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Roteadores

Conceitos e Roteamento
Motivação
• Como seria uma rede de
computadores sem um
roteador?
• E as redes WAN?
• .... Internet?

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Motivação
• Presente em residências
e organizações.
• Visível no nosso dia-a-
dia.
• Tornou-se fundamental
para intercomunicação de
diversos dispositivos

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Introdução
• Os roteadores são equipamentos especializados
fundamentais para o funcionamento da internet.
• São eles que decidem qual caminho o tráfego de
informações deve seguir, facilitando bastante a
configuração de uma rede.
• Os roteadores que fazem grande parte do trabalho de
enviar uma mensagem de um computador a outro, e são
peças essenciais para que a mensagem trafegue entre
redes, e não apenas dentro delas.

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Introdução
• Operam nas camadas 1, 2 e 3 do Modelo OSI

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Relembrando Modelo OSI...

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Relembrando Modelo OSI...

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Conceito
• “O Roteador é o responsável por encontrar um
caminho entre a rede onde está o computador que
enviou os dados (computador de origem) e a rede onde
está o computador que irá receber os dados
(computador de destino)”.
• Quando ocorre um problema com o Roteador,
tornando-o indisponível, você consegue se comunicar
normalmente com os demais computadores da sua rede
local, porém não conseguirá comunicação com outras
redes de computadores, como por exemplo a Internet.
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Tipos de Roteadores
• Os roteadores podem ser estáticos onde procuram o
caminho mais curto para o tráfego das informações, sem
considerar o congestionamento.

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Tipos de Roteadores
• Como também podem ser dinâmicos, onde procuram
pelo caminho mais curto e sem congestionamento.

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Tipos de Roteadores
• A desvantagem de rotas estáticas é que, toda vez que
houver alteração na rede que possa prejudicar essa rota,
deve-se refazer a configuração manualmente.
• Já em rotas dinâmicas, depois de feita a configuração
para iniciar o roteamento dinâmico, o conhecimento das
rotas será automaticamente atualizado sempre que
novas informações forem recebidas através da rede.

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Tabela de Roteamento
• Os roteadores constroem tabelas de roteamento para
realizarem as suas tarefas. Estas tabelas de roteamento
contêm entradas que relacionam um determinado
destino com um enlace e uma métrica. Dependendo das
implementações, podem apresentar mais dados,
entretanto destino, enlace e métrica são os dados
essenciais.

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Tabela de Roteamento
• Existem diferentes maneiras para criar as tabelas de
roteamento. Os roteadores necessitam de uma tabela
interna de roteamento através da qual extraem as
informações necessárias sobre a rede em que atuam. Ao
estabelecer uma determinada rota, o roteador consulta
essa tabela interna para determinar o encaminhamento
dos pacotes.

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Tabela de Roteamento
• As tabelas podem ser de dois tipos: dinâmica ou
estática. A tabela do tipo dinâmica se apóia em
protocolos de roteamento do tipo RIP, OSPF e outros,
baseados em algoritmos, para escolher a melhor rota e
seguem critérios denominados de "métrica de
roteamento".

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Visão de um roteador
• Portas de Entrada
• Realiza as funções da camada física
• Determina um enlace físico de um roteador
• Realiza as funções da camada de enlace
• Interoperar as funções entre as camadas de
enlace de origem e destino
• Realiza as funções de exame e repasse
• Cada pacote deve ser comutado para a porta de
saída apropriada

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Visão de um roteador
• Portas de Entrada
• Na prática, várias portas são dispostas em linha para
serem utilizadas

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Visão de um roteador
• Elementos de comutação
• Conecta as portas de entrada de um roteador às
suas portas de saída.
• Integralmente contido no interior do roteador
• Uma rede dentro de um roteador!

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Visão de um roteador
• Portas de Saída
• Armazena os pacotes repassados a ela através do
elemento de comutação
• Transmite até o enlace de saída

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Visão de um roteador
• Processador de roteamento
• Executa os protocolos de roteamento
• Mantém as informações de roteamento e tabelas de
repasse
• Executa funções de gerenciamento

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Como funciona o roteador?
• Qual papel do roteador?
• Como roteador funciona para pacotes com origem e
destino na mesma rede?
• Como roteador funciona para pacotes com origem e
destino em redes diferentes?

