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(@&) vorterizon eS EP ANEEL | pemeenrenine 2. MARCO 2: LEVANTAMENTO DE RISCO E DANO POTENCIAL ASSOCIADO. (Em andamento): Atividades executadas no periodo: Elaborado por: Thabatta Moreira Alves de Aratijo. 2.1 ETAPAS ENVOLVIDAS: - ETAPA 4: Pesquisa dos documentos de projeto da barragem para levantamento dos modelos de projeto. (Programada) - ETAPA 5: Levantamento de requisitos e elaboragao de regras e previsdo de cenérios e relages de causa e efeito. (Programada) 2.2 RELATORIO TECNICO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS NO PERIODO A gesto de riscos e os sistemas de alerta sao fundamentais na prevencao de desastres [1]. Tal avaliagao consiste na estimativa de cendrios que conduzem a uma possivel ruptura da estrutura, a partir da identificagao do levantamento de incertezas, situagées perigosas e de condigées de vulnerabilidade. Compreende processos de andlise, avaliagao e a gestao de risco, que podem ser definidos como: * Andlise de risco: aplicagéo de métodos quantitativos, qualitativos e semi-quantitativos para determinar a probabilidade de eventos perigosos ocorrerem © O que poderé acontecer? E 0 que aconteceré se algo mudar? O qué e onde podera acontecer? O qué e quando poderd acontecer? (e se algo mudar?) O que afetard, onde e quando? {ese algo mudar?) [2] * Avaliagéo de risco: levantamento de medidas de ponderagéo e tolerancia ao risco de acordo com os impactos do risco, © Oque é permitido acontecer? © que nao deve acontecer? O qué e quem ¢ afetado? Quem tem que decidir? [2] * Gestao de risco: determinagao de solugdes adequadas de acordo com a andlise e avaliagdo de risco © O que deve ser feito? O que é prioritario? Quais sdo as alternativas? Quem pagaré? [2] 25 (@&) vorterizon EP ANEEL | pemeenrenine Em geotecnia o risco pode ser definido como o dano ou a consequéncia esperada devido a um evento aleatério em fungo da instabilidade dos macicos [5] Nesse sentido, 0 produto do MARCO 2 consistird em um mapeamento de perigos ¢ incertezas, valendo-se de métodos computacionais avangados, a fim de auxiliar na gestéo de riscos das estruturas em estudo. Desta forma, para o MARCO 2 este relatério de JUNHO/2021 abarca alguns dos aspectos ja levantados no relatério de MAIO/2021, ¢ intersecciona relevantes aspectos do MARCO 1 e MARCO 2. Andlise de risco Nesta etapa deve-se determinar varidveis matematicas que quantificam o risco, Para estruturas geotécnicas, a literatura elenca métodos para determinar essa quantificagao, que podem ser quantitativos ou qualitativos, conforme ilustra a Figura 6 {3}. Figura 6. Variéveis matematicas para quantificar o risco. Avaliagao de risco Quantitativos Qualitativos probabildade de cenitios © representa gras de ocoréacia de Métodos Né Borbo Fonte: autores (2021) Embora consolidados, os métodos elencados na Figura 5, possuem limitages, sendo uma ou outra metodologia recomendada para avaliagao de risco em determinadas fases da estrutura, seja de projeto ou de operacao. Na perspectiva deste projeto, propéem-se como forma de avaliagdo de riscos, primeiramente, elencar as varidveis de causa (condiges inseguras, perigosas, vulnerabilidades) e as varidveis de impacto, evento, causas e danos potenciais. 26 ® porters EI ED ANEEL | pemmnrerce Essas variaveis serdo classes e atributos ( entradas e saidas) para algoritmos de machine learning, que por otimizago, clusterizagao, categorizagao, ou outro modo, a partir de base de dados, realizaréo a fungao de mapeamento entre as combinagées de varidveis de entrada que resultam em determinada saida, assim como fazem os métodos convencionais de andlise de risco. Para determinar essas varidveis, deve-se compreender quais sdo as principais vulnerabilidades que permeiam os riscos de barragens de terra e enrocamento, como é 0 caso das estruturas geotécnicas da Barragem Vertente do Santo Anténio e do Dique 6C. Tais riscos podem ser clasificados em internos ou externos, de acordo com o contexto, conforme a NBR 3100/2018 [4]. O contexto externo esta relacionado aos fatores externos que impactam no alcance dos objetivos da organizagao, como valores e percepgées entre as partes extemas interessadas, ambientes cultural, social, politico, legal, regulatério, financeiro, tecnolégico, econémico, natural e competitive, quer seja internacional, nacional, regional ou local. O contexto de risco interno abrange o ambiente organizacional do empreendimento para a gestao de risco. Para nortear tal mapeamento, inicialmente levantou-se algumas das ameagas que se configuram como riscos usuais em estruturas geotécnicas, bem como a base de obtengao de dados para a construgéo do dataset, como mostra a Tabela 6. Essa tabela possui sua construgao de forma dinamica ao longo do projeto, a medida em que forem diagnosticadosriscos_ além © dos agora_elencados. 