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PINTURA DO CONDOMÍNIO

Assembleia Geral autorizou o síndico a realizar a pintura externa das 50 casas do condomínio.

Como forma de dar transparência ao processo de contratação, ele distribuiu uma nota aos condôminos
marcando uma assembleia para a seleção do prestador de serviço. Solicitou, ainda, que ajudassem na
obtenção de propostas.

Durante a assembleia, cinco propostas foram apresentadas. A proposta de menor preço foi selecionada
(R$ 100.000,00), tendo sido o síndico autorizado a firmar o contrato, com duração de 10 meses. O
contrato foi firmado em 1º de março, com os serviços iniciando no mesmo dia.

Em 1º de novembro, um novo síndico eleito assumiu o condomínio. Ao analisar o contrato de pintura,


verificou que:
foi estabelecido, no contrato, um cronograma físico-financeiro de pagamento de 10% a cada
dia 30 dos 10 meses previstos para a realização dos serviços;
foram assinadas, pelo síndico, 10 promissórias quando da assinatura do contrato;
as primeiras casas que foram pintadas já apresentavam paredes com a pintura descascada ou
desbotada e
as latas de tinta encontradas no condomínio eram de qualidade abaixo da prevista no contrato.

O novo síndico, após ouvir o Conselho Consultivo do condomínio, decidiu interromper o contrato e
acionar judicialmente o contratado para devolução do dinheiro pago pelos serviços que não foram
prestados conforme contrato. Entretanto, quando da notificação judicial da contratada, foi verificado
que o endereço constante do contrato era o de um terreno vazio.

Dois meses após a interrupção dos serviços contratados, o condomínio recebeu uma citação judicial em
nome de um dos pintores da contratada, que não recebeu o último pagamento nem teve recolhidos os
encargos trabalhistas desde o início da execução dos serviços. Em primeira instância, o condomínio foi
condenado a pagar R$ 30.000,00 ao pintor.

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