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Corrente Alternada Sinusoidal
Corrente Alternada Sinusoidal
Engenharia eléctrica
Campo Magnético De Uma Bobina Percorrido Por Uma Corrente alternada Sinusoidal
1o Grupo
João Fernandes
João Guta
Emanuel Maçicame
Graça Lufiande
Santos Thomo
Quelimane 2020
Calton Betinho T. Pêssulo
João Fernandes
João Guta
Emanuel Macicame
Graça Lufiande
Santos Thomo
Campo Magnético De Uma Bobina Percorrido Por Uma Corrente alternada Sinusoidal
1o Grupo
Docente
Quelimane 2020
Índice
Introdução....................................................................................................................................4
Campo Magnético........................................................................................................................5
Período T......................................................................................................................................8
Frequência f..................................................................................................................................8
Amplitude.....................................................................................................................................9
Circuito RL................................................................................................................................19
Conclusão...................................................................................................................................23
Referencias Bibliográficas.........................................................................................................24
Introdução
O presente trabalho tem como tema em referência: Campo Magnético De Uma Bobina
Percorrido Por Uma Corrente Alternada Sinusoidal, visto que campo magnético é a
concentração de magnetismo que é criado em torno de uma carga magnética num determinado
espaço. Por tanto notamos que nas usinas de electricidade, a voltagem e, por consequência, a
corrente eléctrica são geradas através de bobinas inseridas em turbinas dentro de um campo
magnético, que giram, graças a um agente externo (queda de água, vento, fluxo de vapor).
As frequências das ondas dependem das suas utilizações, assim, a energia eléctrica é distribuída
a 50 Hz. Por outro lado notamos que se a uma rede de corrente alternada for ligado a um receptor
indutivo, vai dar origem a um desfasamento entre a tensão e a intensidade.
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CAMPO MAGNETICO DE UMA BOBINA PERCORRIDO POR UMA CORRENTE
ALTERNADA SINUSOIDAL
Campo Magnético
Campo magnético é a concentração de magnetismo que é criado em torno de uma carga
magnética num determinado espaço.
N .s
=1 tesla=1T
C.m
Nas usinas de electricidade, a voltagem e, por consequência, a corrente eléctrica são geradas
através de bobinas inseridas em turbinas dentro de um campo magnético, que giram, graças a um
agente externo (queda de água, vento, fluxo de vapor). Isso faz com que o fluxo de campo
magnético oscile no tempo, gerando uma voltagem também oscilante. Essa voltagem é chamada
de voltagem alternada. Por isso, a corrente eléctrica que flui pela fiação de nossas casas é
chamada de corrente alternada (AC). Em Moçambique, a corrente oscila com uma frequência de
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50 Hz, ou seja, 50 oscilações por segundo. Como essa frequência é muito alta, não percebemos
variação no brilho de lâmpadas, por exemplo.
Transformador
Nele, um fio é enrolado em uma região de um núcleo de material ferro magnético, dando um
número de voltas N1 e criando uma voltagem alternada V1. Isso faz com que seja estabelecido,
graças à passagem de corrente eléctrica nessa bobina, um campo magnético no metal. Como a
corrente é variável, o campo magnético também o será. Isso gera uma variação do fluxo
magnético em outra bobina, feita com outro fio enrolado com N2 voltas em outra região. A
variação do fluxo nesse enrolamento gera nela uma voltagem alternada.
Como o campo é proporcional ao número de voltas da bobina, isso faz com que as voltagens
também sejam proporcionais ao número de voltas, ou seja:
V1 V2
=
N 1 N2
V 1 i1=V 2 i 2
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CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE ALTERNADA SINUSOIDAL
Todos os aparelhos térmicos serão utilizáveis, tanto em corrente contínua, como em corrente
alternada. A frequência também influenciará o funcionamento dos aparelhos, por exemplo, das
lâmpadas de incandescência.
Se por ventura, a frequência for demasiado baixa (inferior a 25 Hz), a temperatura das lâmpadas
variará lentamente e seria notória uma certa cintilação.
