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LISTA UFU

01 - (UFU MG)
Objeto de estudo da nova historiografia, a “(...) história da vida cotidiana e privada é a
história de pequenos prazeres, dos detalhes quase invisíveis, dos dramas do banal, do
insignificante, das coisas deixadas ‘de lado’.”
DEL PRIORI, Mary. História do cotidiano e da
vida privada. In: CARDOSO, Ciro Flamarion;
VAINFAS, Ronaldo (Org.). Domínios da his-
tória: ensaios de teoria e metodologia.
Rio de Janeiro: Campus, 1997.

Esse fragmento de texto aborda a inovação do conhecimento histórico a partir da


segunda metade do século XX, conhecida como Nova História. Desde então, novos
sujeitos tornaram-se objetos da pesquisa histórica, observando-se o seu protagonismo
em diferentes esferas sociais.

Com base nessa informação, é INCORRETO afirmar que compuseram o novo grupo de
indivíduos estudados

a) as mulheres atenienses na Grécia clássica.


b) os imperadores e os generais da Roma antiga.
c) as comunidades manicomiais e as étnicas.
d) os afrodescendentes no continente americano.

02 - (UFU MG)
Observe a imagem.
Pintura medieval de 1411.<http://
brasilescola.uol.com.br/oque- e/his-
toria/o-que-foi-a-peste-negra.htm

Essa pintura retrata um dos fatores que contribuíram para a derrocada do sistema feudal
na Europa Medieval.

Sobre o contexto abordado, é correto afirmar que a rápida disseminação da peste negra
decorreu em grande parte em função

a) da circulação de mercadorias na Europa totalmente urbanizada.


b) do reforço do sistema servil, que debilitou ainda mais os camponeses.
c) da crença na ira divina, que dificultava a cura pela medicina.
d) do baixo nível nutricional e das precárias condições sanitárias dos indivíduos.

03 - (UFU MG)
O tempo era uma dimensão menos percebida pela maioria dos medievais do que o
espaço. De forma geral, as pessoas nem sequer conheciam a própria idade, por ignorar o
ano exato de nascimento e o ano em curso. Apenas os teólogos teorizavam o tempo,
vendo-o como uma mudança, uma marcha inexorável que atingiria um fim não por seu
próprio mudar constante, e sim pelo desígnio divino. Representantes terrenos dessa
Divindade, e intérpretes de sua palavra, apenas os eclesiásticos tentavam compreender,
mensurar e controlar o tempo. Eles foram os únicos no Ocidente, até o século XIII, a ter
consciência de que medir o tempo é dominá-lo, e dominar o tempo é dominar o mundo.
Medir e ordenar o tempo é transformar um fenômeno natural em produto cultural.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. O ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp.31-
32 (adaptado).

A partir das considerações do historiador Hilário Franco Júnior, faça o que se pede.

a) Explique a afirmação ―medir e ordenar o tempo é transformar um fenômeno


natural em produto cultural‖.
b) Apresente dois exemplos de como a Igreja Católica do Ocidente ritmava a vida
cotidiana da sociedade medieval a partir do controle do tempo.

04 - (UFU MG)
A partir do século XI, observa-se em várias localidades da Europa Ocidental uma
intensificação das atividades comerciais. Dentre os fatores que explicariam esse
“renascimento comercial”, analise as informações abaixo.

I. Uma forte diminuição demográfica, causada pela chamada peste negra e pelas
chamadas invasões bárbaras.
II. O aumento do número de cidades e da intensificação da divisão social do
trabalho que ajudou no desenvolvimento do artesanato.
III. O aumento da atividade bancária como atividade cada vez mais significativa
para expansão do comércio.

Em relação a essas informações, assinale a alternativa que apresenta as afirmativas


corretas.

a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) I, II e III.

05 - (UFU MG)
Os especialistas em demografia histórica são mais ou menos concordes em estimar que
a população global do reino da França no mínimo duplicou entre os anos mil e 1328,
passando de cerca de 6 milhões de habitantes para 13,5 milhões, e de 16 a 17 milhões,
considerando as regiões que desde então se tornaram francesas.
LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval. Trad. Antônio Danesi,
São Paulo: Martins Fontes, 1992, p. 4. (Adaptado).

