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Universidade Licungo

Extensão da Beira

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA NATURAIS. CURSO DE QUÍMICA

LABORATÓRIO II 2º ANO 1º SEMESTRE

RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL Nº: 02 DATA: 09/07/2021

TEMA: Obtenção do Hidrogénio no Laboratório

Nomes:

1) Élia Niclete Bila


2) Francisco Silva Cossa
3) Frei Orlando
4) Natália de Jesus Ângelo.

1. Introdução

Cloro é um elemento químico que pertence ao grupo 17, halogénios, da tabela


periódica, o cloro se apresenta como um gás que possui a coloração amarela
esverdeado, essa cor é decorrente de absorção de luz que se dá sempre que um
elétron do estado fundamental é promovido para um estado de maior energia.
Este também pode formar compostos com nitrogênio altamente expositivo, assim
como alguns de seus óxidos. O cloro é geralmente encontrado na natureza, em
combinações tais como cloretos. A principal fonte de NaCl é o mar , já que as
águas dos oceanos são ricas em dores de sódio, além de possuir outros sais
dissolvidos.

Segundo Lee, o cloro foi preparado pela primeira vez por Scheele, pela
oxidação do HCl com MnO2. Esse foi um dos métodos de preparação de cloro
no laboratório, mas atualmente o cloro é comercializado em cilindros e pode
ser facilmente encontrado (J.D.Lee,1999).

HCl(aq)+MnO2(s)→MnCl2(aq)+2H2O(l)+Cl2(g)

É um gás de Cheiro forte e penetrante, que se aspirando em grandes


quantidades pode causar asfixia e morte. Devido a sua ação corrosiva, tóxica e
irritante para o sistema respiratório e para os olhos. O gás cloro é tóxico e foi
utilizado durante a primeira guerra mundial como uma química devido ao
forte odor. (J.D.Lee,1999).
O principal processo industrial para a obtenção do cloro é por meio da
eletrólise de solução aquosa de NaCl que fornece além do cloro, o gás
hidrogênio e o hidróxido de sódio.

2NaCl(aq)+2H2O(l)→Cl2(g)+NaOH(aq)
Segundo Lee, o cloro é extensivamente empregado na purificação da água
potável, por causa da sua capacidade de matar bactérias e pela oxidação, onde
ocorrem alterações nas características da água de compostos nelas existentes.
Também encontra emprego na produção de uma grande variedade de
produtos químicos inorgânicos, tais como alvejantes, hipoclorito de sódio
(NaOCl), dióxido de cloro ( ClO2), cloreto de sódio (NaCl3) e diversos outros
produtos (J.D.Lee,1999).

2. Objectivo
Verificar, experimentalmente algumas propriedades dos halogênios.

3. Materiais e Reagentes

• Bequer 50ml;
• Bastão de vidro;
• Provetas de 100ml com tampa;
• Pisseta com água destilada;
• Suporte universal;
• Alo;
• Funil de adição 250ml;
• Kitassato 500ml;
• Rolha furada;
• Mangueira de borracha;
• Balde plástico;
• Pera;
• Pipeta 10ml;
• Pinça de madeira;
• Bico de Busen;
• Palha de aço;
• Ácido clorídrico(ALPHATEC Teor 36,5-38%);
• Permanganato de potássio P.A.(ALPHATEC Teor 99%);
• Brometo de Potássio (NEON Teor 99,6%);
• Iodeto de potássio P.A – Acs (IMPEX Teor 99%);
• Clorofórmio Metanol 10:1.

