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PROGRAMA A ARTE DE PROJETAR ‘CAO DO PROJETISTA CARACTERISTICAS FUNCIONABILIDADE DE UM PROJETO VIABILIDADE DE UM PROJETO FATORES A CONSIDERAR EM UM PROJETO. LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES ESPECIFICACOES PRIMARIAS LEVANTAMENTO DE DADOS FUNCIONAIS PROCURA DE SOLUCOES AVALIACOES DE SOLUCOES ANALISE DE PONTOS CRITICOS Construtivo Funcional Custo Seguranga Estética REPRESENTAGAO ESQUEMATICA. SELECAO DO PROCESSO DE EXECUCAO EXECUCAO DE UM PROJETO MEMORIA DE CALCULO croquis CRONOGRAMAS 1. A ARTE DE PROJETAR Projetar com sucesso exige algo mais do que apenas projetar. A primeira condigdo ¢, antes de tudo, uma dedicagao integral ao trabalho. A condigdo seguinte é 0 dominio sobre numerosos pontos de vista ¢ experiéncias, que nao se enquadram totalmente no ramo das atividades de projeto propriamente ditas. que se da aqui é propriamente ao que se di durante a vida: experiéncias alheias tronam-se vivas e férteis somente a quem realizou, por si proprio, experiéncias semelhantes. A observagaio do continuo aperfeigoamento de um projeto, desde as primeiras tentativas até a forma aperfeigoada, evidencia a falta de experiéncia por ocasiéo da primeira tentativa, e que apenas passo a passo, de tentativa em tentativa, € possivel aproximar-se do projeto ideal Dificuldades que surgem, efeitos secundarios no previstos ¢ as respectivas investigagdes e, ainda, as exigéncias que se ampliam com éxito, € 0 ndo menos importante avango da concorréncia, também consequéncia do éxito, é que estimulam o aperfeigoamento até que ele atinja um nivel satisfatorio 1.1. A funcao do projetista A fungao do projetista & conceber e exprimir, através de desenhos e especificagdes, com base em atividade intelectual e artistica e com aplicagdo de conhecimentos cientificos, a forma e as dimensbes dos produtos da técnica, de modo que preencham nao s6 as condigdes fixadas pela sua finalidade mas também os requisitos de uma execugdo econémica. Além de um espirito inventivo, gosto e queda para a arte de projetar, o projetista deve possuir uma série de conhecimentos. Entre estes, citam-se como fundamentais: matematica superior; geometria descritiva; mecénica aplicada; mecanica dos fluidos, resisténcia dos materiais; dindmica das miquinas, elementos de maquinas, desenho técnico; processos de produgdo ( usinagem, fundigao, estamparia, forja, etc. ); revestimentos superticiais, acabamentos superficiais; tratamentos térmicos e termoquimicos, mecanismos; ergonomia; eletricidade: stica; acistica; miquinas motrizes, quimica; higiene e seguranga no trabalho; ete. Soe eee rere srersreereoos Estes conhecimentos como base, aliados a uma experiéncia, um convivio com 0 meio profissional, ¢ em combinagdo com um saber como, um raciocinio légico e met6dico, junto com uma associagio, julgamento e conclusdo, pode conduzir o projetista ao resultado almejado. PROJE TOS ¥ CANICOS .2, A atividade do projetista om base nos conhecimentos descritos anteriormente, o campo de atividade do projetista, pode ser nalisado em trés partes conforme segue; .2.1. Aniilise do projeto: determinagdo exata dos desejos do cliente, isto ¢ a determinagaio exata do que se vai construir, » verificagdo dos meios préprios para execugo ou necessidade de terceirizagio; » coleta de dados técnicos, especificagdes, informagdes , prospectos, experiéncias anteriores, da propria empresa, ou de outras empresas que possam ser iiteis na execugio do projeto - benchmarketing; + determinagdo das solugdes possiveis e escolha da melhor solugo. 2.2, Do projeto em siz > elaborago metédica, em escala apropriada, das linhas gerais da construgao total, com disposiggo geral e medidas principais, » confecgdo do projeto final, baseado no anteprojeto , efetuando as devidas divisées deste, agrupamentos construtivos ( conjuntos e subconjuntos ); » detalhamento téenico e construtivo de conjuntos e pegas separadas; » determinar o numero de modelos a serem produzidos. .2.3. Controle dos projetos Verificando cotas, comportamento quanto a montagem, pares de ajustes. Quanto mais tempo se perde no projeto, menos se perde na construgdo, além do que é bem mais facil modificar o desenho , do que fazer adaptagoes futuras no equipamento. Pontos criticos: que dificuldades podem surgir na usinagem, na montagem ou no uso da maquina? Resisténcia - recalcular as segdes perigosas. Ha pontos de concentragao de tensdes, entalhes e fluxos de forca inadequados? Fricgdo - verificar pares de metal atritante, acabamento superficial, tolerdncias de ajuste, lubrificagao = no caso de desgaste, é possivel um reajuste ou facil substituigao? » Montagem é possivel, hé espaco para as ferramentas usuais? Vedacdes, ventilacdo, aberturas de inspecao; ‘Como produzir, fixar na maquina e medir? A producdo é possivel com maquinas usuais? @> Simplificagao - pegas simétricas, em lugar de direita esquerda; o uso de pecas padronizadas em vez de especiais, menos tipos de parafusos e porcas. Economia - em material, por diminuigdo de comprimento, volume, peso, pelo uso de revestimentos em lugar de pegas de metal macigo, Economia de execugio, pela adogao de maiores tolerancias. Medidas - esto todas indicadas, ha concordancia? Recepgdo da maquina pronta, realizagdo dos ensaios necessarios, verificagéo das condigdes de funcionamento, modificacdes necessarias. Elaboracdo das instrugdes de servico Como se inicia um projeto? Como termina 0 processo de desenho? Sao perguntas pertinentes a0 projeto, em suma, trata-se de resolver o projeto, Para tanto, organiza-se um plano de trabalho, metédico, conforme o diagrama a seguir: Di 1a de bloco - Solugio do pri 4 ido satisfatdrio ram: to. = Inicio - Definigdo do problema iI Sintese das solugdes |+ Esquemas (Otimizagao —+ Solucdo final (Croquis + filDimensionasenro fetificar os dados do item [ do material. ram 0 projeto. lecionar ¢ dimensionar as pegas mnizadas encontradas no mercado. [Croquis em escala de todo 0 ynjunto ‘de desenho| regras. de projeto| no total dal veis alteragdes no croqui] irmativo {Alterar croqui em escala ES inal legativo +{Croqui final Revisio = 2) Satisfatério T- Execugiio do projeto :xtrair lista de material, peso por pega, peso final do equipamento, fichas de PROJETOS MECANICOS L__ Definigao do problema IL * Sintese de solugdes TI. Dimensionamento IV. Desenho Vv. — Custo VL Execugio I. Definigao do problema A primeira fase do projeto, procura-se definir o que realmente se ira fazer. Campo de atividade da mecanica: ‘© Méquinas em geral para conformagao, motores. « Equipamentos como cabinas de pintura, macacos hidraulicos, estufas, silos, estruturas, vasos de pressio. Dispositivos para conformagao e acessérios. Ferramentas manuais, de corte e conformagao. Modelos para moldagem em formas. Instalagdes como para ar comprimido, vacuo, gases ¢ liquidos. © campo da mecanica é extenso, mas geralmente ocorrem as seguintes situacdes: a) O proprietario da encomenda define a construgéo. Exemplo: um fabricante de moveis necessita uma esquadrejadeira de chapas compensadas. b) Se quer determinar a melhor alternativa ou néo esté bem definida a solucdo da construggo. Exemplo: ‘A empresa “XK” necessita do desembarque a granel do produto percloreto de potissio, e 0 armazenamento do mesmo em suas instalagdes. Portanto cabe definir como se efetuara a retirada do produto e como sera armazenado, para depois se projetar os diversos elementos que compde 0 Proceso. As duas situagdes implicam primeiro na andlise qualitativa ( constata-se qual 0 projeto a ser desenvolvido ) e é seguido de uma anélise quantitativa para cada parte do projeto, isto é, faz-se as necessirias especificagdes , tanto de entrada como de saida do efeito desejado. A seguir € apresentado uma lista de caracteristicas ¢ limitagdes, que devem constar em qualquer projeto a ser desenvolvido, é légico que muitos destas podem ser desprezadas ou determinadas a posteriori, ou no desenvolvimento do projeto. ESPECIFICACOES PRIMARIAS Projeto nimero Nome Quantidade a ser produzida unidades. Prazo de entrega (dias, meses ) Vida util do equipamento anos. Em quantos turnos Utilizagdo: © continua (1 intermitente. Grafico de carregamento: Sim; ( Nao Produgdo ou capacidade desejada ( T/h, m’/s ) maxima; média; minima Dimensdes: rea ocupada: m2 largura: m profundidade: m altura maxima: m distancia entre centros mm, Curso vertical mm longitudinal: mm transversal: mm Peso maximo kg Solicitages mecanicas: 0 operagao com golpes; ~ operagao sob vibragao; {1 perigo de queda e avaria; 0 perigo de sobrecarga; 1 pressio de operagio; — outro, especificar Poténcia instalada: Kw; Energia elétrica altemada Vv; Hz; n? de fases, Energia elétrica continua: Vv; A Energia quimica combustivel: sélido ; liquido 5 gasoso Velocidades: m/s, Aceleracao: m/s? Rotaao: ‘pi Transmissio: LI engrenagens; corrente; (I correias; © hidraulica; ( pneumatica; redugao: Temperatura: baixa °C; normal °C; alta "6. Ambiente: Lao ar livre; L coberto; LI corrosivo; — explosivo; {J muita poeira Operador: 0 qualificado; 0 nao qualificado; quantidade homens Transporte: rodoviario; O ferroviario; O maritimo; O aéreo. Embalagem: tipo: ; volume mm; quantidade. PGS: peso: kgf, Grande parte destes dados podem ser fornecidos pelo comprador, outros so definidos pelo projetista. PROJE TOS MIECANICOS. Outras exigéncias: Seguranga: a) de funcionamento, baixa manutengao, baixa manutengo, pouca interrupgao de funcionamento; b) contra acidentes, protegdo de pegas girantes ( acoplamentos, volantes, rebolos - quando extenos ), pontas, gumes cortantes, protecdo de transmissdes ( correias, engrenagens, correntes ), protecdo de contato em pegas sob tensdo elétrica. Elementos de seguranga: Bloqueios para movimentos inadmissiveis, fins de curso para ultrapassagens, pinos e acoplamentos de seguranga contra sobre carga. Sensores de temperatura, pressio, velocidade e aceleragdo exagerados. Alarmes de falha do sistema de lubrificagao, do sistema de fornecimento de energia. Verificar se ha possibilidade de quebra da pega, ¢ se hé seguranga necesséria, e principalmente se hé perigo de vida ( cabos de guindastes, pecas girantes a alta velocidade ) Ergonomia - facilidade de operagaio: Prever posig&o cémoda do operador, instrumentos e alavancas de comando ao seu alcance, diminuir os cursos longos e grandes forcas de manuseio para as mesmas. Esquemas ¢ instrugdes fixadas proximo aos comandos. Instrumentos de medida e leitura proximo ao nivel de visio. Alavancas e pedais préximos aos pés e mios ( prever regulagem para a variago no tamanho e cursos para as pessoas ). Baixar ao méximo o nivel de ruido. Prever cdmaras aciisticas, abafadores e silenciadores. Custo: Natureza do mercado, se ha limitago dos interessados, quais os pregos dos concorrentes. Qual o retorno do investimento, qual o custo operacional ( facilitar a0 maximo a manutenc&o, melhorar 0 rendimento da construgdo, diminuir 0 consumo de energia ). Hé alguma perda ( leo lubrificante, dleo hidréulico, agua de refrigeraco, algum tipo de gs )? Ha algum rejeito no processo, ¢ possivel o aproveitamento? IL Sintese de solugdes Nesta fase do projeto, apés o levantamento dos dados iniciais, procura-se sintetizar as diversas alternativas de solugdes e selecionar o melhor caso. A procura de uma solugdo que deve satisfazer uma série de exigéncias, nem sempre ¢ uma tarefa facil, pois esta deve atender ao maximo todas as fungdes para que foi determinada. Assim para os projetos jé mencionados: Problema => Funcao Esquadrejadeira => corte retilineo garantir o esquadro entre cortes Desembarque a granel => transporte em menor tempo vida util satisfatoria resistir a ambiente agressivo ‘Armazenamento a granel => trabalhar em seguranga por longos periodos vida util satisfatoria Para atender as fungées se dispdem de diversas solucées: Exemplo: fungdo de corte retilineo tem-se guias a) forma em cauda de andorinha: precisdo elevada, necessidade de vedacao, custo elevado, cursos pequenos e médios; b) retangulares com roletes: preciso relativa, sem necessidade de vedagio, custo mais baixo, cursos pequenos; ©) circulares com roletes: preciso relativa, sem necessidade de vedagao, custo inferior, cursos médios e longos, d) circulares com rolamentos lineares: preciso elevada, necessidade de vedagdo, custo elevado, cursos médios. Selegiio das alternativas: caso a mesa onde as chapas se apoiem for movel, se opta por guias circulares com roletes ( cursos médios e longos ); caso a serra seja © conjunto movel, guias retangulares com roletes. Pensando com o lapis: Na procura de alternativas é comum se efetuar diversos croquis, formando esquemas de solugées, ou ainda, na procura de um arranjo prévio, de como ficara desenho, qual 0 comportamento das pecas, quanto ao desempenho de suas fungdes no conjunto. Isto é fruto do trabalho mental e que se transforma em realidade, é o lépis pensante. Em um primeiro esbogo aparece a serra, a pega de madeira, os sentidos de movimentos, as linhas de centro dos eixos e das guias ‘A mesma técnica pode ser aplicada as partes conectadas ao conjunto, como por exemplo as guias conforme a figura a seguir: PROJETOS MECANICOS Estes croquis sio realizados a mao livre, e sio de grande valia posteriormente para a execugao dos desenhos. Transportador de rosca sem fim Esquema de uma turbina: Conjunto de pré tratamento de ar comprimido: Diagrama de elementos de acionamento para maquinas ferramentas: eixos, de contato angular acoplamento de eixo rigido de contato angular aos pares rigido com protegdo a sobre carga correias planas abertas = 3 — flexivel oe 2 4 20 = JR universal ‘correias planas cruzadas 5 21 —e— telescdpico 6 22 + *t— dentado correias em V 7 23 —re flutuante 8 si 24 =p elementos