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ABORDAGENS_SÍNCRONAS

ECONOMIA MONETÁRIA

– Capítulo 3 _ A Oferta de Moeda: uma Introdução aos Modelos Básicos. LOPES, João do Carmo; ROSSETTI, José
Paschoal. Economia Monetária. 9ª. São Paulo: Atlas, 2011
– Feijó et al. A contabilidade social - O novo sistema de contas nacionais do Brasil. Ed. Campus. 2003. Capítulo 6.
– O sistema monetário. In: Paulani, L.M.; Braga, M.B. A nova contabilidade social. São Paulo: Editora Saraiva. 2007.
– Fortuna, E. Mercado Financeiro. Produtos e Serviços. Ed. Qualitymark, 15a edição, 2002. Capítulos: 3, 4 (até p. 55) e 5.

Internet
– Sistema Financeiro Nacional
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/sfn
https://www3.bcb.gov.br/mec-circulante/?wicket:interface=:0::::
https://www.bcb.gov.br/content/estatisticas/Documents/notas_metodologicas/estatisticas-
fiscais/estatisticasfiscais.pdf
https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/progcidadaniafinanceira.asp?frame=1
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/copom

3. A Oferta de Moeda (Hipótese: A moeda é uma variável exógena)

3.1 Moeda X outros ativos


3.2 Conceito e medição da oferta de moeda
3.3 Criação da moeda pelos Bancos Comerciais
3.4 Multiplicador dos Meios de Pagamentos geral e no Brasil
Mas antes... Balanço Patrimonial: Ativo / Passivo / Patrimônio Líquido

ATIVO. Conjunto de bens, valores, créditos e semelhantes, que


formam o patrimônio de uma empresa, opondo-se ao passivo (dívidas,
obrigações etc.). Nos balanços das empresas, o ativo é subdividido em
vários itens, de modo a distinguir-se o dinheiro em caixa (saldos
bancários, títulos que podem ser vendidos imediatamente), o depósito
a curto prazo (recebimentos em trânsito, empréstimos a curto prazo),
o estoque de mercadorias (inclusive as mercadorias em consignação),
os terrenos e edificações, as instalações e máquinas, as luvas e os
direitos e privilégios.
O ativo circulante compreende o dinheiro em caixa, os saldos
bancários e todos os valores que podem ser convertidos em dinheiro
imediatamente.

ATIVO FINANCEIRO. Ativo caracterizado por direitos decorrentes de


obrigações assumidas por agentes econômicos, normalmente
negociados no mercado financeiro. Compreendem principalmente
títulos públicos, certificados de depósitos bancários (CDBs),
debêntures e outros.

PASSIVO. Total das dívidas e obrigações de uma empresa. Opõe-se a


ativo, que representa o total de bens da empresa. O passivo divide-se
em dois grupos: passivo real, que consiste no total de créditos de
terceiros contra a empresa, e passivo não-exigível, que representa o
capital da empresa (cujos credores são os proprietários da empresa),
reservas e saldo de lucros.

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MERCADO MONETÁRIO: MOEDA E TÍTULOS

Sistema Monetário
O sistema financeiro nacional é constituído de dois grupos de instituições: o chamado sistema monetário e o sistema não-
monetário.

O sistema-monetário é constituído pelas instituições financeiras que criam moeda, ou seja, é constituído de apenas o Banco
Central – que emite moeda – e dos bancos comerciais – que recebem depósitos à vista.

Já o sistema não-monetário é constituído de todas as demais instituições financeiras (as que não criam meios de pagamento), aí
compreendidos os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades de crédito, financiamento e
investimento (financeiras), o sistema brasileiro de poupança e empréstimo (cadernetas de poupança), as distribuidoras, as
corretoras e tantas outras.
Definições Mercado Monetário:
• Local onde se realizam as operações de curto-prazo; nele são financiados os desencaixes momentâneos das
instituições financeiras e as necessidades de política monetária e rolagem da dívida do governo; sua liquidez é
regulada pelas autoridades monetárias;
• O produto mais “vendido” nesse mercado é o “dinheiro” ou “quase dinheiro”; são negociados papéis emitidos
pelo Tesouro Nacional, pelo Banco Central e títulos públicos emitidos pelos governos estaduais e municipais,
cujas negociações são controladas e custodiadas pela SELIC ou pela CETIP (Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos Privados);

3.1 A Moeda e outros Ativos: uma introdução


As categorias de atividades dos agentes econômicos (produção, consumo e a acumulação) estão registradas do balanço contábil
(ativo e passivo), através de aplicações dos rendimentos auferidos e as eventuais dívidas contraídas ao longo de sua vida
econômica. A relação analítica das contas ativas de cada agente econômico pode ser resumida em moeda, títulos e bens.
Quadro 3.1

3.2 Conceito e medição da oferta monetária

Papel-moeda
Conceito → documento emitido pelas autoridades monetárias de um país, utilizando na compra e venda de mercadorias.
Evolução  certificado de depósito nos bancos comerciais  certificado transferível (moeda-papel)  certificado inconversível
(papel-moeda sem valor intrínseco).

