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V2 - F2 - Séries de Problemas - 1sem21-22
V2 - F2 - Séries de Problemas - 1sem21-22
SÉRIES DE PROBLEMAS
Edição
Prof. António Dias
Departamento de Física
Física II Expressões e constantes
𝛿𝑄 𝐴𝛥𝑇 ∆𝑥
1 1 =𝑘 ; 𝑅=
𝑃 = 𝑛𝑉 𝑚⟨𝑣 2 ⟩ ; 𝜆 = 𝑑𝑡 𝛥𝑥 𝑘
3 √2𝑛𝑉 𝜋𝑑2 1 𝐴𝑖
𝑅𝑇 𝑅𝑒𝑞𝑠𝑒𝑟𝑖𝑒 = ∑ 𝑅𝑖 ; 1/𝑅𝑒𝑞𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙 = ∑
⟨𝐸⟩ = 𝑓 ; 𝑓𝑚𝑜𝑚𝑜 = 3 ; 𝑓𝑑𝑖𝑎𝑡 = 5 ; 𝑓𝑝𝑜𝑙𝑖𝑎𝑡 = 7 𝐴 𝑅𝑖
2
2𝑘𝑇 8𝑘𝑇 3𝑘𝑇 𝛿𝑄 𝛿𝑄
𝑣𝑝 = √ ; ⟨𝑣⟩ = √ ; √⟨𝑣 2 ⟩ = √ = 𝐶𝐴𝛥𝑇 ; = 𝜀𝜎𝐴(𝑇 4 − 𝑇𝑣4 )
𝑚 𝜋𝑚 𝑚 𝑑𝑡 𝑑𝑡
2
1
𝑥𝑟𝑚𝑠 = 2𝐷𝑡 ; 𝐷 = 𝜆𝑣̅ ; 𝛱0 = 𝑖𝑐𝑅𝑇 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 𝐻 = 𝑈 + 𝑃𝑉
3
𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 𝐹 = 𝑈 – 𝑇𝑆
𝑃2 − 𝑃1 = 𝜌𝑔ℎ ; ∅𝑉 = 𝐴𝑣 ; 𝐴1 𝑣1 = 𝐴2 𝑣2
𝑑𝐹 = – 𝑆𝑑𝑇 – 𝑃𝑑𝑉 𝐺 = 𝐹 + 𝑃𝑉
𝜋𝑟 4 (𝑃1 −𝑃2 ) 𝑃1 −𝑃2 1
∅𝑉 = = ; 𝑃+ 𝜌𝑣 2 + 𝜌𝑔ℎ = 𝐶 𝑡𝑒 𝑑𝐺 = – 𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 𝐺 = 𝐻 – 𝑇𝑆
8𝜂𝐿 𝑅 2
𝐹𝑇 = 𝐹𝑝𝑒𝑠𝑜 + 𝐹𝑖𝑚𝑝𝑢𝑙𝑠ã𝑜 ;
𝜕𝑃
𝐹𝑇 = 𝑉𝑔(𝜌𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 − 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 ) 𝑇𝑑𝑆 = 𝐶𝑉 𝑑𝑇 + 𝑇 ( ) 𝑑𝑉
𝜕𝑇 𝑉
𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇; 𝑑𝑈 = 𝑛𝑐𝑉 𝑑𝑇 𝜕𝑉
𝑐𝑃 𝑅
𝑇𝑑𝑆 = 𝐶𝑃 𝑑𝑇 − 𝑇 ( ) 𝑑𝑃
𝑐𝑃 − 𝑐𝑣 = 𝑅 ; = 𝛾 ; 𝑐𝑉 = 𝑓 2 𝜕𝑇 𝑃
𝑐 𝑣 𝜕𝑇 𝜕𝑇
𝑃𝑉 𝛾 = 𝐶 𝑡𝑒 ; 𝑇𝑉 𝛾−1 = 𝐶 𝑡𝑒 ; 𝑇 𝛾 𝑃1−𝛾 = 𝐶 𝑡𝑒 𝑇𝑑𝑆 = 𝐶𝑃 ( ) 𝑑𝑉 + 𝐶𝑉 ( ) 𝑑𝑃
𝜕𝑉 𝑃 𝜕𝑃 𝑉
a
P + 2 (V − b ) = nRT ∆𝑃 = 𝜌𝑔∆ℎ
V 𝑑𝑃 ℓ1→2
𝑃𝑉 = 𝑛(𝑅𝑇 + 𝐵𝑃 + 𝐶𝑃2 + 𝐷𝑃3 + ⋯ ) =
𝑑𝑇 𝑇(𝑣2 − 𝑣1 )
𝑚𝑣𝑎𝑝
1 𝜕𝑉 1 𝜕𝑉 𝑥=
𝛽𝑃 = ( ) ; 𝑘 𝑇 = − ( ) 𝑚𝑣𝑎𝑝 + 𝑚𝑙𝑖𝑞
𝑉 𝜕𝑇 𝑃 𝑉 𝜕𝑃 𝑇
𝑣 = 𝑣𝑓 + 𝑥𝑣𝑓𝑔 ; 𝑣𝑓𝑔 = 𝑣𝑔 − 𝑣𝑓
𝑉𝑓
𝛿𝑊 = 𝑃𝑑𝑉 ; 𝑊(𝑖 → 𝑓) = ∫ 𝑃𝑑𝑉 𝑃 < 0,1𝑃𝑐 e 𝑇 > 𝑇𝑐
𝑉𝑖
𝑃𝑖 𝑉𝑖 − 𝑃𝑓 𝑉𝑓
𝑊=
𝛾−1 CONSTANTES
𝛿𝑄 = 𝐶𝑑𝑇 ; 𝛿𝑄 = 𝑛𝑐𝑑𝑇; 𝛿𝑄 = 𝑚𝑐𝑑𝑇 R = 8,31 J K–1mol–1
𝛿𝑄𝑅𝑒 𝑣 𝑓 𝛿𝑄𝑅𝑒 𝑣 𝛿𝑄
𝑑𝑆 = 𝑇
; 𝑆𝑓 − 𝑆𝑖 = ∫𝑖 𝑇
;∮ 𝑇
≤0
FÍSICA II
1.ª Série – De Energia à Teoria Cinética dos Gases
2. Um gás ideal diatómico expande a pressão constante. O volume, pressão e temperatura iniciais
são, respectivamente, 10 dm3, 1,0 atm e 300 K. O volume final é o triplo do volume inicial, a massa
molar do gás é 32 e o raio da molécula é 1,4 Å. Determine:
a) A temperatura final e o número de moles de gás? (R: 900 K; 0,401 mol)
b) A variação da energia cinética de translação de uma molécula de gás. (R: 1,242x10–20 J)
c) As velocidades quadráticas médias final e inicial. (R: 483,44m/s; 837,35 m/s)
d) A razão entre o tempo médio entre colisões nos estados inicial e final? (R:1/√3)
6. Considere uma certa quantidade de vapor de água a 1 atm e a 100 oC; diâmetro das moléculas é
2,75x10-10 m. Determine:
a) O número médio de moléculas por cm3 e o espaçamento entre elas.
