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ORGANIZAÇÃO DA AULA HISTORICA

Introdução acerca do tema escolhido matériaátomo. Quais eram os questionamentos feitos


pelos primeiros filósofos?

Primeiramente começaremos a discutir a ideia de matéria fundamentalátomo a partir dos


primeiros modelos racionais neste sentido. Mas o que seria uma coisa racional? O que é razão?

O primeiro modelo racional surgiu com Tales, VIIa.c., fundamental na ideia de água como matéria
prima fundamental de todas as coisas. O pq disso? Obs. Explicitar a real dificuldade de se chegar
ao que realmente foi pensado por Tales visto que seus pensamento chegaram ate nos por meio
de fontes secundarias, no caso, o repasse foi feito Aristóteles.

A refutação da ideia de água como matéria prima fundamental foi feita posteriormente por
Anaximandro discípulo de Tales que propunha o conceito apeíron. Na verdade Anaximandro
chegou a isso assumindo a seguinte linha de raciocínio: O principio e elemento das coisas é o
apeíron “sem fim” e não nenhum dos famosos elementos eleitos. Pois para ele nada que for
determinado o definido pode ser o fundamento, e é exatamente por ser indeterminado e
indefinido que tal principio pode dar origem a tudo aquilo que évisível ou material.

Anaxímenes discípulo Anaximandro por sua vez concorda em termos da infinidade da entidade
fundamental, no entanto não admite que esta seja indefinida. Para Anaxímenes a fundamento de
todas as coisas é o ar sendo que o restante das coisas se manifesta por meio da rarefação e
condensação deste, ou seja, quando muito rarefeito se torna fogo quando se condensa volta a ser
o ar/vento, mais um pouco as nuvens, mais um pouco a água e por fim os sólidos. E este
pensamento e justamente o fragmento original introduzido por Anaximenes. A justifica de ser o ar
esta entidade se mantem na ideia de que este é essencial a vida. Sem ar nenhum ser vivo
sobrevive. O movimento e a capacidade de penetrar objetos deste é algo intrínseco a sua
existência bem como a sua própria sustentação, contrariamente a água proposta por Tales.

Apesar dessa linhagem de pensadores que se baseava em afirmações acerca da existência de


princípios ou substancias originais imutáveis, para transformação e origem das coisas. Em VI a.c.
os Pitagóricos em uma perspectiva diferente propunham que a os números e a harmonia fossem
a fonte fundamental das coisas. Depois de progredir seus estudos no campo matemático,
acreditaram que os princípios desta fossem os princípios de todos os seres. E como o principio
desta são os números é justamente neles que os pitagoricos afirmam ver mais do que no fogo e
no restante dos elementos em somatório com o apeíron. O numero neste caso e entendido como
ser desta forma existência real.

Distanciando-se dos Pitagoricos Heraclito nascidos entre os séculos VI e V a.c. vem com uma
proposta mais fundamentada no fluxo/movimento. “No mesmo rio entramos e não entramos,
somos e não somos”não entramos duas vezes no mesmo rio pq suas águas nunca são as
mesmas, alem disso também não somos mesmos visto que envelhecemos e mudamos...A
MUDANÇA E A ÚNICA REALIDADE, A ESTABILIDADE E FANTASIA Disso Heráclito propõe como
fundamento de todas as coisas o fogo, não o fogo como o vemos mas sim uma entidade que
confere existência e movimento a tudo eternamente. Tudo que observamos advem disto.
Nesta mesma época Heráclito foi duramente criticado por Parmênides que partia do principio de
que as observações feitas por Heráclito estavam cunhadas em sensações e por estas vias não e
possível se atingir o fundamental. O fundamental somente e atingido através do pensamento.
PENSAMENTO COMO ENTIDADE FUNDAMENTAL

No séc V a.c. em meio aos requintes acima citados, ou seja, a existência de um único ser que pode
conhecido e pensado, e a realidade sinônima de movimento. Os filósofos Leucipo de Mileto e
Democrito de Abdera em uma espécie de conciliação entre as linhas de pensamento, proporão a
primeira teoria atômica. “Os elementos são o cheio/átomo e o vazio, aos quais são o nome do que
é e do que não é, respectivamente. O que é, é cheio e sólido, o que não é, é vazio e sutil. A
combinação destas duas coisas da origem a todo resto sendo que esta existem na mesma
proporção.”
O átomo por definição não pode dividir-se. Estes são partículas diminutas indecomponíveis,
eternas, continuas, imutáveis e infinitas em numero. Entre elas existe o vazio por onde se
movimentam. Estas partículas não possuem também diferenças qualitativas mas somente
quantitativas isto e se diferenciam por forma tamanho e disposição. Significa que não
encontramos na natureza átomos vermelhos, azuis, quentes, frios, pesados ou leves. Estas coisas
existem por convenção. Isto significa que as qualidades que denominamos como temperatura e
cor não se dão do próprio átomo, mas sim da percepção que temos dele, uma classificação
secundaria. Os átomos doces são arredondados e pequenos etc. Alem disso os átomo se
combinam por meio de movimentos que lhes são intrínsecos, desta forma não há lugar para
interferência de forças externa, e assim com sua existência tais movimentos são eternos e
incorruptíveis. Finalizando, todos os fenômenos se derivam apenas das diferenças quantitativas e
geométrica dos átomos. Por exemplo, a morte e o nascimento são explicados pelo
desagrupamento e agrupamento de tais partículas respectivamente. ATOMISMO PRIMEIRO

