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Quinta-feira, 30 de Agosto de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste numero - Kz: 220,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer NATURA 1 preso de cada Tn pb ica nos Dios relativa a snuncio © asinahuns do «Diario Ano | da Republica 1*€2° ste &de Kz: 7800 epara fda Republica, deve ser diisida & ImDren= | As eee sree Ke: 611 79950] a 31 série Kr: 95.00, nerercdo do respestivo [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Crentes 22 Clade aba Caing Peacl roe, | S186 Kz 361 27000 } imposto do sel, dependendo a publicagso da wvwinprausmacional govao = Ein, tleg: | A2! sie Kz 18915000 | 3° série de depésito prévio a eftctuar nates dngrensan AB sie Kz. 15011100 | ravin da nprensa Nacional =P Presidente da Repablica Decreto Presiden n° 202/18: (rine Conse Nacional de Obras Publica, srevindamentedsignad por CCNOP, provao seu Reaulamento de Onenizasaoe Funcionament, etingue 6 Gabinete Tésnieo de Coordenig €Acompashamento dos Projector da Cade de Luda, sbrevindamentedesisnad por ‘GATEC, —Revowao Despacho Presienial n° 12814 29 de Meio 20 Decteto Executvon 10408, de 21 deNovemto, Decreto Presiden n° 205/18 Btabeleceo Regime luriico da Avaligho e Acre da Qu dis Instn de Easing Superior Despacho Presidendal n* 11748: Delega competéncia no Governalor da Provincia de Cabinda par pri tica ds cts prevstos na Lei dos CotratosPablicos,concerente& reaizago de despera no vor de AK: 1.385 321,781 49 pare lingo e presario de servis defgcalizacto do Hospital Prorincial de Cabnda — Fase evficagao da validade egliate de odos actor subeequenes no bite do procemento ta farmngio © cesecupdo dos contrat. Ministério da Construcio e Obras Poblicas Decreto Executivon,* S178 Aprova o Regulamento Iatemo do Consctho Técnico de OluasPiblicas deste Ministerio. — Revogatodaa legisla ao que coarari o dispesto ro presente Decreto Exeetiv, Ministério dos Recursos Minerais e Petréleos Despacho n.* 19918 Aprora a protozngt dos dios minis pars exporagto de calcio, 1a concessaostuada na lecalidade de Cananga, Comuna de Cabii “Muniipio de Ieoloe Bengo, Provincia de Lasnda, com una estan so de 50 hectares Despacho n.*20018: Aprova concesio de dro incr favor dn empresn FIM Grats, Limitad, para prospeccio de basalt, na concessosituads ma loca ae de an doea, Cannan da Chiba, Meio da Chiba, Provincia da Fula, uma ectenso de 200 hectares Aprovaapromoaeea0 trnsmissio dos dictos minciosoutorados & ‘empress MOFIC, Limit favor da empresoUninstes, Lita, pars explorago deal, concestio staan lcaidade de [Matableiro, onina do Been lets, Masnicpio de cola e Benge, Pravicnde Laan, com uma superficie de 50 hectares PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 202/18 ‘de 30 de Agesto Considerando a necessidade de se assegurar uma efica articulagio institucional para a adequada implementago de projectos e programas de obras puiblicas, bem como o seu conirolo € acompanhamento, garantindo uma melhor eoor- denagao entre os diversos Orgaos da Administragao Directa elndirecta: (© Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da alinea d) do artigo 120° edon! 1 doatigo 125°, ambos da Consttuigao dda Repiiblica de Angola, conjugados com o artigo 56° sobre ‘4 Onganizagao e Funcionamento dos Orgaos Auxiliares do Presidente da Reptiblica, constante no Decreto Leaislativo Presidencial n° 3/17, de 13 de Outubro, o seguinte: ARTIGO 1 (Cringi0) E criado o Conselho Nacional de Obras Publicas, abre- viadamente designado por CNOP, com a missio de apoiar ‘6 Titular do Poder Executivo na planificagto, supervistio © acompanhamento da exectigio de projectos de obras piblicas relevantes e de grande complexidade técnica, com implicagdes ‘econémieas, sociais ou ambientais significativas com impac- tos directos ¢ imediatos sobre as infia-estruturas pablicas, © ‘aprovado o seu regulamento de organizagio e funcionamente, ‘anexo ao presente Diploma e que dele é parte integrante. 