de fatores independentes: ▪ Massa do operador; ▪ Altura da queda; ▪ Posição em relação a ancoragem. ✓ Massa do trabalhador com seu equipamento: ▪ Quanto maior a massa, mais deve-se dar importância a quantidade de energia a dissipar durante uma queda. ✓ A altura da queda: ▪ Quanto maior a altura da queda, mais importante é a quantidade de energia a dissipar; ▪ O risco de embater num obstáculo também é muito importante. ✓ Posição em relação à ancoragem: ▪ Quando o trabalhador sobe acima de sua ancoragem, a severidade da queda aumenta; ✓ Posição em relação à ancoragem: ▪ A noção de fator queda é por vezes utilizada para descrever a posição do trabalhador em relação à ancoragem e a severidade da queda; ✓ Posição em relação à ancoragem: ▪ Esta noção é adaptada às situações de escalada, de restrição, ou de posicionamento, com um longe em corda dinâmica. ✓ Visa impedir o trabalhador evoluir em zonas que apresentem um risco de queda; ✓ Um sistema de restrição permite delimitar o espaço de trabalho;
✓ Impede o operador de entrar numa
zona que apresenta um risco de queda; ✓ Este tipo de dispositivo não está disposto a travar uma queda em altura. ✓ Um sistema de posicionamento no trabalho dá apoio ao utilizador e permite-lhe posicionar com precisão, em apoio ou em suspensão; ✓ Este sistema não está concebido em travar quedas; ✓ O utilizador deve estar em tensão no seu sistema de posicionamento; ✓ O sistema de posicionamento de trabalho pode ser completado por um sistema de travamento de quedas. ✓ Dispositivo de segurança independente do modo de progressão ou de posicionamento do trabalho; ✓ O sistema do travamento de quedas não impede a queda livre; ✓ Tem o papel de travar limitando a força de choque sentida pelo utilizador; ✓ Deve ser utilizado prevendo uma altura de queda. ✓ Reduz a distância necessária ao travamento da queda; ✓ Absorve a energia da queda para limitar os esforços transmitidos ao corpo humano; ✓ Mantém a vítima em uma posição adaptada para limitar os efeitos da suspensão inerte. Quando se utilizam cordas dinâmicas para o trabalho em técnicas verticais, escaladas ou em “Vias Ferratas” onde há o risco eminente de queda, faz-se necessária a utilização de uma medida de segurança que indique a possível quantidade de energia provocada pelo impacto de uma queda. Mesmo utilizando um material dinâmico, certas regras devem ser observadas afim de que, tanto a corda como as ancoragens, absorvam com segurança a força de choque criada pelo impacto da queda. ✓ É estimado teoricamente que o corpo humano, ao sofrer uma desaceleração, aguente somente uma força de 1200kg (12KN);
✓ O fator de queda é um método para estimar que
força está sendo gerada no corpo durante uma queda com o operador preso; ✓ É a relação entre a altura da queda e o comprimento da corda que vai segurar a queda;
✓ É o valor numérico resultante da relação entre a
distância de queda pelo comprimento da corda utilizada (ou talabarte ou auto-seguro); SAS SAS Linha amarela= comprimento da corda(CC) = 1 metro (ou seja, 100 cm);
Linha vermelha: distância da
queda(DQ) = 0,2 metro (ou seja, 20 cm);
Fator de Queda (FQ) = DQ/CC
Resultado: 0,2 Sempre que o fator de queda for igual ou próximo de zero, teremos a menor incidência de força de impacto no corpo do homem, ou seja, é a condição mais segura. Linha amarela= comprimento da SAS SAS corda(CC) = 1 metro (ou seja, 100 cm);
Linha vermelha: distância da queda
(DQ) = 1 metro (ou seja, 100 cm);
Fator de Queda (FQ) = DQ/CC
Resultado: 1,0 Linha amarela= comprimento da corda(CC) = 1 metro (ou seja, 100 cm); SAS Linha vermelha: distância da queda SAS (DQ) = 2 metros (ou seja, 200 cm);
Fator de Queda (FQ) = DQ/CC
Resultado: 2,0 Comprimento da corda(CC) = 2 metros (ou seja, 200 cm); 1m SAS Distância da queda (DQ) = 3 metros (ou seja, 300 cm); SAS 3m
Fator de Queda (FQ) = DQ/CC
Resultado: 1,5 ✓ Com este método pode-se visualizar que não importa a distância da queda e sim sua relação com o comprimento da corda;
✓ Uma queda de 1 metro pode ser bem mais
danosa que uma queda de 10 metros; ✓ Quando ocorre o FQ = 2 com corda dinâmica, a força transmitida ao corpo é da ordem de 09 KN, enquanto com uma corda estática é da ordem de 13 a 19 KN; ✓ Toda vez que houver possibilidade de um FQ próximo a 2 é necessário utilização de absorvedores de impacto ou uso de cordas dinâmicas; ✓ Excepcionalmente o FQ pode extrapolar o valor 2,0. Ocorre quando o operador sobe em uma torre usando somente uma fita de segurança, presa em um cabo de aço com ancoragens a cada 8 metros (via ferrata). Comprimento da corda(CC) = 1 metro (ou seja, 100 cm);
Distância da queda (DQ) = (5 + 1)
8m metros (ou seja, 600 cm); 5m Fator de Queda (FQ) = DQ/CC Resultado: 6,0 ✓ Se não romper o equipamento, certamente, ocorrerá a ruptura dos órgãos internos da pessoa. ✓ Para uma pessoa de 100 Kg teremos uma resistência de 15 x 100 = 1500 Kg = 15KN;
✓ Para duas pessoas de 200 Kg teremos uma
resistência de 15 x 200 = 3000 Kg = 30 KN; ✓ Pela NFPA 1983 considera-se o operador com 135 Kg (300 lbs), logo, teremos uma resistência de, aproximadamente 20 KN;
✓ Com 02 operadores teremos a necessidade de
uma resistência aproximada de 40 KN. É a força que é transmitida para a pessoa, conectores (mosquetões) ou pontos de ancoragem durante a interrupção da queda. O fator de choque, mencionado nas tabelas de características das cordas, é obtido numa caída com fator de queda de 0,3 de um corpo com 100 kg de massa para cordas do tipo “A” e uma massa de 80 kg de massa para cordas do tipo “B” (figuras 16 e 20), sendo que a força de choque deverá, obrigatoriamente, ser inferior a 6 KN. Observação: em função dos testes realizados e conforme os fabricantes das cordas, o parâmetro de classificação é realizado por meio da carga de ruptura e do peso empregado dentro da especificação mencionada.