De acordo com a citação, pode-se afirmar que o principal fator que permitiu o
crescimento da população europeia foi

a) o controle da Peste Negra por meio da implantação de medidas de saneamento


das grandes cidades europeias.
b) o fim dos conflitos entre os reinos, especialmente o da “Guerra dos Cem Anos”,
entre França e Inglaterra.
c) a relativa estabilidade política e econômica, que fomentou a expansão dos
burgos e o aumento da produção agrícola nos campos.
d) o incremento da agricultura, que impulsionou o sistema de trocas de mercadorias
promovendo a prosperidade nos feudos.

06 - (UFU MG)
Mas o objetivo da produção, mesmo com meios modestos, não era um fim abstrato
como hoje, mas prazer e ócio. Esse conceito antigo e medieval de ócio não deve ser
confundido com o conceito moderno de tempo livre. Isso porque o ócio não era uma
parcela da vida separada do processo de atividade remunerada, antes estava presente,
por assim dizer, nos poros e nos nichos da própria atividade produtiva.
KURZ, Robert. A expropriação do tempo. Folha de São Paulo, 3 jan.1999. p. 5
(Adaptado).

A noção de tempo livre assumiu uma qualidade positiva distinta daquela de ócio, em
função de estar articulada a um conjunto de transformações socioeconômicas,
localizadas a partir de fins da Idade Média, e que se caracterizava

a) pelo incremento da produção agrícola para o mercado interno, responsável pelo


chamado renascimento feudal do século XV.
b) pela crescente mercantilização das terras da Igreja, cada vez mais alinhada com
as modernas concepções sobre o trabalho.
c) pela descentralização político-administrativa das emergentes monarquias
nacionais, fator de estímulo para o crescimento da produção mercantil
d) pela aceleração das atividades urbanas e comerciais, com o crescimento da
produção mercantil e das camadas burguesas da sociedade.

07 - (UFU MG)
Tem-se muitas vezes a impressão de que o clero detém o monopólio da cultura na Idade
Média. O ensino, o pensamento, as ciências, as artes seriam feitas por ele, para ele ou
pelo menos sob sua inspiração e controle. Trata-se de uma imagem falsa e que exige
profunda correção. A partir da revolução comercial e do desenvolvimento urbano,
grupos sociais antigos ou novos descobrem outras preocupações, têm sede de outros
conhecimentos práticos ou teóricos diferentes dos religiosos, criam instrumentos de
saber e meios de expressão próprios.
LE GOFF, Jacques. Mercadores e banqueiros na Idade Média. Lisboa: Gradiva, s.d, p.
77. (Adaptado).
A historiografia costuma associar as transformações econômicas ocorridas na crise do
feudalismo na Europa Ocidental ao surgimento do mundo moderno. A citação do
historiador medievalista Jacques Le Goff reforça essa ligação, uma vez que a revolução
comercial

a) arrefeceu a atividade evangelizadora da Igreja nas terras do Novo Mundo, uma


vez que os comerciantes que financiavam os jesuítas preferiram concentrar seus
negócios nas fronteiras da Europa e no norte da África.
b) transformou a Igreja em uma das principais apoiadoras da expansão comercial
em curso, reforçando os laços com a burguesia ascendente na luta contra os privilégios
feudais da nobreza.
c) acelerou o processo de reforma interna da Igreja Católica, que passou a admitir
que a busca pelos lucros e pela acumulação de capital não eram atividades que
contrariavam a fé religiosa, conforme acreditava a nobreza.
d) traduziu-se na aceleração do processo de secularização do mundo, em que os
poderes religiosos passaram a ser confrontados, sem desaparecerem por completo, com
novas interpretações sobre o mundo e a realidade dos homens.

