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Direito Ambiental 5 Edição Volume Único
Direito Ambiental 5 Edição Volume Único
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
9. LICENCIAMENTO AMBIENTAL 16
a) Dano Ambiental 26
● Classificação De Dano Ambiental 26
● Reparação Do Dano Ambiental 26
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APOSTILA
a) Ações Individuais 30
b) Ação Civil Pública Ambiental (Acp) 30
c) Ação Popular Ambiental Constitucional 32
d) Mandado De Segurança Coletivo Ambiental 32
e) Mandado De Injunção Ambiental 32
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APOSTILA
1. INTRODUÇÃO
Nessa toada, surgiram correntes que buscaram traçar uma visão acerca do papel do
homem frente ao meio ambiente, sobretudo diante do meio ambiente natural. São as
principais:
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Note que, apesar das diferentes visões apresentadas por essas correntes, todas têm
em comum o fato de jamais negarem a necessidade de preservar o meio ambiente. Nessa
senda, dois grandes movimentos voltados a cuidar, sobretudo do meio ambiente natural,
destacaram-se no mundo:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
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§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram
cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais,
conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza
imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei
específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 96, de 2017)
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Note que a última modificação do dispositivo constitucional fez inserir o §7º, que
relativiza o Princípio da Senciência (segundo o qual os animais, por terem sentimentos e
afeto, merecem significativa proteção jurídica), extraído do art.225, §1º, VII. Essa mitigação
decorreu de uma reação legislativa à decisão do Supremo Tribunal Federal, na qual se
reconheceu a inconstitucionalidade de lei que regulamentava a prática de vaquejada.
Antes de iniciarmos o estudo dos tópicos que compõem a matéria de Direito Ambiental,
é importante que alguns conceitos básicos sejam compreendidos para o bom
desenvolvimento do aprendizado:
O que é Meio Ambiente? O art. 3º, I da Lei 6938/81, preconiza ser o conjunto de
condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas.
O que é Risco Ambiental? O risco ambiental pode ser aferido sempre que houver
possibilidade de degradação ambiental diante de alguma atividade ou empreendimento.
O que é Poluição? O art. 3°, III da Lei n° 6.938/81, define que poluição é a
degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
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a) art. 1º, III: dignidade da pessoa humana – sua aplicação pressupõe que somente
há vida digna se inserida num ambiente ecologicamente equilibrado;
c) art. 170, caput e incisos III e VI, da CF: a ordem econômica deve respeitar os
princípios da função social da propriedade e da defesa do meio ambiente;
d) art. 225, caput: todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
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realizada no Rio de Janeiro, e traçou diversos princípios, dentre os quais o mais importante é
o do Desenvolvimento Sustentável.
Derivado da ECO 92, outro importante documento de proteção ambiental é o
Protocolo de Kyoto, cujo objetivo central é a redução dos gases que geram efeito estufa. Foi
nesse diploma que se instituiu o Crédito de Carbono, por meio do qual países desenvolvidos
(maiores poluidores) poderiam investir em mecanismos para redução da emissão desses
gases nos países em desenvolvimento, com vistas a compensar a sua poluição.
O Relatório “Nosso Futuro Comum” (relatório Brundtland) trouxe o conceito de
desenvolvimento sustentável: aquele que atende às necessidades das gerações presentes
sem comprometer as necessidades das gerações futuras. De tão relevante, esse princípio foi
adotado pela Constituição Federal no art. 225.
a) Meio ambiente físico ou natural: compreende o solo, o ar, a água, a flora e a fauna
(art. 225 da CF e art. 3º da Lei 6.938/81).
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série de dispositivos voltados a esse intento ao longo da Carta Magna. Fala-se, com isso,
num Estado Democrático Social de Direito Ambiental.
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Prevenção Devem ser adotadas todas medidas possíveis para evitar os danos
previsíveis. Observe que nesse caso há uma certeza científica
acerca do risco de dano ambiental diante do empreendimento, o
qual deve ser evitado.
