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Dokumen - Tips Apostila Manutencao
Dokumen - Tips Apostila Manutencao
MANUTENÇÃO
Janeiro de 2006
ÍNDICE
1. Glossário................................................................................................................. 7
2. Gerenciamento de pessoas ...................................................................................12
2.1. Motivação ......................................................................................................12
2.2.
2.3. Educação
ProgramasedeTreinamento
treinamento ................................................................................ 13
..............................................................................14
2.4. Capacitação.................................................................................................... 15
2.5. Questões para reflexão ................................................................................... 15
3. Tipos de manutenção.............................................................................................17
3.1. Manutenção Corretiva....................................................................................17
3.2. Questões para reflexão .................................................................................. 18
3.3. Manutenção Preventiva..................................................................................18
3.3.1. Por tempo................................................................................................ 18
3.3.2. Por condição ............................................................................................19
3.4. Questões para reflexão .................................................................................. 19
3.5. Criticidade
3.6. de equipamento
Fases da manutenção durante ............................................................................19
a vida útil dos ativos.......................................20
3.6.1. Especificação...........................................................................................20
3.6.2. Concepção............................................................................................... 22
3.6.3. Testes iniciais – Try out.......................................................................... 22
3.6.4. Inicio de operação ...................................................................................22
3.6.5. Gerenciamento da falha...........................................................................22
3.6.6. Atualização tecnológica ......................................................................... 22
3.6.7. Reformas................................................................................................. 23
3.6.8. Fim da operação ...................................................................................... 23
3.7. Questões para reflexão .................................................................................. 23
4. 4.1.
Estrutura
Tiposde demanutenção ....................................................................................... 24
estrutura...........................................................................................
4.1.1. Estrutura centralizada..............................................................................24
4.1.2. Estrutura descentralizada........................................................................ 24
4.2. Equipe de manutenção ................................................................................... 24
4.3. Questões para reflexão .................................................................................. 25
5. Orçamento da manutenção....................................................................................26
5.1. Custo direto....................................................................................................26
5.2. Custo indireto ................................................................................................. 26
5.3. Investimento................................................................................................... 27
5.3.1. Retorno de investimento......................................................................... 27
5.3.2. Análise financeira....................................................................................27
5.3.3. Custo X beneficio....................................................................................28
5.4. Questões para reflexão ................................................................................... 28
6. 5S’s........................................................................................................................29
6.1. SEIRI – Senso de Utilização.......................................................................... 29
6.2. SEITON – Senso de Ordenação ..................................................................... 29
6.3. SEISOU – Senso de Limpeza.........................................................................29
6.4. SEIKETSU – Senso de Saúde........................................................................30
6.5. SHITSUKE – Senso de Conscientização ....................................................... 30
1. Glossário
A prova de acidentes - (Foolproof) - Sistema que possui proteções que impedem
ou reduzem a possibilidade de erros humanos na operação. Pode-se dizer que é “imune a
imperícias” ou “a prova de acidentes”.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Abramam – Associação Brasileira de Manutenção.
Administração de Manutenção – A organização de controle de supervisão,
distribuição, programação e orientação.
Alinhamento – Ato ou efeito de posicionar algo, alguém ou um dispositivo com
relação a uma referencia. Unificação de metas em toda a organização.
Análise de Causa Raiz – Uma técnica usada para descobrir a verdadeira causa de
um efeito.
Análise de Modos de falha e Seus Efeitos-(FMEA) – Procedimento usado para
efetuar uma análise de como um sistema pode falhar.
Análise de Modos de Falha, Seus efeitos e Suas Criticidades-(FMECA) –
Análise dos modos de falha e seus efeitos com uma avaliação da probabilidade da
ocorrência e de seu grau de criticidade destas falhas.
Anomalia – Irregularidade, anormalidade.
Atributo – Que é próprio de alguém ou de algo, característica qualitativa ou
quantitativa que identifica um membro de um conjunto.
Auditoria – Exame analítico normalmente feito por pessoas não envolvidas ou
independentes ao processo em questão.
Avaria – Perda da capacidade de realização da função específica.
Backlog – Tempo que uma equipe de manutenção deve trabalhar para concluir
todos os serviços pendentes.
Benchmark – Indica o uso dos melhores resultados conhecidos para comparação
com os Benchmarking
parâmetros analisados.
– Metodologia de comparação sistemática de produtos e de serviços
com os que são oferecidos no mercado, e que são aceitas como excelentes.
Brainstorming – “brainstorm” quer dizer distúrbio mental temporário, mas
“brainstorming” é um livre debate onde as pessoas expõem e sugestões.
Capacidade – Qualidade que uma pessoa ou item tem para um determinado fim;
habilidade.
Causa – Aquilo ou aquele que gera um efeito.
Causa Raiz – A causa primeira do processo da falha.
CEP – Controle estatístico de processo.
Certificação – Comprovação de conformidade com as exigências de uma norma.
Confiabilidade
corretamente – Probabilidade
em condições dedurante
preestabelecidas que umum item ou umaperíodo
determinado máquina funcione
de tempo ou
de ainda estar em condições de trabalho após um determinado período de funcionamento.
Conseqüências da Falha – Resultados indesejáveis que a falha pode ocasionar.
Cultura – Conjunto de valores morais e sociais e de um determinado conhecimento
que atuam na preferência das pessoas.
Custo da Má Qualidade – O custo, que é conseqüência dos defeitos, das falhas e
dos problemas de um produto ou serviço.
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2. Gerenciamento de pessoas
O maior bem que um ser humano pode almejar é a felicidade e esta, sem sombra de
dúvida está ligada à felicidade de outra ou normalmente de outras pessoas. Portanto para
poder caminhar em busca da felicidade e para mantê-la não tem sentido estar sozinho. Esta
caminhada, rumo a um estado de espírito, poderá ser feita em harmonia com o mundo, ou
seja, com as mais variadas situações que se apresentam diariamente sob diferentes aspectos.
