Professional Documents
Culture Documents
Texto 10
Texto 10
Claro que também existe no nosso País, uma relação onde o Estado se
sobrepõe à sociedade e faz com que essa perspectiva democrática se
enfraqueça e onde as pessoas, por exemplo, não tenham essa autonomia na
escolha do dirigente escolar.
Por essas e outras questões é que é importante estudar a forma de ser provida
a função de gestor escolar. Como o texto diz: ela reflete um tipo de relação
entre a Sociedade e o Estado.
Outra coisa é que de qualquer forma quem aprova continua sendo o poder
público que é quem legitima a aprovação.
Existem diferentes pontos de vista sobre a eleição. O primeiro diz que esse
mecanismo não garante a democratização da educação e nem da gestão
escolar. O segundo já trás a eleição como uma importante expressão da
democracia no espaço escolar. E o posicionamento intermediário que defende
que não só a eleição, mas isso somado a outras mediações favorecem a
democratização da escola e da gestão escolar e a autonomia da escola.
A primeira coisa é que a eleição não deve ser vista como uma ação terminal e
o mandato de um gestor não pode ser visto como um projeto pessoal do
escolhido, distante dos objetivos da comunidade. Esse gestor precisa
administrar a escola junto com a comunidade entendendo que o seu mandato
pode e deve ser avaliado.
Isso é muito importante pra que esse mecanismo não reproduza os vícios que
costumam acontecer nas eleições legislativas e executivas, como candidaturas
com objetivos individuais e cheias de promessas, demagogia, compra de votos
e etc...
2 – Outra coisa é a delimitação no que diz respeito aos com direito a voto,
restringindo só aos membros da comunidade que fazem parte do Conselho Escolar.
Esranho, no sentido que, mesmo após 11 anos de eleição na gestão escolar municipal
do Recife, ainda não se abre pra comunidade, né? Ao invés de avançar, no sentido de
aumentar a participação da comunidade em torno da escola na eleição do gestor,
mantiveram o que estava no Decreto.