(R: 1,94×1019 moléculas/cm3; 4,6x10–9 m)
b) A velocidade quadrática média das moléculas de água? (R: 718,9 m/s)
c) O livre percurso médio? (R: 1,5x10–7 m)
Departamento de Física 1
FÍSICA II
8. Considere 1 cm3 de ar à pressão de 1 atm e à temperatura de 300 K. Nestas condições determine:
a) O número de moléculas de ar. (R: 2,4x1019 moléc.)
b) A velocidade média e a velocidade quadrática média das moléculas de ar. (R: 467,9 m/s; 507,8
m/s) Admita a massa molecular 29 g/mol.
9. Considere hélio e árgon como gases ideais à temperatura de 27 oC e 1 atm. Considere as massas
molares do hélio e do árgon são, respectivamente, 4,00 g e 39,95 g. Calcule:
a) O volume molar e a densidade de átomos para cada um dos gases. (R: 0,025 m3/mol; 2,45×1025
átomos/m3)
b) A razão entre as velocidades quadráticas médias do hélio e do árgon. (R: √9,99)
c) O livre percurso médio do hélio, assumindo o seu diâmetro igual a 1,00x10–8 cm. (R: 9,2x10–7 m)
d) O livre percurso médio dos átomos de árgon, se o seu diâmetro for o dobro de os átomos hélio?
(R: 2,3x10–7 m)
10. Nos reatores nucleares utiliza-se como combustível urânio enriquecido no isótopo 235U
(relativamente a 238U). Um dos processos de enriquecimento é realizado através da difusão
preferencial das moléculas de UF6 através de membranas. A massa molar do flúor é 19 g/mol. As
massas molares dos isótopos 235U e 238U são 235 e 238 g/mol, respectivamente. Determine:
a) A velocidade quadrática média de cada uma das moléculas de UF6 formadas com cada um dos
isótopos de urânio em estado gasoso num recipiente à T = 500 K. (R: 189,0 m/s; 188,2 m/s)
b) A razão entre as taxas de difusão dos dois isótopos através do filtro, sabendo que é igual à razão
entre as respectivas velocidades quadráticas médias. (R: 1,00)
c) Se a temperatura do recipiente se reduzisse a metade, a razão entre as taxas de difusão era
alterada?
11. Calcule as temperaturas a que as velocidades vrms para o hidrogénio molecular e para o oxigénio
molecular são iguais à respectiva velocidade de escape da Terra. (R: 104 K; 16x104 K)
12. Quanto tempo demoram as moléculas de açúcar (C12H22O11) a difundir uma distância de 1 mm
em água a 20 oC? Dados: M(C12H22O11) = 342,3 g/mol; d = 1,0x10-9 m; nV = 1,5x1028 molec. água/m3.
(R: 743 s)
13. A pressão osmótica da água do mar é de 22 atm a 300 K. Qual é a concentração de sal? (NaCl
forma Na+ e Cl- em solução). (R: 445,6 mol/m3)
Departamento de Física 2
FÍSICA II
2.ª Série – De Sistema a Equação de Estado
1. O barómetro dum alpinista indicava 930 mbar no início duma escalada e 780 mbar no fim.
Desprezando o efeito da altitude na aceleração da gravidade, determine a distância vertical que o
alpinista subiu. Considere a densidade média do ar 1,20 kg/m3 e g = 9,8 m/s2.
(R: 1276 m)
Departamento de Física 3
FÍSICA II
8. Para controlo de um termóstato usa-se uma fita bimetálica
constituída de duas lâminas de latão e aço fixadas lado a lado por
rebites, cada uma com espessura de 2 mm. A 20 °C ambas as lâminas
têm comprimento (L0) de 20 cm e a fita é um segmento de recta. Uma
das extremidades da fita é fixada, e a outra pode mover-se controlando
o termóstato. Quando se atinge 50 °C a fita encurva-se, adquirindo um
raio de curvatura R, e a extremidade solta desloca-se uma distância H
em relação à direcção da posição a 20 °C. Determine H e R.
Dados: L = 19 x10-6 K-1 e a = 12 x10-6 K-1.
