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Mestrado Integrado em Ciências

Farmacêuticas Métodos Analíticos ||


2021/2022

Análise qualitativa de
óleos essenciais por
GC-MS

Docente: Prof. Lúcia Silva

Discentes: Ana Beatriz Gomes Santos nº 46370


Bruna Sofia Pereira Santos nº 46358
Carolina Carvalhido Ruivo nº 46443
Bernardo Bizarro Job nº 47028
Objetivo:
Traçar um cromatograma e identificar os componentes de uma amostra de óleo essencial de hortelã
pimenta, por comparação dos seus espetros de massa com os de uma biblioteca de espetros.

Introdução:
A cromatografia, um processo de separação físico-químico, permite efetuar a análise qualitativa ou
quantitativa de uma amostra, separando os seus constituintes em duas fases: uma estacionária e outra
móvel.

Para tal, injetamos a amostra no injetor e esta será arrastada pelo gás de arraste (fase móvel), através de
uma coluna cromatográfica aquecida (coluna com a fase estacionária) que tem como função reter os
componentes da mistura a analisar. As substâncias separadas saem da coluna dissolvidas na fase móvel
e passam por um detetor que gera um sinal elétrico proporcional à quantidade de material separado.

Parte experimental:
Aparelhagem: Cromatógrafo Agilent equipado com:

 Detetor de ionização de chama (FID);


 Espectrómetro de massa;
 Injetor;
 Forno;
 Computador para controlar e tratar os dados;
Reagentes:

 Óleo essencial de hortelã pimenta;


 Diclorometano;
Preparação de soluções:
Solução de 10 mL, de óleo essencial, em Diclorometano com a concentração de 0,1 mg/mL;
m
c= ↔ m=0,1 ×10=1mg de óleoessencial em1 mL de diclorometano
v

Condições para a cromatografia:

Fig.2 - Coluna de cromatografia DB-5 de sílica fundida, de fase imobilizada de


metilsilicone (30m x 0,25 mm d.i., espessura de filme 0,25 μm)

 A temperatura do injetor é de 250°C e a relação de repartição de refluxo é de 1:50.


 A temperatura do forno é programada de 40°C a 250°C, com incrementos de 5°C/min e
subsequentemente a 15°C/min até 250°C. Atingidos os 250°C a temperatura é mantida isotérmica
durante 5 min.

Fig.3 - Temperatura do injetor de 250°C; Temperatura do forno 40°C;


Caudal do gás na coluna: 1 mL/min; Temperatura da interface de 280°C
Técnica aplicada:

1. Injetar 1μL de amostra;


2. Observar o cromatograma obtido e integrar as áreas dos picos para determinar a composição
percentual dos óleos;
3. Comparar os espetros de massa dos picos obtidos com os das bibliotecas Wiley e NIST;

Resultados:

Fig.4 - Cronograma obtido

Fig.5 - Diferentes
Tempo compostos da amostra
de retenção e respetivosda
Percentagem valores
área Nome do composto
relativa
14,343 7,768 1,8 cineol
18,343 21,316 Isomentona
18,661 17,646 cis para-mentan-3-ona
18,945 45,771 Mentol
22,465 7,499 cis carane
Tabela 1: identificação dos compostos

1,8 cineol:

Isomentona:
Cis para-mentan-3-ona:

Mentol:
Cis Carane:

Outros compostos observados:

n-Butil:
Limoneno:

Para-ment-1-eno-4-ol:
Conclusões:

Através do cromatograma obtido, conseguiu identificar-se componentes da amostra de óleo


essencial, recorrendo aos espectros existentes na biblioteca e determinar a respetiva
percentagem de quantidade nessa mesma amostra.
Foram determinados oito compostos.
Dentro destes compostos o maioritário foi o mentol com 45,771% da área relativa. Temos ainda
quantidades relativas de Isomentona (21,316%) e de cis para-mentan-3-ona (17,646%).
Encontramos também alguns valores significantes, contudo, menores de 1,8 cineol e cis carane.
Dos oito compostos, três são apenas compostos vestigiais (Para-ment-1-eno-4-ol; Limoneno; n-
Butil).

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