Diferentemente de outros animais, o ser humano é dotado de uma inteligência suprema e
pode fazer uso dela para tornar o convívio com outras pessoas o mais saudável possível e
que comparado a uma negociação poderíamos afirmar que seria um processo ganha-ganha.
Esta situação está à disposição de todos e alguns a escolhem e ou caminham em
direção a ela adicionando assim valores ao relacionamento e tornando a vida na face da
terra mais agradável e sustentável para ela e para os que o cercam.
O gerenciamento de relacionamentos deveria estar embutido no cotidiano e as
pessoas fazerem um bom uso desta ferramenta para assim, motivar aqueles que são de seu
convívio e a eles próprios. Na era do conhecimento pela qual estamos passando, saber
trabalhar com superiores, pares e subordinados é fundamental para a realização pessoal.
Este relacionamento deve ser cultivado não somente com as pessoas que temos convívio
mas também com pessoas que encontramos eventualmente como o segurança do prédio,
com o zelador, com a pessoa que faz o cafezinho, com o jardineiro, enfim devemos ser
referencial no relacionamento com pessoas. Este referencial vai tornar a nossa convivência
mais alegre e salutar.
2.1. Motivação
Esta palavra tão usada e a princípio aceita pela maioria dos mortais, não pode ser
apenas mais um modismo, pois, usa-se de longa data para dizer com que vontade uma
pessoa ou grupo realiza uma atividade. Como a própria palavra diz *motiva a ação*.
Normalmente nota-se motivação em algum ser humano se este está apaixonado. A paixão
por alguma atividade, por um sonho, por uma pessoa, promove verdadeiros milagres no
sentido de superação de resultados, mudanças comportamentais, inovação e até avanços
tecnológicos nas mais variadas áreas. Movidos pela paixão as pessoas normalmente
superam facilmente seus limites. E no caso de não haver paixão em uma atividade como se
pode chegar a um resultado satisfatório? Uma pessoa pode dar motivos à outra para
despertar interesse por um assunto somente se a segunda estiver disposta a novas
experiências e por que não dizer disposta a agregar conhecimento e poder decidir em
transformar este conhecimento em ações que podem perpetuar este conhecimento e até a
agregar algum valor àquela tecnologia existente.
Por esta razão é de fundamental importância que quando a informação for
processada seja rapidamente ligado a uma possível utilização e assim possibilitar
aperfeiçoamento e um entendimento maior para poder gerar também questionamentos que
ajudarão a transformar informação em conhecimento e este em habilidade para assim poder
inferir nas atitudes das pessoas.
Normalmente a rejeição imediata de um novo conceito tira das pessoas a
oportunidade de aumentar o conhecimento e assim poder crescer. É de fundamental
importância que se entenda o que esta acontecendo de mudanças para que a sociedade se
beneficie do que elas trazem de bom e até poder ter argumentos fortes para um possível
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questionamento formando assim, uma massa crítica mais eficaz. A quebra de paradigma
deve ser levada em consideração em nossas atividades, caso contrário, seremos
desmotivados naturalmente pela oposição à mudanças que acontecem diariamente em nosso
mundo.
Motivação cabe em qualquer atividade e só agrega valor.
Segundo
resultados FALCONI,
(P) pode (2002, pela
ser representado pág. seguinte
171), o equação
poder doempírica:
grupo de pessoas em produzir
n
P = T x H x M em que
T = quantidade de trabalho realizado em homens-hora.
H = habilidade das pessoas.
M = moral do grupo (motivação).
n = fator exponencial.
Normalmente o T é contratado, restam a habilidade e moral para serem trabalhados
e realmente fazerem o diferencial. A habilidade das pessoas deve ser constantemente
trabalhada através de treinamento durante a estadia do funcionário na organização. Este
treinamento constante também ajuda a elevar o moral que é outro fator importante a ser
cultivado.eAdemoral
trabalho deve estar
constantes sempreAo padronização
desafios. mais alto possível
das através de um
atividades de ótimo ambiente
manutenção de
pode
facilitar o treinamento no local de trabalho e com isso otimizar o investimento em
treinamento além de garantir uma maior confiabilidade nos serviços realizados. O
treinamento não deve apenas ficar restrito às atividades de realização do reparo e sim
também abranger técnicas de análises de falhas, 5 S’s, (o Programa 5S’s é um projeto
constituído de cinco etapas, seqüenciais e cíclicas com atividades bem definidas, mas
complementares – falaremos mais sobre este assunto no capítulo 6), e gerenciamento de
atividades, pois, o profissional que vai realizar a tarefa pode e muito contribuir para o
gerenciamento da manutenção. Enfim, a capacitação deve ser constante e acontecer nos
diversos níveis dentro de uma organização e a manutenção esta inserida nesta.
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pessoa. Não que isto seja totalmente inválido somente indica que temos aí uma grande
oportunidade de melhoria.
O nível de capacitação a ser alcançado pelo número 1 da organização deve ser muito
semelhante ao nível de capacitação a ser alcançado por um operador. A diferença está na
abrangência, ou seja, para os dois casos deve-se buscar a especialização para suas
atividades de rotina
direção é muito o que
maior tantosignifica
em nívelfoco diferenciado.
como A ação
em quantidade em holística
relação aoexigida para a
operacional,
porém, os dois níveis devem ter programas de treinamento para capacitação. Na
manutenção que é o nosso foco, tem que se buscar treinamentos em tecnologia de última
geração para sabermos lidar com as adversidades que elas podem trazer em novos
equipamentos. O controle inicial pregado pela MPT é de suma importância e uma fonte
excelente tanto de treinamento como de identificação deste. Fazer com que o controle
inicial funcione ajudaria em muito o treinamento para operação e manutenção dos ativos.