𝑒
𝑒+ ∆𝑇(𝛼𝑙 +𝛼𝑎 )
(R: 𝑅 = 2
∆𝑇(𝛼𝑙 −𝛼𝑎 )
= 9,528 m; 𝐻 = (𝑅 + 𝑒) − √(𝑅 + 𝑒)2 − 𝐿0 2 = 2,1 mm)
10. Os depósitos A e B estão ligados entre si através de um tubo muito fino e uma válvula,
inicialmente fechada. O volume do depósito B, VB, é o quíntuplo do volume de A, VA. O depósito A
contém um gás ideal inicialmente à temperatura de 300 K e pressão 5,0 x 105 Pa. O depósito B
contém um gás ideal igual ao que se encontra no depósito A, à temperatura e pressão iniciais de
400 K e 1,0 x 105 Pa, respectivamente. A válvula é aberta fazendo com que as pressões finais sejam
iguais em ambos os reservatórios. No entanto, as temperaturas nos dois contentores mantêm-se
constantes e iguais às iniciais.
Determine:
a) O número total de mol em função de VA.
(R: 351VA mol)
b) A pressão final nos depósitos A e B.
(R: 1,8x105 Pa)
11. Para um gás ideal, represente o ciclo de transformações reversíveis num plano P-V, indicando
os valores das coordenadas dos vértices:
a) Compressão isotérmica desde 1 bar, 3 dm3, 300 K até P2 = 3P1;
b) Transformação isobárica até V3 = 4V2;
c) Transformação isocórica até P4 = 1/2P3
d) Regresso ao estado inicial por uma transformação representada por uma recta.
Departamento de Física 4
FÍSICA II
13. Uma dada quantidade de azoto (N2) passa por uma transformação cíclica composta por um
processo adiabática, seguida de um isocórico e, fecha o ciclo num processo isobárico, em que o
volume passa a metade. A pressão, temperatura e volume iniciais são 1 atm, 300 K e 50 dm3,
respectivamente.
a) Represente o ciclo nos diagramas P-V e T-P.
b) Calcule o número de moles de azoto. (R: 2 mol)
14.Uma peça cúbica é feita de uma substância com coeficiente de expansão volumétrica P = 72x10–
6 °C–1 e o coeficiente de compressibilidade K = 1,30x10–6 atm–1. A peça deve ser introduzida num
T
forno cuja largura da abertura é 0,600 m. Sabendo que peça sai do forno à pressão ambiente e à
temperatura de 500 °C, calcule a dimensão máxima da aresta com que a peça deva ser fabricada à
temperatura de 300 K. Admita que o forno é feito de materiais de coeficientes de expansão
volumétrica e de compressibilidade desprezáveis. (R: < 0,597 m)
15.Um varão de um dado material à temperatura de 25 oC é aquecido até 50 oC. A cada acréscimo
de 5 oC registaram-se as seguintes variações de comprimento, em relação ao comprimento inicial:
L / m 37,5 75,4 112,0 150,0 188,0
O comprimento do varão à temperatura inicial é 50 cm.
a) Calcule o coeficiente de expansão linear do varão. (R: 1,5x10–5 °C–1)
b) Numa outra experiência com o mesmo varão, com temperatura inicial também de 25 oC,
registaram-se as seguintes variações de comprimento: 20 m; -50 m. Determine as temperaturas
finais do varão em cada uma destas 2 situações. (R: 27,7 °C; 18,3 °C)
16. O avião A330 tem de envergadura 60,30 m, à temperatura de 30 °C. Admita que a fuselagem
exterior do avião seja construída em alumínio. Qual é a envergadura do A330, quando viaja à
altitude de cruzeiro (12,5 km de altitude) à temperatura exterior de –40 °C. Dados: O coeficiente de
expansão linear do alumínio é 24x10–6 K–1. (R: 60,20 m)
20. Um cilindro contendo um gás ideal à 27 °C está dividido em duas partes iguais por meio de um
êmbolo móvel de 15 cm2 de secção recta de modo que V1 = V2 = 100 cm3 e P1 = P2. O gás de um dos
lados do êmbolo é aquecido a 100 °C, mas a temperatura da outra parte do cilindro mantém-se
Departamento de Física 5
FÍSICA II
constante. Determine o deslocamento do êmbolo após a variação da temperatura. (Nota: o êmbolo
e as paredes do cilindro são isoladores). (R: 7,2 mm)
22. Um bloco de metal à pressão de uma atmosfera está inicialmente a temperatura de 20 °C, sendo
posteriormente aquecido até 32 °C mantendo o volume constante. Calcule a pressão final do bloco.
Dados: P = 5x10-5 K-1 e 1/kT = 1,5x1011 Nm-2 (R: 901 atm)
1 𝜕𝜌
23. Mostre que o coeficiente de expansão volumétrica é 𝛽𝑃 = − 𝜌 (𝜕𝑇) ,onde ρ é a densidade.
𝑃
1 𝜕𝜌
Mostre também que a compressibilidade isotérmica é 𝑘𝑇 = 𝜌 (𝜕𝑃) .
