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Se este trabalho, que oferego ao leitor, puder contribuir para incrementar o interesse pela arte do xadrez, 0 autor considerar- se-A plenamente recompensado. 38 V. V. Snevstov N.° 1 — Abertura Pedo da Dama K. GERASIMOV x SMYSLOV (Campeonato da Casa dos 1. PAD P4D 2.C3BR —-C3BR 3, PBR POR 4. BD PAB 5. P3CD 0 desenvolvimento do BD via 2CD nesta variante é baseado na idéia de ocupar a casa 5R com o C e iniciar o ataque na ala do R. A alternativa é jogar P3BD e CD-2D como prepa- ragao para o avanco PAR e a conseqtiente abertura do centro. o3B _~ Aqui é mais usual 7 ... 0-0, para uma casa mais apropriada yara_posteriormente levar a D je acordo com a réplica das brancas, Se entio 8. CD-2D, D2R (preparando PAR); 9. CSR, PXP; 10. PxP, B6T, as negras tém conraigo, na ala da D, Ou 8. C5R, D2B; 9. PABR, PXP; 10. PXP, C5CD e o pe- rigoso B das brancas & removi- do. O lance do texto é indicado para evitar que as brancas jo- guem CSR. Pioneiros de Moscow, 1935) 8. P3TD P3CD 9. PAB BIC 10. C3B P3TD LL. TIR Mais enérgico é 11. PDXP, PCXP; 12. PXP, PXP; 13, TIB, iniciando o combate con- tra os pedes pendentes do cen- tro, Laer PBXPD 12, PRXP 0-0 13. C4TD BBB. Indispensivel para prevent PSB, Agora 14. PSB é respon- dido com P4CD; 15. ” TDID; 16, PACD, C5R e se 17. BXC, PXB; 18. TXP, entéo 18... COR; 19. TIR, BXC; 20. DXB, BXP+; 2i. RIT, BSB, com chances iguais. 14. CSR PXP ‘Abrindo a grande diagonal para o B. A réplica das brances é forcada em face da ameaga PACD, 15.PxP = CXC 16. PXC DSB Repentinamente o R branco se vé ameagado do mate, Aqui 39 fas brancas deviam forgar a sim- plificagéo para entrarem no fi- nal, da seguinte forma: 17. D3B, DxD; 18. PXD, C2D; 19. B4R, TDIC; 20, TDID, C4B; 21. CXC, PXC ete. Com as damas fora do tabuleiro 0 ataque das negras rapidamente se torna ir- resistivel. 17. BIBR Correto, conforme dissemos, era 17. B3B. No-caso de 17. PSB as negras montariam seu ataque com 17. ... C5C; 18. BAR (18. P3C, B6R+; 19. R2C, 7B; 20. D2R, CXB), BXP-+; 19. RIT, C7B+; 20. RXB, XD; 21. BXD; BXB. a... TRID 18, D3C csc 19. PIT T6D Inicio de uma efetiva combi- nagio. E ébvio que a T nao pode | ser tomada pelo B e se 20. DXT, teremos 20. ... B7T+; 21. RIT, CXP-+ ganhando a D. 20. DXP. TXPTR! Pedra angular da combinagio das negras. Agora 21. DXD & impossivel devido a 21. ... BIT+; 22. RIT, CXP mate. AAs brancas tentarn aparar a ma- | nobra de mate pela defesa de seu P2BR, mas entdo sua D fica erdida devido & bem conheci- la manobra do péndulo. 21. B4D BIT+ 22, RIT BXP+ As brancas abandonam. Se 23. RIC, B7T+; 24. RIT, B2B+ 95. ... BXD é decisivo. Esta foi a minha primeira partida de tomeio a ser publicada (no ma- gazine “64”). N° 2 — Defesa Francesa V. SMYSLOV x A, LILIENTHAL (Campeonato de Moscou, 1998) 1, PAR PSR 2. PAD PAD 8.C3BD —C3BR 4, PSR cic Nesta variante € usual a re- tirada do C para 2D. Contudo a movida do texto reserva a possibilidade de se jogar 0 C para 4BR, posteriormente. 