Experiência Montagem de Procedimen Observação Conclusão e


aparelhagem tos equação
Experiência
Inicialmente Reação permanganato A coloração
foi montado de Potássio com Ácido amarelada
o sistema clorídrico e forte odor
reacional na Inicialmente característi
capela, em adicionamos uma cos do gás
que um quantidade de KMnO4 cloro
Erlenmayer dentro do kitassato, no também
com rolha primeiro instante com a foram
furada foi liberação de do HCl, foi observados
conectado a recolhido o gás cloro, no , sentidos e
um funil de entanto parou se de comprovad
adição e a produzir o cloro, onde o sua
uma foi necessário adicionar autenticida
mangueira e mais KMnO4 ao de através
a outra kitassato para de reações
ponta na recomeçar produzir o comprovad
mangueira gás cloro. Concluiu se as nos
foi colocado que o KMnO4 é resultados.
dentro do reagente limitante.
balde com Apos coleta de gás cloro,
água. Após foi possível observar as
foi provetas com cor
preparada amarela esverdeada,
uma solução indicando assim a cor do
de 25ml de gás cloro.
HCl 25% e Após o permanganato
foi colocado d Potássio agir
no funil. completamente com
Pesou-se ácido clorídrico, foi
0,518g de observada a coloração
KMnO4 e marrom, sendo que sua
colocou no cor de origem é roxo.
Erlenmayer, Segundo Shriver, houve
encheu uma reação de redução, ou
proveta de seja, o KMnO4 foi
100ml com reduzido,
água até consequentemente o
transbordar HCl foi oxidado a baixo a
e inverteu reação ocorrida:
no balde HCl–(aq)→ Cl2(g)+
com água, H†(aq) + lē
se deixar 3ē+KMnO4(g)→
entrar ar na Mn†2(g) + k†(aq)
mesma, e a O cloro tem um caracter
conectou a oxidante muito forte,
mangueira oxida todos elementos
que estava abaixo de seu grupo na
dentro do tabela periódica.
balde. Aos
poucos foi Reatividade
abrindo a Ao colocar a palha de
torneira do aço dentro da proveta,
funil de pouco tempo depois, a
adição até fumaça obteve a
preencher coloração amarela. A
outra mudança de cor é
proveta com devido a formação de
o gás, não cloreto de ferro, já que
estava um dos componentes da
produzindo palha de aço é ferro.
mais gás, 2Fe(s)+3Cl(g)→2FeCl3(s)
então Após adicionar água na
colocou se solução, houve a
mais formação de óxido de
KMnO4 no cloro, segundo Shriver, o
Erlenmayer, cloro ocorre nos seus
então óxidos em muitos
preencheu estados, são conhecidos
mais duas óxidos de cloro para os
provetas números de oxidação do
com gás e Cl de +1, +4, +6 e +7
tapou-as. ClO2 é um agente
Prendeu se oxidante forte (Shriver &
um pedaço Alkins, 2008).
de palha de
aço em uma Reação Cl e KBr
espátula e a Cl2(g)+2KBr(s)→2Kcl(s)+
expôs a Br2(l)
chama do
bico de Reação de Cl com KI
Bunsen, até Cl2(g) + 2Kl(s)→2KCl(s) +
se tornar l2(s)
incandescen
te, e a Ao adicionar a solução KI
introduziu no gás cloro, observou
na primeira se observou se uma
proveta com coloração laranja.
gás e Após adicionar
tampou clorofórmio ocorreu
rapidament liberação de gás
e. Em avermelhado, também
seguida foi observada a
adicionou separação de fases na
um pouco solução.
de água na
mesma e Pouco depois a solução,
tampou-a. separada por duas fases,
Preparou se obteve uma das fases
duas com a coloração rosa,
soluções, indicando pouca
uma com presença de iodo.
10ml de Segundo Shriver, o iodo
água e uma é bastante solúvel no
e uma clorofórmio, assim, a
ponta de fase em que haver
espátula de clorofórmio, também
KBr e a haverá presença de
outra com iodo.
10ml de
água e uma A água e o clorofórmio
ponta de são todos polares, no
espátula Kl. entanto pela diferença
Com as de eletronegatividade,
outras duas sabemos que a água é
provetas mais polar que o
contendo o clorofórmio por ser mais
gás denso que a água, fica
introduziu na parte inferior.
se uma
solução KBr I2(s) + H2O(l)→ l2(aq)
e na outra a
solução de l2(s) + l–(aq)→ l3(aq)
Kl e Quando se adicionou
tampou-as. iodo na solução,
Por ultimo observou se a solução
adicionou laranja, já no segundo
clorofórmio grupo a cor observada
em cada foi amarela, que pode
frasco e ser adicionada como
agitou-os. excesso de iodo na
solução. Segundo
Shriver, a mudança de
cor é característica no
polilodetos
homoatômicos, que
incluem os íons
tiroideo, I3–(Shriver &
Atkins, 2008).

Ao tubo 1 adicionou se
uma certa quantidade
de água de cloro
obrigada anteriormente.
Ao borbulhar gás cloro
na água destilada há
formação de dois ácidos,
o Ácido hipocloroso
(HClO) e o Ácido
clorídrico (HCl),
acarentando, portanto
no abaixamento do Ph
da solução que outrora
estava neutra.