𝑇
24. Se tentarmos determinar o coeficiente de expansão volumétrica, , dum líquido contido num
vaso, o valor obtido vai depender do coeficiente de dilatação do material do vaso. Na figura abaixo
mostra-se um esquema de um aparelho que permite calcular o valor do coeficiente de expansão
volumétrica de um líquido, sem necessidade de conhecer o valor do do vaso. Calcule o valor do
do líquido sabendo que ht – h0 = 1 cm, h0 = 100 cm e T = 20 °C. A mistura de água-gelo encontra-se
à temperatura de 0 °C. (R: 4,975x10–4 K–1)
Departamento de Física 6
FÍSICA II
3.ª Série – Dinâmica de Fluidos
3. Um bloco de madeira flutua em água com dois terços do seu volume submergido. Em óleo flutua
com 0,90 do seu volume submergido. Calcule as densidades da madeira e do óleo. A densidade da
água é de 1,0x103 kg/m3. (R: 6,7x102 kg/m3; 7,4x102 kg/m3)
4. O bloco de madeira, com 3,67 kg de massa e 600 kg/m3 de densidade, na figura abaixo tem uma
camada de chumbo no topo na configuração 1 e em baixo na configuração 2. Em qualquer das
situações o bloco de madeira tem 0,90 do seu volume submergido em água. Que massa de chumbo
(densidade 1,13x104 kg/m3) é usada em cada uma das configurações? (R: 1,8 kg; 2,0 kg)
6. Água flui por um tubo horizontal (ver figura abaixo) saindo para a atmosfera à velocidade v1 de
15 m/s. d1 = 3,0 cm e d2 = 5,0 cm.
a. Qual o volume de água que flui para a atmosfera num período de 10 mn? (R: 6,6 m3)
b. Quanto vale a velocidade v2 e a pressão P2 na secção esquerda do tubo? (R: 2,0 atm)
Departamento de Física 7
FÍSICA II
7. A água de uma barragem é usada para alimentar um
gerador eléctrico (conforme figura). A secção eficaz do
tubo de água à entrada é igual a 0,74 m2 e fluxo de água tem
uma velocidade de 0,40 ms−1. À saída a secção eficaz do
tubo de água é menor e o fluxo de água tem uma
velocidade de 9,5 ms−1. Determine a diferença de pressões da
água entre a entrada e a saída. (R: 1,7 MPa)
10. Um tubo de Venturi tem raio de 1,0 cm na parte mais estreita e 2,0 cm na parte mais larga:
Sendo, na parte mais larga, a velocidade da água igual a 0,10 m/s, calcule:
a. O abaixamento de pressão entre as duas partes. (R: 75 Pa)
b. A velocidade da água na parte mais estreita. (R: 0,40 m/s)
11. Um vaso sanguíneo de 10-3 m de raio tem um gradiente de pressão P/L de 600 Pa/m.
Assumindo um fluxo laminar e dado que o coeficiente de viscosidade do sangue é = 2,084x10-3 Pa
s, calcule:
a. O fluxo volumétrico de sangue a 37 ℃ neste vaso. (R: 1,13x10-7 m3/s)
b. A resistência ao fluxo. (R: 5,31 x109 Pa s/m3)
c. A velocidade máxima do sangue neste vaso. (R: 0,072 m/s)
Departamento de Física 8
FÍSICA II
4.ª Série – De Calor à 1.ª Lei da Termodinâmica
1. Um bloco de metal de 1,8 kg, à temperatura inicial de 180 oC, foi colocado dentro de 14 kg de
água à temperatura inicial de 16 oC. A água está dentro de um contentor de massa 3,6 kg feito do
mesmo metal que o bloco. A temperatura do conjunto após se atingir o equilíbrio é 18 oC. Calcule:
a) O calor recebido pela água. (R: 1,17x105 J)
b) O calor específico do metal. (R: 411 J/(kg oC))
c) O calor específico molar do metal, se a sua massa molar for 41,5. (R: 17 J/(mol oC))
d) O calor perdido pelo bloco de metal e o calor recebido pelo contentor.
(R: –1,2x105 J; 3,0x103 J)
5. À pressão atmosférica de 1 atm e a temperatura de 100 °C, 1 cm3 de água líquida transforma-se
em vapor à mesma temperatura e pressão, e passa a ocupar 1671 cm3.
a) Que quantidade de calor é necessário fornecer para se realizar a transformação? Como se designa
a grandeza de carácter energético, cujo valor usou no cálculo? (R: 2257 J)
b) Qual o aumento de energia interna da água e que quantidade de trabalho foi realizada sobre o
exterior? (R: 2090 J; 167 J)
c) Qual a Lei da Termodinâmica que aplicou na alínea anterior? Justifique.
Departamento de Física 9
FÍSICA II
6. Um dispositivo cilindro-êmbolo contém 0,5 m3 de azoto à
pressão de 400 kPa e 27 °C. Liga-se uma resistência eléctrica
de 60 no seu interior, fazendo passar 2 A durante 5 min. O Êmbolo
7. Uma dada quantidade de azoto (N2) passa por uma transformação cíclica composta por uma
transformação adiabática, seguida de uma transformação isocórica e de uma transformação
isobárica, em que o volume passou a metade, fechando o ciclo. A pressão, temperatura e volume
iniciais são: 1 atm, 300 K e 50 dm3, respectivamente.
a) Represente o ciclo nos diagramas P-V e T-P.
b) Calcule o número de moles de azoto. (R: 2,03 mol)
c) Qual o trabalho realizado na transformação adiabática? (R: 3,0x103 J)
d) Que quantidade de calor trocou o azoto com as suas vizinhanças no processo isobárico? Recebeu
ou cedeu calor? (R: –17550 J)
Departamento de Física 10
FÍSICA II
11. Uma bolha de ar (que vamos considerar gás ideal diatómico) dentro de água a 40 m de
profundidade, onde a temperatura é de 4 ℃, sobe lentamente à superfície, onde a temperatura é
de 20 ℃. O volume inicial da bolha é de 10 cm3. Tome para densidade da água o valor de 1,0x103
kg/m3.