08 - (UFU MG)
No mundo dos séculos XII e XIII, o setor de produção é essencialmente agrícola e
inscreve-se no contexto do modo de produção feudal. Esse modo de produção baseia-se
na exploração da terra por camponeses submetidos a um senhor. O senhor vive da renda
feudal que os camponeses lhe entregam, seja em produtos, seja em dinheiro. Com o
dinheiro dos censos dos camponeses e a venda dos produtos da terra, o senhor adquire
os bens de que tem necessidade e que aumentam durante o período em função do custo
crescente do equipamento militar e da totalidade das despesas necessarias a “vida
nobre”. O camponês, por sua vez, para pagar a parte monetária de censos ao seu senhor
e obter o mínimo de bens de que precisa e que ele não produz, compra e vende, também
ele, no mercado.
LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval.
São Paulo: Martins Fontes, 1992, p.55, (adaptado)

Durante muito tempo, a historiografia considerou que a revolução comercial e burguesa,


iniciada já no século XI, constituía, desde logo, um fenômeno radicalmente alheio à
lógica do feudalismo e levava à justaposição de dois sistemas econômicos e culturais
distintos. Porém, análises como a de Jacques Le Goff indicam que o desenvolvimento
urbano e comercial
a) teve origem na profunda crise na produção agrícola do século XI, o que fez com
que as áreas rurais se retraíssem e se tornassem dependentes do fornecimento de
gêneros alimentícios de subsistência feito pelas cidades.
b) estabeleceu parcerias econômicas com o sistema feudal, mas rompeu, já no
século XII, com as hierarquias típicas do mundo senhorial, tornando a cidade um espaço
revolucionário no ordenamento da sociedade.
c) estabeleceu um mercado regido, desde os primeiros momentos de sua existência,
pela lei da oferta e da procura, ou ainda da livre-concorrência, apesar da estreita
proximidade com o mundo rural e feudal.
d) pressupunha que a cidade encontrou o seu lugar no sistema feudal e formou com
ele, não como aliada, mas como parte integrante, uma relação de simbiose, que será
chamada pelos historiadores de sistema feudo-burguês.

09 - (UFU MG)
“Para a camada superior da humanidade, o tempo é um inimigo, e [...] a sua principal
atividade é matá-lo; ao passo que, para os outros, tempo e dinheiro são quase
sinônimos”.
Henry Fielding. An enquiry into the causes of late increase of robbers, 1751, citado por:
THOMPSON, Edward P. Costumes em Comum: estudos sobre a cultura popular
tradicional.
Trad. de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.267.

Sobre as noções de tempo e de disciplina de trabalho, marque a alternativa correta.


a) As mudanças na vida cotidiana, no século XVIII, relacionadas às novas
manufaturas inglesas, não alteraram a percepção do tempo, tanto a noção de tempo
mensurável e mecanizado, sintetizada no relógio, quanto cíclico e natural, expressa na
separação entre dia e noite.
b) Segundo a tradição medieval, o tempo pertencia a Deus e, portanto, apenas o
clero e o rei absoluto poderiam usá-lo em benefício do dinheiro e da usura.
c) Na chamada transição do feudalismo para o capitalismo, as mudanças lentas e
profundas nas formas e relações de trabalho alteraram amplamente não só o mundo do
trabalho, mas também as expressões culturais, como a própria idéia de tempo.
d) As formas de observação e medida do tempo são exclusivas das sociedades
conhecidas como modernas, pois somente nelas o controle do trabalho passou a ser
necessário, devido ao uso de máquinas e ferramentas manuais.

10 - (UFU MG)
A tranquilidade dos súditos só se encontra na obediência. [...] Sempre é menos ruim
para o público suportar do que controlar incluso o mau governo dos reis, do qual Deus é
único juiz. Aquilo que os reis parecem fazer contra a lei comum funda-se, geralmente,
na razão de Estado, que é a primeira das leis, por consentimento de todo mundo, mas
que é, no entanto, a mais desconhecida e a mais obscura para todos aqueles que não
governam.
LUÍS XIV, Rei da França. Memorias. (Versão espanhola de
Aurelio Garzón del Camino). México: Fondo de Cultura Económica, 1989. p. 28-37
(Adaptado).

