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A MASSINHA DE MODELAR COMO FONTE DE PRAZER E


CONHECIMENTO: UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR

Samara Tavares Batista - UFCG1


samarinha_cg@hotmail.com
Aurília Coutinho Beserra de Andrade – UFCG2
auriliacb@hotmail.com

RESUMO: Este artigo debate acerca do ensino da educação infantil para crianças na faixa
etária de 3 a 4 anos, baseado em uma reflexão feita a partir de uma experiência vivenciada em
sala de aula, em escola da rede particular de ensino da cidade de Campina Grande – PB. O
objetivo deste trabalho é essencialmente, refletir acerca da importância da massinha de
modelar enquanto instrumento pedagógico na prática educativa na educação de crianças
pequenas. Para tanto, neste estudo, buscamos conhecer como está sendo utilizada a massinha
de modelar na educação das crianças nesta na faixa etária, refletindo como esta pode ser útil e
propiciar formação no dia a dia destes pequenos educandos. Foi observado durante a pesquisa
que muitos professores da educação infantil não sabiam utilizar a massinha de modelar de
forma pedagógica, em que a maior parte deles, a utilizavam apenas como um “passa tempo”.
Desta forma buscamos refletir acerca das seguintes questões: como a brincadeira com a
massinha de modelar pode favorecer a criança de maneira interdisciplinar o desenvolvimento
da linguagem, para além do desenvolvimento psicomotor da criança? Diante disso, foi
possível perceber que a criança pequena trabalha manipulando, aprendendo e apreendendo o
mundo, experimentando e modificando, entre outras coisas, mas, sobretudo criando e
recriando o mundo em que está inserida. Desta forma, na educação infantil, compete ao
professor a estimulação da criança, em todos os sentidos visuais e perceptivos, cognitivo,
motor, afetivo, etc., pois sua sensibilidade e criatividade serão privilegiadas. Essa pesquisa foi
fundamentada em alguns referenciais como Vygotsky (1991), Piaget (1971), Corazza (2002),
Craidy e Kaercher (2001) e na observação de atividades desenvolvidas em sala de aula.

Palavras chave: Educação Infantil - Massinha de modelar - Prática pedagógica.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa uma fazer reflexão acerca da importância da massinha de


modelar enquanto instrumento pedagógico na prática educativa da Educação Infantil, mais
precisamente com crianças de faixa etária de 3 a 4 anos. A ideia surgiu após ter sido
observada experiências em sala de aula, em escola da rede privada de ensino, na cidade de
Campina Grande - PB, em que foi possível perceber alguns equívocos na prática pedagógica.
Em alguns casos percebemos que os equívocos advinham da falta do domínio de
conhecimento e em outros casos apenas por comodismo.
Tornou-se necessário fazer esta análise para refletir sobre a importância da massa de
modelar na Educação Infantil, mostrando-a como facilitadora da aprendizagem. Vários
discursos atuais no meio educacional abordam a valorização e o uso do lúdico na sala de aula.

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Aluna do curso de Graduação em Pedagogia – Universidade Federal de Campina Grande – Campus I
2
Professora Mestre da Unidade Acadêmica de Educação – Centro de Humanidades – Universidade Federal de
Campina Grande – Campus I
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Aparentemente, os professores sabem o que é o lúdico, mas a grande maioria faz com que isso
passe despercebido. Desta forma, o lazer se confunde com o lúdico e ambos são usados como
metodologia para ensinar alguns conteúdos.
Diante da importância deste fato, e da necessidade de alertar professores quanto ao uso
da massinha de modelar, fizemos alguns questionamentos. Entre eles: Como a brincadeira
com a massinha de modelar pode ser um recurso favorável à criança no que se refere ao
desenvolvimento da linguagem? Qual a importância desta massinha para além do
desenvolvimento psicomotor da criança?
Nesse sentido, e a partir destas ideias, é que consideramos o lúdico em sala de aula
essencial, pois por meio deste trabalho interdisciplinar, podemos adentrar no mundo infantil,
no imaginário, no maravilhoso mundo da criança, proporcionando e intensificando um melhor
aprendizado.

O LÚDICO E A ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Continuo pensando que a criança nos desafia porque ela tem uma lógica que é toda
sua, porque ela encontra maneiras peculiares e muito originais de expressar, porque
ela é capaz através do brinquedo, do sonho e da fantasia de viver num mundo que é
apenas seu. Outro desafio que as crianças nos fazem é o de perceber o quanto são
diferentes e que esta diferença não deve ser desprezada nem levar-nos a tratá-las
como desiguais (CRAIDY & KAERCHER, 2001, p. 21).

