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  • Texto 5 HAZARD, Paul. Capítulo 2 Do Antigo Ao Moderno.

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    Luiza Vasconcellos
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    Texto 5 HAZARD, Paul. Capítulo 2 Do antigo ao moderno.

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    Paul Hazard Accrise da consciéncia europeia 1680-1715 Tradusio Maria de Fatima Oliva do Couto Revisao da tradugao Carlos Deane RIO DE JANEIRO EDITORA UFRJ 2018 vee ape de Pal Hara sta ni ine Ps 6 tae al ey pot qupe eo Prot eri eta on ta "hgo de More Line 8 nas rei Copa rem Me Ac Tecan Imager da capa dtahe on an si tate os e190 0 Mus do ade a eon Tie (ico) Sonn Cnet Fic clic eborad pea Divisio de ‘Proesamento Técnico ~ SIBI/UFRJ Hate Haar Palimbipen — ‘Acie da conséncievopia: 6807s / Paul Hard; ‘tadupo Mara de Fatima Ola do Couto. Revisko ds tradugto Cs Deane Rio de neo: Edtors UFRJ, 2015 ss pieassen sans pr8eobgors 1-Euops~vidhinlecal.2.losofa modern histria, x Europa- ‘sta stl XVI. Couto, Maria de Fis Oliva do, Ted. I. Tela DD: 94035 mos ated Fle do Rio de Jancis Forum de Génie Cur Eton UFR) Ae Fate 30 { as90900~ Faia Verma estes TF (3) qty S76 es4h9946 rst Edn UFR) ” Sumario prerke1o PRIMSIRA PARTE AS GRANDES TRANSFORMAGOLS PSICOLGGICAS (CAPITULO t- DA ESTABLLIDADE AO MOVIMIRNZO esi cisco queria sera esabidadeem si —Isso,contada,éum sonho desde o final da soul xv, a elidade comega.a desmentc Plo gosto pelo abi dis visgens, pass eds etbidade 20 movimento ~ As visgens ‘na Europa ~ Asvagen onginguas esa inlunci na evlucio di ides. — (bom sagem considera syperorahomem cvizada, ~O sib pip repreentante de uma losaa no cst. ~O abe maometana: Maomé no €muisuimpostorms sim findsdor de uma eligi coerente eb Oren teem oposicio 20 Ociente —O esi ture, crea da sociedade europea. — (O pers —Oslames.~ 0 flésfochints te evisaora.— As viagens agin’ raseasdeisevoluconirias que dsexpressm, CcaPtruL0 2-0 ANTIGO AO MODERNO Avadeclisscaprfesava o respet pla Antiguidade; a Querela dos Antigos «dos Modemnos &o indict econhecido de uma modifiagio dos eprts; sina sera necessirio encontrar a causa profinda. ~ avez el resis ma flén- ada histvia,Perde-se a confanga no passado; apenas o presente écerta — Davids sobre hiséia moderna —O pironime istrico.~ Divides sobre a histria romana e sobre asta greg, - Davids sobre cronologia da Biblia ~ ‘Todi, erudigioprossegue seu trabalho, masa histra no incor- ora. osdados que el forece.— A histria aparece como umm amontoado defibulsseeroe. cariruto sD NoRTEA Sut [Na Europa, consderada como concluida ¢ defini, a hegeroni intelectual sempre fora exercida por potencias latinas. A Frang,gragas a uns bas, aes concamscaet 3 ro a 4s CAPITULO 2 Do antigo ao moderno Os antigos, os caros antigos: admiraveis modelos. Quando se dedicaram a escrever, sempre produziram nobres obras, Filésofos, deram ao mundo uma moral que a0 cristianismo bastou completar; na acéo, comportaram-se como hefois; nada Fabulosos, como os Roland e os Amadis, mas verdadeiros. De sorte que, para escrever, para pensar e para viver, bastava imité-los. De repente (de fato é assim que as coisas acontecem), chegaram os impios, os blasfemadores: os modernos que haviam derrubado o altar dos deuses antigos. E eis que essa simples palavra, moderno, passou a ter um valor inu- sitado: formula magica que conjurava a forga do pasado. Depois de ter sido moderno timidamente, foi-se moderno vaidosamente, com ar provocador, Abandonow-se o partido