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Boa Noite Dete Fernandes, meu nome é Leonan, moro em Taguatinga e me formei no Ensino Médio
no Colégio CEAB em Taguatinga Sul em 1986, curso Técnico em Administração. Estamos tendo
encontrar os ex-colegas de Ensino Médio pois queremos fazer um evento de confraternização. Você
está na Lista de amigos do Silvano Mendes da Cunha. Se você tem contato com ele, por favor peça
para que ele mande um e-mail para mim no e-mail leonan.campos@gmail.com. já enviei um Scrap
para ele, mas parece que ele não olha o orkut dele com frequência. Obrigado.
Uma semana depois de inaugurar uma quadra de esporte coberta no Centro de Ensino número 3 de
Taguatinga Sul, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, voltou nesta sexta-feira
(20) ao colégio para cumprir uma promessa: assistir a um duelo de futebol entre alunos e
professores no local onde foram investidos R$ 600 mil.
Mas quem disse que Arruda se contentou em ficar na plateia? Que nada. Surpreendeu ao entrar na
arena de chuteira society, calção e camisa do Botafogo para jogar durante 20 minutos. E tal como
se vê hoje, no futebol moderno, ele não demonstrou um pingo de amor à camisa. No primeiro
tempo, defendeu a equipe dos docentes, ao lado do secretário de esporte Aguinaldo de Jesus. Na
etapa final, Arruda literalmente virou a casaca. Em poucos minutos ouviu a proposta e assinou
contrato para reforçar o time dos estudantes. Bem mais dedicado ao adversário, o governador
chegou a balançar a rede na goleada dos alunos, por 4 x 1.
“O jogo foi ótimo. Essa quadra cria um ambiente escolar fantástico. Além de mudar a parte
esportiva da escola e a relação entre os alunos, cria um clima favorável ao aprendizado,
representa qualidade de ensino”, comentou Arruda, após deixar o vestiário. Antes de a bola rolar,
o governador entregou aos gestores do Centro de Ensino 3 de Taguatinga Sul material esportivo
para as práticas de futebol, futsal e vôlei.
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, a ex-jogadora de vôlei Ricarda deu o
pontapé inicial da partida. Ela comemorou a integração com os alunos. “Quando soube do projeto
das quadras achei formidável. Fui aluna da rede pública de ensino. Para mim, ter uma quadra
como essa, proporcionando qualidade para a Educação Física, é muito bom”, comentou a
brasiliense, surpresa com um dos jogadores. “Foi muito legal ver o governador de camisa e
bermuda para jogar”, sorriu.
Satisfeita, a comunidade acadêmica elogiou a estrutura da quadra coberta. “Agora, podemos fazer
melhor o nosso trabalho. Nós e os alunos não nos cansamos. Passar o dia inteiro no sol provocava
um desgaste muito grande. Com as quadras cobertas, todos ficam bem mais animados para as
atividades”, observou Marilza Olívia, professora de Educação Física. “Agora, os alunos têm até
vestiário para tomar um banho, fazer a higiene pessoal e retornar à sala para assistir aula”,
comemorou.
Estudante do terceiro ano do Ensino Médio, Gabriela Rodrigues, de 17 anos, participou do duelo
feminino de futsal entre alunas e professoras. Antes, deu uma espiadinha no futebol e também
aprovou a quadra nova. “Nem todo o colégio tem um espaço como esse nosso. A imagem da escola
melhorou muito com essa obra, reconheceu.
Desafio
Além do Centro de Ensino 3 de Taguatinga, outras duas escolas ganharam recentemente quadra
coberta. Ambas em Samambaia. O investimento total nos ginásios foi de R$ 1,8 milhão. “Nosso
desafio é grande. A rede pública de ensino envelheceu junto com a cidade e há muitos anos não
recebia investimentos. A meta é fazer 183 quadras cobertas, mais simples que essas, nas escolas
de educação integral”, planeja Arruda.
