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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto (ESNEC)

3º Ano; 22/07/21

Curso: Gestão Empresarial.

Grupo de disciplina: Álvaro Novela e Chelsea Sitõe

Discentes
Abrão Armando Zandamela:
Edy Luciano Bule

Resolução do questionário
1a)
Antes de mais cumpre aqui distinguir esses dois conceitos em a vertente da coação corresponder
à força imposta para o cumprimento do direito. Nas relações privadas ou particulares a coação é
inconcebível, a vontade deve ser livre.

Ao passo que a Sanção é todo é qualquer processo que garanta aquilo previsto numa regra.

1b)

José Roberto Goldim defende, que é extremamente importante saber diferenciar a Ética do
Direito. Estas duas áreas de conhecimento se distinguem, porém, têm grandes vínculos e até
mesmo sobreposições.
O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do
Estado. A lei tem uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma
determinada população ou seus delegados vivem.

Ao passo que a Ética é o estudo geral do que é bom ou mau. Um dos objetivos da Ética é a busca
de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito.

2)

O caso em apreso, remete –nos, a matéria inerente a direito penal, todavia, importa mi realçar,
que o objecto negocial do Bento é ilícito, pois a venda de estupefacientes é nocivo a ordem
publica, aos bons costumes, contrario a lei. Em suma, é proibido a venda desses produtos.
Conforme consagra o artigo 223 do CP, pois substância um delito contra a saúde publica.
Portanto, o mesmo carece de uma responsabilidade penal, conforme consagra o artigo 23 do CP,
entretanto, de frisar que, o Bento e o empregado serão responsabilizados pelo delito de
homicídio agravado, conforme consagra alínea" c "do artigo 160 do CP. Por estes, terem sido
encontrados em flagrante delito a enterrar o cadáver do Carlinhos. E pelo facto do empregado
ter sido cúmplices do patrão, será sancionado, nos termos do artigo 25 do CP. E pelo delito de
sonegação ou ocultação de cadáver, conforme consagra o artigo 186 do CP. Contudo, a conduta
dos vizinhos para com o Bento, é procedente, pois estavam a clamar pela segurança e
tranquilidade, visto que o Bento apresentava uma conduta duvidosa ou seja, um comportamento
lesivo na sociedade.

3)

Nota-se de forma clara e inequívoca nessa hipótese que se trata da Relação existente entre o
Direito e a Sociedade. Pois toda sociedade humana, há de ser regida por um conjunto de normas,
as normas jurídicas, que constituem a sua ordem ou o seu ordenamento jurídico.

Do exposto podemos concluir pela mútua dependência entre direito e sociedade. Não pode haver
sociedade sem direito e não há direito sem sociedade. Não poderia existir sociedade sem uma
ordem mínima, sem guias e direcionamentos. Há a necessidade de se limitar a esfera de conduta
de cada indivíduo de modo que sua liberdade de atuação não gere conflitos sociais. Da mesma
forma que não se concebe o homem sem o convívio social, também não se concebe uma
sociedade sem regras, sem o direito.
4)

com relação a questão em apreso, de referir que, direito material procura definir que matar
alguém é delito, passível de deferentes tipos de pena, de acordo com a gravidade e as
circunstâncias na qual este delito ocorreu. Todavia, estas regras são definidas pelo direito
material, nas leis que fazem parte do direito penal. Ao passo que, o direito formal define como o
criminoso responsável pela morte de alguém será acusado e julgado, assim como define como
este cidadão poderá se defender, quais são e como se desenvolvem os recursos aos quais ele
recorrer. contudo, o direito formal não esta preocupado com a matéria do crime ocorrido, em si,
mas com a forma como esse crime será tratado por todas as partes judicialmente envolvidas com
ele. E por está razão que titula se o tribunal com o lugar de refúgio..

5)

Antes de mais cumpre destacar que o estado Moçambicano se encontra na situação de estado de
Calamidade pública que se encontra prevista no Regime Jurídico de Gestão e Redução do Risco
de Desastres, aprovado pela Lei n. º 10/2020 de 24 de agosto. Considera-se situação de
calamidade pública, face à ocorrência ou perigo de ocorrência de acidente grave, catástrofe ou
calamidade pública um evento anormal provocado por uma catástrofe de grande dimensão, que
causa danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial de capacidade de
resposta do poder público.

Assim sendo estando em estado de calamidade pública alguns direitos considerados menores,
deverão ser limitados em detrimento da salvaguarda de outros direitos considerados maiores, ou
seja, podem se limitar as deliberações do conselho Municipal para que se redobrem os esforços
para Combater a Pandemia.

Ademais, não podem por força do artigo 286º da Constituição da república de Moçambique, que
em nenhum caso pode limitar ou suspender os direitos à vida, à integridade pessoal, à capacidade
civil e à cidadania, a não retroatividade da lei penal, o direito de defesa dos arguidos e a
liberdade de religião.

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