2.4. Capacitação
Temos informações diárias através dos mais variados meios de comunicação e
devemos fazerque
informações um filtro
temospara darmos atenção
interesse, somente àquilo
ainda filtramos que nospara
novamente interessa. Diante dasa
verificarmos
confiabilidade destas informações. A partir de informações confiáveis podemos transformá-
las em conhecimento. Uma vez de posse deste conhecimento devemos torná-lo útil,
aplicando em nossas atividades. Quando não aplicamos filtro algum, temos que processar
muitas informações inúteis e daí falta tempo para o que realmente interessa.
A capacitação deve acontecer diariamente e de forma contínua. Nas atividades de
rotina devemos enxergar formas de melhoria, buscando confiabilidade nos itens e
otimizando as tarefas. Sempre devemos questionar o por que estamos fazendo determinada
atividade e se não há forma mais eficaz de realizá-la. Isto, é uma forma de provocar
mudanças!
O processoavança
pois a tecnologia de capacitação
a passosnão podee ter
largos início,
temos quemeio e fim e sima aprender
nos predispor ser uma constante,
para não
ficarmos fossilizados. As pessoas devem se conscientizar que tudo o que temos de
informação neste momento já esta na história, ou seja, é passado. Temos que buscar
continuamente o aperfeiçoamento para continuarmos capacitados. A fossilização acontece
muito rapidamente quando as pessoas começam a pensar que já dominam uma certa
tecnologia e não se atentam para o que esta acontecendo no planeta. Gosto de citar o
exemplo de eletricista. Quem na década de 80 era considerado um excelente eletricista e
não buscou uma atualização, hoje não consegue fazer muito mais do que trocar uma
lâmpada ou consertar algum equipamento com reles e contactores. Estes equipamentos
estão fossilizados e junto com eles os profissionais que não procuraram a capacitação em
CN, CLP
estágio e aí por diante. A regra é buscar capacitação sempre, não interessando em que
está.
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3. Tipos de manutenção
A função da manutenção é manter os ativos físicos atendendo uma demanda de
operação durante a vida tecnicamente útil destes ativos, pois bem, para atender esta
demanda implica em atuação direta ou intervenções diretas nos ativos. Existem algumas
abordagens as mais diferenciadas sobre os tipos de manutenção, porém, acredito não ser
necessário dividir os tipos de manutenção em mais de dois, sendo o primeiro mais
conhecido como manutenção corretiva que é feito após o ativo apresentar a falha potencial
e o segundo é o que normalmente se faz antes da falha potencial acontecer. Entenda-se por
falha potencial a incapacidade de um ativo realizar a sua função.
Cada tipo de manutenção tem sua importância e aplicação. Por muito tempo foi
empregada somente a manutenção corretiva, após, tivemos o advento da manutenção
preventiva e a primeira passou a ser encarada como uma incapacidade ou falha no
gerenciamento do ativo e que portanto deveria ser evitada, e ainda mais, ser evitada a
qualquer custo. Esta maneira de ver a manutenção corretiva como uma atividade
pecaminosa fez com que as atividades de manutenção preventiva inchassem os planos de
manutenção. Começaram a aparecer falhas oriundas das intervenções preventivas e a
equipe de manutenção começou a ser questionada por esta atividade. A manutenção
preventiva por sua vez foi sendo aprimorada e técnicas de monitoramento de condições
hoje são largamente empregadas, com resultados os mais variados, porém permanece ainda
o dilema de fazer corretiva ou preventiva.
Pois bem, veremos neste capítulo as particularidades e importância de cada maneira
de gerenciamento da falha. O que podemos ter se esperarmos quebrar para depois consertar
ou se fizemos uma intervenção antes da quebra.
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para fazer uma boa manutenção, sobressalentes, ferramentas e se o risco da falha não for
aceitável podemos criar uma redundância no sistema em questão ou alguma alternativa de
desvio da produção para estas intervenções que ocorrem e com certeza vão continuar
ocorrendo em virtude de termos cada vez mais ativos com automação integrados em sua
arquitetura. Aliás, o fato de termos equipamentos mais sofisticados e automatizados
somente
neste tipoaumentam
de sistema.a probabilidade de falhas aleatórias e complexas que são mais comuns
Neste contexto a manutenção corretiva deve ser encarada de forma tal que quando
ocorrer as organizações tem que dispor de pessoas capacitadas a não somente responder em
tempo hábil mais também com uma qualidade aceitável para aquele determinado sistema
sob pena da manutenção corretiva caminhar para um caos de quebra conserta. Este conserto
deverá ser realizado por pessoas que realmente tenham habilidade para tal.
j) manutenção
Como corretiva?
você acredita que o departamento de manutenção deve se preparar
para atender as manutenções corretivas em termos de recursos.
k) Conceitue manutenção corretiva e faça após, uma discussão com um
grupo maior.
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n) manutenção preventiva?
Como você acredita que o departamento de manutenção deve se preparar
para atender as manutenções preventivas em termos de recursos.
o) Conceitue manutenção preventiva e faça após, uma discussão com um
grupo maior.
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b) fixação, transmissão,
Especificação fusos etc. hidráulicos; bombas, atuadores, válvulas de
de componentes
controle e distribuição, tubulação etc.
c) Especificação de componentes pneumáticos; compressores, atuadores, válvulas
de controle e distribuição, tubulação etc.
d) Especificação de energéticos; água, vapor, energia elétrica, ar comprimido etc.
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3.6.2. Concepção
Uma vez a especificação pronta, inicia-se a fase de construção. A empresa
compradora deve também acompanhar todos os detalhes de construção e a manutenção,
novamente, tem papel fundamental. É nesta fase que a manutenção mais aprende com o
novo ativo virão
fatalmente e isto,com
mais adiante,do
o decorrer vaitempo
refletir positivamente no diagnóstico das falhas que
de operação.