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c) Competência fiscalizatória: de acordo com o art. 23, III, IV, VI, VII e IX da CF, ficou
estabelecido que a competência para realizar a proteção do meio ambiente é comum à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
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● Desenvolvimento sustentável;
● Definição de áreas prioritárias de ação governamental;
● Estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental;
● Desenvolvimento de pesquisas e tecnologias;
● Difusão de tecnologias; divulgação de dados e informações ambientais; e formação de
uma consciência pública;
● Preservação e restauração de recursos ambientais;
● Imposição, ao poluidor, de obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos (princípio
do poluidor-pagador) e ao usuário da obrigação de contribuir (como compensação)
pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos (princípio do
usuário-pagador).
PRINCÍPIOS DA PNMA
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c) Avaliação dos impactos ambientais (o art. 225, § 1º, IV, da CF, exige estudo prévio
de impacto ambiental para instalação de obra ou atividade efetiva ou potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente);
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e) Órgãos setoriais/locais: são aqueles que desenvolvem a política ambiental no âmbito dos
Estados e Municípios.
9. LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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mitigar esses riscos. Nesse sentido, é necessário observar quais tipos de intervenções devem
ser licenciadas.
O que é licenciável?
O que é o licenciamento?
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Com base no que foi exposto, pode-se sintetizar o licenciamento ambiental com
atenção aos seguintes aspectos:
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1. Licença prévia (LP): por meio dela, o órgão licenciador atesta a viabilidade ambiental
do empreendimento ou atividade e estabelece requisitos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases; a licença prévia tem prazo de validade de no máximo 5
anos;
2. Licença de instalação (LI): a licença de instalação, obrigatoriamente precedida pela
licença prévia, autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com
os planos, programas e projetos aprovados; o prazo da licença de instalação não
poderá superar 6 anos;
3. Licença de operação ou de funcionamento (LO ou LF): essa licença sucede à de
instalação e tem por finalidade autorizar a operação da atividade ou empreendimento;
o prazo da licença de funcionamento será de no mínimo 4 e no máximo 10 anos.
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diante de novas necessidades ambientais, sem que isso gere dever de indenização ao
cidadão.
f) Competência
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Esta titularidade é personalíssima, o que significa dizer que não é possível alterá-la.
Nesse caso seria preciso a emissão de uma nova licença.
- Se o Poder Público pretende fazer um obra que pressuponha licença ambiental, deve
obtê-la antes de abertura do procedimento licitatório;
- Não se exige inscrição no Cadastro Ambiental Rural para a concessão de licença;
- À licença deve ser dada publicidade;
- Caso o ente público competente não tenha condições técnicas ou operacionais para
promover o licenciamento, o ente maior pode fazê-lo, valendo-se da competência
SUPLETIVA;
- Caso o ente público tenha aparato técnico para promover o licenciamento, mas
necessite de um suporte do ente maior, este poderá SUPLEMENTAR à atribuição
daquele.
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O art. 225, § 1º, IV, da CF, determina ao Poder Público dar publicidade ao estudo
prévio de impacto ambiental, garantida a realização de audiências públicas.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
O CONAMA definiu estudos ambientais como todos e quaisquer estudos relativos aos
aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma
atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença
1
Cuidado com essa informação! É constantemente cobrada em provas.
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requerida, e enumerou algumas espécies que se perfilam ao lado do EIA e do RIMA: relatório
ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar (RAP),
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco (art. 1º, III, da Resolução CONAMA n. 237/97).
ZONEAMENTO AMBIENTAL
TOMBAMENTO
c) Efeitos
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I – advertência;
II – multa simples;
X – restrição de direitos.
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DANO AMBIENTAL
a) Dano Ambiental, em sentido amplo: é aquele que atinge o meio ambiente e todos que
dele usufruem;
b) Dano Ambiental Individual/Reflexo/Ricochete: é aquele que atinge particularmente uma
pessoa, atingindo a saúde ou a esfera econômica;
c) Dano Patrimonial: é a perda ou a deterioração dos bens da vítima;
d) Dano Extrapatrimonial/Moral Ambiental: é o dano emocional, psicológico, que a lesão
ambiental causou à vítima, podendo, em certos casos, ser presumido (in re ipsa) .