montados em 15__;t5 _| transmissio por correntes a eixos: montagem livre (louco) | 25 = deslizante sob chaveta fixa 10 FER montagem com chaveta engrenagens retas ou ii deslizante inclinadas ( cilindricas ) E= rigidamente unido ao eixo cénicas 12 hak mancat de deslizamento radial helicoidais 13 7 1 | escorado em uma sé dirego parafuso sem-fim 14 = escorado em ambos os lados pinhdo e cremalheira 15 > | mancais de rolamento radial porea e parafuso de a acionamento PROJETOS MECANICOS porca bipartida freio a disco 33 4 embreagens: de garras de uma ponta de centrar 9 —~e4d 86 dirego de giro =.d__ | de garras de duas diregoes placa com garras beages' 4 g5° _e cénica pinga 30S j__ | monodisco de furadeira 37 7 disco duplo fiuso de mandriladora com. placa de facear de um 36 sentido de giro com freza Protecio contra sobrecarga ‘de um $6 sentido de giro com Tetifica motor elétrico fixaglo com és 7 motor elétrico flangeado 43 Diagrama de acionamento de um torno, utilizando os elementos conforme a tabela acima. Pode se avaliar as solugdes, estimando pontos para as exigéncias, nos casos em que determinadas alternativas ndo se tornam muito claras quanto a certeza de sua selecao. ‘As exigéncias, uma a uma, so valorizadas pelo seguinte critério: preenchimento ideal 4 pontos preenchimento bom 3. pontos preenchimento regular 2 pontos preenchimento restrito, toleravel como emergéncia 1 pontos nao preenchimento 0 pontos A seguir sio apresentadas uma série de exigéncias, comuns a projetos: rendimento auséncia de ruido seguranga de funcionamento durabilidade espago necessario peso cuidados de manutengaio baixo consumo de energia baixo consumo de manutengio outras conforme o caso. Exemplo: Fungao: mancal intermedidrio do transportador a) rolamento |b) deslizamento | c) apoio de | ideal radial madeira fungdo do mancal 3 3 3 4 resisténcia ao carregamento axial 2 1 1 4 tamanho 3 2 1 4 necessidade de lubrificago 2 2 4 4 rendimento 4 3 2 4 durabilidade 3 3 1 4 manutengdo 1 3 3 4 vedagaio 2 3 4 4 custo 1 2 3 4 ‘Soma 21 22 22 36 Grau de perfeigio| _ 0,58 0,61 0,61 1,00 O mancal é duramente castigado pois todo o material transportado passa ao redor do mesmo. As exigéncias somadas em relagdo a ideal demonstram seu grau de perfei¢ao, note que no exemplo as solugdes b e c empataram, o que seria dtimo no caso de se ter um so mancal intermediario, porém em certas circunstancias onde L € muito extenso, implica em termos de mais de um mancal, onde a PROJETOS MECANICOS exigéncia de mais de manutencdo tomaria um novo aspecto. A solugdo a , rolamento radial, implicaria nas dificuldades de montagem e desmontagem, na hora da troca. utras exigéncias , podem ser retiradas da formulagio do problema, conforme a planilha exposta anteriormente, ou podem ser adicionadas pela relagio abaixo: a) qualidade e seguranga da construgo; b) simplicidade na execucdo; c) pequeno desgaste; d) efeito de massas girantes, alternativas; e) liberdade de disposicao; f) facilidade de montagem e desmontagem; 8) operages a baixas temperaturas; h) facilidade no acoplamento; i) custos de depreciagaio, manutengio e operacionais mais juros. EXERCICIO: Sistema de descarga a granel de navios. Solugdes: esteira transportadora, rosca helicoidal, guindaste com pa, transporte pneumiético. Exigéncias complementares: a) carregamento do transportador ( automético, manual, com dispositivos auxiliares como pequenas carregadeiras ); b) mesma producio; c) mesma distancia transportada; d) necessidade de levantamento a granel; ) manuseio facilitado; f) auséncia de ruido g) sistema de pesagem e controle. Fontes de solucdo: Muitos problemas apresentario dificuldade de solug&o, apresentamos sugestdes para esta procura ser facilitada. Todos os projetos antes de entrarem para a fabricago devem ser postos 4 prova, devem suportar as mais duras criticas, mesmo de pessoal nao ligado diretamente ao caso, estes as vezes apresentam outras faces do problema ligado a suas especialidades. Do mesmo modo, se deve descobrir se 0s concorrentes ndo apresentam uma solug3o melhor ( ja tiveram experiéncias passadas com tal tipo de construgiio ), Assim é necessario pesquisar solugdes alternativas (todas as possiveis ), no deixando sombra de divida sobre a construcao. Guia de fontes alternativas: a) Execugdes conhecidas: experiéncias vividas pela propria empresa, pelos concorrentes. b) Analisar falhas ¢ defeitos das construgdes conhecidas, consulta aos clientes. c) Evolugdio histérica aperfeigoamentos do produto. 