundo e a si mesmas, adquirem
novas habilidades, tornam-se mais proficientes na língua, experimentam diferentes papéis e, ao reencenarem situações da vida
Quando brincam, as crianças crescem, aprendem a usar músculos; coordenam visão e dominam seus corpos; adquirem
Segundo Papalia & Olds e Feldman, os estudos indicam que brincadeiras solitárias podem refletir independência e maturidade.
Crianças que brincam sozinhas podem ser boas na resolução de problemas, populares e socialmente habilidosas. Logo, é
preciso prestar atenção no que as crianças fazem quando brincam, não apenas se brincam sozinha.
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No “dia do brinquedo”, Fábio, 4 anos, pode levar à escola sua maleta de doutor. Junto aos demais amiguinhos, ele brinca que é
Como Piaget denomina este brincar de Fábio? Que tipo de desenvolvimento este brincar promove? Geralmente, como são os
Piaget chama de Jogo imaginativo. Tais brincadeiras permitem que a criança perceba mais o ponto de vista do outro, resolva
problemas sociais, amplie sua criatividade, se torne mais cooperativa, popular e alegre. Segundo pesquisas, os pais de crianças
assim se dão bem, expõem a criança a experiências interessantes, ao diálogo e não espancam a criança. Definem a hora e o local
para brincar e estimulam seus filhos com brinquedos do tipo: blocos, trajes, etc.
É importante destacar que a cultura influencia no modo de brincar, havendo diferenças entre as culturas.
Sobre os companheiros imaginários, estudos revelam que de 15 a 30% de crianças entre 3-10 anos têm tais companheiros.
Geralmente são os filhos primogênitos ou filhos únicos, ocorrendo mais com as meninas do que com os meninos. Os
companheiros das meninas geralmente são humanos e os dos meninos, animais. Pode-se considerar que representam uma boa
Também, consistem em mecanismos de realização de desejos (exemplo: diz que tem um monstro no quarto para trazer a mãe
perto); como bodes expiatórios (exemplo: foi ele que comeu as bolachas); para enfrentar os medos (exemplo: o amigo imaginário
está com medo) e situações difíceis (exemplo: levar o companheiro imaginário para ver um filme de medo).
A criança de 2 a 6 anos é incrivelmente ativa e surpreendente. Capta os adultos com suas novas habilidades e perguntas
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos discutidos.
2) Faça uma pesquisa sobre as brincadeiras e jogos mais comuns na segunda infância e elabore um programa com atividades
Os pesquisadores categorizam o brincar das crianças tanto em termos cognitivos quanto sociais. O brincar social reflete o grau
no qual as crianças interagem umas com as outras. O brincar cognitivo revela o nível de desenvolvimento mental da criança.
(1) Quando Carmem, com quatro anos vem tomar café de manhã, ela finge que os pedaços de cereal em sua tigela são
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(2) João, seis anos, passa suas tardes jogando futebol com seus vizinhos e alguns amigos de sua escola, num terreno que fica
(3) Após fazer suas tarefas escolares, Laura, cinco anos, costuma montar quebra-cabeças e, em seguida, desenha e pinta em
Considerando os estudos de Piaget e Smilansky (Papalia, 2006) sobre o desenvolvimento do brincar, é correto o que se afirma
em:
(A) (1) brincar construtivo; (2) jogo imaginativo; (3) jogos formais
(B) (1) jogos formais; (2) jogo imaginativo; (3) brincar paralelo
(C) (1) jogo imaginativo; (2) jogos formais; (3) jogo construtivo
(D) (1) brincar paralelo; (2) jogo sociocognitivo; (3) jogos formais
(E) (1) jogo sociocognitivo; (2) jogos formais; (3) brincar paralelo
A alternativa correta é a (C). Considerando as situações acima, o jogo imaginativo ou faz-de-conta de Carmem contribui para seu
desenvolvimento cognitivo, porque desenvolve a capacidade de usar símbolos para representar pessoas ou coisas do mundo
real. Os jogos formais ou funcionais envolvem movimentos musculares repetitivos, é a forma mais simples e começa na primeira
infância.
O brincar ou jogo construtivo, diz respeito a brincadeiras envolvendo o uso de objetos ou materiais para fazer algo e representa o
segundo nível, vindo após o jogo funcional. No terceiro nível, encontramos o jogo imaginativo, já descrito anteriormente.
Exercício 1:
comecem a discriminá-la.
Mayra é a terceira filha de um casal jovem. A mãe relata que os irmãos fazem tudo para ela e desde
que nasceu foi assim. Basta Mayra emitir um som que um dos dois irmãos já a atende.
Aos poucos vai ficando mais nítido que para Mayra a não verbalização é uma forma de permanecer o
centro das atenções e conseguir a proteção dos irmãos maiores. Estes brincam e brigam entre si,
mas protegem Mayra que acaba não participando das atividades como poderia.
A)
I e II.
B)
I e III.
C)
I e IV.
D)
II e III.
E)
I, III e IV.
Comentários:
Exercício 2:
Segundo Erickson, dos três aos seis anos a criança enfrenta o desafio de atuar socialmente na
família e assim desenvolve sua identidade, lida com o desejo de fazer e encontrar aprovação social.