4348, DIARIO DA REPUBLICA CAPITULO TV, Relatérios ¢ Informacio Mensal ARTIGO 16° (Relaévios ao Titular do Poder Fxecutivo) 0s relatorios de actividades do CNOP sto remetidos a0 Titular do Poder Executivo, nos tenmos ¢ condigdes estabe- lecidos e tém caricter trimestral, salvo orientago contriria cemanada pelo Titular do Poder Executive, ARTIGO 17 (nformacso mensal) OGupo Técnico deve elaborar mensolmente um relatério sobre a actividad desenvolvida eremete ao Coordenador do NOP, salvo orientagao contraria deste. CAPITULO Vv Gestao Financeira e Quadro de Pessoal ARTIGO 18: (Oreamentoy © -CNOP dispde de um orgamento préprio afecto a0 seu funcionamento e integrado no orgamento do M Construgao ¢ Obras Publicas. ARTIGO 19: (Pessoa) 1. Pata arealizagao das suas atribuigdes, 0 CNOP dispoe de um pesscal de apoio tecnico-administrativo vinetlado a0 Ministerio da Construgao ¢ Obras Publicas. 2. Sem prejuizo do mimero anterior, © pessoal do CNOP é integrado por pessoal vinculado & outros sectores da administre- ‘40 publica, em regime de comissdo de servigo, destacamento cn acumlagao de fangs, nos temos da legislagdo em vigor. ARTIGO 20° (Pectos«consultores) ©. CNOP pode contratar peritos e consultores nacionais ou estrangeiros, para o apoiarem no fimbito das suas atribui- ‘8es, nos termos legalmente estabelecidos © Presidente da Repiiblica, Joo Masver. Goxcatves Louresgo, terio da Decreto Presidencial n.° 203/18 de 30de Aaosto ‘Tendo em conta a necessidade de se assegurar a methori permanente dos niveis de qualidade do desempenko das inst- tuigdes educativas, particularmente as do Ensino Superior, com ‘vista contribuir de forma mais efectiva para a exceléneia no procesto de ensino-aprendizagem e para o desenvolvimento cietifico, téenico e tecnolégico de todos os sectores da vida nacional, conforme o previstona Lei n® 17/16, de 7 de Outubro de Bases do Sistema de Edueagao ¢ Ensino; Considerando ser imprescindivel confer credibilidade a0 Subsistema de Ensino Superior mediante o desenvolvimento das istitugdes de Ensino Superiore. sua capacitago instar ional permanente para a formagao de profissionaisaltamente ‘qualificados cujo perfil corresponda is necessidades do mer ado de trabalho e da economia nacional: Convindo assesurar, de modo especifico, a qualidade dos servigos prestados pelasInsltuig6es de Ensino Superior, con- ferme estabelecido no artigo 14. da Lei de Bases do Sistema de Eaucagio € Basino, (0 Presidente da Repiblica decreta, nos termes da ali- nea d) do artigo 120.° e do n® 3 do artigo 125°, ambos da Consituigao ca Republica de Angola, o sesuinte: CAPETULOI Disposicdes Gerais ARTIGO1* (Object) 0 presente Decreto Presidencial estabelece o Regime Iuridico da Avaliagso e Acreditagao da Qualidade das Insttuigbes de Ensino Superior. |_ARTIGO2* mbit de apie) © presente Diploma aplica-se ds Instituigdes de Ensino ‘Superior piblicas,piblico-privadas ¢ privadas e nos respec- tivos cursos de araduagio e pos-sraduagio. ARTIGO 3° (@Detntcoes) Para efeitos do presente Diploma, entende-se por: 4) «Acreditagion, €0aet0 de certficagtio das Institut- (es de Ensino Superior e dos eursosprogramas, decorrente dos resultados positivos da Avaliagio Extema promovida pelo servigo competente do Departamento Ministerial responsavel pela Gestao do Subsistema de Ensino Superior, b) «Anto-Avaliagdon, ¢ 0 processo de auto-andlise € auto-conliecimento que se rege por um conjunto déenormes, mecanismos ¢procedimentos promovi- dos pelas proprias Insttuigbes de Ensino Superior para avatiarem a qualidade do seu desempenho; ©) «Avalingao Extema», 6 0 processe de verificagto & anilise que se rege por um conjunto de nermas, :mecanisinos eprocedimentos reaizados por enti- dades extemas as Instituig6es de Ensino Superior para avaliarem 