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HÉLIA MARIA RAMOS DOMINGUES RESENDE

VIOLAÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA, VIOLÊNCIA DE GÊNERO E


DETENÇÃO POR TABELA: A REALIDADE DA MULHERES-MÃES
ENCARCERADAS NO BRASIL

Anápolis-GO
2021
HÉLIA MARIA RAMOS DOMINGUES RESENDE

VIOLAÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA, VIOLÊNCIA DE GÊNERO E


DETENÇÃO POR TABELA: A REALIDADE DA MULHERES-MÃES
ENCARCERADAS NO BRASIL

Projeto de artigo apresentado como requisito


parcial para a obtenção do título de Bacharel
em Direito pela Faculdade Evangélica Raízes,
sob orientação do Professor Alexander Correa

Anápolis/GO
2021
1.1. Tema

Violação da dignidade da pessoa, violência de gênero e detenção por


tabela: A realidade da mulheres-mães encarceradas no Brasil

1.2. Delimitação do tema

A partir de dados estatísticos e análise de obras sobre o tema, a pesquisa


pretende analisar a ocorrência de violações aos direitos fundamentais, sobretudo à
dignidade da pessoa humana, a violência de gênero e o fenômeno da detenção por
tabela imposto aos filhos das presas no sistema penitenciário nacional.

1.3. Problema de Pesquisa

A forma com que é tratado o fenômeno da maternidade no cárcere


resulta em violações dos direitos fundamentais de mães e filhos, violência de
gênero e acaba por penalizar as crianças?

2. JUSTIFICATIVA

A escolha do tema e sua consequente análise busca enfocar uma


realidade cada mais mais presente em nossa sociedade.

A partir dos dados do Levantamento Nacional de Informações


Penitenciárias - INFOPEN, nota-se um fenômeno de aumento desenfreado no
número de mulheres encarceradas – mais 670% nos últimos 17 anos, sendo a
maioria delas jovens, logo, ou são mães, estão gestantes ou ficarão em algum
momento, mesmo durante o período de pena.

Nascem, portanto, mais algumas questões sensíveis que se somam


aos já quase insolucionáveis problemas que envolvem o aprisionamento feminino:
a maternidade no âmbito dos presídios, tema desta análise: Desde a gestação e a
necessidade de acompanhamento que assegure a saúde da mulher e do
nascituro, através de pré-natal e consultas pediátricas.

Abundam questões como aleitamento e tempo de permanência dos


bebês com suas mães, condições de alojamento destas crianças e a garantia (ou
não) de direitos fundamentais preconizados na Carta Magna e Estatuto da
Criança e do Adolescente.

Observa-se também a possibilidade de aplicação de medidas


alternativas de cumprimento de pena durante este período, como forma de
humanizar e dignificar a relação mãe e filho e afastar a penalização dos filhos em
uma detenção por tabela.
Diante do cenário de superpopulação carcerária e dos inegáveis
problemas de estrutura dos presídios em todo o país e, portanto as condições a que
são relegadas as mulheres-mães encarceradas e seus filhos recém-nascidos ferem
frontalmente o princípio da dignidade da pessoa humana, pois que se revelam cruéis
e desumanas. Para os observadores mais treinados e revestidos das nuances do
conceito de dignidade, cumulam-se afrontas aos princípios constitucionais.

Tome-se, como exemplo, o que assegura a Carta Magna Brasileira no


notável Artigo 5º, precisamente em seu Inciso XLV que preconiza que nenhuma
pena passará da pessoa do condenado. Dadas as condições impostas aos filhos
nascidos nos presídios durante a pena de suas mães, nota-se que a penalidade foi a
estes estendida, configurando-se naquela transcendência da pena refutada pelo
texto Maior.

Não obstante a existência de um arcabouço legislativo garantidor de


direitos para mães e filhos nesta situação, a realidade prática surpreende dado o
distanciamento que apresenta.

Distanciamento este que se inicia desde o processo judicial destas


mulheres que muitas vezes não se restringe ao julgamento por seus crimes, mas é
contaminado pela ótica patriarcal daqueles que aplicam a lei e que recrimina
duplamente a mulher criminosa, ainda mais sendo mãe, por transgredir as regras
sociais.