4) Teoria dos mecanismos. e) Elementos de maquinas. f) Revistas técnicas, registros e patentes. g) Conferéncias, simpésios, consultas a especialistas, fornecedores e consumidores. h) Normas técnicas. i) Literatura técnica a respeito. Racionalizagao de esquemas: Objetivos: redugdo de peso, refino de forga instalada, assegurar construgdo compacta. Para tanto, estuda-se por partes os seguintes fatores: a) redugdo do nimero de mecanismos; alternativa A Como na figura, com a eliminagdio da cruzeta do mecanismo motor de combustdo — interna, reduzindo a altura das paredes. Outro exemplo, a eliminag’o de mecanismos supérfluos no acionamento de cames para valvulas de motores para combustao interna, eliminou-se 0 tucho ¢ a haste, conseguindo-se menor tamanho e menor nimero de pegas no conjunto. Complementando, na figura abaixo, 0 mecanismo de folga das valvulas foi substituido pelo mecanismo hidraulico de regulagem continua e automatica. Redugio de peso de uma dupla redugdo por engrenagens. E = entrada de poténcia S = saida de poténcia PROJETOS MECANICOS ‘As duas caixas possuema mesma redugio total © © mesmo nimero de engrenagens, Alternativa A: grupo motor, acoplamentos flexiveis, redutor, grande area ocupada e peso elevado. Alternativa B: utilizagao de acoplamento e grupo motoredutor a 90° Alternativa C: Eliminaglo do acoplamento elistico, sendo 0 eixo do motoredutor a 90°, vazado e enchavetado, com embutimento do eixo da polia motora no redutor. Pequena Area ocupada. Todas as alternativas com capacidade idénticas. III. Dimensionamento Depois de elaborado ¢ ter se chegado a solucdo final, pergunta-se que dimensdes deve ter 0 esbogo praticado, aquele croqui desenvolvido e pensado, Para tanto, a fase de projeto que trata deste aspecto, chama-se dimensionamento. Sob este titulo, esto trés grandes fatores correlacionados: a. Selegdo de material b. Processo de produgao c. Dimensionamento das pegas, mecanismos e de todo 0 conjunto a) Selecao de material Para indicagdo de material, observam-se os seguintes fatores solicitagdes mecanicas, solicitagdes quimicas, temperaturas de servigo, peso, propriedades dos materiais, disponibilidades de mercado e custo, padronizagao dos materiais Solicitagao mecanica E 0 fator predominante para a selec¢do do material. As solicitagSes mecanicas ( tra¢do, compressao, flexdo, torgao, abrasdo ) apresentam carregamento nas pecas da seguinte forma: Estdtica: implica em selecionar 0 material a tragdo, pois 0 que apresentar o maior valor de ruptura a tragio, possui o maior valor de limite eléstico. Dindmica: implica no apresentar maior resisténcia a fadiga Impacto: implica no material que possua elevada resiliéncia ( maior capacidade de trabalho absorvido por unidade de volume). Solicitaciio quimica: O material deve apresentar resisténcia a corrosao quimica. ‘Temperatura de servig Temperatura normal: nao ha perigo maior, mesmo sob condigdes de solicitagio mecdnica ou quimica. Baixas temperaturas: aparece o problema de fragilizagao do material. Altas temperaturas: diminuem as tensdes de escoamento e fluéncia dos materiais, bem como aceleram as reagdes quimicas Peso: « * ™ Importante para volantes e contrapesos ou em outros sistemas inerciais, mas sempre ¢ desejivel o minimo de peso na construgao. Propriedades dos materiais: E importante conforme a aplicagao, como exemplo: PROJETOS MECANICOS Condutividade térmica: alta para: aletas de refrigeragdo, para tubos de intercambiadores de calor baixa para: fornos e cabinas térmicas. Relagées das propriedades dos materiais: Fisicas: calor especifico, ponto de fusio, condutibilidade térmica, dilatago térmica, condutibilidade elétrica, intensidade de magnetizacdo, saturacéo magnética, permeabilidade, etc. Mecdnicas: densidade, resisténcia a tragdo, compressio, cizalhamento, flexdo, torcdo, fadiga, médulo de elasticidade, resiliéncia, alongamento, dureza, desgaste, coeficiente de atrito estatico, cinético, etc. Tecnologicas: fusibilidade, forjabilidade, laminabilidade, estirabilidade, usinabilidade, soldabilidade, contragao, propriedades superficiais, etc. Quimicas: _resisténcia & acidos, a bases, a oxidagdo, a agua, aos dleos, as graxas, a solventes, etc. Disponibilidade no mercado ¢ custo projetista deve ter pleno conhecimento dos materiais que esto disponiveis no mercado, os problemas advindos de materiais que nfo sfo facilmente adquiridos representam perda de tempo ¢ aumento’ de custo da construgo. Por outro lado, materiais beneficiados de usina ( trefilados, retificados, etc. ) so mais caros que 0s normalmente fornecidos, como laminados a quente e forjados. Padronizagio de materiais: consiste em determinar grupos de materiais