2 qualidade do seu desempenio, @ «Avaliagio Institucional, #0 processo de aerigio a qualidade do desempenho ¢ dos resultados aleangadospelas InsituigGes de Ensino Superior, de acordo como estipulado no Sistema Nacional de Garantia de Qualidade, «)cdnstituig6es de Ensino Superion, so centros voea- cionadee para a promogto da formagioacadémica & I SERIE -N° 133 - DE 30 DE AGOSTO DE 2018, 349 profisiona, da investiga cietifiea eda extensio uversitéra, com personalidade juridica propria, _f «Mleta-Avaliaco»,processo de anilise do ficienae ‘mento ¢ dos resultados da avalingo realizada is InstitugBes de Ensino Superior, visondo promover 1 melhoria do proceso da avaling8o. ARTIGO 4° (Objectives A avaliagdo ea acreditagdo da qualidade das Instinigbes de Ensino Superior visam os seauintes objectivos 4) Estimular a melhoria permancate da qualidade dos servigos prestados pelas Instituigoes de Ensino Supetior nos temos do artigo 14° daLein® 17/16, de 7 de Outubro, b) Promover 0 equilibrio na expansio da rede de Ins- tituigées de Ensino Superior eo aumento perma- nente da efledcia institucional ¢ da efeetividade académica e socal, ©) Estinnutar a competitividade no Subsistema de Ensino Superier, Garant a certificagao, de um padrao de qualidade, dos cursos ministrados nas Instimigoes de Ensino Superior, @) Promover 0 aprofindamento dos compromissos € responsabilidades sociais da Institucdes de Ensino Supezior, por meio da valerizagao de sua miss pilblica, da promogao dos valores democriticas, do respeito a diferenga ea diversidade, da afima- io da autonomia € da identidade institucional; JP tnformar e esclarecer a comunidade acadé sociedade em gerat a respeito da funcionalidade das Instituigdes de Ensino Superior eda qualidade dos Curses do Ensino Superior, 8 Assegurar tum conhecimento pleno € rigoroso € un dislogo transparente entre as Insttuigoes de Ensino Superior, +n) Garantir 0 reconhecimento de Cursos do Ensino Superior assim como a mobilidade académica, CAPITULO IT Principios Gerais da Qualidade ARTIGO S* rincpias gers) A.avaliagao e a acreditagio da qualidade das Instituiges de Ensino Superior rege-se pelos seguintes principios eras i Principio pedagogico; b) Principio inchusivo; ©) Principio da alobalidade; Principio participative; &) Principio continuo, LP Principio da isengao, 1) Principio da lewitimidade, ‘I Principio da equidade; ') Principio de cardcter piblico, 4) Principio de adequagao a0s padrdes intemacionais; Principio da autoridade técnica ARTIGOS* (Principio pedazinico) A avaliagao € a acreditagio da qualidade no Ensino Superior traduz-se na necessidade de estimutar © ajudar a desenvolver, nas Insttuigdes de Ensino Superior, a cultura «da qualidade, na medida em que, mais do que uma vocagao punitiva, coerciva ou controladora, possui essencialmente um caracter ped sgico. ARIIGO 7" (Puncipieindusivo) A avaliagao ¢ a acreditagao da qualidade no Ensino Superior adopta um cardcter inclusivo, pois € um processo avaliativo ‘que inteara os esforgos ¢ os mecanismos de garantia de qua- lidade desenvalvidos pelas proprias Institigdes de Ensino Superior, no émbito da sua auto-avaliagao ARTIGOs* Principio da slob alidade) A aceao da avaliagao e a acredlitagao da qualidade no Ensino Superior incide sobre cada um dos dispositivos, processos e intervenientes, sem perder de vista a perspec tiva da totalidade, ARTIGO 9° (Prineplo paritpative) A avaliagao ¢ a acreditagao da qualidade no Ensino Superior tuaduz-se a accitagao, a efiedcia © a efectividade do sistema ‘que sao garantidas mediante a participagao das Instituigaes, de Ensino Superior e de outras de natureza social, cientifica, ‘cultural, politica e laboral ARTIGO 10° (@rincipie da continuidade) A avaliagio ¢a acreditagao da qualidade no Ensino Superior consubstanciam-se num processo continuo € nao pontual ‘em que o objectivo tiltimo nao € a