a) Determine a pressão inicial do ar dentro da bolha e o volume final. (R: 4,9x105 Pa; 52 cm3)
b) Uma vez que a variação da temperatura absoluta é insignificante em comparação com a variação
de pressão, considere para esta alínea e seguintes o processo, sofrido pelo ar da bolha, a
temperatura constante de 12 ℃. Represente o processo nos planos PT e PV.
c) Determine o trabalho realizado pelo ar da bolha. (R: 8,1 J)
d) Qual foi a variação da energia interna do ar da bolha? (R: 0 J)
e) Determine o calor transferido para o ar da bolha. (R: 8,1 J)
12. Num tubo de secção igual a 1,0 cm2, existe ar (gás diatómico) e mercúrio (densidade 13,6x103
kg/m3), tal que no início a situação de equilíbrio é a representada à esquerda (inicial). A pressão de
ar é igual a P1 nos dois ramos. Na configuração à direita (final) foi acrescentado mercúrio através
da parte inferior do tubo, originando a situação de equilíbrio representada. Considere que o
processo sofrido pelo ar no tubo é adiabático e reversível.
a) Determine P1 e a pressão final em cada ramo. (R: 1,03x105 Pa; 1,25x105 Pa; 1,23x105 Pa)
b) Represente para o ramo esquerdo o processo nos planos PT e PV.
c) Calcule o trabalho realizado sobre o ar do ramo esquerdo. (R: –0,67 J)
d) Qual foi a variação da energia interna do ar de cada ramo? (R: –0,67 J)
e) Determine o calor transferido para o ar do ramo esquerdo. (R: 0 J)
Departamento de Física 11
FÍSICA II
5.ª Série – Transferência de calor
1. Uma parede de um forno industrial é constituída por blocos de tijolo com uma espessura de 0,15
m e com uma condutibilidade de 1,7 Wm-1K-1. Medições em regime estacionário mostraram que a
temperatura na superfície interior e exterior são respectivamente 1400 K e 1150 K. Qual a taxa de
transferência de calor através da parede com 0,5 m de altura e 1,2 m de largura? (R: 1700 W)
2. Suponha que a condutividade térmica do cobre é duas vezes a do alumínio e quatro vezes a do
latão. Três barras metálicas, feitas de cobre, alumínio e latão, respectivamente, têm 15.0 cm de
comprimento e 2,5 cm de diâmetro, cada uma. As barras são colocadas em fila, de modo que, o
alumínio fique entre as outras duas. Os extremos livres das barras de cobre e latão são mantidos a
100 °C e a 0 °C, respectivamente. Determine as temperaturas de equilíbrio nas superfícies de
separação das barras de cobre e de alumínio e nas de alumínio e de latão. Considere a condutividade
do cobre igual a 398 Wm-1K-1. (R: 85,72 °C; 57,15 °C)
3. O Sol, quando está no zénite, fornece aproximadamente 1 kW de energia a cada metro quadrado
da superfície da Terra. Uma placa fotovoltaica de área S = 0,75 m2 é instalada no plano horizontal.
Determine a energia fornecida à placa durante t = 20 min se:
a) O Sol está no zénite. (R: 9x105 J)
b) Os raios do Sol fazem um ângulo = 45° com a vertical. (R: 6,36x105 J)
4. As paredes de uma arca térmica, com uma superfície de 2 m2 e uma espessura de 5 cm, são feitas
dum material isolante de condutividade térmica = 10–4 cals–1cm–1K–1. A temperatura do ar no
exterior é de 20 °C. Inicialmente o interior da arca está a 5 °C. Qual é a quantidade de calor que deve
ser retirada por segundo para que a temperatura interior se mantenha?
(R: –6 cal/s)
6. Num tanque ao ar livre, numa região de Inverno rigoroso, sobre a superfície da água existe uma
camada de gelo com espessura igual a 5,0 cm, conforme
ilustrado na Fig. ao lado. O ar acima do gelo está a –10 °C.
Calcule a taxa de formação de gelo, em cm/h, sob a superfície
inferior do gelo. Considere a condutividade térmica, a
densidade e o calor de fusão do gelo como sendo iguais a 0,004
cals–1cm–1°C–1, 0,92 gcm-3 e 80 calg-1, respectivamente.
Considere que nenhuma quantidade de calor atravessa a água
através das paredes do tanque. (R: 0,39 cm/h)
Departamento de Física 12
FÍSICA II
7. Considere uma casa com as dimensões
apresentadas na figura. Admita que não ocorrem
perdas de calor através do telhado e do solo, e que as
paredes, com 20 cm de espessura, têm um = 1 Wm- 1K-1
8. Um tubo, percorrido por vapor de água no seu interior, atravessa uma sala onde o ar e as paredes
se encontram ambas a 25 °C. O diâmetro exterior do tubo é de 70 mm, a sua superfície exterior está
a 200 °C e tem emissividade de 0,8. Supondo que a temperatura do vapor de água no interior do
tubo e a temperatura na superfície exterior do tubo é 200 °C, calcule:
a) O fluxo de calor libertado pelo tubo, por unidade de comprimento. (R: 79 J)
b) O balanço entre o calor libertado e recebido na forma de radiação pelo tubo. (R: 421 J)
c) A taxa de transferência de calor por convecção no tubo, por unidade de comprimento (coeficiente
de convecção exterior 15 Wm-2K-1). (R: 998,5 J/m)
9. Uma arrecadação tem quatro paredes de tijolo, uma área de 4x5 m2 e uma altura de 3 m. A
temperatura no seu interior é T1 = 12 °C e a temperatura exterior é T2 = –18 °C. O coeficiente de
condutibilidade térmica dos tijolos é de 0,002 cals–1cm–1°C–1 e a espessura das paredes é de 50 cm.