As palavras do rei Luís XIV exemplificam um complexo e longo processo sociopolítico,


identificado com o que comumente chamamos de Idade Moderna e que podia ser
caracterizado

a) por um crescente deslocamento do poder político da burguesia, que passou a ver


a ascensão da nobreza feudal, cada vez mais próxima do poder e ocupando importantes
cargos políticos.
b) pela centralização administrativa sobre os particularismos locais e pela crescente
unificação territorial, ainda que os senhores de terra não perdessem inteiramente seus
privilégios.
c) pelo fortalecimento do poder político da Igreja Católica, resultado de um
processo de crescente mercantilização de suas terras e de sua consequente adequação ao
mercado.
d) pelo processo de cercamento dos campos, com o consequente fortalecimento da
nobreza feudal, a qual, com os altos impostos que pagava, contribuiu decisivamente
para o fortalecimento do poder real.

11 - (UFU MG)
Se essa passagem de século tem hoje um sentido para nós, um sentido que talvez não
tinha nos séculos anteriores, é porque vemos que aí é que surgem as primícias da
globalização. E essa globalização é mais que um processo de expansão de origem
ibérica. Em 1500, ainda estamos bem longe de uma economia mundial. No limiar do
século XVI, a globalização corresponde ao fato de setores do mundo que se ignoravam
ou não se frequentavam diretamente serem postos em contato uns com os outros.
GRUZINSKI, Serge. A passagem do século: 1480-1520 –
as origens da globalização. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 96-98.
(Adaptado).
Na busca das raízes do conceito de globalização, os historiadores têm voltado suas
atenções às grandes navegações, porque este momento histórico

a) permitiu, com anuência da Igreja, a formação de um verdadeiro mercado global


de mão de obra escrava, composta de indígenas.
b) tornou a Igreja uma força política global, com hegemonia, por exemplo, sobre
todo o continente americano.
c) representou a unificação dos mercados coloniais principalmente a partir do
fornecimento de gêneros de subsistência.
d) foi decisivo na expansão da atividade comercial para além das fronteiras
europeias e na ampliação dos mercados.

12 - (UFU MG)
Leia o texto a seguir.

O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que
aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a
que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para
manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O
príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se
necessário.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1986.

Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere,


assinale a alternativa correta.

a) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma


instituição para alcançar a plenitude política.
b) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram
amplamente defendidos.
c) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
d) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a
legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.

13 - (UFU MG)
“Quase toda a soma de nosso conhecimento, que de fato se deva julgar como verdadeiro
e sólido conhecimento, consta de duas partes: o conhecimento de Deus e o
conhecimento de nós mesmos. Como, porém, se entrelaçam com muitos elos, não é
fácil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina. [...] Por outro
lado, é notório que o homem jamais chegue ao puro conhecimento de si mesmo até que
haja antes contemplado a face de Deus, e da visão dele desça a examinar-se a si próprio
[...].
CALVINO, João. As Institutas ou Tratado da Religião Cristã.
São Paulo: Cultura Cristã. p. 47-48. (Adaptado)

A Reforma Protestante pode ser definida como um movimento de caráter


essencialmente teológico com inúmeras consequências políticas e religiosas. Uma de
suas causas foi a inquietação espiritual de parte do clero frente a crise clerical verificada
em fins da Idade Média.

Em relação à Reforma Protestante, é correto afirmar que

a) suas raízes podem ser encontradas já em fins da Idade Média nas obras e nos
pensamentos de homens, como John Wycliff e Jan Huss, que já, nos séculos XIV e XV,
criticavam a venda de indulgências e a hierarquia eclesiástica.
b) se desenvolveu uma forte crítica ao pensamento racional e ao individualismo
moderno, devido à importância atribuída à Bíblia e a seus códigos morais rígidos.
c) a partir da reforma luterana, desenvolveram-se, por toda a Europa, igrejas
protestantes e/ou reformadas, centralizadas, cujas autoridade e limites se sobrepunham
às fronteiras dos Estados Nacionais do período.
d) a salvação era obtida por meio da graça de Deus, mas também pela participação
na eucaristia, momento em que o pão e o vinho se transformavam no corpo de Cristo
(transubstanciação), segundo João Calvino.

