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FP101 – TEORIAS DA APRENDIZAGEM E BASES METODOLÓGICAS NA FORMAÇÃO

TRABALHO CONV. ORDINÁRIA


PROPOSTA DE FORMAÇÃO DOCENTE

Nome e sobrenome dos estudantes: Danniany Vieira Gomes dos Santos, Gabriella
Victoria de Oliveira Alves, Marcio Neves de Senna, Évelin Cristian Weigle da Silva.

Grupo: 24 / 2022-02

Data: 27/03/2022

Aprendizagem Colaborativa e suas metodologias na efetuação da docência

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Trabalho conv. ordinária
Índice

1 Os objetivos da ação
formativa..........................................................................................3
2 O modelo de formação do
professorado............................................................................3
3 Os tipos de modalidades
formativas..................................................................................4
4 Os conteúdos da
formação................................................................................................4
5 A duração da ação da
formativa.........................................................................................5
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Bibliografia........................................................................................................................
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Trabalho conv. ordinária

1 Os objetivos da ação formativa.

Proporcionar formação docente e pedagógica ao grupo de docentes das


Faculdades de Física e Química que necessitem de atualização, com formação
específica relacionada com tecnologia e métodos ativos de aprendizagem. O
programa de formação de professores é responsável por preparar os futuros
professores para a prática pedagógica real, onde uma combinação de inovações
pedagógicas e novas tecnologias são as ferramentas que nos permitem romper com
a norma e transformar cada uma de nossas aulas em atividades únicas e criativas
(Esteve, 1991).

Promover a aprendizagem cooperativa que proporciona o contato direto e a


comunicação entre os professores, a compreensão mútua e o tratamento pessoal, o
desenvolvimento de atitudes positivas, a superação das diferenças e a assunção de
novos papéis. Empatia, escuta e argumentação são habilidades que serão
desenvolvidas. Uma abordagem proativa é um processo desenhado para estimular o
auto estudo e a curiosidade do aluno para pesquisar, refletir e analisar possíveis
situações de tomada de decisão, e os professores são os facilitadores desse
processo (Berbel, 2011).

2 O modelo de formação do professorado.

Para este trabalho a proposta que se apresenta está ancorada no modelo de


formação da aprendizagem colaborativa. Basicamente, em termos conceituais, a
aprendizagem colaborativa pode ser definida como uma dinâmica de aprendizagem
na qual dois ou mais sujeitos aprendem ou buscam aprender algo juntos. Nesse
sentido, o que se espera desse modelo é que por meio da interação entre pares ou
em número maior de sujeitos, se alcance a partir do processo de interação, uma
aprendizagem conjunta como consequência de uma atividade orientada pela
interdependência na busca de resoluções aos problemas apresentados, assim como,
na realização de tarefas propostas visando a sua exequibilidade (Dillenbourg, 1999).

De acordo com diversos teóricos que estudam esse modelo de formação, o


que se operacionaliza, obviamente, não é simplesmente um sistema de divisão de
tarefas, mas, pelo contrário, a soma significativa entre as mentes atuantes. Essa
parceria que ocorre entre todos, proporciona através de compartilhamento de saberes
um aparato mútuo por meio de trocas relevantes, elevando o nível do pensamento e o
aprofundamento do conhecimento, associados a um sentido de responsabilidade

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Trabalho conv. ordinária

objetiva pelo progresso do grupo em questão, onde, colaborativamente, são


inequivocamente mediatizados pela solidariedade e pela igualdade (Morris, 1998).

3 Os tipos de modalidades formativas.

Aplicando o modelo de formação da aprendizagem colaborativa na prática dos


27 docentes da Faculdade de Física e Química da Universidade X, é importante
primeiramente salientar que para se educar um educador, é necessário que se tomem
iniciativas para alteração da estrutura da didática, para que algo seja realmente
acrescentado no conhecimento dos sujeitos em questão. Segundo Kenski (2015), os
novos tempos de formação exigem grandes adequações, com propostas que alterem
os currículos de forma a atender as demandas da sociedade atual – sociedade esta
que exige velocidade e qualidade em medidas inalcançáveis, focando na excelência
das interações para alcançar a realidade para a qual os objetivos se direcionam.

Baseada nessa premissa, o tipo de modalidade formativa vai se desenvolver


num formato híbrido, onde haverão encontros online para o desenvolvimento de um
grupo de estudos, com leituras aprofundadas de acordo com o nível de formação dos
docentes, ou seja, algo realisticamente denso e desafiador, já que todos os
envolvidos possuem mestrado e/ou doutorado na área. A partir das leituras propostas,
encontros semanais numa plataforma remota irão ocorrer para que assim ocorram
discussões, reflexões e apontamentos.

Caracterizando-se assim como proposta híbrida, pois haverão encontros


presenciais para que algumas dinâmicas sejam colocadas em prática. Os encontros
se desenvolverão seguindo a metodologia Classe Jigsaw, com execuções que são ao
mesmo tempo estruturadas e fluidas, onde um texto narrativo é fracionado entre os
Cartões Jigsaw, e grupos são formados para buscar soluções e sintetizar ideias
(Freitas e Freitas, 2003 como citado em Torres e Irala, 2014).