pela seo transversal ( um estudo mais detalhado consideraré a resisténcia e numeros normalizados ) e por espécie. O principal objetivo é baixar os custos ( descontos pelo volume de compra, diminuir capital investido em estoques, permitindo outros investimentos, diminuir prazos de entrega, programar entregas fixas, etc. ) Exemplo: Cantoneiras laminadas de abas iguais, com dimensdes em polegadas, em ago SAE 1010, fornecidas em comprimentos de 6 m, com espessura “t” e largura da aba “a”. A padronizagiio seré feita por trés bitolas: pequena, média e grande. t a 1” x «58 pequena wr x vs" x 7/8” wrx 1 média Vex 14a <0 rE RN: ver x Lua? grande vs”__x_13/4 Portanto o projetista designa somente estas bitolas aos projetos desenvolvidos ( a menos que exista um caso especial que justifique outra medida ( por exemplo um projeto especial de grande produgaio que exija uma outra bitola, entiio considerar a possibilidade de substituir uma das bitolas padronizadas por esta outra ). Materiais de engenharia: agos, ferros fundidos, cobre ( bronze e lato ), aluminio. titanio, tungsténi madeira, ceramica, plasticos ( nylon, pve, fenolite, celeron, etc. ), sinterizados, ete. Custo relativo dos materiais plasticos ( preco / kg ) polipropileno _polietileno AD nylon _acrilico _acetal__ celeron _ PVC _ teflon chapa 15 35 4525 - 15 13 18 tarugo 3 5 45 4 4525 2 18 Variagiio das principais caracteristicas do ferro fundido cinzento FC10 FCIS FC20 FC25 FC30 FC35 FC40 resisténcia mecdnica ee acabamento da usinagem ey resisténcia a temperaturas elevadas pen modulo de elasticidade a usinabilidade fe resisténcia ao choque térmico a? capacidade de amortecimento de vibragdes Materiais normalmente empregados na construcio de maquinas eixos € arvores simples agos carbono com 37 a 60 kgf / mm? arvores de manivela agos especiais e ferro fundido nodular vores e fusos principais agos baixa liga das séries SAE 86XX, 43XX, 41XX chavetas e pinos aos SAE 1045 e 1050 bases, carcagas e colunas gos soldados, fundidos, fofo cinzento superficies para deslizamento fofo cinzento macio, bronze, metal branco, superficies temperadas ou nitretadas elevadas pressdes de rolamento ago temperado como cames, seguidores, etc. molas elisticas ago mola, poliuretano, borracha nitrilica engrenagens fofo cinzento, ago fundido com tensdo de ruptura de 42 a 70 kef / mm?, agos temperados e beneficiados, laminados fendlicos, nylon, metais nao ferrosos, etc. b) Selecdo do processo de conformacio Pelo numero de pecas a serem produzidas Grande nimero a ser produzido: escolher processos sem a remogio de cavaco ( como fundigio, forjamento, trefilago, ...) pois 0 custo do ferramental é diluido pelo nimero de pegas e diminui o material a ser consumido. Considerar linhas de produgéo exclusivas, com maquinas especiais, automatizago, etc. Pequeno numero de pegas ou pegas isoladas: méquinas de usinagem universais, oxicorte, solda manual, etc. PROJETOS MECANICOS Fatores a observar que influenciam diretamente no custo: controle de retalhos, refugo de pegas, dispositivos auxiliares; ferramentas especiais; dificuldades de montagem; Tetoques apés a montagem; diversas fixagdes para uma operacao; diversas maquinas para produzir uma s6 pega; eee coee Ainda para a selegdo do processo, os seguintes fatores influenciam diretamente: formato da pega; aspecto exigido; acabamento superficial; maquindrio disponivel, bem como ferramentas, dispositivos, instrumentos de medigo; prazo de entrega. c) Dimensionamento das pecas, dos mecanismos e de todo 0 conjunto dimensionamento no projeto é determinar Que deverio possuir os diversos érgdos componentes do conjunto final. Assim, elaboramos 0 seguinte roteiro: © Verificar todos os dados do item I ( especificagdes primérias ), revisar determinar especificagdes necessérias ¢ faltantes. © Na solucSo otimizada ( item II ) colocar no esquema desenvolvido todas as forcas interiores € © Calcular as forcas resultantes no sistema. Classificagio dos esforgos: Resisténcias as__| Esforces estiticos | Esforgos dindmicos atrito estitico ‘tragdo cargas intermitentes ( pulsatorias ) aderéncia cizalhamento vibragdes atrito nos mancais flexiio desbalaceamento esisténcia ao rolamento | torgio cargas devido ao vento amortecimento viscoso__| peso © Determinando as medidas minimas do projeto. © Equagdes que governam o projeto: depois de muitas andlises, é possivel ordenar-se todas equagdes envolvidas na construg&o, traduzindo-se assim matematicamente 0 projeto, podem se obter curvas dar 8 fases e todo o processo, pode se estudar o comportamento do projeto, maximizando