Se for possível desprezar as perdas de calor através do solo e do tecto, determinar a quantidade de
calor que a arrecadação liberta por minuto. (R: 162 kJ)
10. Uma das extremidades de uma barra termicamente isolada é mantida à temperatura T1 e a outra
à temperatura T2 (com T2 > T1). A barra, de secção homogénea, é formada por dois segmentos de
materiais diferentes, um de comprimento L1 e coeficiente de condutibilidade térmica 1 e o outro
de comprimento L2 e coeficiente de condutibilidade térmica 2.
a) Mostrar que a temperatura da superfície de contacto, S, entre as duas partes da barra é dada por
1
𝑇 + 2𝑇
𝐿1 1 𝐿2 2
𝑇= 1 2
+
𝐿1 𝐿2
b) Usando apenas uma única barra de comprimento L1 + L2, indique qual deveria ser a sua
condutividade térmica , para que diferença de temperatura entre as extremidades se mantenha?
𝐿 +𝐿
(R: 𝜆 = 𝐿11 𝐿22 )
+
𝜆1 𝜆2
11. Suponha que uma pessoa tem uma área superficial da pele em contacto com o ar com o valor
de 1 m2, e admita que a temperatura da pele é de 27 °C. Faça uma estimativa da energia que emite
por dia sob a forma de radiação electromagnética. (R: 3,108 J)
Departamento de Física 13
FÍSICA II
13. As paredes de um forno paralelepipédico de dimensões 150×70×85 (cm) são construídas por um
material refractário de 5 cm de espessura com uma condutividade térmica de = 1,5 Wm–1K–1. As
temperaturas das faces interior e exterior são respectivamente 1400 K e 540 K. Determine a
potência do forno. (R: 151 kW)
15. Uma janela de vidro de 1 m2 de área e 5,0 mm de espessura separa uma sala a 25 °C do exterior
a –5 °C. Admita que, comparativamente com a janela, as outras superfícies da sala têm uma
dissipação de calor desprezável. Dados: vidro = 0,8 Wm–1K–1 e ar = 0,02 Wm–1K–1
a) Para manter a temperatura constante na sala, qual é a potência que se deve fornecer.
(R: 4800 W)
b) Se a janela for alterada para vidro duplo, com uma camada de ar no meio de 4,0 mm, qual é a
potência poupada. (R: 4660 W)
16. Um fluxo solar de 700 Wm-2 incide num colector solar plano com 3 m2 de área que é utilizado
para aquecer um caudal de 0,01 kg/s de água. Cerca de 90% da radiação solar passa através do vidro
do colector, sendo os restantes 10% reflectidos. O vidro do colector que se encontra a uma
temperatura de 30 °C e tem emissividade de 0,94, troca calor por radiação com o céu que se
encontra a –10 °C e por convecção com o ar ambiente a 25 °C, tendo coeficiente de convecção de
10 Wm-2K-1. Calcule:
a) O calor que é aproveitado, considerando a base do colector isolada. (R: 1157 W)
b) A variação da temperatura da água ao passar no colector. (R: 27,6 C)
Departamento de Física 14
FÍSICA II
6.ª Série – Segunda Lei da Termodinâmica
2. Transfere-se 180 kJ de calor de um reservatório quente a 280 oC para outro a 5 oC. Calcule a
variação de entropia e comente a reversibilidade ou irreversibilidade do processo. (R: 322 J/K)
3. Durante o processo isotérmico de um ciclo de Carnot dá-se a rejeição de calor para a fonte fria,
que se encontra a 30 oC; o fluido de trabalho sofre uma variação de entropia de –0,6 kJ/K.
Determine:
a) A quantidade de calor que foi transferida para a fonte fria. (R: 182 kJ)
b) A variação de entropia desta fonte na transformação. (R: 0,60 kJ/K)
c) A variação total de entropia (sistema + fonte) na mesma transformação.
5. Calcular a variação da entropia do universo como resultado de cada um dos seguintes processos:
a) Um bloco de cobre de 400 g de massa, à temperatura de 100 oC é colocado num grande lago que
se encontra à temperatura de 10 °C. A capacidade calorífica a pressão constante do bloco é de 150
JK-1. (R: 2,5 J/K)
b) O mesmo bloco, a 10 oC, é deixado cair de uma altura de 100 m para dentro do lago. Quanto vale
a energia indisponível para ser convertida em trabalho? (R: 1,4 J/K)
c) Dois blocos iguais ao anterior, um a 100 oC e o outro a 10 oC, são colocados em contacto térmico.
(R: 3,1 J/K)
6. Numa experiência de Joule, um corpo de massa 6 kg cai duma altura de 50 m e faz rodar um
conjunto de pás que agitam 0,6 kg de água.
a) Calcule a variação da temperatura da água. (R: 1,2 C)
b) Neste processo a entropia aumenta ou diminui?
Departamento de Física 15
FÍSICA II
9. Uma barra de aço (cp = 0,5 kJkg-1K-1) de 40 kg à temperatura de 450 oC é colocada num reservatório
contendo 150 kg de óleo (cp = 2,5 kJkg-1K-1) a 25 oC. Se não houver perdas de calor para o exterior.
Considere que o processo decorre a pressão constante. Determinar:
a) A temperatura final da mistura. (R: 46,5 C)
b) A variação de entropia da peça de aço, do óleo e do conjunto. (R: -16,3 kJ/K; 26,1 kJ/K; 9,8 kJ/K)
c) Considere que existiram perdas de 1500 kJ para o ambiente que se encontra a 25 oC (e que se
comporta como um reservatório de calor), qual será a temperatura final da mistura? (R: 46,5 C)
d) Para a situação da alínea c), calcule as variações de entropia da peça de aço e do óleo.