4 Os conteúdos da formação.

Combinando esses objetivos,

[...] globalizada da função social de cada ato de ensino, sempre


confrontada e reconstruída pela própria prática e pelo trato com os
problemas concretos dos contextos sociais em que se desenvolvem,
poderia ser a chave de toque que acionaria uma nova postura
metodológica. (Gatti, 1997, p. 57).

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Trabalho conv. ordinária
Assim, destacados alguns elementos nesta proposta de formação de professores,
sem deixar de lado aqueles considerados comuns e tradicionais: Introdução aos meios
digitais e ao uso da ética na interação com criaturas e espaços fluidos, com foco no
ensino híbrido pois;
O ensino híbrido é um programa de educação formal no qual um
aluno aprende, pelo menos em parte, por meio do ensino online,
com algum elemento de controle do estudante sobre o tempo,
lugar, modo e/ou ritmo do estudo, e pelo menos em parte em uma
localidade física supervisionada, fora de sua residência.
(Christensen, Horn & Staker, 2013, p.7).
Formação digital suave: ensino online, com metodologias ativas, o ensino de
projetos de forma interdisciplinar. Pedagogia digital de acordo com as competências
docentes para o século XXI, em 2008, Calvani, Cartelli, Fini & Ranieri (2009, p. 186)
definem a competência digital como:
Ser capaz de explorar e enfrentar as novas situações tecnológicas
de uma maneira flexível, para analisar, selecionar e avaliar
criticamente os dados e informação, para aproveitar o potencial
tecnológico com o fim de representar e resolver problemas e
construir conhecimento compartilhado e colaborativo, enquanto se
fomenta a consciência de suas próprias responsabilidades pessoais
e o respeito recíproco dos direitos e obrigações.

Utilizar as redes sociais e os meios digitais para comunicar no ensino e na


aprendizagem, unindo assim conhecimento empírico e tácito para transformar em
técnico.
Práticas de ensino voltadas para o avanço tecnológico utlizando redes de
engajamento autônomas e colaborativas. Vale ressaltar, no entanto, que a lista acima
lembra a mais contemporânea teoria da aprendizagem: o conexionismo. O objetivo
principal deste, é a abstração de um modelo que está centrado no estudante e na
interação com o ambiente, visando aumentar o nível de aprendizagem (Melo, 2012). As
pessoas acreditam que o mesmo resume nossos dias e representa nossas necessidades.

5 A duração da ação da formativa.

Acredita-se também que a duração da ação de formação não deve ser precisa
ou pré-definida, no entanto, deve levar em conta as características e necessidades de
professores e alunos. As necessidades de formação são permanentes e contínuas,
porque o mundo está em constante evolução, de modo que o que aprendemos hoje já
não corresponde e atende às necessidades de um pouco de tempo. As ações de
formação precisam ser atualizadas ou ajustadas à medida que a sociedade progride,
é imperativo que as práticas pedagógicas estejam alinhadas com as mais recentes
necessidades humanas.

6 Bibliografia

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Trabalho conv. ordinária
Berbeli, N. A. N. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia de
estudantes. Semina: Ciências sociais e humanas, 32(1), 25-40.
Calvani A., Fini, A., Ranieri, M. (2009). Assessing Digital Competence in Secondary
Education. Issues, Models and Instruments. In: Leaning, M. (ed.). Issues in information
and media literacy: education, practice and pedagogy. Santa Rosa, California:
Informing Science Press, p. 153-172.
Christensen, C.; Horn, M. & Staker, H. (2013). Ensino Híbrido: uma Inovação Disruptiva?
Uma introdução à teoria dos híbridos. Recuperado em 26 março, 2022, de
https://www.pucpr.br/wp-content/uploads/2017/10/ensino-hibrido_uma-inovacao-
disruptiva.pdf
Dillenbourg, P. (1999) What do you mean by collaborative learning? In: Dillenbourg, P.
(Ed.). Collaborative-lerning: Cognitive and Computational Approaches. Oxford:
Elsevier, p. 1-19.
Esteve, J. M. (1991) Mudanças Sociais e Função Docente. In: NÓVOA, António (Org.).
Profissão Professor. Lisboa: Porto Editora.
Gatti, B. (1998). Formação de professores e carreira: problemas e movimentos de
renovação. Cadernos de Pesquisa, (103), 190-191.
Kenski, V. M. (2015). A urgência de propostas inovadoras para a formação de
professores para todos os níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, 15(45), 423–
441.
Melo, F. R. (2012). Modelo Neural por Padrões Proximais de Aprendizagem para
Automação Personalizada de Conteúdos Didáticos. Tese de D.Sc. Universidade
Federal de Uberlândia. Uberlandia, Brasil. Recuperado em 25 março, 2022, de
http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/14309/1/d.pdf
Morris, T. (1998) If Aristotle Ran General Motors: the new soul of business. 1. Ed. Boston:
Holt McDougal.
Torres, P. L., & Irala, E. A. F. (2014). Aprendizagem colaborativa: teoria e prática.
Complexidade: redes e conexões na produção do conhecimento. Curitiba: Senar, 61-
93.

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