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Como funciona o roteador?
• Qual papel do roteador?
• A máscara de sub-rede é utilizada para determinar
qual “parte” do endereço IP representa o número da
Rede e qual parte representa o número da máquina
dentro da rede. A máscara de sub-rede também foi
utilizada na definição original das classes de
endereço IP. Em cada classe existe um determinado
número de redes possíveis e, em cada rede, um
número máximo de máquinas. Com base na máscara
de sub-rede o protocolo TCP/IP determina se o
computador de origem e o de destino estão na
mesma rede local. 22
Como funciona o roteador?
• Como roteador funciona para pacotes com origem e
destino na mesma rede?
O computador de origem envia os pacotes para o
roteador central da rede. Este analisa o endereço IP de
destino contido no pacote, para assim, identificar o host
de destino. Uma vez que identifica o destino, o roteador
busca em sua tabela de roteamento um caminho
conhecido para realizar a entrega do pacote.
Identificando a rota de saída, o pacote é enviado para a
porta correspondente, para que o mesmo possa ser
entregue.
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Como funciona o roteador?
• Como roteador funciona para pacotes com origem e
destino em redes diferentes?
• Neste caso os dados são enviados o equipamento com o número IP
configurado no parâmetro Default Gateway (Gateway Padrão). Ou
seja, se após os cálculos baseados na máscara de sub-rede, o TCP/IP
chegar a conclusão que o computador de destino e o computador
de origem não fazem parte da mesma rede local, os dados são
enviados para o Default Gateway, o qual será encarregado de
encontrar um caminho para enviar os dados até o computador de
destino. Esse “encontrar o caminho“ é tecnicamente conhecido
como Rotear os dados até o destino (ou melhor, rotear os dados até
a rede do computador de destino). O responsável por “Rotear” os
dados é o equipamento que atua como Default Gateway o qual é
conhecido como Roteador.
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Exemplo de Roteamento

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Exemplo de Roteamento
• Rede de SP:
• Esta rede utiliza um esquema de endereçamento
10.10.10.0, com máscara de sub-rede 255.255.255.0.
Observe que embora, teoricamente, seria uma rede
Classe A, estamos utilizando uma máscara de sub-
rede classe C. Na prática, é uma rede Classe C, pois,
na prática, consideramos a Máscara de Sub-rede
como critério para definir a classe de rede.

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Exemplo de Roteamento
• Rede de RJ:
• Esta rede utiliza um esquema de endereçamento
10.10.20.0, com máscara de sub-rede 255.255.255.0.
Observe que embora, teoricamente, seria uma rede
Classe A, estamos utilizando uma máscara de sub-
rede classe C (255.255.255.0).

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Exemplo de Roteamento
• Roteadores:
• Cada roteador possui duas interfaces. Uma é a chamada
interface de LAN (rede local), a qual conecta o roteador
com a rede local. A outra é a interface de WAN (rede de
longa distância), a qual conecta o roteador com o link de
dados. Na interface de rede local, o roteador deve ter um
endereço IP da rede interna. No roteador de SP, o
endereço é 10.10.10.1. Não é obrigatório, mas é um
padrão normalmente adotado, utilizar o primeiro
endereço da rede para o Roteador. No roteador do RJ, o
endereço é 10.10.20.1.

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Exemplo de Roteamento
• Rede dos roteadores:
• Para que as interfaces externas dos roteadores
possam se comunicar, eles devem fazer parte de uma
mesma rede, isto é, devem compartilhar um
esquema de endereçamento comum. As interfaces
externas dos roteadores (interfaces WAN), fazem
parte da rede 10.10.30.0, com máscara de sub-rede
255.255.255.0.

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Exemplo de Roteamento
• Na verdade - 3 redes: Com isso temos, na prática três
redes, conforme resumido a seguir:
• SP: 10.10.10.0/255.255.255.0
• RJ: 10.10.20.0/255.255.255.0
• Interfaces WAN dos Roteadores:
• 10.10.30.0/255.255.255.0
• Na prática é como se a rede 10.10.30.0 fosse uma
“ponte” entre as duas outras redes.

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Exemplo de Roteamento
• Como é feita a interligação entre as duas redes?
• Vamos analisar como é feito o roteamento, quando um
computador da rede em SP, precisa acessar informações
de um computador da rede no RJ. O computador SP-01
(10.10.10.5), precisa acessar um arquivo que está em
uma pasta compartilhada do computador RJ-02
(10.10.20.12). Como é feito o roteamento, de tal
maneira que estes dois computadores possam trocar
informações?