Posteriormente Epicuro (341 a.c.-270 a.c.) assume em linhas gerais o atomismo de Leucipo na
verdade pode ser visto em doze linhas gerais
1. A matéria e incriável;
2. A matéria e indestrutível;
3. O universo consta de corpos sólidos e vazios;
4. Os corpos sólidos são compostos ou simples;
5. O numero de átomos e infinito;
6. O vazio e infinito e extensão;
7. Os átomos estão sempre em movimento;
8. A velocidade do movimento atômico e uniforme;
9. O movimento e linear no espaço e vibratório nos compostos;
10. Os átomos são capazes de desviar-se ligeiramente em qualquer ponto do espaço e do
tempo;
11. Os átomos são caracterizados por tres aspectos: forma tamanho e peso;
12. O numero das diferentes formas não e infinito apenas inumerável;
Apesar da grande semelhança as teorias atômicas de Leucipo e Epicuro tem uma diferença
marcante. Leucipo acreditava que os atomos possuíam um movimento natural e que quando se
agrupavam davam origem ao peso. Já Epicuro propunha que o peso sempre existira, e que os
átomos tem a capacidade desviar-se em qualquer direção do espaço e tempo e com isto
agrupar-se. Esta diferença presente na teoria de Epicuro tem a ver com alem do surgimento das
coisas no mundo, tem muito haver com o domínio ético, na verdade ele queria fugir do
determinismo da teoria anterior, pretendia afirmar a liberdade humana. Temia que admitindo
que o átomo se movesse sempre pela causa natural, não nos restaria nenhuma liberdade ja
que nossa alma mover-se-ia de modo a coagir com o movimento dos átomos. O portador da
primeira teoria ao inverso preferiu não interferir no movimento natural dos átomos. LIBERDADE
COM RELAÇÃO AO PESO

A filosofia de Epicuro foi resgatada por Lucrecio que admitia novamente que existe apenas o
átomo e o vazio, mas em relação ao movimento com uma diferença que se tratava da admissão
de que alem do movimento natural os choques eram responsáveis pelas mudanças de trajetória.
Mas para que os fenômenos sejam múltiplos como ocorre na natureza o formato de tais átomo
precisa ser extremamente cariado para produzir uma quantidade de trajetorias relativamente
abundante. Afirmando tambem que as sensações que temos das coisas não passam dos efeitos
das diferentes configurações atômicas, geradas após com entrelaçamento dos mesmos.
ARRANJOS ATOMICOS

Primeiramente vamos falar das primeiras teorias racionais acerca do tema origem das
coisas, fundamento das coisas. Os primeiros filósofos que pensaram neste sentido foram os pré-
socrático de aproximadamente VI a.c.. Mas o que e ser racional e quais as perguntas que estas
pessoas se fizeram para chegar a tais conclusões?
De acordo com a filosofia a racionalidade é uma característica intrínseca a todo ser
humano de fazer julgamentos, ou mais claramente, uma capacidade de se organizar para
calcular, para prever acontecimentos. Uma capacidade mental que atribui sentido as coisas visto
a caoticidade.
As perguntas feitas pelos filósofos desta época caminhavam na direção de saber se:
Podemos considerar a natureza como um ser único, uma unidade sempre idêntica a si mesma?
O que da origem e qual ser a a realidade primeira e ultima das coisas? Qual será o principio
fundamental, o principio que garante o movimento da natureza? E por fim com se organizam as
coisas na natureza, como as coisas se ligam?

O primeiro filosofo a responder tal pergunta de maneira racional como já dissemos


anteriormente foi Tales de Mileto VI a.c.. Tales propunha como entidade fundamental de todas
as coisas a água, e alguém tem alguma sugestão para esta proposição?
Bom... Tales pensou digamos mais do ponto de vista do que garante vida as coisas. Em exemplos
percebeu que sem água os seres morriam, notou que todo alimento do qual desfrutamos e
comemos é úmido, que todas as sementes também o são

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