3.6.3. Testes iniciais – Try out
Try out é o nome dado para os testes iniciais de um equipamento. Normalmente é
nesta fase que acontece a aprovação ou não do ativo como um todo. A empresa compradora
envia ao fornecedor uma equipe técnica que acompanha os testes e a performance do ativo
comparando o que foi acertado na especificação com o real. O primeiro try out é feito na
casa do fabricante do equipamento. Uma vez aprovado o primeiro try out o equipamento é
desmontado e transportado para a casa do comprador e instalado em local definitivo já
previamente preparado conforme necessidade. Uma vez o equipamento instalado em local
definitivo é realizado o segundo try out acompanhado de uma conferência no
alinhamento/geometria.
3.6.4. Inicio de operação
Após aprovação do try out na casa do comprador é iniciado a operação
propriamente dita, onde se busca o desempenho negociado com o fornecedor. Nesta fase
aparece o quanto a manutenção e operação estão preparados para manter em operação o
novo ativo.
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avanços podemos estar muito rapidamente perdendo competitividade por estarmos com
processos arcaicos e gastando muitos recursos ou com baixa confiabilidade sendo que outro
sistema mais simples e melhor poderia atender de forma mais eficaz.
O cuidado que se deve tomar aqui e não embarcar nos modismos!
3.6.7. Reformas
Os ativos deveriam ser reparados sempre que houvesse necessidade, porém, isto não
retrata a realidade. É comum deixarmos reparos que normalmente são mais onerosos ou
demorados para uma data especifica do ano ou ainda acumularmos atividades/pendências
em equipamentos para otimização de recursos. Quando isso ocorre, procura-se fazer o que
normalmente se chama de reforma. É aquela manutenção onde se desmonta grande parte do
equipamento e normalmente não se pode cumprir o prazo estipulado porque na realidade se
faz muito mais atividades do que a prevista inicialmente.
3.6.8. Fim da operação
Durante toda a vida útil do equipamento, este deve ser monitorado quanto aos seus
índices
volumesdeproduzidos
desempenho. O custo
devem serpara mantê-lo constantes
indicadores funcionandoe,a quando
qualidadecomparados
do produto com
e os
tecnologias atuais ficar inviável, então ele deve ser substituído. A substituição deve ser
justificada pelo retorno do investimento. A monitoração se faz importante para não se
chegar a ponto de se ter uma organização “sucateada”. Os investimentos em novas
tecnologias devem ser constantes e as equipes de manutenção e operação é que deveriam
direcionar estes investimentos com uma visão holística da organização e orientada pelo
planejamento estratégico desta.
O resultado deste monitoramento constante, se bem utilizado, traz benefícios como
a competitividade da organização, pois, mantém o parque industrial atualizado além de ser
um fator de retenção e atração de talentos pelo uso de tecnologias de ponta.
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4. Estrutura de manutenção
A estrutura de manutenção esta em constante mutação. Quando do surgimento dos
equipamentos no parque fabril em substituição ao serviço braçal não havia estrutura
qualquer, pois, o próprio operador fazia os reparos necessários e os equipamentos eram
simples e robustos. Com o desenvolvimento, principalmente com o advento da revolução
industrial, a situação começou a mudar. Os equipamentos ficaram menos robustos e com
mais automação. Começou então a tomar corpo o departamento de manutenção. Em
algumas organizações este “tomar” corpo significa dizer que tem até diretoria de
manutenção. Em alguns casos não chegou a este nível e já começou a recuar, ou seja, a
gerência de manutenção passou a ser função do gerente de produção.
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d) Identifique oportunidades
Para a sua organização ou de
na ganhos reais.qual seria o modelo ideal? Justifique.
sua opinião
e) Crie uma lista com conhecimentos necessários à equipe de manutenção.
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5. Orçamento da manutenção
Esta atividade, necessária em todas as áreas de uma organização, tem sua
importância também na manutenção. A organização tem necessidade de trabalhar baseada
em um orçamento efetuado para um determinado período. Normalmente o orçamento é
efetuado no segundo semestre do ano para o exercício do próximo ano, portanto, para
fazermos um bom orçamento temos que ter a visão de no mínimo um ano e meio de
antecedência. Neste orçamento devem ser considerados todos os gasto necessários para o
funcionamento da manutenção, ou seja, para que a manutenção possa cumprir sua missão.
Para que seja possível a realização de um orçamento dentro do planejado, capaz de
satisfazer as metas da organização é indispensável que os recursos da manutenção sejam
bem administrados. Para ter uma boa administração do orçamento é necessário que os
gastos de manutenção sejam monitorados e que as técnicas usadas no gerenciamento de
falhas tragam resultados, portanto, os itens de controle referente aos custos são cruciais
para um bom desempenho da manutenção e é um indicador obrigatório para qualquer
organização, pois, representa a sobrevivência ou não da própria organização.
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5.3. Investimento
O plano de investimento da manutenção deve ajudar esta a cumprir sua missão que
é a de gerenciamento das falhas, por isso todo o investimento efetuado na manutenção deve
estar visando o aumento da confiabilidade dos ativos. Outro fator que pode ser levado em
consideração é o planejamento
neste caso, pode-se optar por umestratégico
aumento nadaqualidade
organização
dos que orienta
produtos tais investimentos,
e para isso ter-se que
fazer uma melhoria em determinado equipamento ou em algum sistema pontual. Um bom
indicativo para investimento seria por exemplo naqueles equipamentos que estão com
algum sistema desatualizado tecnicamente e por este motivo estão apresentando falhas
inerente àquela concepção e que existe alguma tecnologia que apresenta uma performance
que pode justificar tal investimento. Aqui entra a importância da reciclagem do
conhecimento das pessoas que tem esta função, ou seja, das pessoas ligadas à manutenção.