40 5. DAC PATR 6. D4B P4BD © desenvolvimento do BD em 3TD estaria de acordo com © sistema escolhido pelas ne- gras. Apés a troca dos BB das casas brancas, as negras podem jogar pelas casas brancas em ambas as alas. Exemplo: 6. . 7, C3B, BST; 8. BXB, 12, BBR Antes que as brancas possam organizar um ataque, devem primeiro trocar os bispos pre- tos. O lance do texto inicia uma manobra nesse sentido. 12. BIR Evidentemente mau para as negras era 12. ... BXB; 13. | PXB e as brancas tém uma for- | te pressio na coluna aberta. | 13, Dac P3CR 14. BC. oT. 15. BXB ° DXB 16. TDIB |. Trocando os bispos pretos as | brancas obtiveram nitida van- j tagem posicional, O lance de torre evita o grande roque das negras, 0 que proporcionaria a | estas bom jogo, baseado na pos- sibilidade de um contra-ataque na ala do rei, 16... C4B 17. D4B RIB Assim as negras executam um roque artificial, o que nesta po- sigao, contudo, traduz conside- rivel perda de tempo. & verda- de que apés 17. ... O-O as brancas poderiath realizar forte ataque de pedes por meio de | P3TR e PACR, mantendo a ini- | ciativa. 18, CAR R2C 19. T7B TRIBD As negras sacrificam um peo para conseguir algum contra- jogo. A simples defesa com 19, ... TDICD nao seria melhor devido a 20. DSC, com grando superioridade para as bran | 20. TXP TRICD QL TXT = TXT 22, P3CD |‘ TIBD 23) CD4D | DET. | 24 CxC+ PRXC | 25, DBC al ‘As brancas jogam para explo- rar a fraqueza do adversério na ala do rei. Sobre 25. ... DPT, seguir-se-ia 26, D6B+, RIC; 27. CSC, T1B; 28. P6R com ataque decisivo. 25. BSR 26. D6B+ RIC 27. CSC TIR Solugio simples e correta. Nada conseguiriam com 28, PAT, Por exemplo: 28. PAT, D7C (evitando T1B); 29. TIR, DGB; 80, TSR, DST-+; 81. R2T, DSD e 82. T3C nio seria pos- sivel devido a 82. ... DXP-+s 88. RIC, TIBD. 28, TxC 29. DSD+ —-R2C 30.DxP = DXPT 31. POT Dic © melhor. Se 31. ... T3C, entio 32. D4D, RIC; 33. TIT, DXP; 34. TXP ea torre bran: ca entra poderosamente em joz0. p4aD T3C pip PAT 34, DIT Sério equivoco permitindo as negras a igualdade, Correto se- ria 34, D8D para responder 34. .. TXP, com 35. DEB+-, RIC; 36, POR, e 34. ... DXPC, com 35, PSD, seguido de P6D e as brancas ganham; finalmente, se 34, ... TSR, ento 35, P4B pre- pata o avango do FD. Apés.0 lance do texto as negras no podem, é claro, jogar 34. ... DXPD devido a 35. POR, mas poderiam jogar 34. ... TXP, Pispondendo a 35. POR, com T2C. Contudo, A. Lilienthal dei- xou escapar esta oportunidade de punir o erro das brancas, igualando, 34, DXPC 35.DXP PBB. Agora o melhor. Mau seria 35. ... TAC; D8D, DSR; 37. TIT, T4D; 38. D&C, TXPD; 39. TST com ataque ganha- dor. Se 39, ... RST, uma pos- sivel continuagao seria 40, PAT, TXP; 41. P3C, TSR; 42. PAB ¢ a5 brancas ganham. 37, P5D PXP 38.RXP DSB 39. PED. Se 39. ... D5R+; 40. PSB, DXP; 41. PTD, TIC; 42. PSD = D, e as brancas ganham. 40, TID T2D 41. D5D DSB 42.D4D = DAC + 43, ROT RoT 44, DAR R2C 45 TAD © plano_mais simples. O tentador 4, TIGR conduz. a des- necessirias _complicagbes. Por exemplo, 45, TICR, D7D; 46. TAC, TST; 47. P4B, DSD; 48. PoB, TST. T2T A defesa passiva também nao serve. Nesse caso as brancas po- | N23 — Peio Dama, deriam seguir 0 plano: 45. RAT; 46, D4B, DID; 47. PAT, T2C | R2C; 48. T3D, R2T; 49. D6B, D3C; 50. TSBD seguido ou pela colocagaio da torre na 8. fileira ‘ou pelo preparo do avango P6R. 46, DAB DXD+ Se 46. ... DID, entio 47. D6B+., ¢ apés a troca das da- mas P7D seria decisivo. 