Moeda escritural
Conceito → ordem de pagamento que se generalizou pelo uso do papel-moeda. Representa os depósitos à vista.
Evolução  surgiu com o desenvolvimento dos bancos comerciais.

Sendo assim, atualmente, consideram se meios de pagamento → o papel-moeda em poder do público + os depósitos à vista do
público nos bancos.

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Os meios de pagamento são utilizados há qualquer momento para remuneração dos fatores de produção, pagamento de bens e
serviços ou saldar dívidas passadas.
Os ativos existentes no Brasil, que satisfazem as condições de ativos monetários são: (rendimento zero, custo de manutenção e
estocagem negligenciáveis e máxima liquidez)
a) O papel-moeda e as moedas metálicas em poder do público.
b) Os depósitos à vista do público nos bancos comerciais.
c) Os depósitos à vista do público nos bancos múltiplos
d) Os depósitos à vista do público no Banco do Brasil
e) Os depósitos à vista do público nas caixas econômicas, federais estaduais. (ver nota rodapé p. 128).
Desta forma, o total de oferta monetária no Brasil no conceito restrito de meios de pagamento tem a seguinte expressão:

MM → saldo do papel-moeda e as moedas metálicas em poder do


público, excluindo os depósitos interbancários.
DBC → saldo dos depósitos à vista do público nos bancos
comerciais
M = MM + DBC + DBM + DBB + DCE DBM → saldo dos depósitos à vista do público nos bancos múltiplos
DBB → saldos dos depósitos à vista do público no Banco do Brasil
DCE → saldos dos depósitos à vista do público nas caixas
econômicas (em cheques, não em poupança)

Moeda em poder do público  são considerados como moeda apenas os meios de pagamento possuídos pelos agentes
econômicos não bancários. Neste caso quem mais se encaixa, como o primeiro componente, é a moeda manual, e como
segundo, a moeda bancária o escritural.
Isto se deve ao fato das suas disponibilidades monetárias imediatas.

CONTROVÉRSIAS
O conceito convencional, citado acima, de moeda como o meio de pagamento ressalta a função de instrumento de troca, mas
se levarmos em consideração a função reserva de valor e seu alto grau de liquidez (quase-moeda) esse conceito é possível de
críticas _ os títulos do BACEN e do Tesouro Nacional
Os autores Gurley e Shaw  sugerem que o conceito de oferta de moeda monetária deveria incluir os ativos financeiros
conhecidos como quase-moeda.
Deste caso eles estão levando em consideração a função reserva de valor.
A partir de argumentos como esses, foram desenvolvidos outros conceitos mais abrangentes e menos convencionais.
M1 = MM + DVBC moeda manual e moeda bancária
M2 = M1 + DP DP → depósitos a prazo. Adotado por Friedman-Schwartz (1963).
M3 = M2 + 0,88 MS + 0,615 SL MS → Depósito de poupança, SL → quotas de associações de
poupança e empréstimos. Adotado por V. Karuppan Chetty (1969)

Conceito de Moeda no Brasil, segundo o BACEN (7ª Edição)


M1 = MM + DVBC Idem
M2 = M1 + (FAF+FIF-CP+FRF-CP) + Com exclusão dos títulos pertencentes às carteiras do BACEN, das
Títulos do Governo. instituições financeiras e dos próprios fundos de aplicação
financeira.
M3 = M2 + DCP DCP → Depósitos em caderneta de Poupança
M4 = M3 + Títulos Privados TP → inclui depósitos a prazo, letras de câmbio e letras
hipotecárias.

Atualizados 9ª Edição _ Conceito de Moeda no Brasil, segundo o BACEN.


M1 = MM + D V BC moeda manual e moeda bancária
M2 = M1 + D C P + D P+L C+L H+L I DCP → Depósitos em caderneta de Poupança
DP → depósitos a prazo.
LC → Letras de Câmbio
LH → Letras Hipotecárias
LI → Letras Imobiliárias
M3 = M2 +QFRF+ OCTF QFRF → Quotas de Fundos de Renda Fixa
OCTF → Operações Compromissadas com Títulos Federias
M4 = M3 + TFEM TF → Títulos federais (Selic) Títulos estaduais e municipais.

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Operações compromissadas são vendas de títulos de renda fixa realizadas por instituições financeiras ao investidor. Ao vendê-
las, os bancos definem um prazo de recompra e os investidores se comprometem a vender o título na data acordada.

A taxa Selic é conhecida por ser a taxa de básica de juros para a economia do Brasil e utilizada como referencial para as
operações financeiras. Essa taxa vem do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia do Banco Central. Este sistema funciona
de maneira informatizada e se destina às operações de registro, custódia e liquidação dos títulos públicos federais.