Em tempos onde os investidores querem correr o menor risco possível e o
investimento deve ter o retorno quase que garantido se faz necessário um pouco de
habilidade financeira para as pessoas ligadas à manutenção. É sabido que alguns
departamentos
outros e a issodentro das organizações
normalmente conseguem
se associa o acessoliberação
que se de
temverba
commais facilmente
o diretor, que
porém,
normalmente o que ocorre é que os argumentos e o pedido de verba é mais bem elaborado e
a liberação de verba é somente uma conseqüência. Historicamente o setor de manutenção
não tem muita habilidade para argumentar/sensibilizar a necessidade de investimentos em
ativos. Faz-se necessário mudar esta rota e depende unicamente de decidir por. Novamente
vem a necessidade de busca de conhecimento e em uma área onde este grupo de pessoas
não esta acostumada a trilhar.
5.3.1. Retorno de investimento
Há uma necessidade cada vez mais latente de se mostrar em quanto tempo tem-se o
retorno do investimento.
globalização Isso não
trouxe consigo a esta acontecendo
facilidade somente em
do investidor um determinado
mudar setor. Ae
a sua aplicação
conseqüentemente a organização “trocar de dono”, o negócio que antes era estável, esta
numa instabilidade nunca vista. Para atender este novo cenário não adianta mais fazer
somente o conhecido *pay back* que é simplesmente mostrar em quanto tempo o
investimento irá se pagar. Faz-se necessário mostrar que tal investimento é mais atrativo
que o mercado financeiro, coisa que o modelo *pay back* não mostra.
5.3.2. Análise financeira
A análise financeira deve fazer parte do cotidiano da manutenção. Isto ainda não é
realidade na maioria das organizações, porém, é necessário que a gestão da manutenção
tenha umadavisão
finanças de financista
organização também.
é crucial Entender
para propor como funciona
melhorias e são gerenciadas
e investimentos as
no setor de
manutenção.
Quando se tem uma visão clara das finanças da organização pode-se visualizar de
uma melhor forma como o lucro cessante está influenciando nos resultados. Esta visão
holística proporciona maior poder de barganha e direcionamento assertivo para formulação
de proposta para investimento além de ser, no momento, um diferencial competitivo, visto
que, muitas poucas pessoas de manutenção têm esta prática.
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6. 5S’s
O programa 5S’s é uma preparação do ambiente para implantação de programas de
qualidade como TQC e de outros mais como por exemplo a MPT. Embora não seja
premissa e pode também ser aplicado independente o ambiente 5S’s proporciona um bem
estar no ambiente de trabalho capaz até de facilitar a adoção de novos projetos e mudanças
outras. Constitui assim, uma excelente preparação para a implantação do programa MPT.
O Programa 5S’s é constituído de cinco etapas, seqüenciais e cíclicas com
atividades bem definidas, mas complementares. Cada fase é denominada por uma palavra
japonesa que inicia pela letra "S", por isso, ele é conhecido no Brasil, por Programa 5S’s.
As fases são denominadas, em japonês, por Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke – que,
traduzidas para o português significam senso de Utilização, Ordenação, limpeza, Saúde e
Conscientização.
Este programa teve sua origem no Japão e foi criado com o objetivo de combater o
desperdício nas organizações. Eliminar toda atividade que não agrega valor ao negócio, ou
seja, produto e ou serviço. No Brasil a Cosipa foi a pioneira na implantação sendo, em
1991, premissa para implantação do TQC. A organização tem que gerar resultados que
garantam a sobrevivência e a eliminação de desperdício é uma lição de casa necessária e,
neste caso o 5S’s se mostra muito eficaz e com resultados em curtíssimo prazo.
Trataremos a seguir de cada um dos cinco Ss.
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Aqui se vai
que enquanto além de
estiver ter o equipamento
produzindo, disponível
os produtos para a produção,
processados estejamse conforme
preocupa dea
especificação. De pouco adianta, aliás, atrapalha, um equipamento produzindo sucata
mesmo tendo condições de recuperação, pois, o tempo para recuperação é perda direta. Os
profissionais de manutenção devem estar comprometidos com a qualidade visto que eles
próprios validam seus serviços. A maturidade é um requisito que cabe bem nesta etapa e
quem não a tem deve buscá-la.
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8.1. Histórico
No final dos anos 50 o número de vôos aumentou consideravelmente, só que a taxa
de falhas em aeronaves também cresceu. Naquela época o número de acidentes era na
ordem de 60 para cada 1 milhão de decolagens, ou seja, 60 PPM. Isto significava que era
necessário fazer algo urgente para baixar consideravelmente este número absurdo. Como a
maioria destes acidentes tinha a causa principal a falha no equipamento, ou seja, na
aeronave, deveria ser feito algo, a principio, para melhorar a confiabilidade deste
equipamento. Foi neste contexto que originou a MCC que hoje conhecemos. Pois bem, uma
vez aplicada a nova metodologia na aeronáutica estes números caíram, no final do século
era de 2 PPM. Um número bastante significativo. Para a queda deste número ou para o
aumento de confiabilidade nas aeronaves creditou-se a aplicação da MCC. Estes conceitos
são obrigatórios na indústria aeronáutica, usinas atômicas e outras instalações que podem
colocar em perigo vidas humanas.
Não faz muito tempo que começou o seu emprego em indústrias outras com grande
sucesso.
8.2. Conceitos
O conceito da MCC baseia-se no estudo das prováveis falhas que um sistema pode
oferecer partindo da análise da sua função. Para cada sistema em um equipamento temos
uma função que é a principal e mais outras que apesar de não serem principais devem estar
disponíveis. A falha em uma destas funções indica que houve um problema e por
conseguinte teremos uma ou mais conseqüências. A gravidade desta ou destas
conseqüências é que nos direciona para um gerenciamento adequado desta falha. Pode-se
também, trabalhar na minimização a um nível aceitável da conseqüência.