41.TXD PAC 48. TSB R3C 49, TOB+ — REC 50. PAT PXP 51. RIT. TST 52. PTD TIT 53. TED TID 54. PAB RIB 55. PSB ROR 56. PEB+ fe as negras abandonam. Defesa India do Rei S. BELAVENETZ x V. SMYSLOV (Torneio de Treinamento, 1. PAD C3BR 2. C3BR P3CR 3. BAB B2C 4, P3R ‘As brancas querem impedir PAR. 2 | ‘A execugao disto, na variante empregada, conduz com cortez a dificuldades bem conhecidas. Contudo, se as negras se abstém de um esforgo direto para levar Moscou-Leningrado, 1939) tema P3D — C2D, e preferem pressionar 0 centro com suas pecas, entéo as brancas nada obtém. Awe PAB 5. CD2D 0-0 6. P3B P3C 7. PBTR B2C 8. BAB ‘As brancas provocam 0 avin seu pedo a 4R, apoiado no sis- 4 0 PAD para dominarem 1 cwnn 3 5R. A perda de tempo com a execugao deste plano permite as negras obterem bom jogo sem dificuldades. Preferivel seria 8. BSD, contra o que as negras de- veriam responder: 8. ... P3D. 10... CBR Com este lance as negras im- jedem 0 avango PAR, Aqui as yrancas nio devem tentar ga- nhar um pedo, pois se exporiam a grande perigo. Deveras, apés_ 11. BXC, PXB; 12. , C3B; 13. BSR, POTR; 14, BXC, PXB; 15. CRXPR, P4B; 16. C3CR, PSBR, as negras ttm uma posigao ati- va. Também o lance 13. D2B, devido a 13, ... PXP; M4. PRXP, D4D com a ameaga POTR ¢ PR, nao se recomenda, 11. D2B exc 12.Dxe TIR 13, BSC. P3TD Para evitar BSC. 14. TDID PAR 15. PXPR CXP 16. B2R ‘As brancas ameagam aumen- tar a pressio sobre 0 PD. Aqui © correto seria para as negras 16, ... D2R; 17. CXC, BXC; 18. BXB, DXB; 19. B3B, TDID, com absoluta igualdade, pois 20, PAB nao é perigoso de- vido a PXP; 21. DXT BXBI 16. ... PSB ‘As brancas tiram partido des- te enfraquecimento da posigio | Yo Re da diagonal 2TD-8CR por meio de uma elegante ma- nobra 1.BXC -PXB | 18: PAR Apés este lance a posigio das negras fica critica. 18. ... PXP | 19. B4B+ RIB | 20. DRI Logicamente a melhor conti- nuagio. Se 20. CSC, as negras porteriam continuar com DXD: 21. TXD, BST; 22. TTD, BXC; | 23. TXB, P4C; 24. BSD, TDID | com igualdade. ‘Agora as negras sfio forcadas a sacrificar a D, do contririo CSC é decisivo. | 20. PxC 1 3 TxD TDXT 44 22.PXP -T3D As negras tem T e Be uma posigio s6lida pela sua D. Em vista. da ameaga T3BR, as brancas transferem seu B para 4R onde ele ocupard forte po- sigio central. 23.B3D = TRID 24. BAR BIB 25, R2C PATD Os planos de ambos os lados estio claros: a nica coluna aberta, a da D, esth firme- mente ocupada pelas torres ne- gras que podem, se necessirio, ocupar a7 fileira; as negras devem procurar bloquear a po- sigdo no lado da D para néo darem linhas de entrada para a torre branca; as negras s6 po- dem permitir isto, apés todos os pedes do lado da D terem sido trocados. 26. TICD BSR 27. P3C ‘As brancas agora estio em condigées de abrir linhas sem a el troca dos pedes do lado da D. Na variante 27. PAC, PBXP; 28. | PxP, BXP; 29. TITD, B2B; 30. PXP, PP; 31. TX?P, B3B, as negras defender-se-iam mais | facilmente. Agora a ameaga é | PAC apés PST. | BaB 28, PST Levando avante seu plano. 