14 - (UFU MG)
Se alguém disser que a todo pecador penitente, que recebeu a graça da justificação, é de
tal modo perdoada a ofensa e desfeita e abolida a obrigação à pena eterna, que não lhe
fica obrigação alguma de pena temporal a pagar, seja neste mundo ou no outro,
purgatório, antes que lhe possam ser abertas as portas para o reino dos céus – seja
excomungado.
Concílio de Trento. Sessão VI. Cânon XXX. Salvação. 13 de janeiro de 1547.

Em meio às disputas religiosas ocorridas no século XVI, o texto expressa


a) o rompimento da unidade cristã em contraposição à autoridade espiritual do rei
revelada em suas ações.
b) a concepção do poder da Igreja na mediação entre o homem e Deus, em
detrimento da fé individual e direta em Jesus Cristo.
c) o amplo reconhecimento da predestinação do homem, em objeção ao
fortalecimento do livre arbítrio no caminho da fé.
d) a defesa da insuficiência da penitência sacramental, em oposição à supressão das
obras de piedade e às indulgências.

15 - (UFU MG)
Observe a imagem.

http://www.allposters.co.uk/- sp/Vi-
truvian-Man- Posters_i2549011_.htm

Essa figura remete ao surgimento de um importante movimento cultural, ocorrido no


continente europeu entre os séculos XV e XVI e que fomentou mudanças em diversas
partes do mundo ao resgatar características da cultura clássica greco-romana.

De acordo com essa informação, assinale a alternativa que indica os representantes


desse movimento e o conjunto de ideias que lhe seguiam.

a) Fra Angelico, Donatello e o humanismo na pintura.


b) Locke, Adam Smith e o liberalismo na política e na economia.
c) Auguste Rodin, Antonio Canova e o neoclassicismo na escultura.
d) Goya, Paul Gauguin e o antropocentrismo nas artes plásticas.

GABARITO:

1) Gab: B

2) Gab: D

3) Gab:
a) Transforma-se o “tempo natural” (das rotações que a Terra faz em torno do Sol,
das estações do ano, do processo de envelhecimento da matéria) em “produto cultural”
quando se estabelecem diferentes percepções sobre ele, contabilizando-o,
fragmentando-o em unidades, teorizando sobre sua existência, estipulando marcos e
eventos de ruptura ou continuidade sobre ele. O tempo se transforma em “produto
cultural” quando se padroniza, a partir dele, ritmos de vida, trabalho, comportamentos,
modos de viver e de ver mundo, de se relacionar com o sagrado e com a natureza, que
serão compartilhados socialmente, ou seja, por um grupo de pessoas.
b) Dominar o tempo é dominar o mundo, porque significa controlar os momentos
de produção, de trabalho e ócio, de pagamentos de tributos, de oferta de esmolas e
doações, portanto dominar a geração de riquezas materiais. Medir e ordenar o tempo
significa formular calendários, padronizando atividades e comportamentos, controlar os
períodos de festa, ou seja, a socialização dos indivíduos, controlar as fases de jejum
alimentar e sexual, portanto a vida biológica da população. Significa ainda controlar os
momentos de atividade profana e de dedicação ao sagrado, portanto a vida espiritual das
pessoas. O calendário cristão, com seus marcos fundadores (nascimento de cristo, por
exemplo), seus dias sagrados de descanso e de homenagem ao sagrado, suas datas que
celebravam os santos, pretendiam criar uma unidade para o Ocidente medieval europeu.

4) Gab: A

5) Gab: C

6) Gab: D

7) Gab: D
8) Gab: D

9) Gab: C

10) Gab: B

11) Gab: D

12) Gab: A

13) Gab: A

14) Gab: B

15) Gab: A

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