Tudo isso leva-nos a refletir que a experiência na educação infantil deve ser bastante
qualificada, pensada e questionada, pois, ela não é apenas um ambiente de depositar crianças.
Observemos na afirmação de Craidy e Kaercher (2001, p. 16) em que a educação das crianças
pequenas envolve simultaneamente dois processos complementares e indissociáveis: educar e
cuidar. O primeiro tem por objetivo educar para submissão, o disciplinamento, o silêncio e a
obediência, desvalorizando o momento da criança viver a infância (brincar, sonhar, criar...). O
segundo refere-se apenas a atividades de cuidados com a higiene, alimentação e organização
de horários, fazendo com que a criança viva sempre numa rotina. Então, questionamos, e onde
fica o lúdico? A arte? O brincar?
Sabemos que por muito tempo e ainda hoje a escola acredita no paradigma da
centralidade, da dimensão cognitiva, do saber escolar e os alunos foram vítimas dessa
centralidade, isso tem repercutido no sentido da vida escolar para o educando.
Diante deste cenário educacional, como educadoras, passamos a refletir sobre as
práticas pedagógicas na Educação Infantil, partindo do pressuposto que se faz necessário
pensar um pouco mais sobre o lúdico e a arte mediada na sala de aula. O tema justifica-se pelo
fato de que, ao percebermos, por meio da experiência em sala de aula de educação de crianças
pequenas, os educadores trabalhavam o brincar com a massinha de modelar, apenas como um
material capaz de entreter e “passar tempo”. Entretanto, acreditamos que o mesmo pode ser
um instrumento relevante no ensino/aprendizagem, propiciando além do desenvolvimento
cognitivo, o lúdico também.
Na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela
resulta, mas a própria ação, o momento vivido, que é o encontro consigo e com o outro,
momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção. O que traz ludicidade
para a sala de aula é muito mais uma atitude lúdica do educador e dos educandos, pois
assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, não somente uma mudança
cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva.
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O momento lúdico não pode ser visto apenas como diversão, como se fosse um
momento de “não-aprendizagem”, de entretenimento, que não fizesse parte da necessidade do
ser humano, principalmente na educação de crianças pequenas, mas, sim perceber que o
desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, seja no âmbito pessoal, social e
cultural, facilitando os processos de socialização, comunicação, expressão e também de
construção do conhecimento.
Diante disso, ressaltamos a importância da arte como facilitadora do lúdico na sala de
aula, por meio, neste caso, da massinha de modelar, visando perceber a possibilidade de
trabalhar a interdisciplinaridade na sala de educação infantil, em propostas que valorizam a
criatividade, o cultivo da sensibilidade, a busca da afetividade, proporcionando assim, aos
futuros ou atuais educadores vivências lúdicas, experiências artísticas que se utilizam da ação
da linguagem e da escrita, tendo no manuseio da massinha de modelar sua fonte
dinamizadora.
De acordo com Vygotsky (1991) é no brinquedo que a criança aprende a agir numa
esfera cognitiva. Segundo o autor a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas
atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela
capacidade de subordinação às regras.
Em outro momento percebemos nos Referenciais Curriculares Nacionais para
Educação Infantil, que a arte tem uma função tão importante quanto à dos outros
conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. Como podemos perceber no segmento
abaixo:

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da


percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à
experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação,
tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas
produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas (BRASIL,
1997, p. 15).

Percebemos que arte tem uma função tão importante quanto à dos outros
conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem da Educação Infantil. Essa é uma
questão relevante, para que os professores reflitam sobre o ensino de artes na educação
infantil, sabendo que arte pode propiciar às crianças o encontro do sonho, da força
comunicativa dos objetos, da sonoridade instigante da poesia, das criações musicais, das cores
e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida, buscando desta forma, significados
no ambiente em que as crianças estão inseridas.
Sendo assim, precisamos refletir sobre a prática dos professores da educação infantil,
já que percebemos que se faz necessário, o auxilio à criança de maneira lúdica, prazerosa, e
que por meio da arte, podendo ajudar o aluno a superar muitas limitações, de modo que a arte
através da massinha de modelar, pode propiciar conhecimentos.