28. D6T+, RIC, somente ser- viria para reduzir_a pressio na ala da D, e 28, PABR aumen- taria a esfera de atividade do B preto apés 28. ... PX; 29. DXPBR, R2C. 28, REC 29. PAC 29. ... Pst! © objetivo da manobra ini- ciada em 27, ... BSB. Gragas a ameaga de torre na 7. fileira passa a preo- cupar seriamente. O contrajogo seguinte 6 baseado no ataque contra 7BR. 30. PXPB 45 © plano de ataque iniciado com esta troca conduz a peri- gosas complicagbes. 30. PXPT exa melhor. ‘Apés 30. PXPT, B4C; 31. D2K, TD; 82, D6T!_ BER; 33, TIBR, TIC; 34. D7C+, R3B; 35. D7TR ‘com a amea- ga DXP+ e POT, as brancas tinham melhores oportunidades. ‘As negras seriam obrigadas a jogar 25. ... PXP; 36. DXP-+, ROR; 37. DIC+, RID; 33. TID}, TTD com’ uma defesa dificil em perspectiva. 30... BAC 31, D2R Interessante possibilidade era 31. DIR, PXP; 32. TIC+, R3B; 33. DICD, TTD; 34. BXP, BST; 35. T7B+ (35. | T6C, 'TXP+; 36. RIC, TXP), | BXT; 36. D5B-+, RAR; 37. DXB-+, R3D e ambos os lados tém possibilidades. al... TD 32. D5C BOR 33. PXP. Posigio que as brancas ja contavam. Elas tém um forte | P pasado e um ataque contra © PR inimigo, mas. subestima- ram as ameagis do competidor, © contra-atague das negras mostrou-se cxtremamente perl- g0s0. 33... TXP+ 34, R3C Se 34, RIT, entéo 3! BOBR; 35. P7C, TI-71 DSB, T7T+; 37. RIC, B6R+; 38, DXB, T7D-7C+; 39. R1B, BXP e 0 mate 6 inevitével; ou se 35, BSD, entao 35. ... BXP com tablas por meio de T7T+ ¢ TIC+. 34... RSB 35. TIR kro fatal, Era necessério 35, PIC, T7-7D (porém nao 35. ... TLID devido a DXP+); 36 PSC = D, BSB+; 37. RAT © agora 0 esforco para ganhar por 37. ... PAC}; 38. RST, BIB; 30. RXP, PSC+; 40. RIT, BIC+; 41. RST, BSB+?, nio serve devido a 42. DSR! Em lugar de 41. ... BSB+ as ne- gras devein jogar 41. ... B2B+- com empate por xeque perpé- tuo (indicado por Yudovitel Belavenetz). Bee TLID ‘As brancas nfo consideraram a possibilidade deste lance. A posigio ilustra_brilhantemente 46 © axioma bem conhecido da forga das torres quando dobra- das na 72 fileira, 36. TICR 36. TXB é ionpratiotvel apés 36. ... PAC o R das brancas N° 4 = Peso Dama, A. KOTOV x (XI Campeonato Sov 1, PAD C3BR 2. P4BD —-PSCR 3.C3BD BAC. 4, PAR 0.0 5.CR2R PSD 6. PSB As brancas conseguiram um forte centro de pedes e preten- dem entrar no muito conhecido Sistema Saemisch. B3R, D2D e 0.0.0. Este plano de desen- volvimento é uma das melhores maneiras de se combater a de- fesa India do Rei. Por esta ra- zio os adeptos desta defesa algumas vezes jogam a abertura numa seqiiéncia de lances dife- rontes: 1. PAD, C3BR; 2. P4BD, PSD; 3. C3BD, PAR, impossibi- Titando a aplicagio do Sistema Saemisch. agen PAR 7. BIR 7. PSD & mais seguro, blo- se encontra repentinamente em situagio de mate. 36... PAC ‘As brancas ultrapassaram 0 tempo limite. Partida tensa, mas com equivocos. Defesa India do Rei V. SMYSLOV Aético, Moscou, 1940) tempo evitando que as negras prossigam contra-atacando, 7. PXP A troca dos pedes centrais nio s6 libera a diagonal