Devemos entender que a função básica da manutenção é de gerenciamento de
falhas, pois, se elas não ocorressem não haveria necessidade de manutenção. Podemos
afirmar que a razão da existência da manutenção é a existência da falha ou da possibilidade
desta. A falha, por sua vez, somente atrai a atenção porque traz consigo conseqüências que
não são aceitas. Portanto todas as pessoas de manutenção deveriam estar focadas no
gerenciamento de falhas, sejam de forma preventiva ou corretiva.
8.3. Aplicação
A aplicação desta metodologia exige conhecimento da ferramenta e da situação da
organização. As pessoas da organização devem conhecer a ferramenta e conhecendo devem
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saber onde aplicá-la. Normalmente quando a manutenção tem que melhorar seus resultados
em disponibilidade de equipamentos, custos, otimização de mão de obra, enfim melhoria de
resultados, a MCC pode ser aplicada.
Qualquer organização que tenha ativos físicos pode e deve lançar mão desta
ferramenta para melhoria da performance destes. Normalmente quando aplicada em uma
empresa que jáe ainda
inspecionados tem um programa
aumenta de manutenção
a confiabilidade preventiva, costuma
dos equipamentos diminuir os itens
em questão.
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9. Planejamento de atividades
As atividades de manutenção por mais simples que seja deve ter um planejamento
mesmo que mentalmente. Quando realizamos qualquer atividade, sem planejamento, existe
uma grande possibilidade de termos problemas para a conclusão desta. Por este motivo
devemos criar um procedimento para planejamento. Se este procedimento pode ser
padronizado, melhor ainda, pois, temos então a possibilidade de melhoria do padrão e assim
o crescimento em qualidade.
A atividade quanto mais critica, maior a necessidade de um planejamento, pois, o
efeito de uma falta de planejamento pode ser muito desagradável. Quando planejamos
temos a possibilidade de visualizar mentalmente os fatos acontecendo e podemos
identificar gargalos ou problemas de percurso e tem-se aí a chance de criar contra medidas
para solucionar algum problema de percurso.
É usado ha muito tempo um formulário que tem o nome de 5W1H, mais
recentemente as pessoas vem acrescentando mais um H, ficou então 5W2H, este H
acrescentado responde a uma pergunta muito pertinente que é a de quanto custa realizar tal
atividade? Esta foi mais uma ferramenta desenvolvida por Ishikawa. Pois bem, o
preenchimento deste formulário juntamente com uma equipe que irá realizar uma atividade
constitui em um documento importante de planejamento e é básico. Temos que praticar esta
modalidade de planejar, pois, somente assim poderemos desenvolver aptidões de
planejamento. Não existe outro caminho senão o de praticar. Quando algum jogador de
futebol ao cobrar uma falta coloca a bola no que chamamos de gaveta e sem chances para o
goleiro, é porque certamente praticou isto muitas vezes. Insisto em frisar que somente a
prática pode levar a perfeição e que em se falando de planejamento isto é realmente
verdade. Portanto, a prática do planejamento deve ser diária, para todas as atividades
mesmo como disse acima, seja mentalmente.
Passamos para o detalhamento do 5W2H.
1- What – O quêSignifica
ser realizada. – Deve ação.
ser descrito o mais claramente qual a atividade a
2- Why – Por quê – Deve ser descrito porque deve ser feita a atividade.
Justificativa. Motivo da ação.
3- When – Quando a atividade deve ser realizada. Coloca-se data de
conclusão.
4- Who – Quem ira realizar a atividade? Coloca-se o nome do responsável.
5- Where – Responde qual o local de realização da atividade.
6- How – Deve-se detalhar como deverá ser feita a atividade. Talvez a parte
mais importante a ser respondida.
7- How much - Quanto custará para realizar tal atividade? proposta.
8- Status – Verificação
Para uma atividade ter sucessodo andamentorepetir
e podermos da ação
ouproposta.
melhorar sua realização há a
necessidade de um planejamento e do registro deste planejamento com as correções devidas
para futuras consultas e se necessário novo planejamento.
Lembre-se, um bom plano deve admitir mudanças, caso contrário, ele deixa de ser
um bom plano!
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10. Garantia
Os termos de garantia normalmente são amplamente discutidos antes do fechamento
do pedido durante a negociação. Os termos de garantia incidem sobre o preço do
equipamento e quanto maior a cobertura da garantia, maior será o preço cobrado pelo item
em questão. Ora, se é pago pela garantia, nada mais justo do que quando necessitarmos da
garantia, fazermos uso dela. Parece óbvio, porém na prática não é isso que ocorre.
Normalmente as pessoas responsáveis pela operação e manutenção do equipamento não
ficam sabendo dos termos da garantia nem se o equipamento esta ou não em garantia. A
data de vencimento da garantia às vezes não é conhecida nem pelo pessoal que realizou a
compra e quando eles sabem, normalmente não divulgam. O gerenciamento do
equipamento enquanto este estiver coberto pela garantia deve ser diferenciado, pois,
normalmente existem alguns termos que condicionam o direito à garantia a determinados
procedimentos tanto de operação quanto de manutenção.
Nas organizações a questão da garantia deveria ser levada mais a sério, pois em
muitos casos acabam-se resolvendo problemas e para isto aplicando recursos próprios
quando estes deveriam ser de responsabilidade do fornecedor. Um bom gerenciamento da
manutenção que pode receber o nome de engenharia de manutenção deve estar atualizado
quanto às datas de garantia e fazer uma divulgação adequada para as áreas envolvidas com
o equipamento.
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11.1. deModalidades
A aquisição sobressalentes de aquisição
quando efetuada de forma estruturada, bem definida e
entendida por todos da organização tende a ser aceita pela operação e manutenção. Isto se
faz necessário para que não haja, após a definição, reclamação que o estoque estão peças
que não necessitariam ou ao contrario, em alguns casos, não se tem o que deveria.
