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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR


Centro de Ciências Humanas – CCH
Curso de Jornalismo

FICHAMENTO
História das Teorias da Comunicação

Célio Scipião da Silva Junior

Outubro – 2009
MATTELART, Armand e MATTERLAT, Michele. História das teorias da
comunicação. São Paulo: Edições Loyola, 1999. (“A teoria critica”, p.74-85).

1. A teoria crítica

Questão de método

“... o filosofo Max Horkheimer e o economista Friedrich Pollock, fundam o Instituto de


Pesquisa Social... É a primeira instituição alemã de pesquisa de orientação
abertamente marxista.” (Pág. 74)

“O Instituto engaja-se na crítica da prática política dos dois partidos operários


alemães, cuja ótica ‘economista’ é atacada.” (Pág. 74)

“Adorno responde ao convite de Paul Lazarsfeld... uma das primeiras instituições


permanentes de análise dos meios de comunicação.” (Pág. 75)

A indústria cultural

“Em seu estudo sobre os programas musicais no rádio, Adorno criticara o estatuto
da música, rebaixado ao estado de ornamento da vida cotidiana, denunciando o que
ele chama de ‘felicidade fraudulenta da arte afirmativa’.” (Pág. 76-77)

“Adorno afasta com desprezo todas as pretensões do jazz a exprimir a libertação.


Segundo ele, sua função social primordial é reduzir a distância entre o individuo
alienado e a cultura afirmativa, isto é, uma cultura que favorece não o que deveria
afirmar mas, pelo contrário, a integração ao status quo.” (Pág.77)

“Adorno e Horkheimer criam o conceito de indústria cultural. Analisam a produção


industrial dos bens culturais como movimento global de produção da cultura como
mercadoria.” (Pág.77)

“A indústria cultural fornece por toda a parte bens padronizados para satisfazer às
numerosas demandas, identificadas como distinções às quais os padrões da
produção devem responder. Por intermédio de um modo industrial de produção,
obtém-se uma cultura de massa feita de uma série de objetos que trazem de4
maneira bem manifesta a marca da indústria cultural: serialização-padronização-
divisão do trabalho.” (Pág.77-78)

“A transformação do ato cultural em valor suprime sua função crítica e nele dissolve
os traços de uma experiência autêntica. A produção industrial sela a degradação do
papel filosófico-existencial da cultura.” (Pág.78)

“... – da conjunção entre arte e tecnologia, mas uma superestimação da arte como
fermento revolucionário impediu-os de perceber muitos aspectos bastante diferentes
dessa conjunção.” (Pág.78)
“..., o modo industrial de produção da cultura corre o risco de padronização com fins
de rentabilidade econômica e controle social.” (Pág.79)

“Se Adorno e Horkheimer marcaram numerosas gerações de intelectuais com suas


análises da cultura e da civilização técnica, sua influência se eclipsou no final dos
anos 70. Já os escritos de Benjamin voltaram a despertar grande interesse nos anos
80.” (Pág.79)

“..., Benjamin privilegia a observação dos detalhes dos fragmentos, das ‘ruínas da
história’, a fim de reconstituir uma totalidade perdida.” (Pág.80)

A racionalidade técnica

“O filósofo Herbert Marcuse foi sem dúvida alguma a figura de maior destaque da
Escola de Frankfurt nos anos 60, a ponto de se evocar, os três ‘emes’: Marx, Mao e
Marcuse.” (Pág.80-81)

“A racionalidade técnica, a razão instrumental reduziram o discurso e o pensamento


a uma dimensão única, que promove o acordo entre a coisa e sua função, entre a
realidade e a aparência, a essência e a existência.” (Pág. 81)

“Habermas, ao analisar as formas institucionais assumidas pelo processo de


racionalização, situa nesse terreno sociopolítico o problema da ciência.” (Pág. 85)

“Para Marcuse, assim como para Adorno e Horkheimer, todo o potencial


emancipatório da ciência está voltado para a reprodução do sistema de dominação e
sujeição Já Habermas reflete sobre a alternativa à degenerescência do político, do
qual o Estado-sujeito se faz agente, reduzindo de uma administração racional. A
solução encontra-se, segundo ele, na restauração das formas de comunicação num
espaço público estendido ao conjunto da sociedade” (Pág.85)

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