avaliagao ¢ a acreditagao, ‘em si, mas o recurso a estes dois mecanismos para garantir elevar, permanentemente, a qualidade nas Instituigdes de Ensino Superior ARTIGO IL A avaliagao ¢ a acreditagio da qualidade no Ensi devemn respeitar a identidade, os valores, as caracteristicas as diferengas de cada uma das Insttuigdes de Ensino Superior sem, porém, deixar de promover o diflogo, a cooperagio e @ solidariedade rinstitucional 4350 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO (Principio da lepitimnidade) A avaliagiio © a acreditagao da qualidade no Ensino Superior devem estar sustentadas na sua legitimidade téc- nico-cientifica e ética, através de procedimentos técnicos € processos transparentes, eredliveis e rigorosos, aprovados nnos termos da Tei ARTIGO 13: (Principio da equidade) Os provessos de avaliagao e de acreditagao da qualidade no Ensino Superior adoptam regras e critérios objectivos que garantam o tratamento igual a todas as Institnigdes de Ensino Superior. ARTIGO > (Principle do carder plies) Os resultados das acges desenvolvidas no ambito da avaliagio ¢ a acreditagao da qualidade no Ensino Superior ever ser levados 20 conhecimento das Insttuigdes de Ensino Superior, das respectivas conmnidades académicas e da socie~ dade em geral ARTIGO 15° (Principio da contestlizagio nacional) Os processos de avaliagio © a acreditagao da qualidade ‘no Ensino Superior devemn ser adaptados ao contexto nacio- ‘nal tanto nos seus objectivos, como nas suas caractetisticns, criterios e procedimentos a adoptar, de modo a assegurar a sua exequibilidade, ARTIGO 16° (Principlo de ade quae wos padedes nt 0s processas de avaliagto ea acreditagio da qualidade xno Ensino Superior, na sua estruturaea0 ¢ gestao funcional, devem procurar harmonizar-se com os padres regionais € intemacionais de qualidade, ARTIGO 17 (Principio da autorade cee) ‘Nos processos de avaliagio e acreditagao da qualidade das Instituiges de Ensino Superior sio adoptaddos procedimentos e normas téenicas que so emanados dos Grados competen- tes do Departamento Ministerial que superintende © Sector do Ensino Superior, com base em referenciais cientificas metodoldgicos devidamente contextualizados, reo) CAPITULO IL Organizagio dos Processos de Avalingao e Acreditagao {das Instituigaes de Ensino Superior SeCcAOI ‘Organizago da Avallagtoe Acreditaeao das Institulcoes de Ensino Superior ARTIGO 18° Orzanizacio) A organizagio ¢ implementa da avaliag fo ¢ da acreditagio da qualidade das Instituicoes de Ensino Superior sao efectuae das, por via de trés (3) tipos de processos, designadamente: 4) A Anto-AvaliagBo; ) AAvaliagao Externe; o) A Acreditagao. ARTIGO 19° (Grgaos esponsaves pela avaliagaoe aeeditacao) (Os éraiios que concarrem para a promociio e desenvolvi- mento dos processos de avaliagio e de acreditacao da qualidade {das Instituiges de Ensino Superior sao os seauintes 4) O Instituto Nacional de Avaliagao, Acreditagio & Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES), servico especializado do Depar- tamento Ministerial responsivel pela Gestiio do Subsistema de Ensino Superior, encarreaue de assegurar a implementagio ¢ desenvolvimento da avaliagio e da acreditagio da qualidade no Subsistema de Ensino Superior, b) O Conselho Nacional de Avaliagio © Acreditagio do Ensino Superior (CNAAES), com caracter consultivo, que actua como érgao de coordena- $80 e supervissio da avaliagiio e da acreditagao dda qualidade das Instituig6es ce Ensino Superior, que se rege por Batatutos a aprovar em Diploma Lezal especifico; ©). As Comissies de Auto-Avaliagao, a0 nivel das Ins tituigses de Ensino Superior, cujas atribuigdes ddevem constarno Regulamento da Auto-Avalingao, ARTIGO 21 ater venient) 1. Nos processos de avaliagao e de acreditagao da quali dade das Instituigdes de Ensino Superior sao intervenientes as instituigdes e entidades que