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Arlindo Adamo Eugénio

Guilherme Dos Santos Janeiro

Joaquina Martins

Tema: Relaxação Lagrangiana

Licenciatura em Gestão de Empresas e Recursos Humanos


3o Ano

UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE


Pemba, abril de 2022
Arlindo Adamo Eugénio

Guilherme Dos Santos Janeiro

Joaquina Martins

Tema: Relaxação Lagrangiana

Licenciatura em Gestão de Empresas e Recursos Humanos


3o Ano

Trabalho a ser apresentado ao


Universidade Alberto
Chipande para faculdade de
ciências económicas, da
disciplina de Investigacao
Operacional.
Docente: Msc, Ticho Fernando

UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE


Pemba, abril de 2022
Índice:
Capítulo I....................................................................................................................................2

1. Introdução....................................................................................................................2

1.1. Objetivos do Trabalho.............................................................................................3

1.1.1. Objetivo geral......................................................................................................3

1.1.2. Objetivos específicos...........................................................................................3

Capítulo II .................................................................................................................................. 4

2. Relaxação Lagrangiana. .............................................................................................. 4

2.1. Lagrangeano............................................................................................................4

2.2. Relaxação Lagrangiana ........................................................................................... 5

2.3. Definição do Problema Lagrangeano......................................................................6

2.3.1. Método do Subgradiente ..................................................................................... 9

Capítulo III...............................................................................................................................11

3. Conclusão .................................................................................................................11

4. Referencias bibliográficas ........................................................................................12


Capítulo I

1. Introdução
No mundo moderno, cada vez mais as pessoas estão interessadas em encurtar distâncias para
ganhar tempo ou economizar recursos financeiros. Agindo desse modo, elas estão buscando
maneiras de otimizar a aplicação de seus recursos. Essa busca constante pelo melhor
desempenho, teve início no final da década de 30 e início da década de 40 do século XX, com
a situação de guerra e competição em que viviam e o forte desenvolvimento industrial. Nessa
época, a gestão dos recursos impunha que utilizassem técnicas sofisticadas de otimização que
acabaram por, de uma forma ou de outra, cair no âmbito da matemática

O Presente trabalho que tem como tema Relaxação Lagrangiana. que tem como Objetivo
Desenvolver os aspetos baseados na relaxação lagrangiana. O desenvolvimento deste tema
torna-se pertinente devido a grande necessidade de enxergar que os problemas de programação
linear inteira, ao invés de minimizarmos a função objetivo diretamente sobre o conjunto viável
original, poderá ser mais interessante o particionamento desta região em um número finito de
regiões menores.

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1.1. Objetivos do Trabalho
1.1.1. Objetivo geral

 Desenvolver os aspetos baseados na relaxação lagrangiana.

1.1.2. Objetivos específicos

 Compreender a relaxação lagrangiana;


 identificar as formas de resolução de problemas existentes;
 apontar as limitações da lagrange.

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Capítulo II
2. Relaxação Lagrangiana.
2.1. Lagrangeano.

Segundo Carter (2001), Estabelecemos que a condição necessária de primeira ordem para um
ótimo restrito é que a derivada da função objetivo seja uma combinação linear das derivadas
das restrições.

Isso pode ser expresso alternativamente como

que é a condição necessária para um valor estacionário da função

L (x,𝜆) é chamado de Lagrangeano e 𝜆 = ( 𝜆1, 𝜆2, . . . 𝜆m) o Lagrange multiplicadores.

O Lagrangeano é construído tomando uma combinação linear (ponderada média) da função


objetivo 𝑓 e as restrições gj . Estacionaridade de o Lagrangeano é necessário, mas não
suficiente para uma solução do problema de otimização tensa. O conjunto de pontos
estacionários do Lagrangeano contém todos os máximos locais (e mínimos) de 𝑓 na via viável
set G = {x 𝜖 X : g (x) = 0}, mas também pode conter outros pontos. De outras condições são
necessárias para distinguir máximos de mínimos e outros pontos críticos do Lagrangeano.
(Carter, 2001)

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2.2. Relaxação Lagrangiana

Segundo Fisher (1994), Considere z*, o valor da solução ótima do problema original ( Po ).
Dualizando-se as restrições Bx≤d e associando a elas um vetor de multilicadores 𝜆≥O, teremos
o seguinte problema relaxado (ou lagrangeano):

onde as componente 𝜆 ∈ 𝑅‘+ são denominadas multiplicadores de Lagrange. Note neste caso
que M{} c R{} = {x ∈{0,1}π / AX ≤ b} e W0 (x,𝜆) ≤ z* qualquer que seja 𝜆≥0 (Geoffrion, 1974).