para © B das casas pretas, como coopera no agudo esforgo para abrir 0 jogo por meio de P3B e PAD. 8, CXP PSB 9. D2D 9, C2B torna mais dificil pa- ra as negras 0 avango PAD. 9... PADI qqueando 0 centro e a0 mesino 10. PBXP = PXP AT 11. PSR cIR 12, PAB PSB ‘As negras abrem a posigio, desprezando a continuagio 13. j mantendo a igualdade material, apesar de que em minha opi- | ido, apés 20. DxD; 21. TxD, TDID; 22. TRLD, T6D!, 0 jogo das negras & preferivel. PGR, C3B; 14. CXC, PXC; 15. | BSB, C3D; 16. CXP, PXC; 17. DXB, pois apés 17. ... C2C; 18. D4B, TIR; 19. P7R+, RIT (o PR das brancas ¢ fixado. 13. PXP Apés esta troca as pegas ne~ gras ficam muito ativas, 13. O-O merece ser apreciado. 13, cxP 14. B2R C3B 15,0-0 - TIR 16. RIT BSC ‘As negras foram bem suce- didas no seu desenvolvimento. ‘As braneas no conseguiram manter um centro forte de pedes; ao contrario, a posigao do P branco em 4BR e 0 con- gestionamento das pegas_me- nores na coluna aberta do R obrigam Kotov a pensar na de- fesa dos pontos fracos de sua posigao. 17. BXB Réplica infeliz que aumenta consideravelmente atividade das pecas adversérius ¢ que re- sultou, evidentemente, dle fals apreciagio das _peculiaridades titicas da posigio. As bruncas i. cxB 18, BIC A alternativa era 12. CXC. | PXC. 19. BIC, porém em face | de 19... PSD; 20. CAT, DAD: 21, TRIR, C6R as negras fica- { riam melhor. 18. cxPl Uma combinugio inesperada. Nao é possivel jogar 19. RXC | devido a 19. ... DST mate e se 19. CXC, CXT; 20. CXD, | CXD;‘as negras ganham a qua- lidade, As brancas perdem um pedo, forgosamente. | w.Bxe exe 20, TDIR 2D } 2. D3D, TDD | 92. TxT+ TXT 93. BIC D4B! deveriam ter continuado 17. | BIC, C5R; 18. CXCR, BXB; 19. ©XB. PXC; 20. TDD. | ‘Transferindo sua D para uma | posigiio ativa com ganho de 48 tempo, as negras mantém sua vantagem. Se 24. DXD, CXD, o PD se mantém em face da ameaga C6C-+ ¢ se 25. TID, entio 25. ... PSD; 26. C56, PSTD! e outra vez o P no pode set capturado devido & réplica 27. ... TID. As dificuldades das brancas aumentam nao sé devi- do a perda do P, como em face do posigio aberta de seu R. 24. DID. ww... c7R 25.CXC —-DAT+ 0 objetivo da combinacao simplificadora das regras, idea- lizada para repelir 0 ataque adversério sobre o PD, Agora (as negras) recuperam a pega © orientam-se para a tarefa pro- saica de conseguir sua vantagem 26, BET TXC 27. TIR TSR 28, DIB TXT+ 299.DXxT _PITR 30. D2D D4B 31. BIC DAT+ 32, BET. ROT Neutralizando a ameaga 33, P4CR, DXP; 34. DXP+ com DxP, seguindo-se a liquidagto dos pedes. 33. P3CD PSD. 34. D3D = D4BR 35. D2D A troca das damas nio con- vém em virtude da_seguinte continuagéo: 35. DXD, PxD; 36. RIC, P6D, 87. R2B, BSD-+; 38. R3B, R3C; 39. B3C, PTD; 40. RIR, BER e as brancas néo tém recurso contra 0 avango do R das negras para 5CR. 35. DsR Ocupando posigao central. 36. BIC PACD Tencionando, apés 37, conti- nuar ... P6D; 38, BSR, para conseguir com P5C um ponto de apoio para o B em 6BD. ‘Aparar esta manobra_custa as brancas 0 avango do PCD para uma casa preta. 38, RIT 38... 