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OMA - Comercio Externo
OMA - Comercio Externo
Discentes:
- Dyrce Tatiana Razak; Código: 2019281016
- Kelly Medina Chebeia; Código: 2019281015
- Loren Telma Manhenje; Código: 2019281029
- Palmira Júlio Machava; Código: 2019281073;
- Issufo Abudo Amade; Código: 2019281022
05 de abril de 2022
Índice
Introdução.................................................................................................................................2
3. Administração Aduaneira..................................................................................................8
6. Conclusão............................................................................................................................12
7.Referências Bibliográficas..................................................................................................13
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Introdução
No presente trabalho, o grupo vai primeiramente abordar sobre a OMA (Organização
Mundial das Alfândegas) e falar do seu objetivo, de seguida traremos ao debate o papel desta
organização no controle e segurança do comercio. A OMA representa cerca de 179
Administrações aduaneiras em todo o mundo. Como um centro global de competência
aduaneira.
Em Moçambique quem trata dos serviços aduaneiros como um órgão é a Direcção Geral das
Alfândegas (DGA) esta que faz parte da Autoridade Tributária de Moçambique (AT) e
desempenha um papel crucial no comércio, sendo, responsável pela definição e
implementação de todos os procedimentos e medidas aduaneiras. Algumas das iniciativas que
visam melhorar a facilitação do comércio lideradas pela DGA incluem a Janela Única
Electrónica para o desalfandegamento, uma iniciativa para operadores económicos
autorizados, melhorias na rapidez e eficiência dos procedimentos de desalfandegamento
aduaneiro, terminais especiais de exportação, etc.
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1. Organização Mundial das Alfândegas
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1.1 Estrutura de Padrões da OMA
Esta foi uma estratégia endossada pela Organização Mundial de Alfândegas (OMA) para
conferir segurança à circulação de mercadorias no comércio global, de forma a não impedir,
mas sim facilitar, as trocas comerciais. A proteção da cadeia de abastecimento internacional é
apenas uma etapa no processo geral de fortalecimento e preparação das administrações
aduaneiras para o século XXI. Dessa forma, a fim de fortalecer e ir além dos programas e das
práticas existentes, os membros da OMA conceberam um processo destinado a reforçar a
segurança e a facilitação do comércio internacional. Esta é a Estrutura Normativa da OMA
para a Segurança e a Facilitação do Comércio Internacional ou “WCO SAFE Framework of
Standards to Secure and Facilitate Global Trade”, também denominada de “Estrutura de
Padrões da OMA”, “Estrutura da OMA” ou simplesmente, “Estrutura”. Esta Estrutura da
OMA, destinada a proteger e a facilitar o comércio internacional, estabelece princípios e
padrões para serem adotados como nível mínimo pelos Membros da OMA.
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1.2 Benefícios da adoção da Estrutura
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2.1 Segurança do comércio internacional
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2.2 As principais ameaças para a segurança
As ameaças para a segurança da comunidade internacional são de vários tipos e podem ser
classificadas em diferentes categorias:
Ameaças criminosas ou terroristas, que podem ser:
Riscos para a segurança pública: Temos como exemplo, o tráfico de armas ilícitas
ou de estupefacientes.
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3. Administração Aduaneira
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4. Auditoria e Controlo Aduaneiro
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5. Moçambique e a implementação do Acordo de facilitação de Comercio
Internacional
A Facilitação do Comercio (FC) foi desde muitos anos uma característica principal do
GATI 1994. Esta é definida como sendo a redução de todos os custos de transação
associados a aplicação, regulamentação e administração das politicas comerciais, através da
modernização e automatização dos procedimentos de importação, em conformidade com os
padrões exigidos internacionalmente.
A facilitação do comercio foi uma particularidade do Acordo Geral sobre Tarifas e Comercio
-General Agreement on Tariffs and Trade (GATT) e posteriormente da OMC. Os artigos V,
VIII e X do GATT estilo igualmente relacionados com a facilitação do comercio, abordando
assuntos relacionados com a liberdade no trânsito internacional, encargo e formalidades
aduaneiros e a publicação e administração dos regulamentos comerciais, respectivamente.