Na figura acima representa-se uma cuba electrolítica com sulfato de cobre, uma bobina plana
orientada na direcção N-S com uma agulha magnetizada, uma bobina com uma peça de ferro
macio e fios de prata estendidos e paralelos. Alimentando o circuito a corrente contínua, haverá
transporte de cobre por electrólise e acção da bobina sobre a agulha magnetizada, que variam de
sentido com o sentido da corrente no circuito.
O efeito de Joule nos condutores de prata, a atracção da barra de ferro e a repulsão entre os fios
de prata faz-se sentir independentemente do sentido da corrente no circuito.
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Ao aplicar-se corrente alternada, não há transporte de cobre, a agulha não se desvia,
apresentando uma ligeira vibração na sua posição N-S. Por outro lado, tal como em corrente
contínua, os fios aquecem e repelem-se, e a barra de ferro é atraída.
Período T
É o tempo em que decorre duas alternâncias consecutivas, ou seja, é o tempo gasto num ciclo.
Representa-se por T e expressa-se em segundos. T = 1/f
Frequência f
É o número de ciclos efectuados num segundo. Representa-se por f e a sua unidade é o Hz
(hertz). Note-se que a frequência e o período estão relacionados numa proporção inversa. Um
ciclo demora a realizar-se num período T; logo f ciclos demorarão 1 segundo.
f = 1 /T
As frequências das ondas dependem das suas utilizações. Assim, a energia eléctrica é distribuída
a 50 Hz. A gama das audiofrequências vai de 20 Hz a 20 KHz e comporta o que vulgarmente se
designa por electroacústica. Rádio, televisão, ultra-sons, radar e microondas comportam gamas
de frequências que ultrapassam os MHz (mega hertz) e, por vezes, os GHz (giga hertz).
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Amplitude
É o valor instantâneo mais elevado atingido pela grandeza. Também se designa por valor
máximo.
Ao valor medido entre os valores máximos positivo e negativo chama-se valor de pico a pico.
Valor médio
Teremos aqui que considerar apenas metade do ciclo de uma corrente alternada sinusoidal, pois o
valor médio de um ciclo é zero. Representa o valor que uma corrente contínua deve possuir para
transportar no mesmo tempo, a mesma quantidade de electricidade.
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Valor eficaz
Já referimos que o calor desenvolvido na resistência por efeito de Joule é independente do
sentido de circulação da corrente.
Deste modo, existirá uma corrente contínua que no mesmo intervalo de tempo T, ou seja, um
período, produzirá a mesma quantidade de calor que é produzida pela corrente alternada.
Por tanto, o valor eficaz de uma corrente alternada é o valor da intensidade que deveria ter
uma corrente contínua para, numa resistência provocar o mesmo efeito calorífico, no mesmo
intervalo de tempo.
Para realçar a importância do valor eficaz, refira-se que são valores eficazes que os voltímetros e
amperímetros nos indicam ao medirem grandezas sinusoidais.
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PRODUÇÃO DA CORRENTE ALTERNADA DE FORMA SINUSOIDAL A PARTIR DE
UM CAMPO MAGNETICO DE UMA BOBINA
Um gerador elementar é constituído por um anel condutor colocado de tal forma que possa ser
movimentado no seio de um campo magnético fixo. Como se verifica, o campo magnético é
criado por um íman permanente. O anel de fio condutor designa-se por espira ou induzido.
Nas extremidades desta espira estão adaptados dois anéis, constituídos ainda por material
condutor e que se designam por anéis colectores. A ligação ao exterior é feita por meio de duas
peças perfeitamente adaptáveis aos anéis colectores de forma a estabelecer bom contacto, o que
se chamam escovas normalmente construídas em grafite.
Gerador elementar
Ao rodar no sentido indicado, a espira vai cortar as linhas de força do campo magnético,
produzindo-se nela uma força electromotriz induzida que provoca a circulação de uma corrente
através do circuito exterior.