patticipam directamente ou to visadas pela avaliagdo, nomeadamente: 4) «O CNAAES», a quem compete colaborar na defi- nigao das politicas de avaliagao € acreditagao do ensino superior, supervisionar o proceso € proceder 4 avaliagao ea consisténcia das normas, procediientos emevanismos inerentes a0 Provesso de Avaliagio © Acreditagao das Insttuigaes de hsino Superior, b) «0 INAAREES», a quem cabe executar as potiticas de avaliagao © acreditagao do ensino superior ¢ realizar a Avaliagao Extema ¢ a acreditacao da qualidade das Instituicbes de Ensino Superior, de acordo com o Regulamento préprio, ©) As Equipas de Avaliagao Eterna, para realizarem a awaliagdo das Instituig des de Ensino Superior, de acordo com rearas a estabelecernoRegulamento a Avaliacao Externe: @) As Comissbes de Auto-Avaliagio das Instituig6es de Ensino Superior, I SERIE -N° 133 - DE 30 DE AGOSTO DE 2018, 4351 ¢) Os membros da comunidade académica de cada Instituigao de Ensino Superior, nomeadamente sestores, estudantes, professores, investigadores € compo téenico-administrativo, que garantem, internamente e através de mecanismos apropria- dos, a qualidade dos servigos educativos prestados a0 puiblico; f/ Os Empregadores, participam na implementagio do processo de avaliagio © a acreditagao da quali- adeno Fnsino Superior, fornecendo e recebendo dados relevantes sobre o impacto dos graduados do Ensino Superior na actividade da empresa e/ ou servi. 2. As Ordens ¢ Onganizagdes Socioprofissionais colaboram com os 6ros de supervisio ¢ implementagao da avaliagao © da aereditagto da qualidade no Ensino Superior, participando nas equipas de Avaliagao Externa, nos termos da le. SEcgA A Auto Avalos ARTIGO 21° (Princpios da sto aati) A auto-avaliago rege-se pelos seguintes principios 4) Participagao, que se traduz na abrangéncia de todos os intervenientes no funcionamento das Tnstituigbes de Ensino Superior nos Processos de Auto-Avaliagio, dos estudantes, corpo docente, investigadores e compo tecnico € administrative, by Transparéncia, consub stanciada no facto de os Pro cess0s de Auto-Avaliagto obedecerem a nonmas, mecanismos procedimentos que devemn ser pre- viamente estabelecidos e divuleados: ©) Reaularidade eprosressio, corresponde ao carder regular proaressivo do provesso de Auto-avalia- so, nao obstante o facto de a sua concretizagao ser efectivada por via de acgoes pontuais: @ Obrigatoriedade, resultante do facto de todas as Insttuig6es de Ensino Superior estarem obrigadas a adoptar normas, mecanismas € procedimentos para a realizacio efectiva da Auto-Avaliaglo nas respectivas instituigdes, nos termos da lei, &) Divulgeto, consubstanciada na exigéncia de que © processo € os resultados da Auto-Avaliagto sejam do conhecimento de todos os actores das Institnigbes de Ensino Superior, ARTIGO 2° (ate. Avaliag30) 1. A Auto-Avaliagao integra normas, mecanistnos e pro- cedimentos operados pelas préprias Insttuigdes de Ensino Superior, permitindo a obten¢ao findsmentada de informa- des que reflictam a realidade dos diversos sectores de uma Institieao de Ensino Superior 2. A Auto-Avaliagao ¢ 0 ponto de partida do Sistema de Garantia da Qualidade no Ensino Superior e canstitui um ‘meeanismo para levar as Instituigdes de Ensino Superior a assumirem a cultura da qualidade, 3. A Auto-Avaliagao institucional ¢ feita por um orgao intemo que incentiva, coordena epossbilita a articulagao ¢a ‘coeréncia dos diversos instrumentos avaliativos, com recurso ‘a procedimentos metodoldgicos e eperacionais comuns que pemnitam a cada Instituigio de Ensino Superior conhecer € avaliar quantitativa © qualitativamente o seu desempenho. ARTIGO 2 (Objectivor da Auto. vallago) A Auto-Avaliagao tern 05 seanintes objectivos @) Aferita qualidade de desempeno da Instituigao de nsino Superior, de cursos ou programas, tendo por referéncia a sua missio € os padres de qua- lidade