A partir de 26 de Agosto de 1995, Moçambique tomou-se membro efetivo da OMC,
tornando-se num dos primeiros países menos desenvolvidos no processo de adesão. Este país
situa-se na África Austral com um PIB per capita de $448 (UNCTD: 2020) por ano.
Atualmente, 40 por cento das exportações de Moçambique compreendem o alumínio,
produzido pela MOZAL e 60 por cento compreende o camarão, a amêndoa de castanha de
caju, o tabaco, o algodão, a eletricidade, o carvão mineral, o o1eo bruto de coco, etc. (WTO:
2003).
De acordo com um estudo realizado pelo Banco Mundial sobre a FC e a competitividade
em Moçambique, os custos de transações no comercio externo são relativamente altos e
tem sido desencorajador para o crescimento econômico (WB, 2003). As conclusões
resultantes da analise da aplicação das medidas de facilitação do comercio podem servir de
instrumento de orientação das politicas do comercio externo que visem proporcionar
mais beneficio ao país.
O processo de FC Deve ser entendido como uma proposta compreensiva e integrada com
vista a melhorar o ambiente no qual as transações internacionais tem lugar. Neste caso, pode-
se dividir este processo em 3 fases:
O primeiro passo deve ser as reformas e a padronização das infraestruturas físicas e criar
lidam com a facilitação do comercio internacional). A segunda fase deve ser focalizada no
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uso de padrões internacionais e melhores praticas, simplificar e uniformizar procedimentos,
documentos, leis e regulamentos relacionados com a importação/exportação e trânsito de
mercadorias, isto e, torna-los transparentes, eficientes e previsíveis.
O terceiro passo seria, portanto, olhar para a automatização para tomar a vantagem das
tecnologias de informação e comunicação que permitem a troca de informação relacionada
com a facilitação do comercio. Assim, o grande objetivo seria o de acelerar o
movimento, desembaraço e libertação de mercadorias, otimizando o controlo necessário e a
coleta de receitas.
De entre vários problemas que os operadores comerciais se deparam no exercício das suas
atividades, nos países em vias de desenvolvimento, muitos resultam de procedimentos
não atualizados, excesso da documentação necessária, falta de automatização e da tecnologia
de informação e comunicação, muitas paragens ao longo do percurso (roadblocks),
demoras e longos processos administrativos nos portos e fronteiras. As formas de pagamento
internacionais e mecanismos de seguro inadequadas tornando no comercio africano
debilitado, representam também outros problemas enfrentados pelos operadores. Todos esses
A facilitação do comercio traz grandes benefícios aos Estados em via de desenvolvimento, estima-
se que os benefícios possam ser maiores que a redução ou remoção de barreiras tarifarias.
O acordo de facilitação de comercio poderá trazer mais benefícios nas pequenas e medias
empresas que normalmente são incapazes de enfrentar com êxito os custos elevados e também
pode jogar um papel muito importante na atração da cadeia de distribuição relacionado com o
investimento.
Em Moçambique, os custos totais dos cinco anos do programa de reforma aduaneira
foram compensados pelos benefícios tangíveis trazidos pelo aumento de coleta de
receitas. Entre 1997 e 1999, enquanto as importações diminuíam em 19,7%, as receitas
aduaneiras aumentavam em cerca de 74,4% apesar de se ter registado uma redução
significante de tarifas aduaneiras.
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6. Conclusão
Conclui-se, então, que a Organização Mundial das Alfândegas apresenta um grande papel
para aquilo que é a manutenção da segurança no cenário de comercio internacional, também é
importante salientar que esta organização traz consigo certas ferramentas que são
imprescindíveis para o funcionamento aduaneiro otimizado e simplificado, desse modo é
imperioso que os Estados membros desta organização, especialmente os Estados em via de
desenvolvimento se entreguem completamente a esta causa de tornar o comercio
internacional seguro, eficiente, automatizado e pratico para todos.
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7.Referências Bibliográficas
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