39, P3C E légico que o P nfo pode ser tomado devide ao mate, po- rém agora abriu-se um claro para o R das negras, via 4BR. PAC 90... PXP 40.PXxP RSC 41. BB BSB Preparando 0 avango do PTR ¢ assim aumentando a eficdcia da manobra R4B. A seguir as negras combinam uma ago s0- bre o fraco PB com ameacas contra 0 R das brancas, 42. PAT ‘As braneas buscam contra- jogo na ala da D. PxP P6D H& muitos caminhos para converter a vantagem em vité- ria, As negras elegem um plano calcado no avango mais répido dos pedes passados. Se 44. D8C-+, as negras jogam 44, ... BAC e escapam aos xeques. 44,DxP DIR 45, RSC PATR Ameagando 46. BST-+ 46. DXP Pot 47. RIG DSR+ 48, RIB DsT+ 49.BIC — D6B+ 50. B2B P7D 51. PSB+ = RAT. e as brancas abandonam. Ruy Lopez I. RABINOVITCH (Match” telefénico, Moscou-Leningrado 1941) NOS — V. SMYSLOV x 1, PAR PAR 2, C3BR C3BD 3. BSC P3TD 4, BAT. 3B 5. O-O B2R 6. TIR P4CD 7. B3C P3D 8. P3B 0-0 9. PAD Muitas vezes.prefere Tizar antes 8, PTR pata evitar a cravagio do C. 9... BSCR 10. BR Se 10. P5D entio 10. ... CATD; 11. B2B, PSB; abrindo a coluna BD para contrajogo. ‘As negras podiam responder ao lance do texto com 10. ... PxXP, 11. PX P, C4TD; 12. B2B, CSB; 13. B1B, P4B com sufi- ciente iniciativa na ala da D. Contudo _preferiram "caminho mais dificil. 10... TIR 11, CD2D PAD 12, P3TR Importante reforgo para a linha’ adotada. Normalmente 50 as brancas jogam 12, PDXP, CDXP, ou PRXP, CRXP ¢ em ambos os casos as negras igualam ficilmente, Apés 12. P3TR! nao é facil achar um plano de defesa. 12... BAT Era melhor: 12. ... PRXP; 13. PBXP, BXC (se 13. BAT, entao 14, PSR, CSR; 15. CXC, PX; 16. DaBI, PXC; M1. DXG, PXP; 18. RXP); 14. DxB, PXP; 15. CXP, CTD, embora apés 16. CXC-+, BXC; 17. BSD, as brancas mantenfiam vantagem posicional. O lance do texto custa as negras um pedo. 13. PAC BBC. Aqui 13. ... PRXP; 14. CXP, CXC; 15. BXC, BIC; 16. BXC, BXB; 17. BXP con- duz &perda de material. 14. PDXP CRXPR 15. CIB! © PD 6 atacado e deve estar perdido, 1... cr 16.BXP PSB W.BXC —_BXB 18 DxD_ BXD 19. C3B-2D Bé6D E nao 19 ... TXP; 20, BAD! Chega-se a um final onde o par de bispos nfo compensa suficientemente o P lido. 2. BdD BAC 20, ... CSB traz complica- bes, embora apés, por exem- pio: 21. CXC, PC; 22, C2D, TIC; 23, P4C, PATD; 24. P3T, BAC; 25. CAR 0 peo a mais decida a partida, 21. CAR BSBR 22. CB B3C 23. PSC! Alijando 0 C do jdgo as bran- cas aumentam sua superiori- dade, 3... ‘TRIC 24. C3R. Cac %.CxC BXC 51 Troca_necessiria, do con- trério aps 25, .... TXC; 26. C2C, BST; 27. PABR, as ne- gras correm 0 risco de perder uma pega, 28.TXB TXC 27. PaBR A avalancha de pedes avan- ca. A presenga dos bispos de cores opostas, nesta dé maiores ‘possibilidades de empate As negras, pois 0 seu ispo logo estaré encerrado na ala do R, ali permanecendo até © fim da partida como simples espectador. Ww. P3T 28, PSB B2T 29. PGR! ‘As brancas ganham a grande diagonal para seu B e impedem as negras de jogar P3C, 0 que setia possivel contra outros Jan- ces. N.° 6 — Def 29... PXP 30.TxP - TIBD 31. PAC ROB 32. TDIR —-T1-2B 33. ROB © R encaminha-se para 4BR donde mais tarde apoiard o avango dos pedes brancos. ‘As negras no podem evitar este plano. 