lealmente estabelecidos; ) Criar e desenvolver uma cultura de qualidade € proceder a sua aferigao © avaliagao no scio das instituigdes de ensino superior; ©) Contribuir para a identificagio de problemas e de potencialidades concretos das Instituigoes de Ensino Superior, como primeito passo para a reorientagio da intervene visando a melheria permanente da qualidade; 4) Promover a melhoria continua da qualidade do ddesempeno das Instituigbes de Ensino Superior; «&) Fomecerinformagio e dados necessérios ao processo deAvaliagao Extema ¢ de Acreditagao. ARTIGO 24° (ices da Auto Ava io) 1. Os indicadores da Auto-Avaliagao devem estar harmo- nizados com os da Avaliagao Extema, nos termos do presente Diploma 2. Os procedimentes, dispositivos,instrumentos ¢ demais processos inetentes @ Auto-Avaliagao sao estabeleciddos em Reaulamento proprio, aprovados pelo Titular do Departamento “Ministerial esponsivel pela Gestio do Subsistema de Ensino Superior, ARTIGO 25° (Garantin interna da le) 1. Os pressupostos para a garantia intema da qualidade has InstituigSes de Ensino Superior sao os seauintes 4) A adop¢io, em fungto da respectiva missio, de ‘uma politica de garantia da qualidade dos cursos, projectos e/ou programas, bem como de procedi- -mentos adequados & sua prossecuigo; 4352 DIARIO DA REPUBLICA b) O desenvolvimento, através de medidas concretas, de uma cultura da qualidade e de procedimentos de garantia da qualidade; ©) A concepeio ¢ implementagio de uma estraté interna para a melhoria continua da qualidade. 2. Cada Instituigao de Ensino Superior deve ter um orgio intemo responsivel pela condugao dos processos intemos de Anto-Avaliagdo a fim de conteibuir para a melhoria institu- cional, cuja intervengdio avaliativa deve ser efectivada par comissdes técnicas de avaliagio. 3. Acstratégia, a politica e os procedimentos para @ Auto- -Avaliagio de cada Instituigo de Easino Superior devem: @) Ser aprovades formalmente pelo 6rgio legal ¢ esta- {utariamente comp etente da Instituigo de Ensino Superior e divulgados publicamente; b) Assegurar a patticipagio de todos os actores organi zacionais (docentes, fincionfirios téenico-ndmi- nistrativos e estudantes) e de outros interessados no processo, ARTIGO 25° (eatérios de Auto-Avaagso) 1. Sem prejuizo do estabelecido por cada Instituigao de Ensino Superior, a estrutura e o conteido dos relatérios da Anto-Avaliagio, para fins do processo de Avaliagio Extema, silo definidos em Regulamento proprio a ser aprovado pelo ‘Titular do Departarnento Ministerial responsével pela Gestio do Subsistema de Ensino Superior. 2. O relatério de Auto-Avaliagio deve ser enviado pelo ‘Titular do Orgio Executive de Gestao da Insttuigao de Ensino Superior, ao servigo especializado do Orga Executivo Central encarreate ta Gestio do Subsistenta de Ensino Superior seccAo mt _Avaiagio Eterna ARTIGO 27° (@rincipios da avalingao externa) ‘A Avaliagao Extema reae-se pelos seauintes principios: @) Objectividade, traduzida no facto de a avaliagio se bascar sempre em critérios ¢ indicadores de avaliagao previamente estabelecidos para o efeito; ) Complementaridade, devido ao facto de o proceso de Avaliagao Externe complementar 0 processo.e os resultados da Auto-Avaliagao; ©) Igualdade, consubstanciada no igual tratamento que € dado a todas as Institniges de Ensino Superioe, publicas, pblico-privadas e privadas, no processo de Avaliagao Extema, salvaguardando as especifi- cidades e asseaurando a auséncia de contlitos de interesse dos avaliadores em relago as Instiigdes de Ensino Superior visadas; @ Transparencia, que se consubstancia na adopgao de normas, mecanismos, procedimentos, padroes, icaclores, criterios e resultados da Avaliagao Extema que sao de conhecimento publico; ©) Patticipagdo, corresponde ao envolvimento de agen tes/peritos extemos e da Instituigo de Ensino Superior visada no processo