ou minimizando efeitos, simplesmente fixando certos parametros e estudando as variaveis envolvidas. ‘© Selecionando e dimensionando os elementos padronizados no mercado. Guardar todos os calculos, fontes de pesquisa e o material envolvido com o projeto, pois servem para consultas das revises e devem ser arquivados, para fazerem parte da carga de conhecimento do projetista. d) Desenho em escala_ Apos ter-se desenvolvido todos os itens anteriores e suas revises, 0 projetista tem uma idéia bem aproximada do que sera 0 produto representado nos desenhos. A passagem da idéia aproximada ( rascunhos ) para a fase de desenho ¢ feita da seguinte forma: I. €confeccionado um desenho baseado nos rascunhos do projeto em escala; II. so colocadas as cotas de referéncia, medidas finais, posigdes, selegdo dos ajustes, acabamentos superficiais e formatos finais das pegas, determinagao de cursos, elementos de protegao; IIL sio feitas consideragdes de desenho e regras de projeto; IV.efetuar possiveis desdobramentos, mostrando outras vistas, desmembrando partes e componentes; V. efetuar uma revisio geral; Vi.determinar os periféricos do conjunto como: tampas, vedagdes, lubrificago, montagem e desmontagem, olhais para transporte, fixagio e niveladores para a fundagao; VILreviséo e confeccao dos desenhos finais. O produto é geralmente representado pelos seguintes desenhos: desenho em trés vistas da construgao, desenho dos conjuntos; desenho dos subconjuntos, desenho das pecas isoladas, desenho de especificagées; desenho de montagem ( as vezes vista explodida ). Ainda acompanham os desenhos: as listas de materiais , peso por pega, peso final do equipamento e outras caracteristicas da construgao, como estrutura do produto e fichas de proceso. f) Determinagao do custo Baseado nos desenhos e fichas de processos, faz-se o levantamento da matéria prima, da mao de obra de produgao, trabalho que deve ser executado por terceiros ( tto. térmico, acabamento superficial, etc. ), ferramental necessario e embalagem, que é a parte da composigdo de preco do produto sobre a qual 0 projetista tem influéncia, Porém é necessario conhecer que também os valores sobre os quais sua influéncia no ¢ decisiva como: luz, agua, custos indiretos e despesas administrativas, impostos, margem de lucro, etc. que também compée o prego final do produto. Neste ponto analisa-se a viabilidade em termos de mercado. Caso o prego final tenha ficado elevado, deve ser feito um retorno as fases anteriores buscando reducdo nos custos. Para diminuir os custos podem ser utilizados componentes de outros equipamentos que ja sio produzidos na empresa ( ganho com escala de produgao ), utilizando pegas padronizadas de mercado, pegas simétricas em vez de direita e esquerda, utilizagdo de tolerancias maiores sempre que possivel, fazer aproveitamento de matéria prima evitando retalhos, evitar 0 uso de materiais especiais e acabamentos especiais, simplificar ao maximo os mecanismos, possibilitar 0 uso de maquinas para produgdo usuais bem como no caso de padrées de afericao, PROJETOS MECANICOS. g) Execugao do projeto projetista tem o dever de acompanhar a produgdo ¢ a solugao de problemas inerentes ao projeto, esta fase cristaliza o conhecimento formando a experiéncia do autor, evitando a repetic¢éo de erros, facilitando o aperfeigoamento da construgao e diminuig&o de custos. Método de Descartes E uma ferramenta auxiliar na solugao de projetos e problemas, inclusive em nossas vidas particulares. a) Nunca aceitar nada como verdadeiro, sem conhecer sua totalidade. b) Dividir cada uma das dificuldades no maior namero de parcelas necessérias. ©) Colocar em ordem os pensamentos, comecando pelos problemas mais simples, ¢ ir gradualmente até o mais complexo. 4) Enumerar completamente e revisar totalmente de forma a nada omitir. 2. CRONOGRAMAS Sao representagdes graficas das operagdes ou servigos a serem executados relacionados entre si e 0 tempo de execucao. Controle E 0 processo administrativo que consiste em verificar se tudo esta sendo feito conforme planejado' e conforme as ordens dadas, bem como localizar erros e falhas existentes ou que venham eventualmente a ocorrer a fim de evita-las ou sua repetigao. Caracteristicas: a) Maleabilidade: no sentido de modificar situagdes que esto erradas. b) Instantaneidade: de ago imediata ao constatar 0 erro. ©) Corresao: alteragao do erro. Quando se faz 0 controle: Desde o planejamento, organizagdo, quando da execugio e na constatagio dos resultados. Duragio dos controles: a) Continuamente: sobre a produgao b) Especifico: inpesiziedia