Pelo que a f.e.m.. induzida atinge um valor máximo após se ter deslocado 90º. Note-se que tanto
na parte branca como na preta, surgirão f.e.m. que vão adicionar-se, pelo que pode concluir-se
que a corrente no circuito exterior será tanto mais elevada, quanto maior for o número de
condutores que cortam o campo magnético.
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Quando a espira continua a rodar até ocupar a posição inversa à posição de partida, vai cortando
um menor número de linhas de força até o seu plano se dispor perpendicularmente às referidas
linhas, deixando de ser sede de f.e.m. induzida.
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F.e.m. obtida pela rotação entre 180º e 360º.
Por cada rotação da espira obter-se-á uma sinusóide. A amplitude da f.e.m. obtida será tanto
maior, quanto maior for o número de espiras que constitui o induzido. Logicamente, a frequência
dependerá da velocidade de rotação.
A descrição que acabamos de efectuar conduzirá aos mesmos resultados se agora dispusermos de
um rótor (parte móvel) constituído por um íman (electroíman alimentado em c,c,) e um estátor
(parte fixa), constituído por bobinas onde vão surgir as f.e.m. induzidas, por movimentação do
rótor. Ao dispositivo descrito, capaz de produzir corrente alternada sinusoidal, chama-se
alternador.
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ANÁLISE DE CIRCUITOS EM C.A SINUSOIDAL
Se analisarmos a experiência de verificação da Lei de Ohm mas aplicando agora grandezas
alternadas, chegaremos à conclusão que se mantém constante o quociente U / I. A este quociente
chamaremos impedância do circuito, ao qual aplicamos a tensão alternada e que se representa
por Z. A sua unidade é obviamente o ohm.
Assim, a Lei de Ohm assume a forma, que é designada por Lei de Ohm generalizada.
U = Z.I
A diferença entre Z e R deve-se ao facto de Z depender da frequência. Assim, em corrente
alternada, a relação entre a tensão e a corrente depende, para uma dada frequência, da
impedância Z e do ângulo de desfasamento φ .
Seguidamente estudaremos os circuitos em que surgem correntes alternadas sinusoidais, que são
formados por resistências, bobinas e condensadores.
É o caso, por exemplo, das lâmpadas de incandescência, que podem, sem grande erro, ser
consideradas como resistências puras.
- À medida que a tensão aumenta, a corrente também o fará, já que se relacionam pela Lei de
Ohm, U = R. I;
- Quando a tensão aplicada muda de polaridade, também a intensidade de corrente muda de
sentido.
Carga óhmica
Ao ser ligada a uma rede de corrente alternada uma resistência (p. ex. una lâmpada de
incandescência), a intensidade de corrente que circula tem I a mesma forma sinusoidal que a
tensão da rede. Quando a tensão passa pelo valor zero, neste instante não circula corrente (sua
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intensidade é zero). Quando a tensão alcança o valor máximo, a intensidade é igualmente
máxima. Diz-se então que a tensão e a intensidade estão em fase.
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gera, cortam a seus próprios condutores, surge uma f.e.m. de auto-indução que, segundo a lei de
Lenz, se vai opor à causa que lhe deu origem.
Aparece então uma f.e.m. que se opõe a que a corrente se estabeleça, provocando um atraso na
corrente eléctrica em relação à tensão. (Uma bobina ao ser ligada a uma tensão alternada, a
tensão aparece de imediato aos seus terminais).
Carga indutiva
Se a uma rede de corrente alternada for ligado num receptor indutivo, vai dar origem a um
desfasamento entre a tensão e a intensidade. Esta última, em virtude da auto-indução, estará
atrasada em relação à tensão.
Este desfasamento, como todo o ângulo, pode ser medido em graus. No caso de uma carga
indutiva pura, em que resistência óhmica é nula, o desfasamento será de 90°.
No caso de carga indutiva pura, a intensidade de corrente entre atrasada 90° ( 1/4 de período) em
relação à tensão.
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Diagrama vetorial de U e I numa bobina
Neste caso diz-se que a intensidade está desfasada em atraso em relação à tensão em um quarto
de ciclo.
