You are on page 1of 19

Português

Prof. Muniz

Compreensão e interpretação de textos. 2. Gênero Textual. 3. Coesão e


Coerência. 4. Ortografia oficial; emprego das letras. 5. Acentuação gráfica.
6. Crase. 7. Classes de palavras e suas flexões. 8. Emprego dos tempos, modos
e vozes verbais. 9. Sintaxe: frase, oração e período. 10. Termos essenciais e
integrantes da oração. 11. Concordância verbal e nominal. 12. Regência
verbal e nominal. 13. Pontuação. 14. Significação das palavras. 15. Sinônimos,
antônimos, homônimos, parônimos e figuras de linguagem.

Acentuação gráfica

OXÍTONAS
Levam acento todas as oxítonas terminadas em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)” e
“em(ens)”, seguidas ou não de “s”.

cajá – até – jiló – armazém – parabéns

Sendo assim, não se acentuam oxítonos como: saci(s), tatu(s), talvez, tambor
e etc.

PAROXÍTONAS
São acentuados graficamente todos os paroxítonos, exceto os terminados
por –a(s), -e(s), -o(s) (desde que não formem ditongos), -am, -em e ens:

útil, caráter, pólen, tórax, bíceps, imã, glória, série, empório, jóquei, órfão,
órgão...

Paroxítonos como glória, série, empório e etc. não terminam,


respectivamente, por –a, -e e –o, mas por ditongo crescente.

Não se acentuam as paroxítonas formadas pelos ditongos orais abertos –ei e


–oi: ideia, geleia, boleia, assembleia, jiboia, paranoia, claraboia,
espermatozoide, androide ...

Não se acentuam as vogas i e u, precedidas de ditongos, das palavras


paroxítonas: sainha, cheinho, feiura e etc.

PROPAROXÍTONOS
Todos os proparoxítonos são acentuados, sem exceção: médico, álibi,
ômega, etc.
HIATOS
Acentuam-se as letras –i e –u desde sejam a segunda vogal tônica de um
hiato e estejam sozinhas ou seguidas de –s na sílaba: caí (ca-í), país (pa-ís),
baú (ba-ú) e etc.

Quando o –i é seguido de –nh, não recebe acento: rainha, bainha, moinho


etc.

O –i e o –u não recebem acento quando aparecem repetidos: xiita, juuna e


etc

Hiatos formados por –ee e –oo não devem ser acentuados: creem, deem,
leem, magoo, enjoo e etc.

ACENTO DIFERENCIAL

O acento diferencial foi eliminado na última reforma ortográfica, em 2008.


Assim, apenas as palavras seguintes devem receber acento:

• Pôde ( 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo


poder) para diferenciar de pode (3ª pessoa do singular do presente do
indicativo desse verbo);
• Têm (3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ter) e seus
derivados (contêm, detêm, mantêm etc.) para diferenciar do tem (3ª
pessoa do singular do presente do indicativo desse verbo e seus
derivados);
• O verbo pôr para diferenciar da preposição por.

TREMA

O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em palavras da língua


portuguesa. Deve, no entanto, ser empregado em palavras derivadas de
nomes próprios estrangeiros: mülleriano (de Müller).

Crase

A crase é a união do artigo feminino a com a preposição a e com certos


pronomes cuja letra inicial também é o a.

Essa união é indicada ortograficamente através do uso do acento grave


(à), também designado de acento indicador de crase.

CASOS OBRIGATÓRIOS:

a) Diante de palavra feminina, expressa ou oculta, que não repele artigo.


Fui à praia.

b) Diante do artigo “a” e dos demonstrativos “aquele”, “aquela”, “aquilo”.

Referiu-se àquele que estava ao seu lado.

c) Diante de pronome possessivo em referência a um substantivo oculto.

Dirigiu-se àquela casa, e não à sua.

d) Diante de locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural.

O documento foi elaborado às claras.

Casos Proibidos

Em meio a tantas exceções, às vezes é mais simples você memorizar


quando a crase não é utilizada do que quando é!
Então, vejamos os casos:

• Antes de substantivos masculinos


a) Ele veio a pé.
b) Não vendemos a prazo.
c) Vamos conhecer a fazenda a cavalo.
d) Você deve se vestir a caráter.
• Antes de verbo no infinitivo
a) Começou a sorrir quando dei a notícia!
b) Ficou a pensar nela o dia todo!
c) Estava a celebrar sua vitória!
• Diante de nomes de cidades
a) Chegou a Belo Horizonte em segurança.
b) Quem tem boca, vai a Roma.
c) Foi a Vitória conhecer o mar.