11.1.1. Compra pontal
Esta modalidade ainda é muito praticada por ser a mais prática, porém, quase
sempre a mais onerosa. Compra-se quando se necessita do componente e a varejo não tendo
compromisso com o fornecedor que logo fica sabendo da filosofia da organização e passa a
cobrar pela necessidade do cliente e isto não é difícil para se tornar público.
11.1.2. Contrato por famílias
Neste tipo de aquisição, por contrato, fica mais fácil de monitorar preço, qualidade e
pontualidade na entrega. Estes fatores são fundamentais para qualquer negócio e
principalmente este que tem a ver com a disponibilidade e até confiabilidade dos
equipamentos. As famílias, neste caso, são as particularidades que os componentes tem em
comum. Podemos definir a família de componentes elétricos, eletrônicos, mecânicos,
usinados, comercial, guias rolamentadas, mancais de rolamentos e assim por diante.
11.1.3. Consignação
Nesta modalidade de contrato o fornecedor disponibiliza na organização do cliente
os componentes negociados para este fim sem custo algum até que o componente seja
utilizado. Somente neste momento é emitido uma fatura. Neste caso você ganha
comodidade sem investimento em estoque, porém, o fornecedor ganha fidelidade e a tua
organização fica dependendo somente deste fornecedor, tirando boa parte do poder de
barganha.
11.1.4. Compra por lote
Aqui estão inseridos os produtos sazonais que poderão ser fabricados em um
período do ano. Encontra-se neste tipo de fabricação alguns tipos de rolamentos de precisão
e por conseguinte para aquisição destes, às vezes, se faz necessário a compra de um lote.
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12.1.5. Navegabilidade
O software tem que permitir uma boa navegabilidade e ser de fácil compreensão
para os usuários. Deve-se levar em consideração que os usuários de software de
manutenção que irão fazer o histórico das ocorrências são mecânicos, eletricistas e
eletrônicos e por este motivo à interatividade do software com estes usuários é de
fundamental importância.
12.1.6. Itens de controle
Todas as informações que forem inseridas no software devem ter possibilidades de
serem extraídas em forma de relatório ou de gráficos que possibilitem uma análise. Estes
dados devem permitir ser selecionados a partir de um período que pode ser pré-
determinado.
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13.2. KT
E uma ótima ferramenta para aplicar onde a equipe de manutenção já não sabe mais
o que fazer para solucionar o problema e o equipamento continua a apresentar a falha, seja
ela intermitente ou não. Uma das condições básicas para aplicação desta ferramenta é a
presença das pessoas que detém o conhecimento sobre o equipamento e o histórico da
falha, ou seja, como começou o problema, o que exatamente esta acontecendo e o que foi
feito para tentar a solução. Normalmente tem a duração aproximada de três horas e tem
uma metodologia especifica. Parte-se do principio que o equipamento atendia a uma
especificação do processo e que em algum momento alguma coisa aconteceu que gerou o
defeito. Identificar este momento e o que exatamente aconteceu é que irá dar a melhor pista
para a solução do problema.
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14.1. PDCA
O PDCA é uma ferramenta para planejamento de atividades bem como de solução
de problemas. Conhecido também como o ciclo de Shewhart ou Deming, pois foi àquele
que desenvolveu e este que o aperfeiçoou e o divulgou, o ciclo PDCA é amplamente
aplicado nas mais diversas organizações brasileiras.
1) P – Plan – Planejamento – Esta primeira fase do ciclo é a mais
extensa, pois passa pela identificação do problema, observação,
análise e a elaboração do plano de ação. Logicamente a sugestão é
que seja praticada em um grupo de trabalho e gerenciada por um
líder deste grupo.
2) D – Do – Execução – Aqui nesta fase se coloca em ação o que foi
planejado, é lógico. Faz-se necessário um acompanhamento da
execução para inspeção do planejado X executado e correção de
possíveis desvios.
3) C – Check – Verificação - Nesta fase faz-se uma comparação de
resultados com o devido registro e correção de possíveis
problemas remanescentes. O mais importante aqui é verificar se o
resultado foi conforme previsto no planejamento, caso não tenha
tido êxito, deve-se voltar a fase de planejamento!
4) A – Action – Ação – Aqui se faz a padronização da nova condição
de processo e o devido registro de documentos criados ou dos que
devem sofrer alteração. É uma fase importantíssima pois pode
servir de base para pesquisa e que pode garantir que o problema
não se repita o então permitir uma aplicação em um processo que
se tenha uma condição semelhante. Uma das deficiências nas
organizações é a aplicação de boas práticas. As pessoas tem amnia
de reinventar a roda!
14.2. CAPDo
Podemos dizer que o CAPDo é uma derivação do PDCA, porém com foco na
solução de um problema. Aplicado dentro da metodologia MPT o CAPDo pode trazer
significativo retorno, pois, incentiva o trabalho em equipe.
1) C – Checagem – Aqui se levanta os dados relativos ao problema
com a identificação do fenômeno mais importante.
2) A – Análise – Faz-se a análise do fenômeno até ser identificada a
causa raiz do problema.
3) P – Planejamento – Faz-se um planejamento para implantação da
solução e das atividades complementares.
4) Do – Executa-se as atividades planejadas com a verificação da
efetividade destas. Normalmente acompanha uma lição ponto a
ponto para divulgação do resultado e incentivo a soluções de
outros problemas usando esta ferramenta..
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14.3. QC Story
Esta ferramenta é uma derivação do PDCA e é usada para solução de problemas.
Podemos dizer que é uma estratificação do PDCA e que orienta mais detalhadamente as
fase de solução para um problema.