4
Ver tabela 3.1, p.133.

Atualizados 9ª Edição

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1. Agregados Monetários
Os agregados monetários são variáveis macroeconômicas que servem como indicadores de liquidez e de captação de recursos –
por parte do sistema emissor, para multiplicação de crédito no país, e como instrumentos alternativos para acompanhar os
efeitos da taxa de juros, por exemplo. É o valor de mercado de uma soma de ativos líquidos.

2. Meios de Pagamento
MP são volume da oferta de moeda em circulação na economia (excluídos os montantes mantidos em caixa pelas autoridades
monetárias e pelos bancos comerciais) mais a moeda escritural (depósitos à vista do público nos bancos).

Em setembro de 2001 o BACEN modificou pela última vez à composição dessas variáveis. Deixou-se de seguir a ordenação pelo
grau de liquidez, e passou-se para a separação a partir dos sistemas emissores. Na prática, os custos da conversão da
organização dos agregados são quase nulos.

M1 Papel-moeda em poder do público +depósitos à vista no setor bancário. incluindo Cooperativas de Crédito.

M2 M1 + depósitos de poupança + títulos privados emitidos pelas instituições financeiras depositárias, incluindo
cooperativas.

M3 M3 = M2 + cotas de fundos de investimento depositários + operações compromissadas com títulos públicos e


privados (Fundos de Investimentos de renda fixa, Operações compromissadas registradas no Selic)

M4 M3 + títulos públicos emitidos pelo Governo Federal, adquiridos em operações definitivas (Títulos Públicos de
alta liquidez)

M5 Entre março de 1990, com o lançamento do Plano Collor, e julho de 1992, as retenções efetuadas nas
aplicações financeiras e nas cadernetas de poupança criaram os chamados Valores à Ordem do Banco Central
(Vobc). Para contemplar este novo e transitório estoque de moeda, foi instituído o M-5, composto de M-4
mais os Vobc.

*Fonte: BOLETIM BANCO CENTRAL DO BRASIL. Revisão Metodológica das Estatísticas de Meios de Pagamento. Nota Técnica do
Banco Central do Brasil nº 48, nov. 2018, Brasília, p. 1 -14.

(*) Fonte referentes ao M1, M2, M3 e M4

CONCLUSÃO
❑ A moeda é um dado institucional que dependa da organização e do desenvolvimento do sistema financeiro do país;
❑ A moeda, se levando em consideração o meio de pagamento, a função intermediária de trocas é privilegiada e o conceito
M1 é o mais preciso da oferta monetária.
❑ A moeda, se levando em consideração o meio de pagamento e reserva de valor, não há consenso em um conceito preciso
da oferta de moeda.

3.3 Criação da moeda pelos bancos comerciais


M1 = moeda manual + moeda escritural
 Nas economias modernas, a moeda escritural, ou seja, os depósitos a vista, é a parcela mais expressiva dos meios de
pagamento.

O mecanismo de criação de moeda pelos bancos comerciais se dar através do efeito multiplicador.
(Multiplicando o dinheiro de forma artificial) Sistema Bancário de Reservas Fracionárias.

3.3.1 O modelo tradicional


Por que os agentes preferem manejar a moeda escritural:
❑ é mais segura;
❑ é mais fácil, nas transações maiores;
❑ a manutenção de saldos médios nos BC facilita o crédito;
❑ há mais controle, contabilização e comprovante de despesas.
❑ depósitos de reserva monetária.

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Como os bancos comerciais criam os passivos monetários?

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Como ocorre esse efeito multiplicador: ver figura 3.2.

Moeda injetada  transforma-se em depósitos bancários  uma dada parcela, transforma-se em empréstimo concedido pelos
bancos  os quais retornam ao sistema bancário como novos depósitos.
Esse processo tende a se renovar infinitamente, já que os bancos não mantêm em caixa a totalidade dos depósitos captados,
mas apenas uma parcela deles.
MATEMATICAMENTE.
Como se vê (tabela 3.2), um depósito de R$ 200.000,00 gera R$ 800.000,00 de empréstimos (o que só seria conseguido com um
depósito de R$ 1.000.000,00). O ciclo se encerra quando o encaixe se igualar ao depósito inicial.

DVBC = 200 (1,0 + 0,8 + 0,82 + 0,83 + ... + 0,8” + ...)


DVBC → é o somatório do acréscimo dos depósitos à vista nos bancos comerciais  ao produto do depósito inicial pela soma
dos termos de uma progressão geométrica (S) de razão positiva inferior a um, cujo número de termo tende ao infinito.
S = a1/1-r =1/1-0,8 = 1/0,2 = 5
DVBC →= S x Injeção inicial = 5 (200.000) = 1.000.000

BALANÇOS CONSOLIDADOS DOS BCs (tabela 3.3 p. 141).