Detalhe importante: Quando especificar a cidade, coloque a crase: Irei à


Veneza dos apaixonados. Refiro-me à Inglaterra do século XVIII.
• Em substantivos que se repetem
gota a gota, cara a cara, dia a dia, frente a frente, ponta a ponta.

• Diante de pronomes (pessoais, demonstrativos, de tratamento,


indefinidos e relativos)
a) Solicitei a ela que tivesse calma, pois tudo daria certo!
b) Você vai sair a esta hora?
c) Comunicarei a Vossa Alteza a sua decisão!
d) Dê comida a qualquer um que tenha fome!
e) Agradeço a Deus, a quem pertence tudo que sou e tenho!
• Antes do artigo indefinido “uma”:
Ele foi a uma comunhão.

• Diante de substantivos no plural:


a) O prêmio foi concedido a alunos vencedores.
b) Não gosto de ficar próximo a pessoas que conversam demais!
c) Gosto de ir a praças para ler!
• Antes de números cardinais
Vou embora daqui a quinze minutos.

• Antes de nomes de mulheres consideradas célebres:


a) Refiro-me a Brigitte Bardot e sua má postura!
b) Este livro faz referência a Joana D’Arc.
• Diante da palavra “casa” quando esta não estiver especificada
Foi a casa. Voltou a casa.

Detalhe importante: Se a palavra “casa” vier determinada por adjunto


adnominal, ou seja, caso esteja especificada, aceita-se a crase: Fui à
casa de meus avós ou voltei à casa de meus pais.

• Diante da palavra “terra” quando significar “terra firme” e não


estiver especificada
Após viajarmos muito pelos mares, voltamos a terra.
Porém, quando possuir o sentido de planeta, ocorrerá a crase. Ex.: Os
astronautas voltaram à Terra.
No caso de a palavra terra estiver especificada, a crase estará confirmada.
Ex.: Voltamos à terra de meus avós.
Observação importante
O uso da crase é facultativo:
a) antes de possessivo (Leve o presente à/a sua amiga);

b) antes de nomes de mulheres que não sejam célebres (Foi à/a Ana falar
de seu amor);

c) com “até”: Foi até à/a escola mais próxima fazer sua matrícula.

Classes de Palavras

1. SUBSTANTIVO
Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos,
fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil,
beleza.

Exemplos de frases com substantivo:

• A Ana é super inteligente.


• O Brasil é lindo.
• A tua beleza me encanta.

2.ADJETIVO
Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos,
tais como: feliz, superinteressante, amável.

Exemplos de frases com adjetivo:

• A criança ficou feliz.


• O artigo ficou superinteressante.
• Sempre foi amável comigo.

ARTIGO
Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:

• O menino saiu.
• As meninas saíram.
• Uns constroem, outros destroem.
• Uma chance é o que preciso.

Os artigos são classificados em: definidos e indefinidos.


NUMERAL
Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais
como: um, primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:

• Um pastel, por favor!


• Primeiro as damas.
• Dezenas de pessoas estiveram presentes.

Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos,


fracionários e coletivos.

INTERJEIÇÃO
Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como:
Olá!, Viva! Psiu!.

Exemplos de frases com interjeição:

• Olá! Sou a Maria.


• Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.
• Psiu! Não faça barulho aqui.

PRONOME

O pronome é uma classe gramatical variável, ou seja, flexiona-se em gênero


e número. Ele tem a função de relacionar o substantivo a uma das três
pessoas do discurso (quem fala, com quem se fala e de quem se fala),
podendo ainda indicar a posse de um objeto ou sua localização. Quando
substituem o substantivo, denominam-se pronome substantivo; quando o
acompanham, pronome adjetivo.

• Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos,


interrogativos, indefinidos e relativos.
1.Pronomes pessoais
Os pronomes pessoais indicam as pessoas gramaticais, também chamadas
de pessoas do discurso (Eu, tu, ele, nós, vós, eles). Eles podem pertencer ao
caso reto e ao caso oblíquo. Para cada pronome reto, há um
correspondente no caso oblíquo. Veja a explicação!

Eu →Me, mim, comigo.

Tu → Te, ti, contigo.

Ele → Se, o, a, lhe, si, consigo.

Nós→ Nos, conosco.

Vós →Vos, convosco.

Eles →Se, os, as, lhes, si, consigo.

As modalidades dos pronomes oblíquos átonos


1) -lo, -la, -los, -las

Quando os verbos apresentarem as terminações -r, -s ou -z, os pronomes o,


os, a, as assumirão as formas -lo, -la, -los, -las:

Poderíamos comprá-los.
O dever de casa, Carlos fê-lo com atenção.
Buscamo-la logo após à nossa chegada.