de Avaliagiio Extema; _P Regularidade e periodicidade, corresponde ao caricter periddico da Avalingao Extema, que deve ter em conta os retrocessos ou avangos conseguidos pelas Instituigoes de Ensino Superior visadas relativa- ‘mente a Avaliagio Extema anterior, g) Confidencialidade, que se traduz na exigéncia de nio divulgagao de dados sobre a Avaliagsio Externa, enquanto esta estivera ser realizada,restringindo 1 publicagao oficial dos seus resultados a0 érzio competente, nos tenmos do presente Diploma e demas legislagao aplicavel ARTIGO 28° (Camises de avalag a0 externa) 1. A Avaliagao Extema é realizada por Comissoes de Avaliago Extama, independentes, constituidas por espe- cialidades em fuungto das Areas cientificas das intitigdes & {dos cursos aavalias, nomeadas pelo Grado de superintendén- «ia, sob proposta do servigo especiatizado do Departamento Ministerial responsivel pela gestio do Subsistema de Ensino Superior, devendo integrarespecialistas nacionas e/ow estran- sciros idéncos com perfil adequade. 2.4 Avaliagao Extema contemplanormas, mecanismos € procedimentos aplicades por etidades extemnas is Instituiges {de Ensino Superior esucede a Auto-Avaliago, ARTIGO 2 (Objectives da Avallgno Fxterna) A Avaliago Externa tem os seauintes objectivos: a) Caracterizar 6 funcionamento de cada Tnstitu de Ensino Superior, em particular, e do Subsis- tema de Ensino Superior em Angola, em geral, com vista a contribuir para a resolugio dos pro- Dlemas deste sector e para a methoria continua da qualidade: b) Aferir onivel de qualidade das Instituigoes de Ensino Superior, dos cursos e/ou programas, tendo por referéncia a sua missio, 0 Plano de Desenvolvi- ‘mento Institucional, os padres pré-estab elecidos © 08 objectives estratéxicos do Ensino Superior em Angola, ) Afetir a coeréncia e a consisténcia da Auto-Avaliag0 realizada pela instiuigao visada, I SERIE -N° 133 - DE 30 DE AGOSTO DE 2018, 4853 @ Fomecer os elementos para 0 processo de Acreditagao das Institigbes de Ensino Superior vieadas, pelo servigo especializado do Departamento Ministe- rial respensivel pela Gestio do Subsistema de Ensino Superior ARTIGO 30: (Gneldénela da Avallagto Esterna) A Avaliagio Extema deve incidir sobre 4) As dimensies do ensino, investigagio, extenstio universitéria e administragio e gestio organiza cional, isto @, sobre as condig Ges organizacionais funcionais da instituiga0; )Aqualidade dos cursos e/ou programas, ineluindo os ‘recursos educativos revistos non® 2 do artigo 97° da Lei de Bases do Sistema de Edueagao eEnsino ARTIGO 31° Cindicadores da Avalos Externa) 1. Os padres e indicadares da Avaliactio Externa sto defi- nds e aprovados pelo servigo especializado do Departamento Ministerial responsével pela Gestio do Subsistema de Ensino Superior, auscultadas as Instituigbes de Ensino Superior e outros actores do Subsistema de Ensino Superior, 2. Os indicadores tem em conta as diferentes dimensoes| inerentes @ vocagao de enda Tnstituigao de Ensino Superior, devendo ter em conta 0 seguinte: «i Missao ¢ Plano de Desenvolvimento Institucional, sua formulagao, relevineia, actualidade, exequ bilidade e divulgacio, ) Gestio, democraticidade, prestagao ce contas, des rig de fundos e tarefas, adecuagio da estratura de direcgio e administracio 4 missio das Insti ses de Ensino Superior emecanismos de gestao da qualidade, ¢) Curriculos, estrutura curricular, conformidade com as nonnas curriculares, projecto educativo, projectos pedagdzicos dos cursos, processos de ensino-aprendizagem e de avaliagio das aprendizagens; @ Compo Docente, seu processo de formagao, quali- ficagbes, desempenho (académico e cientifico) € progressio na careira, ricio professor/estudante, regime de ocupagao, condigoes de trabalho, vin- culagao académica e vinculagao a sociedade: #) Corpo Discente, a procura social, admissto, equi dade, acesso aos