MASSINHA DE MODELAR: PRAZER E CONHECIMENTO

Por muito tempo algumas práticas pedagógicas nos chamaram atenção, entre elas o
uso da massinha de modelar. Observando alguns professores de educação infantil,
percebemos que muitos deles mantém suas prateleiras completas de massa de modelar e no
final das aulas entregava-as para “passar tempo”, cumpri horários, tendo em vista que
acreditam não haver mais atividade a ser realizada, dentro do que havia sido planejado.
Desta forma no fim do expediente a massinha era utilizada apenas para que os alunos
ficassem quietos, em silencio, a espera de algum de seus familiares viesse buscá-los. Vale
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ressaltar que, as crianças chagaram muitas vezes a pedir a massinha para levar para casa,
aquela massa já sem cor, dura e que havia sido seu divertimento durante a passagem na
escola. Tendo em vista que passaram uma boa parte do tempo na escola brincando,
modelando, manipulando, aprendendo sem nenhuma mediação, sem nenhum planejamento.
Por isso, se faz necessário refletirmos sobre essas práticas educativas executadas sem
planejamentos na educação infantil. E diante dessa realidade observamos a necessidade de
realizar um trabalho para que os professores pudessem fazer melhor uso da massinha de
modelar em sala.
Desta forma, propusemos fazer algumas atividades com as crianças e professores da
educação infantil, utilizando a massa de modelar. De inicio foram realizados a confecção da
massa de modelar caseira, na qual as crianças construíram e manipularam seu próprio material
didático, houve então, manifestações de alegria e interesse sobre o mesmo, e as professoras
passaram a ter um olhar diferenciado para aquele material que era utilizado de maneira
aleatória.
Em seguida realizamos o “Campeonato dos Animais”, em que as crianças com a
massinha de modelar construíram seus animais e concorreram ao animal mais elaborado e a
cada encontro houve a sequência de um trabalho prazeroso com a massinha de modelar,
mostrando que o mesmo propicia conhecimentos diversos.
Sendo o nosso objetivo neste artigo pensar o lúdico, o prazer nas salas da educação
infantil, a partir da realidade encontrada, em uma experiência interdisciplinar com a massinha
de modelar, torna-se importante refletir de que forma as práticas pedagógicas tratam sobre
essas questões em sala de aula.
Em nossa pesquisa observamos que a massa de modelar como brincadeira pode ser um
recurso favorável à criança no que se refere ao desenvolvimento da linguagem. Sabemos que
o brinquedo estimula a inteligência, porque faz com que a criança use sua imaginação e
desenvolva a sua criatividade; ao mesmo tempo, pode propiciar o exercício da concentração,
da atenção e engajamento.
Assim, foi possível perceber que, os jogos oferecem excelentes oportunidades para
nutrir a linguagem da criança. O contato com diferentes objetos e situações estimula a
linguagem interna e o aumento do vocabulário, e é através da brincadeira que a criança pode
desenvolver também o seu senso de companheirismo, aprendendo a conviver com outro.

Quando à criança experimenta o momento de criação da linguagem, ela atualiza,


nessa passagem da natureza para a cultura; seu potencial expressivo e criativo, e
inicia um diálogo mais profundo entre os limites do conhecimento e da verdade nas
relações entre as pessoas (...) a linguagem é o local de produção de sentidos e o
ponto para o qual o jogo, criatividade e pensamento crítico convergem (KRAMER e
LEITE, 2007, p.36).

Discutir o uso da massinha de modelar como fonte de prazer e conhecimento em sala


de aula da educação infantil, significa seguir o caminho da arte, do lúdico, do prazer e de um
trabalho interdisciplinar. Podemos observar em Silva (1992, p. 20) que, a
interdisciplinaridade, consiste de procedimentos estruturais de identificar conceitos, princípios
ou fatos que possam mediante práticas científicas, produzir uma integração entre vários
corpos de conhecimento, baseado no que é proposto e concebido como comum, do ponto de
vista estrutural.
Isso mostra que o trabalho com a massinha de modelar, na experiência que tivemos,
pode ser interdisciplinar. Pois quando em sala construímos objetos, animais, pessoas, entre
outras coisas com estando implícito o conhecimento das cores, das formas, texturas,
conteúdos prontos. O lúdico nesse sentido faz parte do processo ensino/aprendizagem, pois
teve um planejamento de como pode-se trabalhar a massa de modelar de maneira prazerosa,
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afim de que se possa oferecer conhecimento, alem do mais pode-se ser trabalhado a interação
com as crianças (que podem ir adquirindo conhecimentos reflexivos, críticos, ativos e
contínuos).
Enfim, fazer a arte brincando, faz com que o lúdico se torne essencial na formação dos
educandos. A massa de modelar pode possibilitar à criança o desenvolvimento físico, afetivo,
intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, que a criança pode formar conceitos,
relacionar idéias, estabelecer relações lógicas, desenvolver a expressão oral e corporal,
reforçar as habilidades sociais, reduzir a agressividade, integrar-se na sociedade e dessa
maneira ir construindo seu próprio conhecimento.
Segundo Piaget o ensino deveria ser baseado em proposição de problema que
levassem o aluno desde a pré-escola a “aprender a aprender”, pois ele acredita que as crianças
não aprendem a pensar, as crianças pensam. Quando pensam (...) desenvolvem mecanismos
mais avançados de pensamento. E, no entanto, o que realmente importante para a criança é
construir sempre seu próprio material (PIAGET, 1979, p. 79), sendo assim, as experiências
devem sempre ser feitas pelo aluno.
Lembrando ainda que no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
esta proposto aos professores algumas orientações para se trabalhar com criança pequena, e
no que se refere ao trabalho com o lúdico, e a utilização de massinha de modelar, afirma o
seguinte:

Podem ser planejadas articulações com outros eixos de trabalho, como, por exemplo,
pedir que as crianças modelem parte do corpo em massa ou argila, tendo o próprio
corpo ou o do outro como modelo. Essa possibilidade pode ser aprofundada, se
forem pesquisadas também obras de arte em que partes do corpo foram retratadas ou
esculpidas. É importante lembrar que neste tipo de trabalho não há necessidade de se
estabelecer uma hierarquia prévia entre as partes do corpo que serão trabalhadas.
Pensar que para a criança “é mais fácil” começar a perceber o próprio corpo pela
cabeça, depois pelo tronco e por fim pelos membros, por exemplo, pode não
corresponder à sua experiência real. Nesse sentido, o professor precisa estar bastante
atento aos conhecimentos prévios das crianças acerca de si mesmas e de sua
corporeidade (RCNEI. Vol. 2, 1998, p. 45).

Assim, compreendemos que já há incentivos para uma prática diferenciada. O MEC


proporciona uma reflexão acerca do assunto, considerando o lúdico essencial na sala da
educação infantil.
Foi possível observar, através deste trabalho, que a arte com a massinha de modelar e
o lúdico são essenciais para o desenvolvimento da criatividade, da socialização, da
linguagem, da expressão corporal e oral, da capacidade de opinar, argumentar e escolher, da
coordenação motora, da expressão artística da criança.
O professor que planeja as atividades visando contribui para que a criança estabeleça
desde cedo uma relação de prazer com o uso da massa de modelar, não como mero “passa
tempo” e sim como um material capaz de proporcionar conhecimentos diversificados e
prazerosos, a criança passa a encarar e entender as situações vivenciadas por ela com uma
ótica criativa, crítica, inquieta e viva.
Arte não teve ser colocada nos planejamentos uma vez no mês, para apenas lazer,
entretenimento ou comprimento de regras, e sim entender que criar e conhecer são
indissociáveis na educação infantil, que a flexibilidade e o lúdico são condições fundamentais
para o ensino/aprendizagem, pois sabemos que por muito tempo, acreditava-se que a
dimensão cognitiva era o essencial e o propósito da escola, porém, essa ideia é necessária ser
desmistificada, pois o cognitivo e o lúdico são indissociáveis.
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Diante disso, que essa reflexão sobre à arte por meio da massa de modelar, possa
propiciar aos professores da educação infantil e, sobretudo, com as que trabalham com
crianças pequenas, para que percebam a importância de se planejar as ações para a sala de
aula. Cabe a nós educadores refletirmos sobre as nossas práticas na educação de crianças
pequenas, e buscar o novo, o diferente, desta forma poderá responder, onde fica o lúdico? A
arte? O brincar? Na sala de aula.

REFERÊNCIAS

CORAZZA, Sandra Mara. Infância e Educação – Era uma vez – quer que conte outra vez?
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.b.

_____. Pesquisa-ensino: o "hífen" da ligação necessária na formação docente. In: Araucárias


- Revista do Mestrado em Educação. FACIPAL. Palmas, v. 1, n. 1, 2002.

CRAIDY, Carmem Maria. KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. Educação Infantil: para
que te quero? Porto Alegre: Artmet, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC; SEF, 1997.

KRAMER, Sonia. LEITE, Maria Isabel F. Pereira (orgs.). Infância e produção cultural.
Campinas, SP: Papirus, 2001.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e


representação. 3ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

_____. A linguagem e o pensamento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1971.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo; Martins Fontes, 1991.

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