27 8z ‘coujguiolanyd eoipuy exed ooidyye oxnd SIEWIUE 9p BSUBSOLg leueyew ep ogdisodeq sepeose ‘seja[eueo opdenene wa webew ‘Seoul, "seuosenesxe Sep opzen ap epepioedea Sojnojan no siewiue op Seu so9ing oqaweunen, ang sv ssepunjoud sozjes op ogSejeBon opseljene Wa suabew} ‘sopnyel sop exnyieqoo eu eoidye oBsejeBan, epeuapiosep ogseje6on s09/ng joyedns opso13 opdeliene wa suaBewy eanuo ep enbe ap opseinuinoy oueUe0109 op oBSe}01d eduvose ep op5euuo4 ouoye op euoyew ap ogsisodeq opdenene wa sueBewy epniey op ogdajoud ep oedowey ‘juejuow ap ojuawesed eujowniy seoujguiozoid sejoo sep ovSesoihy ogdequaunsuy sonbjeooy opdenene Wa sueBewl Tenjsia opso13 soquewmege 2 segssaideq seinssi4 opdequsunsuy senbjeoey opdeyene wa suaBewy seanyo ap opSeyidioald seouuL SIeIUOZUOW/SIEONIOA So|UaWEIO|Seq ‘ou ap BuO} BU SEOUL weBepuos ‘opnie) op ad oe sajueiaqmoud seuoz sv edivoso op ogSeuuo4 opdeyene Wa suabew} (wo6epuos) ojos op opsemes ojwawezi|sep jeousjod ap seaiy soueg sopeg ep a1u04 ‘S@10peoIPUy ebeouly ‘WSAG GU 8-59 Onbiq Ou SOpeIUeAa| SOOSH Op OPSEIOY 9 eOGEL Teaco coeses | TINY ED 6z (4202) saioyne :@yu04 opéueynuew ap sougiejoy, ogSua;nuew ep sougiejey, opdeyene wg opdedsul ap seuoid ogdedsul ap seuDi4 ogduajnuew ap sadinbe sep e:su961160N ‘opdeoynuep! ep opueD opdeyene Wg ‘osseoe op ojo.quog seossad ep opSeoyuap! @ ewojuN lepezuone opu euewny eSuaseld oo 169j0109}0u ojos op oedeumes opdeyene Wa oyueuesoyuoW opdendioalg olde eujewownig srewive 9p e00) soins. opdeyene wy suebew [eAlsia 05013 soyasul @ slewiue ep ebuaseld ing sv opseyene Wa suaBiew seanyo ap opSeyidioaid eioyp ap oseo wo opSepunul ap sea1y ewouniy seaujouuozeid se}09 opdeyene Wg opdequewinnsuy Stequozuowjsteomuen sojueweo|s9q soonus}s sousiBoy seanyp 9p opSey\di0aiq oupqeAlosol op [anju ou oBSes0qhy ‘quesnf e equoweye:pouw! sejo[2ubo 0 Sej9)eA op o}aWEaIOssY euoz 9 seuioiqwo ‘ajuesn{ ep oqwuowered opdeyene wa webew any ap Soluauipas ap opsisodaq ou seiaug6ing sousip ‘e5e\960A ap eouaselg 2 Sosy woo sepeyes seuoz no sousip opdeyene Wg wobew ‘o;npuoo ep seuoz seu epepiun no enBiy we seioug6ing opseyene Wa opdejuownssu Janu op 0 seoujpwiozerd seo ‘congo4} o5u9] op janju op oB5eAa/3 ende ep opdeniny 9 zepidur Teaco coeses | TINY ED ® corteencaon ESL ED ANEEL | pemmnrerce Quanto aos tiscos externos seréo elencados aqueles que impactam diretamente na manutengdo e integridade das estruturas. Cenarios sociopoliticos ou econémicos que extrapolam aspectos especificos da geotecnia serdo descartados, pois podem aumentar a complexidade do problema a ser modelado. Por fim, espera-se que ao longo do MARCO 2 e de todo 0 projeto, a partir dos meios de obtengdo de informagées (as built, equipe de campo, dados de instrumentos de campo, dataset de imagens) se elabore um quadro com a classificagéio de risco quanto ao contexto, as variéveis associadas e fonte oriunda do dado, valendo-se de técnicas de machine learning para tal modelagem. REFERENCIAS [1] DO CARMO, José Simao Antunes. Grandes barragens: vulnerabilidades e riscos. 2013, [2] BELL, R. e Glade, T. (2004) - Quantitative risk analysis for landslides — Examples from Bildudalur. NW-Iceland. Natural Hazards and Earth System Sciences, 4, pp. 117-131. [3] Melo, A. V. d., 2014. Andlise de risco aplicadas a barragens de terra e enrocamento: estudo de caso das barragens da CEMIG GT, Belo Horizonte: UFMG. [4] ABNT. NBR ISO 31000. Gestéo de riscos — Principios e diretrizes. 2018. [5] FELL, R. ladslide risk assessement and acceptable risk. Canadian Geotechnical Journal. Canada. 31. p. 261-272.1994 30

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