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Exemplo de Roteamento
• Como é feita a interligação entre as duas redes?
• 1 - O computador SP-01 é o computador de origem e
o computador RJ-02 é o computador de destino. A
primeira ação do TCP/IP é fazer os cálculos para
verificar se os dois computadores estão na mesma
rede. Os seguintes dados são utilizados para
realização destes cálculos:
• SP-01: 10.10.10.5/255.255.255.0
• RJ-02: 10.10.20.12/255.255.255.0

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Exemplo de Roteamento
• Como é feita a interligação entre as duas redes?
• 2 - Feitos os cálculos, o TCP/IP chega a conclusão de
que os dois computadores pertencem a redes
diferentes: SP-01 pertence a rede 10.10.10.0 e RJ-02
pertence a rede 10.10.20.0.

• 3 - Como os computadores pertencem a redes


diferentes, os dados devem ser enviados para o
Roteador.

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Exemplo de Roteamento
• Como é feita a interligação entre as duas redes?
• 4 - No roteador de SP chega o pacote de
informações com o IP de destino: 10.10.20.12. O
roteador precisa consultar a sua tabela de
roteamento e verificar se ele conhece um caminho
para a rede 10.10.20.0.

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Exemplo de Roteamento
• Como é feita a interligação entre as duas redes?
• 5 - O roteador de SP tem, em sua tabela de
roteamento, a informação de que pacotes para a
rede 10.10.20.0 devem ser encaminhados pela
interface 10.10.30.1. É isso que ele faz, ou seja,
encaminha os pacotes através da interface de WAN:
10.10.30.1.

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Exemplo de Roteamento
• Como é feita a interligação entre as duas redes?
• 6 - Os pacotes de dados chegam na interface
10.10.30.1 e são enviados, através do link de
comunicação, para a interface 10.10.30.2, do
roteador do RJ.
• 7 - No roteador do RJ chega o pacote de informações
com o IP de destino: 10.10.20.12. O roteador precisa
consultar a sua tabela de roteamento e verificar se
ele conhece um caminho para a rede 10.10.20.0.

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Exemplo de Roteamento
• Como é feita a interligação entre as duas redes?
• 8 - O roteador do RJ tem, em sua tabela de
roteamento, a informação de que pacotes para a
rede 10.10.20.0 devem ser encaminhados pela
interface de LAN 10.10.20.1, que é a interface que
conecta o roteador a rede local 10.10.20.1. O pacote
é enviado, através da interface 10.10.20.1, para o
barramento da rede local. Todos os computadores
recebem os pacotes de dados e os descartam, com
exceção do computador 10.10.20.12 que é o
computador de destino. 37
Exemplo de Roteamento
• Como é feita a interligação entre as duas redes?
• 9 - Para que a resposta possa ir do computador RJ-02
de volta para o computador SP-01, um caminho
precisa ser encontrado, para que os pacotes de dados
possam ser roteados do RJ para SP. Para tal todo o
processo é executado novamente, até que a resposta
chegue ao computador SP-01.
• 10 - A chave toda para o processo de roteamento é o
software presente nos roteadores, o qual atua com
base em tabelas de roteamento.
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Roteadores CISCO
• A Cisco é a companhia líder mundial em redes para
Internet. As soluções de rede da Cisco baseadas no
protocolo da Internet (IP) são a base da maioria das
redes empresariais, educacionais e da administração
pública, assim como de operadores fixos, móveis e cabo.
A Cisco disponibiliza uma vasta linha de soluções para o
transporte de dados, voz e vídeo em todo o mundo.

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Roteadores CISCO
• O Packet Tracer é um programa educacional para
simulação de redes, através equipamentos e
configurações presentes em situações reais
• Usa um interface gráfico simples, com suportes que
auxiliam na elaboração de simulações.
• Oferece ferramentas de visualização de redes,
avaliações de medições complexas
• É possível trabalhar com múltiplos utilizadores no
mesmo projeto através da internet.
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Referências

KUROSE, James F; ROSS, Keith W. Redes


de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. 5. ed. São Paulo,
SP: Pearson, 2010. xxiii, 614 p. ISBN
9788588639973.
TANENBAUM, Andrew S.; WETHERALL,
David. Redes de computadores. 5. ed.
reimp. São Paulo, SP: Pearson Education
do Brasil Ltda., 2011. 582 p. ISBN
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Roteadores

Conceitos e Roteamento

Leonardo Henrique da Silva Bomfim


leonardo.ifs@yahoo.com

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