Dizemos que a relaxação lagrangeana (Po') possui a propriedade de integralidade, se a solução


de (Po') (para todos os multiplicadores de Lagrange 𝜆), permanece inalterada após a troca das
restrições de integralidade x ∈ {0,1}π por x ∈ [0,1]π.

Isto significa que o maior limite inferior obtido após a solução de ( Po') é igual ao valor da
relaxação linear associada ao problema original. Caso contrário, se a relaxação lagrangeana
não tem a propriedade de integralidade, o maior limite inferior obtido para ( Po') é maior ou
igual ao valor da relaxação linear associada ao problema original.

Idealmente, desejamos encontrar o melhor limite inferior possível. Para isto, resolvemos o
seguinte problema dual lagrangeano:

É bem conhecido que wo é uma função côncava (afim por partes), mas não necessariamente
diferenciável em todos os pontos do domínio. Além disso, L*0≤ z*. O valor ótimo em Do
(obtido para 𝜆 = 𝜆* ) nos dará o maior limite inferior possível. Esses multiplicadores podem
ser gerados utilizando-se, por exemplo, o método subgradiente com convergência demonstrada
por Held, Crowder e Wolfe (1974). Dados multiplicadores 𝜆, devemos encontrar uma direção
de "subida" buscando a maximização de w(x,𝜆) (Geoffrion, 1974).

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A Relaxação Lagrangeana foi e tem sido aplicada na resolução de um amplo número de
Problemas de Otimização Combinatória.

Segundo Guignard (2003), a aplicação da Relaxação Lagrangena na resolução de vários


problemas como, por exemplo, o do Caixeiro Viajante, o de Localização, o de Recobrimento
e Particionamento de Conjuntos, o de Atribuição Generalizado e o de Roteamento.

Segundo Held & Karp (1971), um método Lagrangeano para resolver o Problema do Caixeiro
Viajante, foram precursores no uso deste método. deu ao mesmo o nome de Relaxação
Lagrangeana. O procedimento para a obtenção do Problema Lagrangeano, para um Problema
de Programação Inteira, é apresentado a seguir:

2.3. Definição do Problema Lagrangeano

Considere o seguinte Problema de Programação Linear Inteira (P):

Suponha que (P) é um problema difícil de se resolver devido ao conjunto de restrições (2.7),
de forma que se esse conjunto for removido, o problema resultante se torna de fácil resolução.
Isto pode ser feito associando um multiplicador de Lagrange λ i ≥ 0 a cada uma das m restrições
do tipo (2.7), retirando-as do conjunto de restrições e acrescentando-as à função objetivo (2.6),
por meio de seu produto pelo vetor de multiplicadores. Dessa forma obtemos a seguinte
Problema Lagrangeano (P RL):

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Como no caso descrito acima as restrições relaxadas são do tipo menor ou igual, os
multiplicadores de Lagrange associados a estas são, então, definidos como valores reais não-
negativos (λ i ≥ 0, i = 1, 2, . . . , m). Caso as restrições fossem de igualdade, os multiplicadores
de Lagrange seriam definidos como reais e irrestritos em sinal e, como reais não-positivos em
caso de restrições do tipo maior ou igual.

Considerando x∗ = [x∗1 , x∗2 , . . . , x∗n ]T uma solução viável de (P), observa-se que x∗ é
também viável para o Problema Lagrangeano e que ∑ 𝑛𝑗=1 𝑎𝑖𝑗𝑥∗j − bi ≤ 0, ∀ i = 1, 2, . . . , m .

Assim, para qualquer valor para λi ≥ 0, ∀ i = 1, 2, . . . , m, temos que

Portanto, o valor da Função Lagrangeana (Z λ ) define um limite inferior para o valor da solução
do problema original (Z).

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Note que para cada vetor de multiplicadores λ há um problema (P RL) associado, o qual o valor
da sua solução (Z λ ) fornece um limitante inferior para o valor da solução do problema (P).
A importância da Relaxação Lagrangeana nesse sentido é determinar o vetor de multiplicadores
de Lagrange que gere um limitante inferior mais próximo possível do valor da solução de (P).

Para determinar o vetor de multiplicadores de Lagrange que gera o limite inferior mais próximo
do valor da solução de (P), é necessário resolver o Problema Dual Lagrangeano (P DL), que
por definição, é dado por:

Zd = maxλ≥0 {min Zλ } (PDL)

O PDL é um problema no espaço dual dos multiplicadores de Lagrange, considerando que P


RL é um problema em x.