2) -no, -na, -nos, -nas

Quando as terminações são ditongos nasais (-ão, -õe(m), -am, -em), os


pronomes o, os, a, as assumem as formas -no, -na, -nos, -nas:

Façam-na falar!
As cadeiras, põe-nas em ordem.
Isso eles dão-nos com frequência.

Objeto direto: me, te, o, a, nos, vos, os, as.

Exemplo:
Respeite-me.

Objeto indireto: me, te, lhe, nos, vos, lhes.

Exemplo:
Obedecemos-lhe cegamente.
2. Pronomes de tratamento

3. Pronome possessivo

Posso usar sua blusa? Eu manchei a minha...

(sua= pr. poss. adjetivo, minha= pr. poss. substantivo)

Nossas dançarinas tiveram mais tempo para ensaio do que as suas.

(nossas= pr. poss. adjetivo, suas= pr. poss. substantivo)

OBS:

Quando o pronome possessivo determina mais de um substantivo, ele deverá


concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo.

Vou lavar meu tênis e bolsa.


4. Pronome demonstrativo

Exemplo:

Você deveria ouvir este disco de vinil.

O pronome este no exemplo acima, refere-se ao substantivo disco,


localizando-o próximo à pessoa que fala (1ª pessoa).

São também pronomes demonstrativos

- o, a, os, as, quando equivalem a isto, isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas;

Ex: Imagino o que ela já sofreu. (=aquilo)

- mesmo e próprio, quando reforçam pronomes pessoais ou fazem


referência a algo expresso anteriormente;

Ex: Eu mesma vi a cena repetir-se.

- tal e semelhante, quando equivalem a esse, essa, aquela.

Ex: Em tais ocasiões é preciso prudência. (=essas)

EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Em relação ao espaço

- Este(s), esta(s) e isto indicam o que está perto da pessoa que fala:

Ex: Este relógio de bolso que eu estou usando pertenceu ao meu avô.

- Esse(s), essa(s) e isso indicam o que está perto da pessoa com quem se fala:

Ex: Mamãe, passe-me essa revista que está perto de você.

- Aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam o que está distante tanto da pessoa


que fala quanto da pessoa com quem se fala:

Ex: Olhem aquela casa!

Em relação ao tempo

- Este(s), esta(s) e isto indicam o tempo presente em relação à pessoa que


fala:

Ex: Esta tarde irei ao supermercado fazer as compras do mês.


- Esse(s), essa(s) e isso indicam o tempo passado próximo ao momento da
fala:

Ex: Essa noite dormi mal, tive pesadelos horríveis.

- Aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam um afastamento no tempo, tempo


remoto:

Ex: Naquele tempo, os jovens de famílias ricas iam estudar na França.

Quando são usados como referente

- Este(s), esta(s) e isto fazem referência a algo sobre o qual ainda se vai falar:

Ex: São estes os assuntos que temos a tratar: o aumento dos salários, as férias
dos funcionários e as horas extras.

- Esse(s), essa(s) e isso fazem referência a algo que já foi citado anteriormente:

Ex: Sua participação nas Olimpíadas de Matemática, isso é o que mais


desejamos agora.

- Este e aquele são empregados quando se faz referência a termos já


mencionados, como se exemplifica a seguir:

Ex: Pedro e Paulo são alunos que se destacam na classe: este pela rapidez
com que resolve os exercícios de Matemática, aquele pela criatividade na
produção de textos.

5. Pronome Indefinido

Vejamos a frase a seguir:

Alguns cães fazem festinha quando o dono chega.

A palavra alguns se refere, de modo genérico, a um certo número de cães.


Podemos constatar isso por se tratar de um pronome indefinido.

Pronomes indefinidos são aqueles que se referem a substantivos de modo


vago, impreciso ou genérico.

Os pronomes indefinidos também aparecem na forma de locuções: cada


um, cada qual, qualquer um, seja qual for, seja quem for, todo aquele
que, etc.

Observações sobre o uso do pronome indefinido:

- algum, após o substantivo a que se refere, assume valor negativo.


Ex: Dinheiro algum trará sua família de volta. (= nenhum)

- pronome certo(a)(s), depois do nome, passa a ser adjetivo:

Ex: Certas pessoas não inspiram confiança. (pronome indefinido)

Encontramos a pessoa certa para o serviço. (adjetivo)

- o pronome nada pode equivaler a um advérbio:

Ex: Nós não estamos nada satisfeitos com os resultados. (=adv. Negação)

6. Pronomes relativos

Emprego dos pronomes relativos


1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência
assim determinar.
Este é o pintor a cuja obra me refiro.
Este é o pintor de cuja obra gosto.

