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Diagnósticos
Diagnósticos
Diagnóstico pré-natal
• Conjunto de procedimentos para determinar se o embrião ou feto é portador de uma
anomalia congénita.
Para cada teste, há que ter em conta a taxa de deteção e a taxa de falsos positivos. Um
falso positivo é um resultado positivo que mais tarde se descobre que é negativo.
➢ Um teste de rastreio positivo induz o médico a providenciar teste de diagnóstico
que é invasivo, portanto se a taxa de falsos positivos for elevada, muitas gravidas
com gravidezes isentas de problemas serão desnecessariamente submetidas a
mais testes.
➢ Os testes de diagnóstico fetal revelam com precisão se o feto tem ou não uma
anomalia, mas não podem ser utilizados de modo rotineiro, pois todos eles
exigem que se retire dentro do útero uma amostra de líquido amniótico, da
placenta ou do sangue do feto e estes procedimentos comportam um pequeno
risco de aborto espontâneo.
Os únicos testes decisivos na deteção de síndrome de Down são a biópsia das
vilosidades coriónicas (BVC), a amniocentese e a cordocentese.
➢ Nos marcadores de gémeos todos os marcadores são elevados. Logo não são
fiáveis.
Uma hemorragia vaginal imediatamente antes de uma análise ao sangue pode fazer
subir os valores de AFP e uma amniocentese também.
Desvantagens
➢ Risco de aborto espontâneo é maior numa BVC que numa amniocentese e atinge
1% das grávidas a que eles se submetem.
➢ Quando se faz uma BVC muito cedo, o crescimento dos membros do bebé pode
ser afetado por uma anomalia.
Amniocentese
Teste invasivo mais utilizado.
➢ Consiste em recolher uma amostra do líquido amniótico e enviá-lo para análise
num laboratório.
➢ Pode ser feito entre as 14-16 semanas, mas pode fazer-se até as 26 semanas.
No laboratório o líquido amniótico e centrifugado para que as células da pele do bebé se
aglomerem e são estimuladas.
Não se faz antes das 14 semanas porque antes das 14 semanas o nº de células do bebé
não é suficiente para estabelecer uma cultura e obter um resultado.
Além disso retirar líquido numa fase muito precoce pode prejudicar o desenvolvimento
dos pulmões fetais.
Prós
• Resultados raramente errados
• Risco de aborto é de 1 em 100 gravidas. Em unidades obstétricas em que se fazem
muitas amniocenteses o risco pode baixar para 1 em 300 ou seja 0,3.
• É nas 2 semanas após a amniocentese que o risco de aborto é maior.
Contras
Os resultados demoram 3 a 4 semanas a sair logo nessa altura a gravida já terá 17-18
semanas e se for comprovada uma anomalia terá de ser submetida a uma indução do
parto e expelir o feto vaginalmente.
Âmnio PCR
➢ Multiplica-se a massa de ADN presente nas células do feto de forma que o
diagnostico seja feito em poucos dias.
➢ A vantagem desta técnica e que a célula não tem de ser alimentada até a fase em
que dividem ativamente para ver se tem o número certo de cromossomas.
Cordocentese
• Retira-se do cordão umbilical uma
amostra de sangue fetal e só se realiza
após as 18 semanas, quando os vasos
sanguíneos do cordão umbilical já são
maiores e já se visualizam
adequadamente. Sob controlo ecográfico insere-se uma agulha no útero, através
da parede abdominal da mãe e guia se a mesma até um vaso sanguíneo do
cordão perto do local onde ele emerge da placenta. O risco de aborto e de 1 a 2
por cento.
Outros testes
• Testes pré-natais não invasivos, para o despiste das três principais Trissomias
(T21, 18, 13) e aneuploidias relacionadas aos cromossomas sexuais (X e Y).
• Pode ser feito a partir das 10 semanas de gravidez e apresenta taxas de deteção
(> 99%) para as principais Trissomias.