Deste modo, em muitas ocasiões, como lembra a antropóloga Kátia Sé de


Mello, (CETRONE,2021) essas mulheres preenchem os requisitos previstos no
artigo 318 do Código Penal que permitem pena alternativa para essas detentas,
desde prisão preventiva até prisão domiciliar,mas têm este direito negado por juízes
que questionam sua conduta, a que atribuem incompatível com uma mulher-mãe.

Assim, à luz da Constituição Federal, Lei de Execução Penal, Estatuto


da Criança e do Adolescente e outros dispositivos relacionados, o tema será
analisado buscando o embasamento em estudiosos dos assunto bem como
possíveis alternativas criadas para mitigar o impacto social que irrompe com o
fênomeno do encarceramento feminino nas presas, em seus filhos e família e em
toda a sociedade.
3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo Geral

Analisar a realidade do fenômeno da maternidade no cárcere e as ações


eomissões que resulatam em violações aos direitos fundamentais, em violência
de gênero e em penalização dos filhos, buscando apontar alternativas para
modificar a situação.

3.2. Objetivo(s) específico(s)

a) Levantar o perfil das mulheres encarceradas e das unidades prisionais


femininas;

b) Analisar a legislação e obras pioneiras no país que apresentem os


direitos assegurados à mulher-mãe encarcerada e seus filhos e em que
medida são cumpridos.

c) Compreender o funcionamento de ações e projetos desenvolvidos por


organizações da sociedade e administração pública com o intuito de
amenizar o problemática;
4. REFERENCIAL TEÓRICO

Quando se trata de violações a direitos e garantias fundamentais,


como a dignidade da pessoa humana, violências e transcedência da pena,
sobretudo, dentro de um viés tão específico como o da maternidade no âmbito
das prisões, é preciso resgatar conceitos importantes para embalar a
compreensão da temática.

De início, é compreender o Princípio da Dignidade da Pessoa


Humana.

Preconizado no Constituição da República de 1988, em seu art. 1º, ele


é o princípio basilar do Estado Democrático de Direito, sendo portanto, um de
seus fundamentos.

Para Alexandre de Moraes :

A dignidade é um valor espiritual e moral inerente à pessoa, que se


manifesta singularmente na autodeterminação consciente e responsável da
própria vida e que traz consigo a pretensão ao respeito por parte das
demais pessoas, constituindo-se um mínimo invulnerável que todo estatuto
jurídico deve assegurar, de modo que, somente excepcionalmente, possam
ser feitas limitações ao exercício dos direitos fundamentais, mas sempre
sem menosprezar a necessária estima que merecem todas as pessoas
enquanto seres humanos e a busca ao Direito à Felicidade. (MORAES,
2021, p.09)

Neste excerto o autor, além de conceituar dignidade, aborda um ponto


de extrema relevância para este trabalho ao afirmar que mesmo quando seja
necessário limitar o exercício de direitos fundamentais, a liberdade, por exemplo,
não se pode menosprezar a pessoas em sua condição de seres humanos.

Depreende-se que a limitação de um direito, por qualquer motivo que


seja, não autoriza ou justifica a violação de outras garantias.

Neste diapasão, ao se estabelecer uma conexão com a questão da


violência de gênero, temos que a restrição de liberdade, quando imposta às
mulheres, tem o condão de cercear outros direitos como afirma Riefel at al (2017.
p.02): “Na prática, as mulheres não são privadas apenas de seu direito de
locomoção, são também privadas de seu direito à saúde, intimidade, à liberdade
sexual, e à maternidade.”.

O maior rigor na aplicação das penas, em grande parte influenciado


pelo julgamento social que incide sobre a mulher criminosa, bem como a não
concessão de benefícios legais às presas gestantes ou mães, são outros vieses
da violência de gênero que ficam evidentes através dos trabalhos de vários
autores (VARELLA,2002; ALMEIDA, et al, 2019)

Este rigor excessivo tem raízes na Escola Positivista, sobretudo, nas


ideias de Lombroso e no “perfil” da mulher criminosa traçado por ele.

