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ATIVIDADE WIKI – AIP NF3

Discente: Cristiane Paula Arantes

2.8 - Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível

Paulo Freire apresenta sua perspectiva de História na prática


pedagógica, uma vez que o educador deve crer no futuro como algo
condicionado, jamais inexorável. A história deve ser trabalhada como
possibilidade de ser construída dialeticamente pelos sujeitos históricos. Essa
categoria de sujeito histórico consiste em entender nosso papel no mundo e de
transformar a realidade, construindo assim novos saberes.
Na pedagogia da autonomia freiriana, o educador não apenas é um
humano no mundo, mas sujeito que luta contra a acomodação e a visão de
estudar por estudar. O saber tem uma função de descortinar as misérias,
desigualdades e praticar a resistência às indiferenças que culpabilizam e
fatalisam a condição dos pobres.
Nesse sentido, emerge a ideia a resistência como catalisadora da
rebeldia, ao operar contra a resignação, o assistencialismo silenciador, a ideia
de miséria como consequência da preguiça das classes subalternizadas, da
raça, ou mesmo das punições divinas. Essa atitude de rebeldia permite
imaginar o futuro como uma porta aberta e possibilidade de lutar contra as
injustiças que os educandos foram submetidos historicamente.
Assim, a mudança implica na denúncia das situações que desumanizam
e o anúncio da possibilidade de sua superação, como um sonho compartilhado.
Nesse processo, os educadores devem se valer respeitosamente da visão de
mundo e das experiências dos educandos, tratando as questões com diálogo e
para que a luta seja compreendida como possibilidade para novos caminhos e
construção de saberes que libertam das opressões. 

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