recursos, retenga0 eprosressio, desisténcia, participagéo na vida da instituigao, apoio social, A Corpo Técnico € Administrative, as qualificagses & especializagGes, desempenho, ricio corpotécnico € administrativo/docente, adequagao do corpo téc- nico ¢ administrativ nos processos pedaaésicos; 2) Investizago, 0 mpacto social eeconsmico, produgio cientifica esua relevaneia, esratégia e desenvol- vvimento da investiga, ligagio com o processo «de ensino-aprendizagem e pés-sraduagio, recursos 0s, interdisciplinaridade, monitorizagao ddo processo e vinculagao cientifica In Extensio, tipo, natureza e intensidade das acgies desenvolvidas na comunidade, acgoes cle coope- ragio inter-institucional ao abrigo de acordos € convénios, impacto académico ¢ social dessas aep0es, actores envolvidos #)Intereambio, aegoes dos esmidantes e professores, a0 abrigo de convénios com insttuiges nacionais ¢ estrangeiras e incluso em redes de investizago; _)Inra-Estruturas adequadas 20 ensino, A investiaagio et extensi, salas de anlas, aboratérios, equipa- mentos,bibliotecas, tecnologins de comumicagao e informagio, meios de transporte, facilidades de recreago, lazer e desporto, refeitrios, alojamen- tos, gabinetes de trabalho, anfiteatros, manutencio de instalagdes ¢ equipamentos ¢ plano director; ‘6 Cumprimento da legislagio em vigor ARTIGO 32° (valiadores procedimentasefases da Avallagto Externa) (0s avaliadores, os procedimentes, os padres, os criterios ‘eas fases da Avaliagao Extema sao definidos em Regulamento proprio, a ser aprovado pelo Titular do Departamento “Ministerial responsével pela Gestio do Subsistema de Ensino Superior. seccho1v. Acreditagae da Quatidade ARTIGO 33° (Gereditagioy 1. A Acteditagao visa a cettificagio da qualidade de uma Instituigdo de Ensino Superior on dos seus cursos e programas, por parte do servigo competente do Departamento Ministerial responsavel pela Gestao do Subsistema de Ensino Superior. 2, No Processo de Acreditagao e/ou Re-Acreditagio, para ‘além dos indicadores especificos, devem ser considerados os resultados da Avalingiio Extema, ARTIGO MP (@rineipios da Aereditagaoy A Acreditagao da qualidade das Insttuigdes de Ensino ‘Superior rege-se pelos seguintes principios especificos: 4) Objectividade, traduzida no facto de o processo de acreditagto estar sustentado em criterios de ava- lingo previamente estabelecidos para o efeito; 4354 DIARIO DA REPUBLICA ) Taualdade, consubstanciada no facto de processo de acreditagao asseaurar igual tratamento a todas as Instituigdes de Ensino Superior; ©) Transparencia, cotresponde a garantia de que as rotmas, os mecanismos, os procedimentos € os resultados do Processo de Acreditagao sio do conhecimento piiblico ¢ gozam, em especial, do reconheci Ensino Supetior, @ Regularidade e Periodicidade, resulta do seu caracter construtivo, pelo que a Acreditagao € periddica e toma em consideragao os retrocessos ou avangos conseguidos pela Instituigao de Ensino Superior visada relativamente ao Processo de Avaliagio Extema e da Acreditagao anterior, @) Independéncia, consuibstanciada no facto de o Pro- ccesso de A creditagiio decorrer de uma forma livre isenta de qualquer tipo de pressdes externas, wento dos actores do Subsistema de ARTIGO 35° (Objectivor da Acreditacio) A Acreditagao da qualidade das Institnigoes de Ensino Superior tem 0s seauintes objectivos: 4) Oftcializar ¢ tomar publico o nivel da qualidade de uma Insttuigao de Ensino Superier, curso e/ou programa tal como foi apurado por uma Avaliagao Extema realizada para este efeito; ) Fomecer bases independentes e objectivas para o estabelecimento de uma sa concorréncia entre insttuiges de ensino superior e entre cursos e/ ou programas destas ©) Contribuir para a identificagao de uma base de eri- {sigs de apoio estalal ou privado as Insituigdes

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