Aparecem as diferenças de gênero, além de importantes questões ligadas a autoestima, nas quais a
criança vai basear o juízo feito de si a partir da avaliação do adulto.
I esse período faz parte da etapa denominada por Erickson de autonomia versus culpa, na qual a
criança culpabiliza-se por não fazer tudo que o adulto lhe pede.
II o autoconceito desenvolve-se neste período, onde a criança identifica-se com padrões de gênero
e comportamento social.
III o trecho corresponde ao período de conflito denominado por Erickson de iniciativa versus culpa.
IV o comportamento favorável dos pais (com elogios e críticas adequadas) contribuem para fortalecer
a autoestima da criança.
V quando a atitude dos pais não é favorável à autoestima esta não se fortalece; assim a criança não
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A)
I, II e V.
B)
I, IV e V.
C)
II e V.
D)
I, e IV.
E)
II, III, IV e V.
Comentários:
Exercício 3:
A)
começa a caminhar sem auxílio ou apoio.
B)
corre com facilidade; sobe escadas; anda de triciclo; usa tesoura; desenha; chuta e arremessa bolas
grandes.
C)
pula corda; anda bem de bicicleta de duas rodas; usa tesoura; desenha; chuta, arremessa e dribla
bolas.
D)
apresenta todas as habilidades motoras bem desenvolvidas e é o momento no qual há o estirão do
crescimento.
E)
desenvolve a capacidade de comparar-se fisicamente aos outros, o que afeta a formação de sua
autoestima.
Comentários:
Exercício 4:
Os anos pré-escolares podem ser descritos como aqueles em que as habilidades sociais e de
personalidade da criança organizam-se, sendo muito significativos para as próximas fases da vida.
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A)
I e II.
B)
II e III.
C)
I, II e III.
D)
IV e V.
E)
III, IV, V.
Comentários:
Exercício 5:
(Provão 2000) Há décadas atrás, atividades infantis, tais como as brincadeiras de rua com os pares,
tiveram um papel importante na formação da subjetividade das crianças. Hoje em dia, a televisão
também pode ser considerada como um elemento importante de formação dessa subjetividade.
A)
só podem ser compreendidas a partir da especificidade histórico-cultural da época contemporânea.
B)
são incapazes de contrapor-se à influência da televisão.
C)
são mais agressivas que as crianças de antigamente por conta da influência da televisão.
D)
são tão independentes e inteligentes quanto as crianças de 40 anos atrás.
E)
desenvolvem-se sob influências mais negativas que as crianças de antigamente.
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Comentários:
Exercício 6:
Vários aspectos do desenvolvimento são possíveis de notar nas crianças de 2 a 6 anos. Nesse
momento, elas estão explorando intensamente o mundo, pois já andam e reconhecem-se como
diferentes de outros, relacionando-se com outras crianças e com a presença de outros adultos
que não os próprios pais.
Identifique abaixo o único aspecto que não é compatível com esse período:
A)
Esse é o período em que a criança autodescreve-se, na busca de si mesma.
B)
O desenvolvimento cognitivo, em conjunto com o desenvolvimento motor, já contribui para o
desenvolvimento amplo da fala e ampliação da sua capacidade de representação e simbolização.
C)
Começa nesse momento da vida a aquisição de uma identidade de gênero.
D)
Esse é o momento em que ocorre alta capacidade de abstração.
E)
As crianças começam a reconhecer os sentimentos, apesar de conflituosos e sem controle.
Comentários:
Exercício 7:
Entre os 3 e 6 anos, as crianças fazem grandes avanços quanto às suas habilidades motoras, as
quais envolvem desenvolvimento tanto da musculatura quanto neurológico.
I as crianças de 3 anos são capazes de subir escadas sem se apoiar, alternando os pés.
II as habilidades motoras gerais, como correr e pular, envolvem músculos e maturação neurológica.
III as habilidades motoras refinadas, como abotoar camisas e desenhar figuras, envolvem coordenação
entre mãos, olhos e músculos.
IV as combinações de habilidades realizadas pelas crianças na segunda infância são conhecidas como
sistemas de ação.
A)
I, II e IV.
B)
II.
C)
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D)
IV.
E)
I.
Comentários:
Exercício 8:
A criança nesse período tem algumas características de pensamento como o egocentrismo, ou seja,
acredita que seus sentimentos, motivos ou explicações são também os de outras pessoas. Além disso,
possui ideias “ilógicas” sobre o mundo, como animismo, artificialismo etc.
A)
pré-operacional.
B)
sensório-motor.
C)
operacional-concreto.
D)
operacional formal.
E)
epistemológico.
Comentários:
Exercício 9:
infância.
Com relação ao desenvolvimento motor nesta etapa (em crianças entre aproximadamente 3 a 6 anos),
considere as afirmativas a seguir:
I É esperado que a criança pule corda; ande bem de bicicleta de duas rodas; use tesoura; desenhe;
chute, arremesse e drible bolas pequenas.
II A criança deve subir escadas; correr com facilidade; andar de triciclo; usar tesoura; desenhar; chutar
e arremessar bolas grandes.
III Nesta etapa, a criança tem todas as habilidades motoras bem desenvolvidas e é o momento no
qual há o estirão do crescimento.
A)
I.
B)
II.
C)
III.
D)
I e II.
E)
I e III.
Comentários:
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