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3.3.2 Restrições ao modelo tradicional (Tobin e outros autores)

QUESTÕES levantadas:
1. as políticas operacionais dos bancos, sob o objetivo de maximização de seus lucros ou expansão de suas taxas de
penetração no mercado em que atuam, são de fato tão simples como as assumidas no mercado?
2. os bancos limitam-se a expandir os empréstimos ou procuram modificar a composição do seu ativo total, no sentido de
otimizar os seus objetivos?
3. de que forma reagirão os homens de negócios quanto ao desejo de sistema bancário de manter determinado nível de
encaixe, variando o montante dos seus empréstimos?
4. o desejo dos bancos de emprestar mais é condição suficiente para que os demais agentes econômicos desejam tomar
mais empréstimos?
5. e a taxa de juros como se comportará durante esse processo?
6. se ela se modificar, como se comportarão os agentes bancários e não bancários, relativamente à composição de suas
reservas sob a forma de moeda e títulos?

RESPOSTAS, segundo as conclusões dos estudos.


1) a ideia de que permanece constante a proporção da moeda que o público e os bancos desejam manter é uma hipótese
simples, mas irrealista. Pois ignora as incertezas futuras.
2) a hipótese de que os bancos comerciais expandem os empréstimos até o ponto permitido pela taxa de reserva é
também um pressuposto simples, mas pouco real. As empresas bancárias agem como qualquer empresa produtiva,

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visam a maximização dos lucros, e isto significa que elas expandiram seus empréstimos no ponto onde o Cmg = Rmg
proporcionada pelos empréstimos.
3) no modelo tradicional a expansão dos empréstimos bancários se dar a penas em taxas de juros decrescentes. Mas na
realidade a variação das taxas de juros dos empréstimos bancários deverá ter efeitos sobre todas as taxas de juros de
economia.
4) este modelo tradicional falha ao apresentar os bancos comerciais como simples realizadores de depósitos e
empréstimos. Não mostra a complexa composição estrutural do ativo e passivo.
5) o modelo admite, de forma implícita, a concorrência perfeita entre os bancos comerciais. Mas na realidade este setor é
oligopolizado, o que afeta, significativamente, a direção das suas políticas e a sua reação às medidas das autoridades
monetárias.
6) versão tradicional tende a enfatizar as diferenças entre os bancos comerciais e as instituições financeiras não bancárias,
e a moeda e outros ativos. Isto só é possível se se define a moeda de modo restrito, ignorando o passivo dos
intermediários financeiros não bancários e o seu papel no direcionamento dos fluxos de poupança.

O CASO BRASILEIRO
O trabalho desenvolvido por Montora Filho, em 1977, mostra que a crença do multiplicador começaria a ser abalada a partir da
década de 1960 – 70, quando houve completa reorganização do sistema de intermediação financeira no país. Da qual
emergiram diversos ativos financeiros substitutos próximos da moeda, enquanto os intermediários não bancários passaram a
oferecer novas alternativas de crédito ao público.
Segundo Montora Filho os bancos podem alterar sua carteira de aplicações se existirem mudanças na rentabilidade das diversas
atividades de aplicações de seus recursos. O que ocorreu depois da década de 50.
O modelo proposto por Montora, dado um balancete consolidado (tabela 3.4) implica a hipótese de que:
 Os bancos escolhem a proporção de cada ativo no total de suas aplicações, no sentido de otimizar as taxas esperadas de
retorno. Sendo assim, o retorno esperado
R* → das reservas R* / W = f1 (r1, r2, r3, x) W → alocação ótima de volume dos
G* → dos títulos governamentais G* / W = f2 (r1, r2, r3, x) recursos.
E* → dos empréstimos E* / W = f3 (r1, r2, r3, x) r → taxa de retorno

Apesar do modelo alternativo mostrarem alguns resultados úteis e interessantes, os testes revelam que o mesmo não apresenta
ainda a confiança desejada para sua utilização na condução da política monetária.

3.4 MULTIPLICADOR DOS MEIOS DE PAGAMENTOS

 O objetivo desta seção é destacar as principais variáveis consideradas em um modelo de derivação do multiplicador dos
meios de pagamento. Sem levar em consideração as divergências conceituais e dos complexos embasamentos contábeis.

3.4.1 ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS


Caracterização da composição da oferta de moeda para diferentes sistemas monetários: Padrão Ouro – Fiduciário – As
Autoridades Monetárias entram em contato diretamente com o público.
Categorias históricas de moedas. Os tipos de instrumentos monetários: (tabela 3.5)
• Ouro e prata → moedas-mercadorias;
• Depósitos à vista do público junto aos bancos-comerciais → ativo do público e passivo dos bancos comerciais;
• Depósitos junto às autoridades monetárias → ativos do agente depositante e passivo das autoridades monetárias;
• Papel-moeda e moedas metálicas divisionárias →podem estar em poder do público ou em forma de encaixes dos BCs.
Representam um passivo das autoridades monetárias;
Os seus possíveis detentores: público; bancos comerciais; autoridades monetárias.