de-nhjetimeremdetectamlaga certo, serve para descobrir 0 erro. Fases do processo de controle: a) Estabelecimento de padrdes, critérios, normas, etc., para alcangar o objetivo. b) Avaliagdo de desempenho - pesquisa da fonte de erro. c) Corregao dos desvios. Padroes: Classificagao: a) Fisicos: quando bens e servigos so produzidos - homens / hora de produgao. b) Dinheiro: custo da produgao, valor de investimento. ©) De ordem pessoal: atuagao de empregados, opinido publica, clientes, etc. - é dificil de se estabelecer. Avaliagao: Corregdo: 0 resultado obtido na avaliagdo deve ser no minimo o pedido no inicio, CRONOGRAMIA PERT- Programme Evaluation and Review Thechnique Instrumento para o administrador definir e coordenar 0 que deve ser feito, afim de atingir com sucesso © objetivo projetado dentro do tempo pré estabelecido. Ajuda a toma decisdes, apresenta informacao estatistica com referéncia as incertezas a enfrentar, focaliza a atengdo em “problemas em potencial” que requeiram solugdes e/ou providéncias e alteragdes com referéncias ao emprego de tempo, recursos ou atuagdo para aumentar as probabilidades de concluso do projetado na data pré estabelecida. CPM - Critical Path Method PERT - CPM evento *{ evento evento evento evento Atividade: Conjunto de tarefas que sempre envolve uma aco mental ou fisica, que requeira recursos € cujo produto bem definido sirva de recurso a outra atividade. E a execugdo de um trabalho e liga dois eventos, consumindo tempo e recursos. Seqiiéncia: E a ordem dos eventos. Evento: Instante inicio e instante fim de uma tarefa. Rede Pert: Formada por atividades, eventos e interrelacdes. Usos: Eo melhor meio de abordar coisas novas. E essencial no fator tempo. Vantagens: Elabora¢ao de planos, realistas, minuciosos e globais, facil de assimilar, aumentam a possibilidade de alcangar os objetivos fixados por um projeto. Previsiio: Do tempo exigido para executar 0 projeto e das incertezas envolvidas. Permite: a) Focalizago dos aspectos de um projeto que poderao representar fatores de retardamento ou de bloqueio. b) Reunitio das informagdes a cerca de recursos alocados que nao estio sendo completamente aproveitados. ©) Simulagdo de planos ¢ distribuigao de horarios alternativos 4) Apresentagao freqiiente de relatorios completos a cerca do andamento do projeto. GANTT pouoomn 123456789 Tempo da atividade: to = tempo otimista tm = tempo mais provavel tp = tempo pessimista t=to+4.tm+tp estatistico 6 REDE PERT a) Relagao de atividades. b) Interrelagdo que guardam entre si, c) eventos. 1) Rede Pert de flexas Evento Atividade Evento oO > oO 2) Rede de Nés ( Neopert ) atividade atividade ea ee ae Exemplo: Atividades Segue-se a: 2 1 3 1 4 2 5 3 6 23 1 4 8 45 9 6,7,8 de fleas Pert - tempo a) listagem das atividades b) interdependéncias c) tempo de duragdo das atividades Tempo otimista (0): CRONOGRAMA RONOGRAMA E 0 menor tempo possivel no qual a atividade possa ser executada. Tempo pessimista (p): tempo maximo necessario & execugiio da atividade. Tempo mais provavel (m): estimativa de tempo mais exata possivel para execugio da atividade {j = tempo de execugio da atividade j tj=to+4 tm+tp _estatistico - média ponderada que se aproxima do tempo mais provavel 6 No grifico sino da probabilidade estatistica temos to no inicio da curva, m no topo da curva e tp no fim da curva, sendo te o encontro das ordenadas. co? =((tp-to)/6° mede o grau de incerteza - s6 vale comparativamente para tempos da mesma atividade tj =te tempo esperado Icj = inicio mais cedo da atividade j Tej = término mais cedo da atividade j Toj = Iej + tj Itj= inicio tarde da atividade j Tt = término tarde da atividade j TH=Ih +4 Representagio: Exemplo: Atividade Segue-se a Tempo de duragio _ aa 2 2 1 4 3 1 7 Armin Mow CRONOGRAMA 4 23 5 5 3 12 6 4,5 3 7 6 1 ud Folga total da atividade: Folga total: Ft = Ttj - Toj = Itj - Icj Representa o limite que esta atividade pode ter retardado seu inicio ou quanto pode ser aumentado seu tempo de execugdio sem que haja reflexo sobre qualquer atividade do camino critico, o que vale dizer sem que haja alteragdo no prazo de execugiio do projeto. Folga livre: E a que nio altera o tempo de inicio de nenhuma outra atividade. Positiva - excessos de recursos ( adiante do prazo ) Zero - recursos adequados ( no prazo ) ‘Negativa - falta de recursos ( atrazado ) Z=fator de probabilidade= Tj -Icj V (Zo*. Ij) Pr = probabilidade de que ocorra = obtém-se entrando com Z em uma tabela normal - para a gaminho czitico, a probabilidade ¢ de 50%.

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