33... PATD 34. PST PXxP 35, PTXP —TIB 36, R3C TD 37. RAB RIB 38, BSB+ —R2B 39. T7R+ TXT 40. TXT+ R3B Ou 40. ... RIC; 41, BAD e as brancas ganham. 41, PAT BXP 42, PXB e as negras aban- donam. fesa Francesa V. SMYSLOV x A. LILIENTHAL (Torneio do Campeonato Absoluto da U. R.S.S. ingrado, 1941) Ponto de partida de inume- raveis investigagoes. Os pedés dobrados dificultam a ligagéo entre os dois flancos (para as brancas), porém o P central esta fortalecido e existe a pos- sibilidade de se explorar a = Moscou-Leni 1. PAR PSR 2. PAD PAD 3.C3BD BSC. 4. PBR PaBD 5. PSTD BXxC+ 6. PXB cor 7. PAID fraqueza das casas pretas no 52 0 adversario, Com este desiderato. as brancas_abrem passagem para seu B preto. Tw. D4T 8, D2D Outro plano aqui seria 8. B2D, PSB; 9. D4C com jogo ativo no lado do R. 8... CD3B 9. C3B PSB Apos este Iance as brancas nio devem temer complicagdes no centro, E verdade, que a roca 9, ... PXP; 10. PXP, DxXD+4; 11. BXD, parando I... CAT, também dé as brancas melhores _oportunida- des, Proferivel era 9. ... B2D. 10, P3C 0-0 11, B2CR PB 12. PXP 0 TXP 13, O-O As brancas safram-se bem da ubertura: controlam mais espa- go ¢ podem montar um ataque contra 0 PR atrasado. 13... BID 14. B3TD = TIR 15. CAT ClB Seria preferivel trocar 0 C com 15. ... CAB. 16, PAB 17. TRIC CD2R ‘As brancas tomam provi cias. para reforgar sua posicio no lado da D, antes de inicia- rem o sitio sistematico do PR. 20, CSR! ‘Agora o C ocupa uma bela posigéo central. As negras nio podem trocé-lo, pois a coluna BR transforma-se numa aveni- da para o ataque, Por exemplo, 20. ,.. CXC; 21. PBXC, T2B; 92, TIBR, TXT+; 23. TXT, DXPT; 24. BAC, D2B; 25, D4B, ‘com a ameaga de 26, D8B+1 Se entio 95. ... PSTR, as bran- 53 et cas prosseguem com 28, B3B, ameagando BST com ataque decisivo. 20. CIB-2R |. BSB P3TD 22, CAC As brancas estabilizaram a ala da D, onde seu B preto encontrou uma forte posigao em 5BD, Sua vantagem em espago é ébvia: Agora preten- dem atacar na ala do R, mas primeiro pressionam sobre 0 ‘PR atrasado. 22. TB 23, TIR CB 24, TR Pot 2%, TDIR DIB 25, ... B2D era impossivel devido a 26. BXP, enquanto 25, ... DXPT; 28. TXP, TXT; 97, TXT, apenas aumentaria a iniciativa’ das brancas. 26. BSB Este lance tem duplo propé- sito: liberar 2CR para uma T e preparar BST ou P4T, PST, aumentando ainda mais a van- tagem em espago. 26... ReT 27. TIBR 2B 28. DIR AAs brancas concentraram to- do seu potencial na ala do R. Nao é tecomendado para_as negras 0 lance 28, ... DXPT; 29, TXP, TXT; 30. DXT, pois as pegas’ brancas invadem sua posigéo. Se 28, ... D2D; 29. C2B, C1B; 30, BST, PSCR; 31, B3B, as brancas entéo ameagam (C4C, C5R e devem as negras tentar evitar esta manobra por meio de 31. ... PAT. As bran- cas podem explorar esta nova fraqueza na formacdo dos pedes adversérios jogando 32. C3T. 28... c1B 29. CSR T3B 30. PAC c3D 31. D3C. CB © perigo de um assalto de peées ameaga a posigio das negras. Se 31. ... COR as bran cas simplesmente respondem 32, BXC+, PXB; 33. CxP, nio temendo 33. ... B4C por causa de 34. CBD. Apés mais alguns lances a posigéo das negras fica dificil, desde que as brancas sempre tam possibilidade de obter P passado. 