2. O pronome relativo quem é empregado com referência a pessoas:

Não conheço o político de quem você falou.

3. O relativo quem pode aparecer sem antecedente claro, sendo


classificado como pronome relativo indefinido.

Quem faltou foi advertido.

4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido


de preposição.

Marcelo era o homem a quem ela amava.

5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo


universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no
singular ou no plural.

Não conheço o rapaz que saiu.


Gostei muito do vestido que comprei.
Eis os ingredientes de que necessitamos.
6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o, a,
os, as.

Falo o que sinto. (o pronome o equivale a aquilo)

7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o


pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o
relativo o qual (e flexões).

Aquele é o livro com que trabalho.


Aquela é a senhora para a qual trabalho.

8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivalente a


do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.

Apresentaram provas em cuja veracidade eu creio.

9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos


quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.

Comprou tudo quanto viu.

10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido
aproximado de em que, no qual.

Este é o país onde habito.

a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode
ser usado sem antecedente.

Sempre morei no país onde nasci.

b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e


equivale a para onde, sendo resultado da combinação da preposição a +
onde.

Voltei àquele lugar aonde minha mãe me levava quando criança.


Advérbios

EXEMPLOS DE FRASES COM ADVÉRBIOS

• Estudei aqui até aos doze anos. (lugar)


• Tudo parecerá melhor amanhã. (tempo)
• Falou lentamente, para que todos entendessem. (modo)
• Vou, decididamente, cumprir esta promessa. (afirmação)
• Ele nunca se esqueceu das palavras da sua avó. (negação)
• Poderemos, talvez, esperar mais uns minutos. (dúvida)
• Eu vi que ele estudou muito para a prova. (intensidade)
• O bebê somente comeu a banana. (exclusão)
• Quero, inclusivamente, que você venha conosco. (inclusão)
• Primeiramente, peça desculpa pelo que você fez. (ordem)

A Nomenclatura Gramatical Brasileira distingue as seguintes classificações:

• Advérbios de afirmação: sim, certamente, efetivamente, realmente,


etc.;
• Advérbios de dúvida: acaso, porventura, possivelmente,
provavelmente, quiçá, talvez, etc.;
• Advérbios de intensidade: bastante, bem, demais, mais, menos, pouco,
muito, quanto, quão, quase, tanto, tão, etc.;
• Advérbios de lugar: abaixo, acima, adiante, aí, além, ali, aquém, aqui,
atrás, através, cá, defronte, dentro, detrás, fora, junto, lá, longe, onde,
perto, etc.;
• Advérbios de modo: assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal,
melhor, pior e quase todos terminados em –mente: fielmente,
levemente, etc.;
• Advérbios de negação: não;
• Advérbios de tempo: agora, ainda, amanhã, anteontem, antes, breve,
cedo, depois, então, hoje, já, jamais, logo, nunca, ontem, outrora,
sempre, tarde, etc.

LOCUÇÃO ADVERBIAL

Denomina-se locução adverbial o conjunto de duas ou mais palavras que


funciona com advérbio. Dessa maneira, as locuções adverbiais são
compostas por uma preposição com um substantivo, com um adjetivo ou
com um advérbio, Assim:

A criança chorou em silêncio.


As locuções adverbiais podem ser:

• DE AFIRMAÇÃO (ou DÚVIDA): com certeza, por certo, sem dúvida.


• DE INTENSIDADE: de muito, de pouco, de todo, etc.;
• DE LUGAR: à direita, à esquerda, à distância, ao lado, de dentro, de
cima, de longe, de perto, em cima, para dentro, para onde, por ali, por
aqui, por dentro, por fora, por onde, por perto, etc.;
• DE MODO: à toa, à vontade, ao contrário, ao léu, às avessas, às claras,
às direitas, às pressas, com gosto, com amor, de bom grado, de cor, de
má vontade, de regra, em geral, em silêncio, em vão, gota a gota,
passo a passo, por acaso, etc.;
• DE NEGAÇÃO: de forma alguma, de modo nenhum, etc.;
• DE TEMPO: à noite, à tarde, à tardinha, de dia, de manhã, de noite, de
quando em quando, de vez em quando, de tempos em tempos, em
breve, pela manhã, etc.

Conjunções

Coordenadas

CLASSIFICAÇÃO E FUNÇÃO DAS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

→ Conjunções aditivas: expressam soma. A conjunção permite que à


primeira oração seja acrescida uma informação.