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Ação Civil Pública: o objeto da ação civil pública é a condenação em dinheiro ou o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer. O STJ tem admitido a cumulação de
pedidos em ação civil pública, podendo ser tanto a obrigação de fazer e a condenação em
dinheiro.
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O meio ambiente, enquanto bem difuso, é objeto cuja tutela interessa a toda a
coletividade, que a exerce por intermédio dos legitimados à propositura das diversas ações
coletivas. Nesse sentido, todo o microssistema processual coletivo tem total serventia na
busca pela máxima efetividade da tutela ambiental. Ademais, os mecanismos
extraprocessuais típicos das demandas coletivas também encontram lugar na proteção
ambiental. Dentre eles, destaca-se o Termo de Ajustamento de Conduta, a ser celebrado por
órgãos públicos.
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APOSTILA
Através do TAC, é possível uma composição extrajudicial, por meio da qual são fixados
os meios que o particular ou o Poder Público deverão manejar com o intento de cumprir seus
respectivos papéis no seio da política ambiental. Ganha-se celeridade, eficiência e menor
conflituosidade.
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d) Características:
● é tomado por termo por um dos órgãos públicos legitimados à ação civil pública. Nesse
aspecto, note que as pessoas jurídicas de direito privado aptas a mover ação civil
pública (ex: associações) não estão autorizadas a formular TAC, mas tão somente os
órgãos públicos (ex: Ministério Público e Defensoria Pública);
● não há concessões de direito material, devendo o causador do dano assumir
obrigações de fazer e/ou não fazer, sob cominações pactuadas. Em outros termos, não
cabe transigir acerca da proteção ambiental, mas elaborar maneiras de sanar ou evitar
danos e infringências à legislação;
● as obrigações devem ser líquidas (obrigação certa quanto à existência e determinada
quanto ao objeto);
● gera título executivo extrajudicial;
● trata-se de garantia mínima (se outro colegitimado não aceitar o TAC formalizado
extrajudicialmente, poderá buscar a via judicial, bem como firmar outro TAC, se for
órgão público).
AÇÕES INDIVIDUAIS
Com base na Teoria do Risco Integral, a obrigação de indenizar os prejuízos causados
pelo dano ambiental independem da demonstração de culpa, ainda que o postulante seja uma
pessoa física em demanda individual.
Além disso, a responsabilidade desses danos é solidária, sendo a obrigação de
indenizar não apenas para aquele que causa o dano diretamente, mas também para aquele
que, indiretamente, dele participa.
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a) Previsão: tem previsão na lei n. 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública);
e) Competência: o art. 2º da LACP dispõe que “as ações previstas nesta Lei serão
propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para
processar e julgar a causa”. Se o dano atingir mais de uma localidade, aplica-se o princípio da
prevenção (será competente o juiz que despachou em primeiro lugar, se as ações tramitam
na mesma Comarca e, se tramitam em Comarcas diferentes, o critério será pela citação
válida);
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f) Coisa julgada: o art. 16 da LACP restringiu o alcance da coisa julgada aos limites
territoriais do juiz prolator, ao assinalar que “a sentença civil fará coisa julgada erga omnes,
nos limites da competência territorial do juiz prolator”. Cumpre observar, porém, que o
dispositivo é equivocado, na medida em que confunde limites da coisa julgada (limites
subjetivos) e competência territorial. A melhor compreensão é no sentido de que os efeitos da
decisão se irradiam por toda a extensão territorial influenciada pelo dano combatido. Além
disso, merece ser analisado em cotejo com o sistema do CDC, que tem disciplina no art. 103,
dispositivo aplicado não somente à defesa coletiva dos consumidores, mas também a toda
tutela judicial de interesses transindividuais, inclusive em matéria ambiental. Cuidado, porém,
com as questões subjetivas, que podem exigir a redação literal dos dispositivos legais, como
o art. 16 da LACP.
Por fim, é importante frisar que, antes da propositura da ACP, é possível (mas não
obrigatório) que o Ministério Público promova um Inquérito Civil. Trata-se de um procedimento
investigativo que somente o Ministério Público tem aptidão para desenvolver, por meio do
qual se buscar o esclarecimento de fatos e a obtenção de provas que servirão de lastro para
a ação civil pública.