10. Uma barra de metal cuja massa é de 0,30 kg é removida de um forno à temperatura inicial de
927 °C e imersa em um tanque contendo uma massa de 9,0 kg de água com temperatura de 27 °C.
O calor específico da água é 4,184 kJkg-1K-1 e do metal é 0,42 kJkg-1K-1. Desprezando o calor
transferido do tanque para a vizinhança, determine:
a) A temperatura final de equilíbrio do sistema. (R: 303,0 K)
b) A quantidade de entropia produzida no processo. (R: 200,7 kJ/K)
11. Uma instalação piloto da central termoeléctrica de Neuchatel funciona com 5 mol dum gás ideal
diatómico, segundo o ciclo de Joule ideal reversível. Os diagramas PV e TS deste ciclo são mostrados
na figura. Sabendo que P1 = 1 atm, P2 = 5 atm, T1 = 20 oC e T3 = 880 oC.
a) Identifique cada um dos processos termodinâ-
micos envolvido no ciclo.
b) Calcule V1, T2 e T4. (R: 0,12 m3; 464 K; 728 K)
c) Calcule o trabalho produzido num ciclo. (R: 37 kJ)
d) Determine o calor de cada processo. (R: 100 kJ)
e) Calcule a variação de entropia do gás num ciclo.
f) Determine o rendimento do ciclo.
12. Dois tanques isolados do exterior estão ligados por uma válvula. Inicialmente, um dos tanques
contém 0,5 kg de ar, a 80 °C e 1,0 bar, e o outro contém 1,0 kg de ar, a 50 °C e 2 bar. A válvula é
aberta e permanece aberta até que a mistura entre em equilíbrio. Determine:
a) A temperatura final. (R: 333 K)
b) A pressão final. (R: 1,46x105 Pa)
c) A entropia produzida. (R: 548 JK-1)
14. Para o vapor de água com um fator de qualidade 0,70 e uma pressão de 16 bar determine as
seguintes grandezas específicas:
a) Volume; b) Entalpia; c) Energia interna. (R: 0,086636 m3/kg; 2219,5 kJ/kg; 2073,3 kJ/kg)
15. Determine as variações específicas de entalpia, energia interna e entropia quando o vapor de
água saturado a 120 oC e x = 0,85 evolui reversivelmente para vapor sobreaquecido a 800 oC e a 395
atm. (R: 1597,0 kJ/kg; 1286,7 kJ/kg; 0,372 kJ/(kgK))
Departamento de Física 16
FÍSICA II
7.ª Série – De Máquina térmica a Bomba de Calor
3. O diagrama PV da figura abaixo mostra um ciclo, que é constituído por dois processos isotérmicos
(AB e CD) e dois processos isocóricos (BC e DA). No início do ciclo (ponto A) temos 0,5 L de um gás
à pressão atmosférica e à temperatura TA = 20 C. No início da expansão adiabática (ponto C) a
temperatura é TC = 750 C. A razão entre os volumes VA e VB é VA/VB
= 8. Considere que o sistema é composto por um gás ideal
diatómico.
a) Calcule o número de moles de gás. (R: 0,021 mol)
b) Represente o ciclo nos diagramas PT e TV.
c) Determine a pressão, volume e temperatura para os pontos A, B,
C e D do ciclo. (R: VA= 5,0x10-4 m3; PC = 2,8x106 Pa)
d) Determine o calor e o trabalho envolvido em cada um dos
processos, durante um ciclo completo. (R: QCD= 368 J; QCB = 316 J)
d) Determine o rendimento da máquina de Otto e compare com o
rendimento de Carnot correspondente. (R: 0,38 J; 0,71)
Departamento de Física 17
FÍSICA II
4. Uma máquina térmica a operar com dez moles de um gás ideal diatómico realiza o ciclo mostrado
na figura. O ciclo inicia-se no ponto E1 e passa
sucessivamente pelas seguintes transformações:
uma isotérmica, uma isobárica e uma isocórica.
Sabe-se que as temperaturas extremas atingidas
no ciclo são 200 K e 400 K. Calcule:
a) A variação de energia interna em cada uma das
transformações. (R: U23 = 41,6 kJ)
b) O trabalho realizado no ciclo. (R: 5,10 kJ)
c) A quantidade de calor ganha ou perdida em
cada uma das transformações e o calor envolvido
no ciclo. (R: Q31 = -41,6 kJ)
d) O rendimento da máquina. (R: 0,09)
7. Uma máquina frigorífica, com uma eficiência de 1,5, produz gelo a –6 oC a partir de água a 15 oC.
Determine a potência necessária para produzir 80 Kg h–1 de gelo. (R: 6,0 kW)
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FÍSICA II
9. Uma bomba calor é usada para aquecer um edifício. No exterior a temperatura é –5 oC e dentro
do edifício a temperatura deve ser mantida a 22 oC. A bomba injecta 2,1 Mcal de calor no edifício
por hora e tem um coeficiente de eficiência de 3,6. A que taxa devemos realizar trabalho para
manter a bomba a funcionar? (R: 677,3 W)
10. Uma bomba de calor, accionada por um motor elétrico de 0,6 kW, promove o aquecimento de
um edifício num dia em que o ar exterior está a –10 oC e as perdas de energia através das paredes
e do telhado são de 18000 kJ/h. Qual é a temperatura máxima que, teoricamente, pode ser mantida
no interior do edifício. (R: 22 oC)
11.Um circuito de refrigeração do motor de um automóvel utiliza a água. A água entra no circuito à
temperatura de 80 oC, com fluxo de 0,4 L/s, e sai a uma temperatura de 95 oC. A água quente é
arrefecida até 80 oC no radiador e volta ao circuito de refrigeração.