Exemplos

• Fui ao shopping e comi um sanduíche.


• Ele não me agradece, nem eu lhe dou tempo (Botelho).

→ Conjunções adversativas: estabelecem uma oposição ou um contraste


entre a ideia presente na primeira oração e a que consta na segunda.

Exemplos

• Gisele desistiu de comprar um automóvel, porém ela tem vontade de


possuir um veículo.
• As pessoas gostam de consumir, mas ninguém está comprando roupas
atualmente.

→ Conjunções alternativas: denotam uma alternância de ideias. Também


manifestam a exclusão de um pensamento em prol da ascensão de um
outro.
Exemplos

• Seja trabalhador, seja estudante, todos merecem respeito.


• Ora tem muito sono, ora tem insônia.
• Independência ou morte! (D. Pedro I)

→ Conjunções conclusivas: estabelecem uma consequência em relação ao


que consta na oração anterior. Além disso, introduzem o sentido de
fechamento de uma ideia.

Exemplos

• Encontrei, pois, Alexandre, quando estive no parque Ibirapuera.


• O prazo de entrega das atividades termina hoje, logo, conclua-as
rapidamente.

→ Conjunções explicativas: apresentam um motivo, uma razão, ou seja, uma


das frases justifica o conteúdo da outra.

• A festa foi um desastre, pois a energia elétrica foi cortada.


• A escolha da roupa foi equivocada, porque não foi compatível com a
sugestão presente no convite de casamento.
CLASSIFICAÇÃO E FUNÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

→ Conjunções causais: iniciam a oração que expressa a razão de um


determinado acontecimento exposto em outra oração.

Exemplos

• Reescreva este trecho da redação, pois está confuso.


• Elaborei o projeto da minha casa, visto que sou engenheiro.

→ Conjunções condicionais: iniciam a oração que contém uma condição ou


uma hipótese relacionada a um acontecimento expresso em outra oração.

Exemplos

• Se eu conseguir estudar toda a matéria, poderei sair.


• Marina cometeu um erro, a menos que haja duas maneiras de fazer este
tipo de bolo.

→ Conjunções conformativas: introduzem uma oração que expressa uma


concordância, uma associação com o que está contido na outra oração.

Exemplos
• Conforme Caetano Veloso canta, “Gente é pra brilhar. Não pra morrer
de fome”.
• Segundos dados do IBGE, o número de idosos deve dobrar até 2042.

→ Conjunções concessivas: introduzem uma oração na qual se percebe um


fato diverso, mas não capaz de anular o que foi estabelecido na outra
oração. Há uma convivência entre as duas informações.

Exemplos

• Apesar de a empresa estar em crise, ela mantém a carga horária dos


funcionários.
• Não sei sobre o que você está falando, embora imagine.

→ Conjunções comparativas: iniciam uma oração responsável por fazer um


paralelo, uma comparação com o que foi manifestado em outra oração.

Exemplos

• Maria chegou à festa como um belo cisne chega ao lago.


• Os estudos mostram uma incidência maior de cloreto de sódio nos
alimentos industrializados.
• João teve um desempenho melhor do que Cássio.

→ Conjunções consecutivas: apresentam uma consequência, um


desdobramento de uma informação presente numa outra oração.

Exemplos

• Os estudos presenciais foram paralisados, de modo que os alunos


tiveram um prejuízo no andamento da matéria.
• A violência dos ladrões foi tamanha que levou a mulher a ter um infarto.

→ Conjunções proporcionais: introduzem uma oração, cujos


acontecimentos são simultâneos, concomitantes, ou seja, ocorrem no
mesmo espaço temporal daqueles contidos na outra oração.

Exemplos

• À medida que a família cresceu, as despesas aumentaram.


• O curso de Medicina continua atraindo muitas pessoas, ao passo que a
maioria delas não sabe sobre as dificuldades enfrentadas pelos
médicos.

→ Conjunções temporais: iniciam uma oração que expressa circunstância de


tempo.
Exemplos

• Quando fui à igreja, encontrei a Chiquinha.


• Antes que a noite surja, a roupa precisa secar.

→ Conjunções finais: introduzem uma oração que expõe a finalidade, o


objetivo de uma ação presente numa outra oração.

Exemplos

• Victor, faça a tarefa de casa para que a professora não chame a sua
atenção.
• Escovo os dentes a fim de manter a saúde bucal.

→ Conjunções integrantes: apresentam uma oração que figura


como sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, complemento
nominal ou aposto de uma outra oração.

Exemplos

• Tive receio, percebi que tinha cometido um erro.


• Veja se me compreende.

You might also like