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1.

INTRODUÇÃO

O solo pode ser usado como material de construção, onde é importante o conhecimento das suas
propriedades que poderão ou não ser aproveitadas integralmente ou modificadas. Esse
conhecimento pode até conduzir à decisão de não utiliza-lo. Quando em um determinado terreno
vai ser construída uma obra de engenharia, o tipo de obra e sua interação com o solo definem
quais os estudos a serem feitos. Conforme a obra de engenharia que será executada, podem nos
interessar as camadas mais profundas e/ou mais próximas da superfície.

A preocupação com a segurança e saúde no trabalho de todos os utilizadores dos laboratórios


está cada vez mais presente na consciência de todos, pois os riscos existentes nestes locais são
diversos e estão associados ao manuseamento de equipamentos, produtos químicos, e produtos
radioativos.

Desta forma, para prevenir e minimizar os riscos referidos, é necessário adoptar uma cultura de
segurança, que necessariamente engloba o conhecimento dos riscos a que se pode estar exposto.
Para isso é essencial a preparação antecipada e cuidada de todo o trabalho no laboratório que
deve envolver o conhecimento dos riscos e segurança.

A segurança nos Laboratórios é essencial para garantir um trabalho de qualidade e a saúde dos
utilizadores, pois uma pequena distração pode colocar em risco a segurança não só dos próprios,
mas também de terceiros.
2. Recolha de amostra

É o procedimento de coletar amostra de terra, de modo que esta amostra seja a mais
representativa do terreno onde vai ser implantada a obra.

Importância da recolha de amostra

A recolha de amostra é muito importante para:

 Conhecer o solo, antes da implantação da obra;


 Necessidade e a capacidade do solo em suportar a obra.

A coleta de amostras é feita durante a prospeção, durante o projeto e durante a execução de obras
(controle). Pode ser superficial ou profunda. De um modo geral, podemos classificar as amostras
em dois tipos: amostras deformadas e amostras indeformadas.

2.1. AMOSTRAS DEFORMADAS

Conservam todos os constituintes minerais do solo, inclusive, se possível, sua umidade natural,
mas não conservam sua estrutura original que é alterada pelo processo de extração.

Material usado na colheita

Em uma amostragem superficial as coletas são feitas com auxílio de

 Trados,
 Pás,
 Escavadeiras manuais,
 Talhadeiras e martelos.

As amostras são transportadas para o laboratório preferencialmente em recipientes que evitem


perda significativa de umidade. Na amostragem profunda, é necessário equipamento especial,
sendo a perfuração rotativa ou por percussão (ou a escavação de poços ou trincheiras).

2.2. AMOSTRAS INDEFORMADAS


Diferem das amostras deformadas por manterem sua estrutura original, embora percam as
tensões a que estavam submetidas em seu local de origem. São colhidas tanto em sondagens
superficiais quanto escultura de uma forma prismática (como o cubo), executada no local de
amostragem.

Cuidados especiais com seu acondicionamento para transporte até o laboratório onde serão
analisadas são tomados para evitar perda de umidade e deformação (incluindo ruptura) da
amostra. Esses detalhes incluem o uso de sacos plásticos, banho de parafina, forma de recipientes
para transporte, material de acondicionamento, etc.

2.3. ASPECTOS IMPORTANTES RELACIONADOS À COLETA DE


AMOSTRAS

Alguns cuidados devem ser observados, para garantir a integridade física e química do material
coletado.

 Evitar coletar amostras sujas de terra ou com excesso de água;