A Ação Popular está prevista no art. 5º, LXXIII, da CF (“qualquer cidadão é parte
legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência”).
Trata-se, como se vê, de ação constitucional que pode ter por objeto a defesa do meio
ambiente, ajuizada por qualquer cidadão (leia-se: eleitor), e que tem como legitimados
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A CF, no art. 5º, LXX, prevê o mandado de segurança coletivo como instrumento
processual passível de ser ajuizado por partido político com representação no Congresso
Nacional, organização sindical, entidade de classe e associação legalmente constituída há
mais de 1 ano, destinado à defesa dos filiados do partido, do sindicato, da entidade de classe
ou da associação. Todavia, como a regra constitucional não menciona a natureza do direito
tutelado, entende-se que o MSCA pode ser manejado para tutelar direito difuso, ligado ao
meio ambiente, desde que caracterizado pela prova pré-constituída, sendo o fato, portanto,
líquido e certo.
A CF, no art. 5º, LXXI, prevê a concessão de mandado de injunção “sempre que a falta
de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais
e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”, daí ser cabível o
MIA para tutelar o meio ambiente, que é um direito subjetivo constitucional, bem difuso de
toda a coletividade e essencial para a sadia qualidade de vida.
Assim, o MIA é admissível toda vez que a falta de norma regulamentadora torne
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais, entre eles os direitos difusos,
coletivos e individuais, quando previstos em normas de eficácia limitada.
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Nessa lei, muitos tipos penais ambientais são normas penais em branco, cuja
descrição típica mostra-se incompleta, lacunosa, indeterminada, necessitando de
complemento de outra disposição legal, em regra, de cunho extrapenal, sendo a parte
integradora necessária e indispensável para a tipicidade.
COMPETÊNCIA
A competência dos crimes ambientais, via de regra, é da Justiça Estadual. Portanto,
somente havendo interesse direto da União, de suas autarquias ou de empresas públicas
federais, é que a competência se desloca para a Justiça Federal, a exemplo do que ocorre
com um dano ambiental cuja repercussão se alastra por territórios de mais de um estado ou
atinge rio federal. Frise-se que, segundo a jurisprudência do STJ, o fato de atingir rio federal
não atrai a competência federal se a lesão for de pequena monta, sem repercussão
interestadual.
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Vale frisar, porém, os requisitos legais para que seja possível a responsabilidade penal
da pessoa jurídica, quais sejam:
a) multa;
b) restritivas de direitos;
c) prestação de serviços à comunidade.
III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios,
subvenções ou doações, por até 10 anos.
Vale ressaltar que também é possível a liquidação forçada, caso a pessoa jurídica
tenha sido criada especialmente para o fim de causar danos ambientais.
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APLICAÇÃO DA PENA
● tratar-se de crime culposo ou, se doloso, a pena privativa de liberdade for inferior a 4
anos;
● a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado,
bem como os motivos e as circunstâncias do crime, indicarem que a substituição seja
suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.
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SURSIS AMBIENTAL
MULTA
A pena de multa deve ser calculada segundo os critérios do Código Penal, com uma
diferença: se a multa se mostrar ineficaz, ainda que aplicada no máximo, “poderá ser
aumentada até 3 vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida”, ou seja,
estabelece outro parâmetro a permitir que a pena, já aplicada no máximo, seja triplicada no
caso da vantagem econômica auferida pelo agente com a prática do crime ambiental.
PERÍCIA
SENTENÇA CONDENATÓRIA
A sentença penal condenatória fixará, sempre que possível, o valor mínimo para a
reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo
ofendido ou pelo meio ambiente. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução
poderá efetuar-se pelo valor fixado, sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano
efetivamente sofrido.