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M  conceito convencional; totalidade dos ativos usados pelo público como MP
SP→ Moedas em espécies (ouro e prata)
DPBC→ Depósitos à vista público nos BCs
DPAM→ Depósitos à vista público junto às AMs
PMP→ Papel-moeda e moeda metálicas divisionárias em poder do público.
R  reserva do sistema bancário
SBC→ Moeda em espécie, em encaixe pelos BCs
DBCAM→ Depósitos dos BCs junto às AMs. Depósitos voluntários ou compulsórios.
PMBC→ Caixas dos BCs em papel-moeda e moedas metálicas divisionárias.
SAM→ Moeda em espécie, em encaixe pelos AMs
RED→ Débitos dos BCs junto às AMs.

3.4.2 A CRIAÇÃO DE MOEDA NO PADRÃO-OURO

Padrão-ouro  (gold standard). Sistema monetário no qual o valor de uma moeda nacional é legalmente definido como uma
quantidade fixa de ouro, em termos internacionais, e a nível interno o meio circulante tem a forma de moedas de ouro ou
papel-moeda conversíveis a qualquer momento em ouro, de acordo com as taxas de conversão fixadas legalmente. (Sandrodi,
1994:250).

CONSIDERAÇÕES:
❑ O sistema monetário é formado por peças de ouro (valor intrínseco);
❑ As casas de custódia  casas bancárias;
❑ Certificado de depósitos
❑ Certificados em poder do público  usados como meio de pagamento.

Meios de pagamento  MP = SP + RP
Reservas  RES = SBC
Base monetária = S = SP = SBC

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RELAÇÕES DE COMPORTAMENTO
 Apresenta condições para mostrar de que forma se realiza nessa economia o mecanismo de multiplicação dos meios de pagamento

1ª  SP =  RP ; ou =  = SP / RP → quanto menor  ,maior será a utilização dos certificados dos depósitos pelo público.
2ª  RES = SBC = r RP ; ou r = SBC / RP → quanto menor r, maior será a emissão de certificados de depósito sem o lastro metálico correspondente.

Dedução do multiplicador dos meios pagamentos


Sp Rp
+
k = MP / S = , dividindo o numerador e o denominador por RP , temos:
Rp Sbc
Sp Rp
+
Rp Rp a +1
k= +
Sp Sbc a + r
+
Rp Rp
O crescimento dos meios de pagamento, MP, depende do efeito multiplicador dessa expressão sobre a base monetária, sendo assim: MP =
a +1
. S
a+r
O efeito multiplicador sobre uma dada base monetária:
k será  quanto  for taxa r e 
EX.: = 25% 0,25 + 1 1,25
r = 50% k = = = 1,67
0.25 + 0,50 0,75
TABELA 3.7 Composições de diferentes taxas de reservas (r) e de composição dos meios de pagamento (), para cálculo do efeito
multiplicador (k).
r

0,2 0,4 0,6 0,8
0,2 3,00 2,00 1,50 1,20
0,4 2,33 1,75 1,40 1,16
0,6 2,00 1,60 1,33 1,14
0,8 1,80 1,50 1,29 1,13

3.4.3 A CRIAÇÃO DE MOEDA NO SISTEMA FIDUCIÁRIO


Hipóteses:
Sistema Econômico plenamente liberal laissez-faire (economia de mercado);
Não há lastro metálico;
Papel-moeda é emitido pelo governo

TABELA 3.8 Tipos de moedas e seus principais detentores em um sistema integralmente fiduciário.
Detentores
Tipos de moedas Totais
Público Bancos Comerciais
Depósitos DPBC - D
Papel-moeda PMP PMBC B
Totais MP RES -

Meios de Pagamento MP = PMP + DPBC


Caixa dos Bancos Comerciais RES = PMBC
Base Monetária B = PMP + PMBC

RELAÇÕES DE COMPORTAMENTO:

1a participação da moeda manual nos MP

PMP =  MP ; ou
PM P
𝛽=
𝑀𝑃
Quanto menor for ,  a proporção de moeda escritural.

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2a participação da moeda escritural nos MP

DPBC = (1 - ) MP ; ou
𝐷𝑃 BC
(1 − 𝛽) =
𝑀𝑃
Quanto menor for ,  a proporção de moeda manual.

3a comportamento dos bancos comercias quanto à taxa de encaixe que será mantido

PMBC = r DPBC ; ou

𝑃𝑀𝐵𝐶
= 𝑟(1 − 𝛽) ou substituindo DPBC , na relação 2a:
𝑀𝑃

𝑃𝑀𝐵𝐶 𝑃𝑀𝐵𝐶
𝑟= ; 𝑜𝑢 𝑟=
(1 − 𝛽)𝑀𝑃 𝐷𝑃 𝐵𝐶

Quanto menor for r, menores serão as reservas mantidas em caixa pelo sistema bancário.