dos grandes mortos para deixar-se entregar a alegria, por sinal facil e insolente, de sentir em sio afluxo de uma: vida jovem, mesmo efémera; preferia-se apostar no Presente que no eterno. Pensava-se, como os Trivelin de Marivaux, que carregar quatro mil anos nos ombros nao era mais tama gloria, mas um insuportavel fardo. Nasceu uma supersticio da qual néo nos livramos. O novo, embora perecivel por exceléncia, Para nés uma qualidade ¥o eminente que sua auséncia corrompe todas as outras e sua pre- senga.as substitu. Sob pena de nulidade, de desprezo e de tédio, nos forcamos a ser sempre mais avancados nas artes, nos costumes, na Politica e nas ideias, e nos formamos de modo a apreciar apenas 0 espanto ¢ 0 efeito instanténeo de choque...! 1 Paul Valéry, Regards sur le monde actuel, 1931, p. 161, ,sGRANDESTE' virada, por que se deu? p, sent: 600080 ave mag Fe asova denne ocURD da Aig thy prtedsatdade clic? A famosa Que PE por’ as: rela dog, mente como explicagio para es, . foe 1a razio de ser. * “voy deve-se buscat 0 nio pass No fund disco peso de istri » porque pareeuineom ang ns douse pea sum grande colapso, depois do qual nada mais todas as miragenstiveram de refuir para esc at eMOU eM Epa ete ser bod. 8 asso abandon sens imposed entender sempre ne quepcendamconbectl6 Oude egann Se vin de © ftir, | enim. A seguro sno presents No comes er evidente que 0 historiadores modernos no tian muta ceteas. ; Haviamitos dels: Méeray, padre Maimbourg, Varillas, Verto, San, _Réao pare Daniel, o padre Buffer, que confinou reise rainhas,tratadose atlas impérios,provincias e cidades em versinhos para serem decoradog ELLaurence Eachard, Edward Hyde, conde de Claredon, Abel Boyer, Gilbert Burnet, omaisconhecido de todos. E Antonio de Solis, que, em 1684, dotoua Espanka da brilhante Historia de la conquista de Mexico. E muitos outros, que ‘quia ser resgatados do reino das sombras, mas ali devem ser deixados,a bem da justica, Por mais diferentes que fossem, concordavam a respeito de ‘iro pontos a histria € uma escola de moral, um tribunal soberano, um ‘esto para os bons principes, um cadafalso para os maus. Ensina a conhectr os temperamentos, pois é “uma anatomia espiritual das agGes humanas’ So- bred éuma obra de arte, como dizo sr. Cordemoy, tutor de monsenhor® delim "Vele masa pena ‘empregar seu tempo a composicio e & organiagio des fatos da histria que & sua pesquisa; vale mais também sonhar com ‘len afr alareza ea concisio de estilo aque parecer infalive em tle Osis steve: Dramatic, patética ela exige uma encenagéo suntvos ‘sbatahas, as Sonjuragbes, as revolucdes, os cismas, excelente materia, lostemas. Ortiia a eae, forma dt ?roxima-se da poesia, que nio passa de uma | loguénci, uma eloquénciarimada, Nobre seu elemento natural 0 sublime. Comportanecestaiamente, como ¢sua ei, discusos, deserigdes, méximas, anilises, paralelos como este: Calos ve Francisco, face a face. ‘AProvidenca nose contentouem fat Jos nascer ao mesmo tempo, ‘num mesmo reno com esti liagio de ange; quistanbémque tassem seu princpalboitho umdo outro queé tio verdadero que, ‘depois de um delesterfcado fora deforma, outro permanecettsem ‘virtudee 6 cometeu errs... Comecemos, portant, ese excelente Paalelo pelo que de menos conhesido nahistra de nosso gran desherds continuemes, se possvel com toda ead engi por Aristtelese Plutarco, os maiores meses nese ginero de esrita..2 Emeums ods os hires gu gc gata eT Lv port anda mi dagen mas bade Reese te Sided om

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