X L =2 πfLq
Ao contrário do que ocorre numa resistência, numa bobina pura não se produz nenhum consumo
de energia calorífica.
A corrente que percorre a bobina serve unicamente para gerar o campo magnético.
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Na realidade o que ocorre é que, ao crescer a corrente pela bobina, também, acontece o mesmo
ao campo o campo magnético, produzindo-se um consumo de energia eléctrica. Neste caso a
energia fluí do gerador até à bobina e é quando dizemos que esta está a consumir energia
electromagnética. Uma vez alcançada a corrente máxima e o fluxo máximo, estes tendem a
diminuir seguindo a trajectória sinusoidal, desenrolando-se uma f.e.m. de auto-indução de tal
sentido que gera uma energia eléctrica que, agora, flúi desde a bobina até ao gerador. Neste caso,
a bobina devolve a energia ao gerador. Desta maneira dizemos que a bobina não consome
realmente a energia, mas simplesmente a toma emprestada durante um quarto de ciclo para gerar
o seu campo electromagnético, para a devolver no quarto de ciclo seguinte.
Dado que o wattímetro mede o valor médio da potência e esta é positiva durante um quarto de
ciclo e negativa no seguinte. Este não indica nenhuma potência.
Assim a bobina não consome energia. As constantes cargas e descargas da mesma originam com
que e circule uma determinada corrente nos condutores, por tanto, também aparece uma
potência, a que chamaremos potencia reactiva (Q).
Circuito RL
Uma bobina real apresenta resistência óhmica devido à sua constituição.
Bobina
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Assim podemos obter um circuito idêntico ao da figura acima. Neste caso deveremos considerar
o valor da resistência R e o da reactância indutiva XL separados.
POTÊNCIAS
Potencia
S = U . I (VA)
Potencia activa
P = UR . I = U . I COS (W)
potencia reactiva
QL = XL . I = U . I SEN (VAr)
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CARGA CAPACITIVA
A carga capacitiva (condensador), quando inserido num circuito de corrente alternada origina um
desfasamento entre tensão e intensidade. A corrente aparece em avanço em relação à tensão.
No caso da carga capacitiva pura, a intensidade de corrente adianta 90° (1/4 de período) em
relação à tensão.
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POTÊNCIA NUM CONDENSADOR
Igual ao que ocorre com a bobina, se for medida com um wattímetro a potência de um
condensador, pode-se comprovar que a potência indicada é igual a zero. Num condensador não
existe consumo de energia activa. Durante o primeiro quarto de ciclo o condensador é carregado
com energia eléctrica em forma de carga electrostática, pelo que a energia fluí do gerador de
C.A. para o condensador. No quarto de ciclo seguinte o condensador descarrega para o circuito
até ao gerador, devolvendo ao mesmo a energia acumulada.
Também aparece uma potência reactiva Qc produzida pela energia que é trocada entre o
condensador e o gerador.
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Conclusão
Após o estudo e analise do trabalho notamos que: Um gerador elementar é constituído por um
anel condutor colocado de tal forma que possa ser movimentado no seio de um campo magnético
fixo. Como se verifica, o campo magnético é criado por um íman permanente. O anel de fio
condutor designa-se por espira ou induzido. Em contrapartida a potência produzida por efeito de
Joule é proporcional ao quadrado da intensidade de corrente, logo independente do seu sentido
de circulação. É facto que a produção de energia calorífica é variável de instante a instante,
anulando-se mesmo duas vezes ao longo de um período; no entanto, e devido á inércia térmica
dos corpos, as variações de temperatura são muito mais débeis.
Ao passo que um condensador, em CA., permite que flua constantemente uma corrente eléctrica
pelo circuito devido às constantes, cargas e descargas do mesmo. É importante notar que esta
corrente nunca atravessa o dieléctrico do condensador, mas sim pelos condutores do circuito.
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Referencias Bibliográficas
SUARES, Elvis. Campo Magnético e forca Magnética, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Instituto de Física Física III 2014.
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