Dedução do efeito multiplicador da moeda bancária


𝑀𝑃 𝑃𝑀𝑃 +𝐷𝑃 𝐵𝐶
𝑘= = , dividindo o numerador e o denominador por MP, teremos:
𝐵 𝑃𝑀𝑃 +𝑃𝑀𝐵𝐶

𝑃𝑀𝑃 + 𝐷𝑃 𝐵𝐶 𝑃𝑀𝑃 𝐷𝑃 𝐵𝐶 𝛽 + (1 − 𝛽) 1 𝟏
+ 𝑘= = 𝒌=
𝑘= 𝑀𝑃 𝑘 = 𝑀𝑃𝑃 𝑀𝑃 𝛽 + 𝑟(1 − 𝛽) 𝛽 + 𝑟 − 𝑟𝛽 𝒓 + 𝜷(𝟏 − 𝒓)
𝑃𝑀𝑃 + 𝑃𝑀𝐵𝐶 𝑃𝑀 𝑃𝑀𝐵𝐶
+
𝑀𝑃 𝑀𝑃 𝑀𝑃

Logo, uma certa expansão da base monetária, B, a expansão total dos meios de pagamento, MP, será dada por:

1
𝛥𝑀𝑃 = 𝑟+𝛽(1−𝑟) × 𝛥𝐵 O

efeito multiplicador da moeda bancária será determinado pelas relações de comportamento  e r.


Quanto mais baixos forem os valores de  e r, tanto maior será a expansão dos meios de pagamentos, dada a base monetária.
Logo:
Os meios de pagamento são alterados ou por mudanças na base monetária ou por mudanças no multiplicador (através  e r.)

 = preferência do público quanto ao tipo de moeda


r = grau de confiança no sistema bancário

3.5 O MULTIPLICADO DA BASE MONETÁRIA NO BRASIL


3.5.1 SITUAÇÃO ANTERIOR ÀS REFORMAS DE 1986

O Banco do Brasil agia como banco executor da política monetária e de crédito do governo e também como banco comercial.

TABELA 3.10 Meios de Pagamento e seus principais detentores na economia brasileira, as das reformas de 1986.
Detentores
Meios de Pagamentos Público Bancos Autoridades Totais
Comerciais monetárias
Depósitos juntos aos BCs DPBC - RED D
Depósitos juntos às Ams DPAM DBCAM - DAM
Papel-moeda em circulação PMP PMBC - PM
TOTAIS MP RES RED -

Meios de Pagamento MP = PMP + DPBC + DPAM

Reservas bancárias RES = DBCAM + PMBC

Base Monetária B = PMP + PMBC + DBCAM + DPAM

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RELAÇÕES DE COMPORTAMENTO
1ª participação da moeda manual nos MP
PM P
PM =  MP; ou
P =
MP

 da proporção  indica a  utilização da moeda manual

2ª participação dos depósitos do público nos bancos comerciais em relação ao total dos MP
D P BC
DPBC =  MP; ou =
MP
3ª participação dos depósitos do público às autoridades monetárias (BB) ao total dos MP
D P AM
DPAM =  MP; ou =
MP
+ = preferência do público pelo uso da moeda escritural
++ = 1,0
4ª indica a proporção das reservas totais, voluntárias e compulsórias, mantidas pelos bancos comerciais.
RES = DBCAM + PMBC = r DPBC
DPBC =  MP
Substituindo, temos: DBCAM + PMBC = r  MP

A partir desse conjunto de definições e relações, deduz-se o conceito do efeito de multiplicador dos MP antes de 1986.
MP 1
K=  k=
B 1 +  (r − 1)
Conceito tradicional de multiplicador para o caso brasileiro, anteriormente às reformas de 1986. Com r e  positivos e menores
que 1, deduz-se que o multiplicador também é positivo e menor que 1.

Expansão da Base Monetária, B, o crescimento dos MP, MP, será dado por:
MP = 1 x B
1+ (r - 1)

Esta expressão indica que variáveis as autoridades monetárias podem tentar executar a política monetária. Base Monetária ou
os parâmetros que definem o multiplicador.

3.5.2 SITUAÇÃO APÓS AS REFORMAS DE 1986 E DE 1994

As reformas do sistema monetário brasileiro em 1986


• Início de 1986 – supressão da conta movimento do Banco do Brasil no Banco Central
• Mudanças no conceito de base monetária, reservas bancárias e de meios de pagamento. (p. 163)

As reformas do sistema monetário brasileiro em 1994


Para corrigir a endogeneidade (influência do governo no Banco Central e do mercado financeiro)
• Modificação na composição do Conselho Monetário Nacional (CMN)  passa a ser composto pelo presidente do
BACEN e pelos ministros da Fazenda e do Planejamento;
• Modificação do mecanismo de autorização e instituição de limites para a emissão da moeda  a estabilidade da moeda
– o real;
• Lastramento da base monetária nas reservas internacionais do país  âncora cambial atrelada à âncora monetária.