Sobre isto, ensina Helpes (2014):


Considerando que o crime já era visto, e ainda o é, enquanto um ato a ser
repudiado pela sociedade, o crime da mulher foi considerado por Lombroso
enquanto uma dupla-exceção, o que faz dela um monstro. Assim, a mulher
era vista enquanto duplamente culpada, duplamente criminosa, e,
consequentemente, a resposta ao seu crime deveria ser duplamente maior.
(apud LINS e VASCONCELOS,2018 p.78)

Para além das penas positivadas, a mulher encarcerada lida com a


sanção familiar, que a relega ao abandono seja ele afetivo ou material, retirando-a
do convívio doméstico por ter incorrido em algum crime, ainda que este tenha sido
praticado para manter o sustento dos seus, por quem ficou responsável sozinha.
Esta realidade é comentada por Queiroz (2015) em sua obra:

Quando um homem é preso, comumente sua família continua em casa,


aguardando seu regresso. Quando uma mulher é presa, a história
corriqueira é: ela perde o marido e a casa, os filhos são distribuídos entre
familiares e abrigos. Enquanto o homem volta para um mundo que já o
espera, ela sai e tem que reconstruir seu mundo. (QUEIROZ, 2015 p.44 ).

Reduzindo o recorte dentro deste amplo universo do encarceramento


feminino para enfocar a mulher-mãe encarcerada, nota-se que, não obstante um
vasto arcabouço legislativo que verse sobre a garantia de direitos da mulheres
gestantes, parturientes, puérperas, lactantes, há uma lacuna entre a prática e lei.

A Lei de Execução Penal – LEP prevê a adequação das instalações


que abrigam as mulheres e seus filhos:
o
Art. 83, § 2º § 2 Os estabelecimentos penais destinados a mulheres
serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus
filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.
Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de
mulheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche
para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete)
anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja
responsável estiver presa. (LEP, 1984)

No entanto, segundo o INFOPEN Mulheres 2018, apenas 16% das


unidades prisionais do país têm dormitórios para gestantes, e na maioria das
vezes, estes dormitórios, bem como as áreas destinadas aos bebês estão em
presídios das capitais, longe das famílias e dos outros filhos, com quem à custo
ainda mantém contato.

Mudando o enfoque da mulher para seus filhos, sobretudo aqueles


nascidos no cárcere ou ainda na primeira infância quando da prisão de suas
mães, nota-se que também eles têm direitos positivados no que tange ao
convívio materno, como por exemplo em o parágrafo 19 do Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA:

Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no


seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que
garanta seu desenvolvimento integral
o
§ 4 Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o
pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo
responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade
responsável, independentemente de autorização judicial. (ECA, 1990)

Ainda valendo-se dos dados do INFOPEN Mulheres 2018 para breve


cotejo, tem-se que dentre as unidades prisionais do país, apenas 14% delas
possuem berçário e/ou centro de referência materno infantil, sendo que alguns
estados não têm nenhum único estabelecimento dotado deste tipo de instalação.

Deste modo, não é preciso muito para se perceber que a conta não
fecha, já que não será possível por em prática o previsto em lei, sem estrutura
adequada para tanto.

Outro ponto: as crianças, quando autorizadas a estar com suas mães,


são retiradas de forma brusca, tão logo se dê o transcurso do prazo mínimo
impondo traumas à mães e filhos:

(...) Cumprido esse prazo, a criança é levada por um familiar que se


responsabilize ou por uma assistente social que o deixará sob a guarda do
Conselho Tutelar. A retirada do bebê do colo da mãe ainda com leite nos
seios é uma experiência especialmente dolorosa. Quando cheguei à
penitenciária, as mulheres ficavam apenas dois meses com a criança,
contraposição injustificável às diretrizes do Ministério da Saúde, que
recomenda pelo menos seis meses de amamentação exclusiva. Quando a
Justiça se deu conta da injustiça que é punir um bebê pelos erros cometidos
pela mãe, o período de seis meses passou a ser respeitado. (VARELLA,
2017 p. 32.)