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SURSIS PROCESSUAL
b) Nova prorrogação: findo o prazo da prorrogação, assinala o art. 28, IV, que
“proceder-se-á à lavratura de novo laudo de constatação de reparação do dano ambiental,
podendo, conforme seu resultado, ser novamente prorrogado o período de suspensão, até o
máximo previsto no inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III”. Ou seja, há nova
prorrogação por mais 5 anos;
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CRIMES EM ESPÉCIE
Os crimes em espécie estão dispostos nos arts. 29 a 69, nos quais encontramos os
crimes contra a fauna (arts. 29 a 37), contra a flora (arts. 38 a 53), os relativos à poluição e
outros crimes ambientais (arts. 54 a 61), contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural
(arts. 62 a 65) e contra a administração ambiental (arts. 66 a 69-A).
Frise-se que, no Código Florestal, também existem outros espaços previstos, tais
como os Apicuns, Salgados e Áreas de Uso Restrito.
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Rural (ITR). Frise-se, porém, que a lei não confere a mesma isenção em relação ao Imposto
sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU).
Nativa ou não
Cobertura
- Recursos hídricos
Funções - Preservação da paisagem
- Estabilidade ecológica
- Biodiversidade
- Fluxo gênico
- Preservação do solo
- Bem-estar da população
Muitas das APP podem ser identificadas pela simples aplicação do Código Florestal.
Outras, porém, exigem normas infralegais para que sejam delimitadas.
a) Mata Ciliar;
b) Entornos de lagos e lagoas;
c) Entornos de Reservatório d’água artificiais ou naturais;
d) Entornos de nascentes e olhos d’água;
e) Encostas com declividade superior a 45º;
f) Restingas fixadoras de dunas e estabilizadoras de dunas;
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g) Manguezais;
h) Borda de tabuleiros e chapadas;
i) Topo de morros, montes e montanhas;
j) Áreas em altitude superior a 1.800m;
k) Veredas;
l) As que forem declaradas de interesse social pelo CONAMA.
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integrantes e essenciais da
atividade;
- As atividades de pesquisa e
extração de areia, argila,
saibro e cascalho,
outorgadas pela autoridade
competente;
- Outras atividades similares
devidamente caracterizadas
e motivadas em
procedimento administrativo
próprio, quando inexistir
alternativa técnica e
locacional à atividade
proposta, definidas em ato do
Chefe do Poder Executivo
federal.
2) dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, VIII e IX, da Lei, de modo a se
condicionar a intervenção excepcional em APP, por interesse social ou utilidade
pública, à inexistência de alternativa técnica e/ou locacional à atividade proposta;
3) deve-se dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, XVII e ao art. 4º, IV,
para fixar a interpretação de que os entornos das nascentes e dos olhos d’água
intermitentes configuram área de preservação permanente;
5) deve-se dar interpretação conforme a Constituição ao art. 48, §2º, para permitir
compensação apenas entre áreas com identidade ecológica;
6) deve-se dar interpretação conforme a Constituição ao art. 59, §§4º e 5º, de modo a
afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos subscritos nos
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RESERVA LEGAL
Cerrado 35%
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As áreas que excederem esses percentuais podem ser utilizadas para fins de
servidão ambiental e Cota de Reserva Ambiental. É válido ressaltar que a Cota de Reserva
Ambiental consiste em um título nominativo representativo de área com vegetação nativa,
expedido quando a área preservada supera o mínimo exigido conforme os percentuais acima.
Esse título pode ser negociado com proprietários que não tenham mantido a reserva mínima
legal a fim de que possam compensar essa falta. Para tanto, faz-se necessário que os
imóveis estejam inscritos no Cadastro Ambiental Rural. O negócio jurídico de aquisição de
Cotas de Reserva Ambiental pode ser oneroso ou gratuito.
Em alguns casos, é possível que a área de reserva legal seja compensada com as
áreas de APP eventualmente identificadas na propriedade. Para isso, devem ser observados
os seguintes requisitos:
Existem casos, também, em que a reserva legal pode ser dispensada. São eles:
Caso a área venha a ser desapropriada, deve haver indenização, visto que, sendo
possível o manejo sustentável, a área de reserva legal é economicamente explorável.