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QUADRO 3.2 Operações ativas e passivas do Banco Central do Brasil.
Operações ativas Operações passivas
❑ Créditos a instituições financeiras: ❑ Base monetária:
✓ A bancos criadores de moeda ✓ Papel-moeda emitido.
✓ A outras instituições financeiras bancárias e ✓ Reservas bancárias: de bancos oficiais e
não bancarias. privados.
❑ A aquisição de títulos e valores mobiliários: ❑ Títulos de emissão própria:
✓ De emissão de Tesouro Nacional. ✓ Letras do Banco Central, LBC.
✓ Outros títulos. ✓ Bônus do Banco Central, BBC.
❑ Saldo líquido das operações de mercado aberto. ✓ Notas do Banco Central, NBC.
❑ Haveres externos: ❑ Depósitos:
✓ Moeda estrangeira. ✓ Registrados em moeda estrangeira.
✓ Ações e quotas de organismos ✓ Do Sistema Brasileiro de Poupança e
internacionais. Empréstimo, SBPE.
✓ Ouro. ✓ Do Fundo de Investimento Financeiro, FIF.
✓ Direitos especiais de saque (FMI). ✓ De depósitos a prazo.
❑ Operações de fundos e programas: ❑ Recursos de fundos e programas.
✓ Reserva para promoção da estabilidade da ❑ Operações do Tesouro Nacional.
moeda e do uso do cheque. ❑ Obrigações externas:
✓ Fundo de garantia dos depósitos e letras ✓ Depósitos vinculados à dívida externa.
imobiliárias. ✓ Obrigações decorrentes de convênios.
✓ Programas de garantia da atividade ✓ Organismos internacionais.
agropecuária ❑ Recursos próprios.

Banco do Governo
Como e quem cria Moeda?
Banco dos Bancos
Balancete do Banco Central Banco de Divisas (reservas internacionais)
Monopólio da emissão de moeda

ATIVO (as propriedades) PASSIVO (as dívidas)


Títulos do Tesouro Nacional (Banco do governo, ele Papel Moeda Emitido (PME)
financia o Tesouro Nacional e recebe como
promessa esses títulos)
Redesconto (Banco dos bancos comerciais com
empréstimos, ele financia)
Reservas em Divisas compra /vende (US$, €, £, ¥)

ATIVO (as propriedades) PASSIVO (as dívidas)


Títulos do Tesouro Nacional PME
Redesconto) - Caixa do Bacen . Encaixes (B Com
Reservas em Divisas = . Reservas voluntárias e
PMC Compulsórias (B Com/Bacen)
- Caixa do BC(comerciais)
=
PMPP
+ (RC + RV)
= Base Monetária (passivo líquido)

• papel-moeda emitido (pme): produzido pela casa da moeda dada a autorização do Banco Central;
• papel moeda em circulação (pmc): parte do pme fica no caixa do Banco Central (cBacen)
pmc = pme – cBacen
• papel-moeda em poder do público (pmpp): os bancos detêm parte dos recursos em caixa, ou seja, existe a caixa em moeda
corrente dos bancos comerciais (cbc). Os bancos comerciais não fazem parte do conceito de público (por definição).
pmpp = pmc – cbc
• moeda escritural: depósitos à vista (dv);

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CONCEITOS ATUAIS ADOTADOS PARA A BASE MONETÁRIA SÃO:
• Conceito de Base Monetária (B): são os recursos monetários das autoridades monetárias
A Base Monetária é um agregado monetário de extrema importância para o funcionamento do sistema, uma vez que é
sobre ela que funciona o multiplicador bancário.
• A Base Monetária indica:
– a quantidade de meios de pagamentos sob responsabilidade do Banco Central,

Base Monetária
❑ Papel-moeda emitido =
Mais
❑ Reservas bancárias (voluntários e compulsórios)

Base Monetária ampliada


❑ Base monetária
Mais
❑ Depósitos compulsórios em espécies
Mais
❑ Títulos do Banco Central
Mais
❑ Títulos do Tesouro Nacional

FIGURA 3.3 Mecanismo de expansão ou contração da base monetária no Brasil.

