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Úlceras de Pressão
Úlceras de Pressão
Outros fatores que podem aumentar a predisposição a essa doença são imobilidade
de um paciente (pacientes acamados ou em cadeira de rodas), desnutrição, perda
de sensibilidade, umidade alta (incontinência urinaria e suor) e presença de doenças
neurológicas.
Sua incidência é de cerca de 150 mil casos por ano e acordo com a National
Pressure Ulcer Advisory panel 2007 que é um sistema que classifica as ulceras em
quatro estágios visando o comprometimento tecidual.
No primeiro estágio não há mudanças na pele, nem sinais de ulcera, apresenta uma
leve alteração na coloração da pele que pode sumir após um alivio de 24 horas na
pressão, algumas possíveis alterações que podem aparecer: temperatura,
sensibilidade ou consistência do tecido.
Caso essa pressão continue as manchas vermelhas, sem ficar branco mesmo com a
aplicação de pressão com os dedos.
No quarto estágio a estrutura da pele fica danificada e sua espessura fica destruída,
também a necrose no tecido subcutâneo, outros tecidos são: tecido muscular,
ósseo, tendões ou cápsulas articulares. Alguns tecidos ficam deslocados,
aparecimento de túneis, infeções no ossos, luxações, fraturas e sepse.
Na avaliação dessas escaras temos a escala de Norton, uma escala que identifica
previamente os pacientes de maior risco e assim possibilitando um diagnóstico
prévio. O quadro divido em: estado gera, estado mental, atividades, mobilidade e
incontinência, calculada por pontos, nas quais, 5 a 9 pontos risco alto, 10 a 12
pontos risco intermediário, 13 a 16 risco baixo e acima de 17 não apresenta risco,
outro ponto importante é a avaliação admissional de pacientes de risco.
Quanto antes for o diagnóstico, sendo mais fácil de tratar nos estágios prematuros
da doença, por que quando descoberta na fase tardia aumenta os riscos de
infecções, extensa necrose tecidual, longo tempo de internação e dificuldade em
recuperação da saúde.
A principal forma de prevenir sua formação é não ficar parado na mesma posição,
pacientes acamados ou que tem alguma dificuldade de se mover, devem ter sua
posição mudada de duas em duas horas, para que os pontos de pressão sejam
aliviados e diminuindo o risco, pode ter o auxílio de superfícies de apoio
especializadas como colchões, camas e almofadas e no caso de paciente cadeirante
a quantidade de vezes que muda a posição deve ser maior em vista de que ficam
sentados por longos períodos de tempo, cerca de dez ou quinze minutos.´
Para a limpeza das lesões somente soro fisiológico e esterilizar o local. O curativo
depende do exsudato, grau de ressecamento e se há tecido necrótico, tendo uma
gama de curativos mas com a mesma eficácia, outro fator importante é a remoção
do tecido necrótico para ajudar na cicatrização e na prevenção de outras possíveis
infecções.