Evidente que, nesse caso, o valor de indenização deve ser diminuído na proporção da menor
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Para melhor gerenciar todas as unidades de conservação do Brasil, foi criado, pela lei
nº 9.985/00, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. São órgãos desse sistema o
CONAMA (consultivo e deliberativo), o Ministério do Meio Ambiente (órgão central), o IBAMA
e o ICMBIO. Em se tratando de unidades de conservação, o ICMBio assume um papel
deveras especial, na medida em que lhe incumbe com preponderância a execução da política
de unidades de conservação, cabendo ao IBAMA atuação apenas subsidiária.
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PROTEÇÃO INTEGRAL:
Estação Ecológica (EE): são unidades de posse e domínio público que servem à
preservação da natureza e à realização de pesquisas científicas. A visitação pública é
proibida, exceto com objetivo educacional. Já as pesquisas científicas dependem de
autorização prévia do órgão responsável;
Reserva Biológica (ReBi): seu objetivo maior é a preservação da sua biota e demais
atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações. Admitem-se medidas de
recuperação de seus ecossistemas e ações de manejo necessárias para recuperar e
preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos;
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Área de Proteção Ambiental (APA): são áreas geralmente extensas, com um certo
grau de ocupação humana, dotadas de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais
especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas,
e têm como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de
ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais;
Reserva de Fauna (ReFau): é uma área natural com populações animais de espécies
nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos
técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos;
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3 – Quais delas exigem autorização do órgão gestor para que se promova pesquisa?
APA e RPPN.
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A lei nº 13.123 prevê que as populações tradicionais têm direito de decidir sobre o uso
do seu patrimônio genético, cuja natureza é coletiva, ainda que somente um indivíduo o
detenha. Ademais, são direitos assegurados às populações tradicionais previstos no art. 10
da referida lei:
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Necessário frisar que o acesso ao patrimônio genético é vedado para práticas nocivas
ao meio ambiente (ex: produzir armas bioquímicas) e o acesso ao patrimônio genético em
área indispensável à segurança nacional deve ser autorizado pelo Poder Executivo Federal,
com anuência do Conselho da Defesa. Ademais, a conservação ex sito de amostra do
patrimônio genético nacional deve ser feita, preferencialmente, no território nacional.
Por fim, é relevante saber quais entes estão isentos do dever de repartir os benefícios
oriundos da exploração de patrimônio genético:
2 – Microempreendedores individuais;
I - advertência;
II - multa;
III - apreensão:
a) das amostras que contêm o patrimônio genético acessado;
b) dos instrumentos utilizados na obtenção ou no processamento do patrimônio genético
ou do conhecimento tradicional associado acessado;
c) dos produtos derivados de acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento
tradicional associado; ou
d) dos produtos obtidos a partir de informação sobre conhecimento tradicional
associado.
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A outorga para uso de água pode ser suspensa nos seguintes casos:
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II - diversidade cultural;
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2 - área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não
sejam identificáveis ou individualizáveis;
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e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à
qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta lei;
1º - Não geração;
2º - Redução;
3º - Reutilização;
4º - Reciclagem;
5º - Tratamento de resíduos;
Quanto aos planos de gestão de resíduos sólidos, é relevante saber, nas esferas
federal, estadual e municipal, que os prazos para atualização são de 4 anos, projetando-se
para um horizonte de 20 anos. Ademais, nos municípios com menos de 20 mil habitantes, é
permitido um plano simplificado, salvo se nele houver área de relevante importância turística,
de significativo impacto ambiental ou unidades de conservação. O plano de gestão, inclusive,
é parte integrante do licenciamento ambiental, de modo que, sendo o empreendimento sujeito
a licenciamento, caberá ao ente licenciante a aprovação do plano de manejo.
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Nesse sentido, é relevante atentar para a logística reversa, que consiste, como visto
acima, em instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto
de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
São obrigados a ter sistema de logística reversa os produtores dos seguintes bens:
a) Embalagem de agrotóxicos;
b) Pilhas e baterias;
c) Pneus;
d) Óleo lubrificante, seus resíduos e embalagens;
e) Lâmpadas fluorescentes;
f) Produtos eletrônicos e seus componentes.
Por fim, vale destacar as formas proibidas de destinação dos resíduos sólidos:
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