14.4. FMEA
Failure Mode and Effects Analysis - Modo de Falhas e Análise dos Efeitos é uma
ferramenta poderosa aplicada a um processo ou produto que vem sendo largamente
utilizada quando ainda no planejamento para identificação de possíveis problemas que uma
nova concepção poderá trazer. Mais recentemente utilizada para a manutenção onde traz
resultados consideráveis. Partindo-se do componente ou sistema que se deseja estudar,
define-se a função deste e como poderia falhar. A partir daí faz-se uma identificação e
definição de atividades que poderiam eliminar a falha ou atenuar os efeitos destas. Esta
descrição supracitada é resumida. Encontramos nos anexos um formulário próprio a ser
preenchido quando da elaboração do FMEA. Com algumas adaptações é usado também na
metodologia MCC.
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15.3. Supervisório
Os sistemas supervisórios como o próprio nome já diz, serve para supervisionar uma
ou mais funções de um sistema. Existem sistemas supervisórios com determinada
inteligência embutida que tomam algumas decisões caso alguma anomalia ocorra. Por
exemplo a abertura de uma válvula de alívio caso a pressão exceda a determinado valor ou
o acionamento de uma segunda bomba caso a primeira tenha queda de vazão.
São inúmeras as aplicações, para cada caso podemos ter uma solução bem
características o importante é sabermos que existe a possibilidade de supervisionarmos de
forma automática qualquer função de um sistema. Tem-se que fazer obviamente um estudo
de custo x beneficio para sabermos se é viável ou não a aplicação. Normalmente são
sistemas quepode
monitoração o custo é alto
levar e por este motivo
a conseqüências somenteoudeve
catastróficas ser empregado
a perda significativaonde a falta de
de produção.
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16. Indicadores
Quem não mede não gerencia. Esta frase do professor Falconi diz claramente da
necessidade de se ter itens de controle. A questão é controlar o quê? Medir o quê? Eu diria
que deveríamos nos perguntar pelo que somos cobrados diariamente. É um forte indicativo
do que deveríamos estar medindo e também controlando.
O cuidado que se deve ter é não inchar o setor de planilhas de controle e não ter um
gerenciamento adequado para cada um deles. Somente vamos poder atuar onde temos o
controle e conhecemos o processo. Portanto, para o setor de manutenção existem centenas
de itens que podem ser medidos, porém poucos nos interessam que sejam controlados. O
custo por exemplo é imprescindível, a disponibilidade dos ativos também não pode ficar
sem um devido controle. Os demais itens que poderão ser agregado dependem muito de
cada organização e devem ser implantados quando houver necessidade ou se visualizar uma
necessidade de medição.
Uma questão a ser observada quanto a itens de controle é a seguinte: Sempre que
iniciar a implantação de um novo processo ou de uma nova metodologia de trabalho ou
ainda de uma melhoria especifica, tire uma fotografia da situação atual. Esta fotografia é
que vai poder mostrar a evolução. Caso contrário o processo é melhorado e ninguém fica
sabendo o por quê da melhora. É uma falha constante da equipe de manutenção não saber o
momento de tirar esta fotografia e poder comparar com os resultados obtidos, aliás, na
maioria dos casos nem pode haver comparação!
Uma boa sugestão para índice de controle ser iniciado seria partindo das 5
dimensões da qualidade a saber: Custo, Moral, Entrega, Segurança e Qualidade.
Obviamente estes itens de controle devem ter relação com a ou as metas da organização, ou
seja, devem ajudar a nortear a manutenção em relação à visão da organização.
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c) Justifique.
Na sua residência, qual o indicador ou os indicadores mais importantes?
Justifique.
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17. Negociação
Esta atividade presente na maioria dos momentos de nossas vidas é de vital
importância a nossa compreensão para que tenhamos sempre um bom ambiente quanto ao
relacionamento. Às vezes iniciamos o dia negociando conosco mesmo, quando por
exemplo usamos a função ”soneca” do relógio despertador. Àqueles minutos que passamos
entre o acordar e o levantar da cama são negociados! Com quem? Depois vem uma
negociação para decidir se faz esta atividade primeiro e depois aquela e mais aquela a aí por
diante. Portanto, passamos o dia negociando a usando as mais diversas formas de técnicas
de negociação mesmo sem conhecê-las, às vezes, teoricamente. Por exemplo, quando
negociamos com nossos pais uma festa no final de semana, usamos um tipo de abordagem
diferente da que usamos quando negociamos a compra de um automóvel. Se analisarmos
estes dois casos distintos, podemos verificar que existem fases da negociação que são
comuns com abordagens diferentes! Uma fase comum, neste caso e, que deve estar presente
em todas as negociações é a fase de preparação. Nesta fase é que iremos nos munir de
informações e argumentos para poder chegar ao nosso objetivo. A criação de alternativas e
a escolha da melhor alternativa também pesam bastante pois aumentam os nossos poderes
de barganha e faz com que você tenha menos necessidade de fazer concessões. Se
conseguirmos descobrir quais são as alternativas de quem esta negociando conosco é um
passo importante para sabermos até onde podemos ir! Durante a negociação não podemos
esquecer em nenhum momento do nosso objetivo sob pena de não o atingirmos e ainda ter
um resultado insignificante.
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18. Conclusão
Ao final deste trabalho me sinto realizado em poder deixar registrado um pouco da
minha vivência de 32 anos na área de manutenção e, me faz o suficientemente forte para
buscar novos conhecimentos e aprimoramentos aos existentes.
Aos que puderem aproveitar estes registros, fico agradecido e aos que nele notarem
alguma oportunidade de melhoria gostaria que fizesse o relato também para mim pois
somente assim poderei melhorar em futuros trabalhos ou até na revisão deste.
Quero agradecer a minha família que me apoiou nos momentos difíceis que passei
durante a realização deste.
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BASSO, José Luiz. Engenharia e Análise de Valor. São Paulo. FCA. 1991.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC, Controle da Qualidade Total. Rio de Janeiro. Bloch
Editores S.A. 3ª ed. 1992.
GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A Meta. São Paulo. Nobel. 2ª ed. 2002.
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20. Anexos
Formulários:
5W2H; 3 GER; FMEA