 Identificar devidamente, com letras legíveis, o recipiente (saco de papel ou de plástico,
potes plásticos, frascos, etc.) que receberá a amostra. Cuidado especial deve ser tomado
com as amostras que serão armazenadas a baixa temperatura. Em muitos casos, a
identificação feita inicialmente torna-se ilegível durante o processo de descongelamento;
 Garantir que os utensílios, embalagens e ferramentas empregados na coleta e no
transporte não contaminem a amostra, principalmente em função das determinações que
serão realizadas. Como exemplo, se de uma planta pretende-se determinar o teor de ferro,
um facão utilizado para retirar a amostra não pode ter sido confeccionado com esse
elemento. Em amostras provenientes de experimentos conduzidos em casa de vegetação
esse tipo de cuidado deve ser redobrado;
 Documentar cada etapa da coleta, incluindo eventos não esperados (p.ex., chuvas).
Especificar todas as características relevantes da área, condições climáticas e população
amostrada, condições de transporte e secagem;
 A amostra deve ser encaminhada o mais rapidamente possível ao laboratório, para que
possa ser devidamente processada e armazenada;
 A amostra que chegar ao laboratório sem as informações necessárias ao processamento e
análise deve ser recusada. É necessário conhecer o tipo da amostra, o que deve ser
determinado e quem é o seu responsável.

3.1. NORMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO LABORATÓRIO

Segurança no trabalho

É um conjunto de actividades que permitem estudar, investigar, projetar, controlar e aplicar os


métodos e meios técnicos-organizativos que garantam condições seguras, higiénicas e
confortáveis no laboratório.

Saúde no trabalho

Não é só a ausência de doença ou mal-estar, abarca também os elementos físicos e mentais que
afectam a saúde, estando directamente relacionados com a segurança, higiene e a saúde no
trabalho.

3.2. ASPECTOS FUNDAMENTAIS RELACIONADOS COM A SEGURANÇA

 A segurança deve ser encarada como uma atitude;


 As regras de segurança estabelecem-se para todos, mas dependem do comportamento
individual;
 A prevenção deve ser sinónimo de segurança;
 Todos devem estar conscientes/sensibilizados e intervir nas questões da segurança.

Equipamentos de segurança

Os laboratórios devem estar munidos ou ter na sua proximidade o seguinte material de


segurança:

 Equipamentos de protecção individual (EPI);


 Extintor portátil de incêndios;
 Caixa de primeiros socorros.
Antes de se iniciar qualquer actividade nos laboratórios os utilizadores devem certificar-se da sua
existência, localização e boas condições de funcionamento. Se algum dos equipamentos não
existir ou não estiver em boas condições devem informar o Responsável do Laboratório e/ou o
Gestor do Edifício.
Segurança individual
 Não levar telemóvel para o laboratório, se necessário levar dentro de um saco de plástico;
 No final do trabalho devem ser deixados à entrada do laboratório batas, aventais e óculos.
Os sapatos de proteção e as luvas descartáveis devem ser depositados em contentores
apropriados existentes no laboratório, para posterior eliminação;
 É proibido guardar comida, bebidas ou objetos pessoais nas zonas de trabalho.
3.3. Regras gerais de segurança e saúde
 Sempre que estiver no laboratório utilizar óculos de proteção, calça comprida e sapatos.
 É proibido fumar, ingerir qualquer alimento ou bebida no laboratório.
 Os resíduos devem ser descartados da forma correta.
 Não jogar resíduos de solventes nas pias. Resíduos devem ser antes inativados, depois
armazenados em frascos adequados.
 Em caso de acidente deve-se procurar manter a calma.
 Caso algum produto atinja os olhos deve-se lavar com bastante água, e caso atinja em
outras partes do corpo, retirar a roupa com resíduo ou lavar a pele.
 Em caso de ingestão de produtos químicos, procurar um médico indicando o produto
utilizado.
 Em caso de incêndio, isolar os inflamáveis, iniciar o combate ao fogo, caso as chamas
saiam do controle, evacuar o local e chamar os bombeiros (193).
 É proibido acumular recipientes, contendo ou não produtos químicos, em bancadas, pias
e capelas.
 É obrigatório o uso de máscara contra pó no manuseio de sólidos pulverizados.
4. CONCLUSÃO
5. BIBLIOGRAFIA

https://blog.ifope.com.br/amostragem-de-solo-porque-e-como-fazer/#:~:text=A%20amostragem
%20de%20solo%20%C3%A9%20a%20coleta%20de,para%20o%20bom%20planejamento
%20de%20aduba%C3%A7%C3%A3o%20e%20calagem.

http://www.ibra.com.br/soloeplanta/coleta-de-amostra-de-solo/

Manual de Segurança para Laboratórios

TESTES DE IDENTIFICAÇÃO/ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO

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