Uma vez retirada da mãe, as chances das crianças manterem o


convívio materno é mínimo, ainda que haja orientações diretas neste sentido,
como as Regras de Mandela (regra 52 v.g.), que prevêm o oferecimento de o
máximo de oportunidades e condições para o encontro de mães e filhos.

Os direitos de mulheres-mães presas e seus filhos são violados de


muitas formas diferentes: Ou são impedidos de permanecer com suas mães, ou
permanecem em condições inadequadas, ou permanecem tempo demais em um
ambiente inapropriado para um ser em formação, a ponto de comprometer o seu
desenvolvimento e gerando o fênomeno a que Simões (2013) chama de detenção
por tabela.

Há no Brasil uma ampla previsão legal que visa assegurar o interesse


superior da criança, inclusive com a ratificação de textos internacionais a este
respeito. Porém, neste contexto, como leciona Simões (2013), é preciso pensar
em duas opções nada agradavéis, qual sejam: separar a criança da mãe ou
mantê-la presa para desfrutar dos cuidados maternais.

Nesta segunda hipótese há que se avaliar o tempo de permanência


evitando seu prolongamento sob pena de configurar-se uma espécie de
transcendência da pena, pois que além de ser cumprida pela mãe, passa a ser
também aplicada aos filhos, privando-os da liberdade e afastando do convívio
social.

Importa, portanto, que as instituições brasileiras respeitem a legislação


e a apliquem, como forma de assegurar os princípios fundamentais de mães e
filhos, lançando mão de medidas alternativas despenalizadoras quando o caso
permitir.
Não se supõe sejam perdoados deliberadamente os crimes cometidos
por mulheres com base na sua condição gestacional ou materna, o que se espera
é que sejam conferidas a estas e seus filhos tudo quanto se encontra assegurado
no ordenamento jurídico nacional, incrementado pelos dispositivos internacionais.

Tais medidas devem visar a ressocialização efetiva da mulher que


delinquiu, e não a reincidência ou perpetuação da criminalidade através das
novas gerações.

Buscar meios de efetiva direitos e garantias é necessário também para


evitar que a lei deixe de alcançar o seu objetivo e se torne letra morta:

Conforme é vontade da Lei e está expresso, a assistência ao preso e ao


internado tem por objetivo prevenir o crime e orientar o retorno à
convivência em sociedade. Até aqui resta evidente que referidos objetivos
ficaram apenas na frieza do papel, que tudo aceita. A Lei não cumpre o
seu destino; não se presta à sua finalidade é inócua; uma simples “carta
de intenções” esquecida. A realidade prática uma vergonha.
(MARCÃO,2004 p.2, apud LINS e VASCONCELOS, 2018, p. 96).
5. METODOLOGIA

Para este trabalho será adotada a pesquisa qualitativa analitica, fulcrada


em dados estatísticos, legislação e obras bibiliográficas.

Consistirá o método na reunião e análise do pensamento de diversos


autores que estudam e discorrem sobre o tema .
De início, a identificação de obras acerca do objeto de estudo , que dará
suporte para o desenvolvimento do artigo; após, a reunião e harmonização dos
conceitos e pesquisas para lastrear os argumentos apontados, tudo com o fito de
apresentar um documento consistente, capaz de contribuir com outros pesquisadores e
ser referência para a tratativa do assunto.
.
6. CRONOGRAMA
O cronograma serve como referencial do tempo que será dedicado em
cada etapa da pesquisa, desde a escolha do tema até a entrega e defesa do trabalho.
Segue abaixo proposta de quadro de cronograma para ser utilizado neste
projeto de pesquisa:

Ano 2021/2022
Fases/meses 09 10 11 12 1 2 3 4 5 6
Levantamento x
bibliográfico
Análise e revisão do x x
material
Leituras e fichamentos x x
Entrega do Projeto x
Redação primeiro x x
capítulo
Redação segundo x x
capítulo
Redação terceiro x x
capítulo
Introdução e x x
Considerações Finais
Elementos pré e pós x
textualRevisão
Apresentação e defesa x
Analisar as x
considerações da banca
e produzir a versão final
Entrega da redação final x
7. PROPOSTA DE SUMÁRIO PROVISÓRIO