Quem almoça fora de casa em Brasília tem grandes chances de ingerir alface e tomate sem
condições de consumo. A constatação veio à tona durante uma pesquisa realizada na Faculdade
de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) da Universidade de Brasília (UnB) pela estudante de
Agronomia Cecília da Silva Rodrigues, sob orientação da professora Ana Maria Resende
Junqueira e co-orientação do professor Anselmo Resende, das Faculdades JK. Entre os meses de
março e abril dez restaurantes da cidade foram pesquisados, sendo cinco na Asa Sul e cinco na
Asa Norte, inclusive em shoppings centers e no Setor Comercial Sul. “Todas as amostras
apresentaram contaminação acima dos limites permitidos pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa)”, afirma a estudante. Na atual legislação, a concentração aceitável de
coliformes fecais é de 100 colônias por grama, mas os resultados em laboratório mostraram
números até 24 vezes maiores, ou seja, 2.400 colônias por grama. Nessas condições, o consumo
do produto pode causar diarréia, febre e vômitos. Para chegar a esses dados, a estudante
recolheu, durante três semanas, amostras de salada contendo as duas hortaliças em cada um dos
dez restaurantes. De lá, o material era levado para o Laboratório de Análise dos Alimentos das
Faculdades JK, onde eram examinadas por meio da técnica do Número Mais Provável (NMP), ou
técnica dos tubos múltiplos, adotada nos laboratórios de Microbiologia dos Alimentos para estimar
a contagem de alguns tipos de microrganismos, como coliformes fecais. ORIGEM - Segundo
Cecília, é difícil afirmar em que momento ocorre à contaminação da alface e do tomate. Porém,
podem-se inferir algumas causas da contaminação. Por exemplo, na manipulação do alimento na
cozinha. “Os funcionários devem estar com a mão limpa e o local, higienizado” observa. Outra
situação de suscetibilidade ocorre a partir da disponibilização das hortaliças no buffet. A saliva das
pessoas que conversam próximo ao local enquanto se servem também pode causar problemas. O
ideal é que o recipiente onde estão expostas as saladas tenha uma proteção de acrílico na parte
superior. A estudante explica que os consumidores também precisam se vigiar, para não deixar a
colher de salada cair dentro da vasilha com a comida. Ao segurar o pegador, o consumidor pode
contribuir para levar coliformes ao alimento. Portanto, o ideal é lavar as mãos antes de se
alimentar e buscar restaurantes que tenham lavabo de fácil acesso. Além disso, é desejável estar
refrigerada a superfície onde fica a salada. Esse procedimento evita que a hortaliça se aqueça à
temperatura ambiente e, conseqüentemente, que as bactérias cresçam. Caso o estabelecimento
não ofereça esse recurso, Cecília sugere que o cliente vá ao restaurante entre 11h30 e meio-dia.
“Quanto mais tarde, pior o estado da alface e do tomate. Se a pessoa chega depois das 13h30
com certeza o alimento estará contaminado”, afirma. SUGESTÕES – Para Cecília, existem
estratégias para melhorar a qualidade da comida nos self services. Os estabelecimentos, por
exemplo, devem treinar seus funcionários e primar pela limpeza. “Os donos precisam se informar
dos perigos que esses alimentos podem veicular e os danos à população”, diz. Por outro lado, a
Vigilância Sanitária também pode intensificar a fiscalização. Os resultados das análises serão
entregues para cada um dos restaurantes que participaram do estudo. A estudante espera que as
informações sejam usadas para melhorar o serviço em cada um deles. Quando conduziu a
pesquisa, apenas uma proprietária se interessou em receber os dados. “Ela fez questão, inclusive,
que fosse realizado um curso com os funcionários caso houvesse problemas”. Um estudo anterior
de Cecília, no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), também apontou
contaminação por coliformes e até salmonela em alface proveniente do sistema de cultivo
convencional, hidropônico e orgânico, recolhidas em supermercados do Distrito Federal. Das 30
amostras, todas apresentaram contaminação por coliformes fecais e sete tiveram resultado
positivo para salmonella. CONTATO Cecília Rodrigues da Silva pelo e-mail
cecília.agronomia@gmail.com.. PERFIL Cecília Rodrigues da Silva é graduanda em Engenharia
Agronômica pela Universidade de Brasília (UnB).
UnB