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Índice
1. Introdução................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.............................................................................................................................4
1.1.1. Geral...................................................................................................................................4
1.1.2. Específicos.........................................................................................................................4
1.2. Metodologia..........................................................................................................................4
3. Conclusão................................................................................................................................13
4. Referências bibliográficas.......................................................................................................14
1
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
Segundo Marconi & Lakatos (2000 p.44) “método é o caminho pelo qual se chega a
determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo
reflectido e deliberado”.
Estando de acordo com as ideias referenciadas, mostrar o nosso contributo sobre a avaliação
de desempenho que por si é entendível como mecanismo de descoberta dos a fazer de cada
funcionário constituinte nos sectores de produção e de serviços prestados. Também entender
que avaliação de desempenho não é abstracta, precisa de uma preparação tanto para os
avaliados e os avaliadores, caso esta preparação aconteça com antecedência a avaliação de
desempenho será consistente na sua amplitude. Esta consistência da avaliação por sua vez é
sustentada pela boa comunicação, a comunicação é a base para se chegar a verdadeira
finalidade do processo de avaliação de desempenho.
Segundo Chiavenato (2001) desde que um homem passou a trabalhar para outro, o seu
trabalho passou a ser avaliado. As práticas de avaliação de desempenho (AD) não são novas,
elas são aplicadas desde os tempos mais remotos, no sentido de fazer um juízo de valor sobre
a actuação de um colaborador e premiá-lo ou puni-lo.
Porém, a avaliação de desempenho enquanto sistema formal de análise do trabalho
desenvolvido pelos colaboradores de uma organização, teve o seu no início do século XIX
(Latham & Wexley, 1981). Esse tipo de avaliação era caracterizado por ser unilateral, ou seja,
na avaliação só contava o parecer da chefia e o colaborador tinha de se conformar com ela.
Nas últimas décadas do século XX a temática da avaliação de desempenho foi ganhando um
lugar de destaque na área da psicologia organizacional e GRH, após a segunda guerra mundial
é que os sistemas AD tiveram ampla divulgação entre as organizações. Actualmente, a AD
constitui um poderoso meio de resolver problemas de desempenho e melhorar a qualidade do
trabalho e a qualidade de vida organizacional (Chiavenato 2001).
Na literatura existem diferentes conceitos de avaliação de desempenho, variando de autor para
autor e consoante o que cada organização define. Os estudiosos abordam a subjectividade das
avaliações do desempenho individual, procurando, no entanto, aperfeiçoar o estudo e o
desenvolvimento de técnicas e instrumentos que a possam minimizar, neutralizando-a tanto
quanto possível e evitando inadequadas interpretações do desempenho e, consequentemente,
dos resultados organizacionais (Julnes, 2006).
De acordo com Caetano (1990), a avaliação de desempenho é um sistema formal e sistemático
de análise e apreciação do trabalho desenvolvido pelos colaboradores de uma organização que
emergiu como componente da GRH praticamente desde que a gestão das organizações
começou a ser teoricamente elaborada e sistematizada. Para o autor a AD interfere
duplamente na produtividade do trabalho. Antes de mais, enquanto processo de medição e de
controlo do desempenho, mas sobretudo nas relações mantidas indirectamente com outras
5
a) Planificação;
b) Gestão do desempenho;
c) Revisão.
2.4.1. O Avaliador
O avaliador é o superior hierárquico imediato ou, na sua ausência ou impedimento, o superior
hierárquico de nível seguinte. Cabe ao avaliador negociar os objectivos do avaliado, de acordo
com os objectivos e resultados fixados para a sua unidade orgânica ou em execução das
respectivas competências, e fixar os indicadores de medida do desempenho, nomeadamente os
critérios de superação de objectivos, no quadro das orientações gerais fixadas. Cabe
igualmente ao avaliador, rever regularmente com o avaliado, os objectivos anuais negociados,
ajustá-los se necessário, e reportar ao avaliado a evolução do seu desempenho e possibilidades
de melhoria.