A literatura apresenta alguns métodos para a resolução do Problema Dual Lagrangeano, dentre
os quais destacam-se o Método do Subgradiente proposto por Held (1974), o Método de Feixes
proposto por Lemarechal (1974), e o Método do Volume proposto por Barahona & Anibal
(2000).

Segundo Held (1974), O Método do Subgradiente, aqui é tratado somente como Método do
Subgradiente, consiste na resolução iterativa de Problemas Lagrangeanos, onde os
multiplicadores de Lagrange são atualizados buscando a melhora do limite Lagrangeano. O
Método de Feixes e o Método do Volume são extensões do Método do Subgradiente.

Segundo Lemarechal (1974), No Método de Feixes, são utilizadas informações passadas para
prover uma melhor aproximação da Função Lagrangeana.

Segundo Barahona & Anibal (2000), O Método do Volume, quando lidando com variáveis
duais, é semelhante ao Método do Subgradiente, mas apresenta uma nova forma de lidar com
as variáveis primais. Tal método tenta estimar o volume abaixo das facetas ativas em uma
solução dual, onde este volume provê a solução primal.

Segundo Fisher (1994), Por funcionar bem para muitos problemas práticos, o método utilizado
para a resolução do Problema Dual Lagrangeano foi baseado no Método do Subgradiente
proposto por Held.

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2.3.1. Método do Subgradiente

O Método do Subgradiente, proposto por Held (1974), é um método iterativo no qual, em uma
iteração k, dado o corrente vetor de multiplicadores de Lagrange λk , um passo é dado em
direção a um subgradiente da Função Lagrangeana.

Partindo de um vetor de multiplicadores de Lagrange inicial arbitrário (λ0 ), os multiplicadores,


a cada iteração, são atualizados pela expressão:

onde Θk é o tamanho do passo (escalar positivo) e gik , i = 1, 2, . . . , m, são os subgradientes da


Função Lagrangeana.

Os subgradientes, na k-ésima iteração, são calculados da seguinte forma:

Segundo Florentino (1990), a dificuldade dos métodos que utilizam (2.13) decorre do fato de
que o subgradiente gk nem sempre é uma direção de subida, o que faz com que a taxa de
convergência de tais algoritmos esteja estritamente ligada à determinação do tamanho do passo
na direção do subgradiente gk .

De acordo com Held (1974), alguns resultados teóricos relataram que uma escolha apropriada
do tamanho do passo é importante para a convergência do método.

As propriedades de convergência do Método do Subgradiente são descritas por este autor e o


resultado teórico fundamental com relação ao passo é que Zλ → Zd se:

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Dentre as propostas encontradas na literatura que relatam a forma como é calculado o tamanho
do passo, com o objetivo de tentar obter uma taxa de convergência mais rápida, a mais utilizada
na prática é:

onde α é um parâmetro com valor tal que 0 < α ≤ 2, Zub é um limite superior para o valor da
solução de (P), Zλ é o valor da atual solução de (PRL) e

Lucena (2005), afirma que uma dada heurística deve estar disponível para gerar soluções
viáveis para o Problema de Programação Linear Inteira (P). O objetivo desta heurística é definir
bons limites superiores (Zub ) para serem utilizados no Método do Subgradiente.

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Capítulo III
3. Conclusão
Chegando ao fim do do trabalho podemos afirmar que Trabalhamos na construção de um
método exato, combinando, relaxação lagrangeana com a geração de desigualdades válidas na
determinação de limites inferiores para o problema de roteamento. Utilizamos uma abordagem,
onde a solução de cada problema relaxado se resume na obtenção de K-árvores mínimas com
um número fixo de arestas incidentes ao depósito.

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4. Referencias bibliográficas
Carter, M. (2001), Foundations of mathematical economics. ISBN

Geoffrion, A. M. (1974), Lagrangean relaxation for integer programming; Math. Progr. Study

Fisher, M. (1994), Optimal solution of vehicle routing problems using minimum k- trees";
Operations Research.

Held M., Crowder H., Wolfe P., (1974), Validation of subgradient optimization; Mathematical
Programming.

Guignard, M. (2003), Lagrangean Relaxation. TOP, v. 11, n. 2.

Held, M.; Karp, R. M. (1971) The travelling salesman problem and minimum spanning trees.
Mathematical Programming, v. 1.

Florentino, H. O. (1990), Relaxação Lagrangeana em Programação Inteira. Master’s thesis,


ICMC - USP.

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