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I –RETRATO DO ENCARCERAMENTO FEMININO NO BRASIL


1.1 O crescente encarceramento de mulheres em números
1.2 Unidades prisionais brasileiras
1.3 A mulher encarcerada - Crimes, relação familiar e estigma social

CAPÍTULO II – DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS – GARANTIAS E VIOLAÇÕES


2.1 Dos direitos fundamentais da mulher encarcerada à luz da CF/ 88 e Lei de Execução Penal
e outros dispositivos
2.2 Dos direitos fundamentais da Criança e do Adolescente preconizados no ECA e no Marco
Geral da Primeira Infância
2.3 Do contraste entre o direito assegurado e o direito de fato garantido

CAPÍTULO III – MATERNIDADE NO CÁRCERE

3.1 Penas excessivas, perpetuação de prisão provisória e Prisão domiciliar: medidas


que podem evitar a violação de direitos
3.2 Mães e filhos na prisão: Do melhor interesse da criança ao abandono das mães
3.3 Programas, intervenção e envolvimento de entidades sociais para assegurar a
dignidade de mães e filhos
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Maria Clara D’Ávila, ; FELIPPE, Mariana Boujikian; SOUZA, Raíssa Carla
Belintani de; CANHEO, Roberta Olivato. Enfrentando a (in)visibilidade das
mulheres submetidas à justiça criminal – São Paulo: ITTC, 2019. Disponível
em:<mulheresemprisao-enfrentando-invisibilidade-mulheres-submetidas-a-justica-
criminal.pdf (ittc.org.br)> Acesso em 02 set 2021.

BRASIL – Constituição da República Federativa do Brasil - 1988. Emenda


constitucional no 9, de 09 nov. 1995. Planalto. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm.> Acesso
em 15 ago 2021.

BRASIL - Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança


e do Adolescente e dá outras providências. In: Vade Mecum Saraiva.31 ed. atual e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2021.

BRASIL . Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. In:
Vade Mecum Saraiva.31 ed. atual e ampl. São Paulo: Saraiva, 2021.

CETRONE, Camila. Sistema penitenciário não quer ressocializar mulheres presas,


quer punir mais. IGDELAS. São Paulo. 18 fev. 2021. Disponível em:<
https://delas.ig.com.br/comportamento/2021-02-18/sistema-penitenciario-nao-quer-
ressocializar-mulheres-presas-quer-punir-mais.html> Acesso em: 22 ago. 2021.

CNJ – Conselho Nacional de Justiça. Regras de Bangkok: Regras das Nações


Unidas para o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade
para mulheres infratoras.

______ – Conselho Nacional de Justiça. Regras de Mandela: Regras mínimas das


Nações Unidas para o tratamento de presos. Série Tratados internacionais de
Direitos Humanos. [recurso eletrônico] Brasília, 2016.

DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL. Ministério da Justiça.


Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – INFOPEN MULHERES
2 ed. Brasília: DEPEN, 2018. Disponível em: <http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/
depen/sisdepen/infopen-mulheres/infopenmulheres_arte_07-03-18.pdf.> Acesso em
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HELPES, Sintia Soares. Vidas em jogo: um estudo sobre mulheres envolvidas com
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MARCONI, Mariana de Andrade; LAKATOS, Eva Maria.Fundamentos de


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inaplicabilidade do artigo 3º da lei de Execuções Penais frente às particuliaridades
da maternidade e da visita íntima. [recurso eletrônico] Macaé: IFF,2019

SIMÕES, Vanessa Fusco Nogueira. Filhos do Cárcere: limites e possibilidades


de garantir os direitos fundamentais dos filhos das mulheres privadas de
liberdade no Brasil – Porto Alegre: Núria Fabris Editora, 2013.

VARELLA, Drauzio. Prisioneiras PDF [recurso eletrônico] – São Paulo: Companhia


das Letras, 2017.

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