No tubo 02, ocorreu


primeiramente a reação
de água de cloro com KI.
Esta reação provocou a
mudança de coloração
da solução, tornando-a
amarela devido a
presença do KCl,
conforme indicado na
equação a baixo:

2Kl(aq) + HClO(aq) +
HCl(aq)→2HCl(aq) +
I2(s) + H2O(l)

Ao adicionar clorofórmio
(HCl), há formação de
duas fases, onde a
primeira é de coloração
amarela e a sendo a
segunda translucida,
contendo o clorofórmio.
Ao agitar, iodo, que é
pouco solúvel em água e
estava ma primeira fase,
entra contacto com
clorofórmio da segunda
fase, sendo, portanto,
solubilizado no mesmo,
mudando a coloração da
segunda fase para a
tonalidade violeta,
característica do iodo
solubilizado.
No tubo 3 foi adicionado
uma certa quantidade
de KI, que é incolor, com
1l de AjNO3, também
incolor. Está reação
ocasionou a mudança na
coloração da solução,
tornando a levemente
amarelada e resultando
na formação de
precipitado, após
agitação e repouso, o
precipitado acumulou-se
no fundo do tubo de
ensaio, evidenciando a
formação do sólido
insolúvel.

Respostas Ás Questões
Experiência Alínea Respostas
O gás cloro no estado puro,
na sua forma biatómica (Cl2)
e em CNTP, é um gás
extremamente toxico, de
1 odor irritante e coloração
amarela esverdeado, sendo
duas vezes e meia mais
pesado que o ar. Devido a
essas propriedades do gás
cloro deve-se retirar o tubo
de descarga do gás cloro do
bequer, antes de retirar o
aquecimento.
Ao final da obtenção da água
de cloro deve-se substituir o
bequer contendo água do
cloro por outro contendo
hidróxido de sódio devido
toxoides do gás cloro, que
2 não deve ser dispensado no
ar para não prejudicar a
saúde dos laboratoristas.
Assim, quando o cloro entra
em contacto com NaOH
reage formando compostos
não tóxicos, conforme a
reação abaixo:
3Cl2 + 6NaOH→ NaClO3+
5NaCl2 +3H2O.

Indicou pH=5, ou seja a água


3 de cloro tinha caracter ácida.

O clorofórmio é uma
4 substância polar usada como
solvente neste experimento.
Ao colocar 1,5ml de água do
cloro em um tubo de ensaio
e adicionar 1,5ml de solução
de KI, observou-se uma
coloração amarela da
solução após adicionar
5 clorofórmio em duas fases.
Ao colocar 1,5ml de água do
cloro em tubo de ensaio e
adicionar 1,5ml de solução
de Brometo de sódio,
também foi observado uma
coloração amarela da
solução e a formação de
duas fases com adição do
clorofórmio.
O iodo puro(I2), é muito
pouco solúvel em
água(sendo mais solúvel em
álcool), mais quando
fazemos uma solução
6 aquosa de iodo de Potássio,
que é bastante solúvel em
água, o iodo passa a ser mais
facilmente solúvel (atribui-se
a isso formação do complexo
trio-iodeto de Potássio KI3).
A tintura de iodo é uma
solução de iodo IKI em álcool
em água ou numa mistura
de ambos (por exemplo, 2g
7 de iodo e 2,4g de KI em
100ml de Etanol), que tem
propriedades antissépticas. É
empregada como
desinfetante da pele ou para
limpeza de ferimentos.
Também pode ser usada
para desinfetar a água.

4. Referencias Bibliográficas

ATINS,P.;JONES,L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna. 5ª Ed.


Porto Alegre: Bookman, 2012.p.46,59,134,596,629,679.
ATKINS, P: SHRIVER,D,F. Química Inorgânica. 4ª Ed. Porto Alegre:
Bookman,2008,p. 399, 402, 412, 429, 455.
INSTITUTO DE METAIS FERROSOS, ICZ. O zinco e o meio ambiente. Disponível
em: <http:/www.icz.org.br/zinco-meio-ambiente.php> Acesso em 27 de
fevereiro de 2017.
LEE,J,D: Química Inorgânica: Não tão concisa. 5ª Ed. São Paulo: Blucher,
1999.p. 296,268-269.

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