a) Qual é a potência térmica absorvida pela água no circuito de refrigeração? (R: 25,08 kW)
b) Quando um "aditivo para radiador" é adicionado à água, o calor específico da mistura aumenta
para 5250 Jkg-1K-1, sem mudança na sua densidade. Se esta mistura a 80 oC fosse injectada no
circuito de refrigeração em vez da água, e absorvesse a mesma potência térmica, qual seria a sua
temperatura à saída? (R: 91,94 oC)
12. Para manter uma sala à temperatura de 22 oC é necessário que um aparelho de ar condicionado
retire calor da sala à razão de 7,2x103 J/h, quando temperatura do ar exterior é 37 oC.
a) Calcule a energia mínima que o aparelho consome por hora. (R: 0,37 kJ)
b) Se o aparelho de ar condicionado consome 7,2×102 J/h, calcule a quantidade de calor fornecida
ao exterior por hora. (R: 2,2 W)
13. Pretende-se aquecer água de uma piscina, de volume 40 m3, com uma bomba de calor de
eficiência igual a 5. A bomba é alimentada por um painel fotovoltaico, de área igual a 10 m 2, cujo
rendimento de conversão de energia solar em energia eléctrica é de 16%. Considere que o fluxo de
energia recebida do sol é de 1200 Wm-2 e que a temperatura inicial da água da piscina é 10 oC.
a) Determine o calor Q necessário para aquecer a água da piscina até 20 oC. (R: 1,67x109 J)
b) Quanto tempo demorará a aquecer a água da piscina até 20 oC por acção da bomba.
(R: 48,4 h)
c) Se a energia eléctrica produzida pelo painel fotovoltaico for usada para aquecer a água
directamente com resistências eléctricas, por efeito de Joule, quanto tempo demorará a água a
atingir 20 oC. (R: 242 h)
d) Determine a variação de entropia da água quando a sua temperatura passa de 10 oC para 20 oC.
(R: 5,81x106 JK-1)
Departamento de Física 19
FÍSICA II
8.ª Série – De Potenciais Termodinâmica a Sistema Aberto
2. Uma mole de um gás ideal diatómico, inicialmente à pressão de 8 bar e à temperatura de 150 °C,
expande adiabaticamente contra a atmosfera, até se estabelecer o equilíbrio de pressões. Calcule
ΔU para a transformação. (R: -3,92x103 J)
3. Um gás é caracterizado pela função específica de Gibbs: g = RT lnP + A(T) P, onde A é uma função
exclusiva da temperatura.
a) Deduza a equação de estado do gás.
b) Obtenha as expressões para cada uma das seguintes grandezas termodinâmicos específicos:
entropia, entalpia, energia interna e potencial de Helmholtz.
𝜕𝑐 𝜕2𝑣
6. Partindo da equação ( 𝜕𝑃𝑃 ) = −𝑇 (𝜕𝑇 2 ) prove que:
𝑇 𝑃
a) Num gás ideal 𝑐𝑃 é apenas função da temperatura.
b) Para um gás obedecendo à equação de estado 𝑃𝑣 = 𝑅𝑇 + 𝐵𝑃, em que B é um parâmetro
𝜕2𝐵
característico do gás e apenas função da temperatura tem-se 𝑐𝑃 = −𝑇 𝜕𝑇 2 𝑃 + 𝑐𝑃0, em que 𝑐𝑃0 é o
calor específico para pressões perto de zero.
7. Para uma mole de alumínio, CV = aT + bT 3 para T < 50 K (a = 1,35x10-3 J/K2; b = 2,48x10–5 J/K4). O
termo linear é devido à mobilidade electrónica e o termo cúbico é devido à vibração da rede
cristalina. Obtenha a função S(T) e determine o seu valor a T = 1 K e a T = 10 K. (R: 1,4x10-3 JK-1;
2,2x10-2 JK-1)
Departamento de Física 20
FÍSICA II
10. Considere uma mistura líquido e vapor de água em equilíbrio a 20 °C e à pressão de 2,34 kPa.
Este sistema evolui para um novo estado de equilíbrio a 40 °C. Considere que o calor latente da água
2454 kJ/kg; calor específico do vapor de água é 7R/2 Jmol-1 °C-1. Determine, explicitando todas as
aproximações que considere na sua resolução:
a) Pressão do equilíbrio de fases a 40 °C. (R: 7,45 kPa)
b) Variação de energia interna especifica do vapor de água quando passa de 20 a 40 °C. (R: 27,1
kJ/kg)
c) Variação de entalpia específica do vapor de água quando passa de 20 a 40 °C. (R: 36,1 kJ/kg)
d) Variação de entropia específica do vapor de água quando passa de 20 a 40 °C. (R:-410,5 Jkg-1K-1)
11. O ponto triplo da água corresponde a Tt = 0,01 oC e Pt = 0,006 bar. Para T ≈ Tt, o calor latente de
fusão é 335 kJ/kg, e o declive da curva de coexistência de fase sólido-vapor é dP/dT = 50 Pa/K.
Considere que o vapor de água, na vizinhança do ponto de triplo, é bem descrito pela equação de
estado de um gás ideal. Determinar o calor latente de vaporização.
[R: 2529x103 J/kg]
Departamento de Física 21