Variações líquidas Variação líquida Base monetária


das aplicações = dos recursos não não se altera
monetários

Variações líquidas Variação líquida Base monetária


das aplicações > dos recursos não monetários expande-se

Variações líquidas Variação líquida Base monetária


das aplicações < dos recursos não monetários contrai-se

3.5.3 A Expressão atual do multiplicador

❑ Meios de pagamento MP = PMP + DPBC


❑ Reservas bancárias. As reservas bancárias, RES são constituídas pelos depósitos compulsórios dos bancos comerciais e
outras instituições incluídas no conceito convencional de meios de pagamento junto ao Banco Central, D BCAM, mais o papel
moeda em caixa do Banco Central, PMBC. Temos, portanto:

RES = DBCAM + PMBC

❑ Base monetária. A base monetária, conceito restrito, B, é dada pelo passivo monetário das autoridades monetárias. Este
conceito, após as reformas introduzidas no sistema monetário brasileiro em 1986 e em 1994, é constituído por três
parcelas. A primeira é o papel-moeda em poder do público, PMP; a segunda, o papel-moeda em caixa das instituições
identificadas como bancos criadores de moeda, PM BC; a terceira são as reservas desses bancos junto ao Banco Central.
Temos, assim:
B = PMP + PMBC + DBCAM

Quanto às relações de comportamento, as quatro seguintes apresentam-se como as mais significativas:


❑ Primeira. Evidencia a proporção em que a moeda manual é utilizada pelo público,
PMP
PMP = cPM ou c =
MP

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❑ Segunda. Participação dos depósitos à vista do público no conjunto de instituições simplificadamente identificado como
bancos comerciais em relação ao total dos meios de pagamento.
𝑃
DPBC = d MP ; ou 𝐷𝐵𝐶
𝑑=
𝑀𝑃
Cabe assinalar que a soma dessas duas proporções é necessariamente igual a um. Assim:

c+d=1

❑ Terceira. Significa a parcela dos depósitos à vista mantida em caixa. É dada por:

PMBC = r1 DPBC ; ou 𝑃𝑀 𝐵𝐶
𝑟1 = 𝑃
𝐷𝐵𝐶

A maior ou menor magnitude de r1 é função de decisões do sistema bancário. Taxas mais elevadas significam políticas
operacionais mais cautelosas, no que se refere à manutenção de encaixes técnicos.

❑ Quarta. Proporção das reservas bancárias junto ao Banco Central. Estas são preponderantemente dadas pelos
recolhimentos compulsórios sobre depósitos a vista, mas também incluem, embora em proporção menor, depósitos
voluntários dos bancos comerciais. É expressa por:

𝐵𝐶 𝑃 𝐵𝐶
𝐷𝐴𝑀 = 𝑟2 𝐷𝐵𝐶 ; ou 𝐷𝐴𝑀
𝑟2 = 𝑃
𝐷𝐵𝐶
Quando o Banco Central eleva as exigências de depósitos compulsórios, as reservas expressas por r2 tendem a expandir-se.
Trata-se, em geral, de uma das mais significativas variáveis determinantes do multiplicador dos meios de pagamento. Reduções
nas taxas dos depósitos compulsórios tendem a ampliar o efeito multiplicador da moeda escritural, ampliando-se, para uma
mesma base monetária, a oferta convencional de moeda.
Partindo das definições e das relações de comportamento dadas, podemos então deduzir a expressão do multiplicador dos
meios de pagamento no Brasil, K, posterior às reformas introduzidas no sistema monetário em 1986 e em 1994. Por definição, K
é expresso por:
K = MP = M1
B B
Substituindo pelas definições atuais, temos:
K = PMP + DPBC______________
PMP + PMBC + DBCAM
Procedendo à substituição de cada uma das categorias incluídas nas definições de meios de pagamento e de base monetária
pelas correspondentes relações de comportamento, temos:
K= PMP + DPBC
CMP + r1 DPBC + r2DPBC

Mas, como r1 d MP; e r2 d MP, podemos reescrever a expressão da seguinte forma:

K = c MP + d MP
c MP + r1 d MP + r2 d MP

Colocando MP no numerador e no denominador, obtemos:


K = c + d
c + r1 d + r 2 d
Mas, como c + d = 1, e colocando no denominador d em evidência, obtemos, finalmente:

𝟏 𝑀1
𝒌= =
𝒄 + 𝒅 (𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 ) 𝐵

Esta é a expressão que se encontra no Boletim do Banco Central do Brasil, editado mensalmente, e que indica o multiplicador
dos meios de pagamento do Brasil, para os conceitos restritos de oferta monetária (M1) e de base monetária (B).
A expressão indica que, quanto maiores forem as reservas bancárias (encaixes técnicos mantidos pelos bancos criadores de
moeda e seus depósitos compulsórios e voluntários do Banco Central), menor deverá ser, para iguais relações de
comportamento referente à composição dos meios de pagamento, o multiplicador da moeda escritural. Quanto às relações de
comportamento, cabe notar que maiores parcelas dos meios de pagamento mantidas em poder do público sob a forma de
papel-moeda implicam, mantidas inalteradas as demais variáveis, menor magnitude do efeito multiplicador.
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