2.4.2. O Avaliado
O avaliado tem direito a que lhe sejam garantidos os meios e condições necessários ao seu
desempenho em harmonia com os objectivos e resultados que tenha contratualizado, e
consequentemente à avaliação do seu desempenho. Constituem deveres do avaliado, proceder
à respectiva autoavaliação como garantia de envolvimento activo e responsabilização no
processo avaliativo e negociar com o avaliador na fixação dos objectivos e das competências
que constituem os parâmetros de avaliação e respectivos indicadores de medida. Legalmente é
garantido aos avaliados o conhecimento dos objectivos, fundamentos, conteúdo e
funcionamento do sistema de avaliação, e garantido o direito de reclamação, de recurso e de
impugnação jurisdicional.
que se encontra no lugar certo, isto é, que ocupa uma posição capaz de evidenciar as suas
potencialidades, assim como de lhe proporcionar reconhecimento fidedigno que ressalve o seu
valor.
A crença de que o salário e outros ganhos económicos era a única forma de motivar ou
incentivar os trabalhadores para alcançar os resultados preconizados, deixa de fazer sentido
com a teoria das relações humanas, na qual as fontes de motivação deixam de ser unicamente
económicas, passando a considerar-se também as recompensas sociais e simbólicas
(Chiavenato, 2003), como a comunicação, a personalidade do colaborador e do gerente, os
incentivos sociais do trabalho, a liderança, e as relações interpessoais e sociais dentro da
organização.
De acordo com Chiavenato (2010), a motivação como factor preponderante para melhorar o
desempenho dos colaboradores, apresenta-se de duas formas:
Motivação positiva: caracteriza-se por acções positivas, isto é, incentivar e motivar
através de recompensas. É uma resposta que ocorre quando o desempenho de um
indivíduo que recebeu recompensas por acções similares no passado e este percebe
que se continuar a realizar conforme necessário, resultará em recompensas adicionais.
Motivação negativa: consistem em repreender ou punir o trabalhador. Quando ocorre
uma melhoria no desempenho do individuo por medo das consequências que
resultariam pela falta de bom desempenho.
3. Conclusão
Chegado a este ponto conclui-se que avaliação de desempenho numa instituição pública, além
de cumprir orientações legais e regimentais, deve ter o compromisso com o desenvolvimento
institucional e com a promoção da auto-reflexão e da inovação das práticas acadêmico-
administrativas.
A avaliação pode ser entendida como estratégia que demonstre a realidade de cada instituição
no âmbito da realização e prestação de serviço. A avaliação também enriquece o trabalho dos
funcionários e a Instituição, isto porque, quando descoberto os problemas ou satisfação de
cada sector, procura-se mecanismo de solucionar ou engrandecer ainda os feitos positivos.
Nos dias de hoje a avaliação é vista como processo de medição dos feitos ou do comprimento
dos objectivos traçados por uma área, instituição e serviços.
O desempenho contingencial, varia de pessoa para pessoa e pode depender da influência de
uma série de factores condicionantes, tais como: cultura e ambiente organizacionais, valor das
recompensas e a percepção de que as recompensas dependem do esforço individual que a
pessoa estiver disposta a realizar. Por sua vez o esforço individual depende das habilidades e
capacidades da pessoa e de sua percepção do papel a ser desempenhado.
As organizações começaram a se preocupar mais com o termo motivação e com o
desempenho profissional de seus colaboradores. A motivação nas organizações constitui uma
vontade de empregar altos níveis de esforço em direcção a propósitos organizacionais,
conservados pela capacidade e esforço do indivíduo com vista a satisfazer certas
necessidades.
12
4. Referências bibliográficas
Decreto nº 55/2009 de 12 de Outubro, Aprova o Sistema de Gestão de Desempenho na
Administração Pública, abreviadamente designado por SIGEDAP.
Aguiar, M. (2005). Psicologia aplicada à administração: uma abordagem interdisciplinar.
São Paulo: Saraiva.
Bateman, T. & Snell, S. (1998). Administração: Construindo vantagem competitiva. São
Paulo: Atlas.
Bendassolli, P. (2012). Desempenho no trabalho: Revisão da literatura. Psicologia
Argumento. Curitiba, 30 (68), 171-182.
Bergamini, C. (2008). Motivação nas organizações. (5ª ed.). São Paulo: Atlas
Bergamini, C. (2009). A motivação nas organizações. (4ª ed.). São Paulo: Atlas
Caetano, A. (1990). Avaliação de Desempenho – Metáforas, Conceitos e Práticas. Lisboa:
RH Editora.
Chiavenato, I. (1982). Administração de empresas: uma abordagem contingencial. São Paulo:
McGraw-Hill.
Chiavenato, I. (2001). Desempenho Humano Nas Empresas: como desenhar cargos e avaliar
o desempenho. (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
Chiavenato I. (2003). Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. (5ª ed.) São
Paulo: Atlas.