92. PSC exc Este sacrificio & forgado em virtude de 33, P6C+. 54 33. PXT — -«CXB+ 34. TXC XP 35. PSB ‘Um avango que conduz rapi- damente & vitbria. 3. DxD+ 36. TXD PAR 37. T22G CD Defendendo-se do mate o R cai numa segunda armadilha, 38. T7C+ RIT 39. T7-6C RET 40. BIT = PXP 41, BIBI e as negras aban- donam. N° 7 — Peaio da Dama, Defesa Grunfeld Vv. SMYSLOV x A, LILIENTHAL (Campeonato de Moscou — 1942) 1, PAD C3BR 2. PABD P3CR 3, P3CR PAD O avango do P central reflete a influéneia de novas idéias, curacteristico da moderna com- so da estratégia das aber- turas. A luta contra o P central — plas pegas agindo nas casas do centro — é em sintese 0 proble- tna tratado na Defesa Grunfeld. Nos ultimos anos os mestres noviéticos tém introduzido mui- tus novidades ¢ melhoramentos nesta dificil linha de jogo. 4, PXP cxP 5. B2C B2C 6, C3BR 0-0 7. 0-0 csc 8 COB 3B Uma curiosa manobra; por meio dé uma vigorosa surtida 0 C atrai o P branco para adiante, onde mais tarde poderd ser ata- cado. Se 9. P3R, as negras po- diam jogar 9. ... PATD para bloquear o lado da D das bran- cas pelo avango do PTD. As negras também tém possibill- dade de abrir 0 jogo com PAR. 9. PSD cic 10. CAD Esforgo para deter 10... PSBD, ‘que seria respondido com 11. PXPI. Porém a posigtio do G em 4D tem seus invon- venientes. 10... pant . PAR PXP Indtil. Deviam insistentemen- | te minar o P das brancas por meio de 11. ... PSBD. Apés IL ... P3BD; 12, C3C, PRXP; 13, PXP, PXP; 14. CXP, C3B e as negras nio teriam dificul- dades em seu desenvolvimento. 12. PXP PD branco esta isolado e provavelmente as negras espe- ram explorar isto. Contudo, nes- ta posigio, o P isolado nio é propriamente uma fraqueza; a0 contririo, ele desorganiza o de- senvolvimento normal da ala da D oponente. 12. cp2D 13, B4B CAR 14. P3TR = C3C-5B 15. P3C E preciso agir com cuidado. © lance natural 15, D2B per- mitia 15. ... P4BD! Por exem- plo: 15. D2B, PABD; 16. PxP ep. DxC;_I7. PXP, BXPC; 18. BXB, TDIC © as negras esto com a iniciativa. 1B... 3D 16. TIR TIR 17. TIBD ‘Ameagando passar ao ataque com 18, C3B-5C; se 17. ... B2D, entio 18, T2B seguido do dobramento das TT na coluna do R. i... P3TD 18. CAT CAC 19. C6R! Uma combinagio muito efi- az; abre-se 0 jogo com vanta- gem para as brancas. Suas pecas estio. otimamente colocadas e agora o B em fianqueto, aju- dado pelo P avangado, constitui uma poderosa forga. Se 19. PXC; 20. BXC, PxP; 21. DxP+ e as negras perdem material. 19... Bx 20.PxB = TXP 21. CSB DxD As negras encontram-se em situagio embaragosa. 21. ... TSD nao é bom devido a se- guinte variante: 22. D2R, CSD (ou 22, ... CBD; 23. CXC, TXC; 24, BXPC) 93. DAR, P4B; 24. D3R e os CC negros esto emaranhados, 22, TRXD 3D 93.CXPC -TXT+ 24.TXT COB final no trouxe alivio para ‘as negras, com seus fracos pedes 56 na ala da D, dificeis de serem defendidos, As brancas, confian- ces no seu poderoso par de BB, combinam cagando um C e ata- cando os PP fracos. 25. PATD = TIC 26. T2D TIR 27. CSB PATD 28. T2BI A. caga continua. O B das negras néo pode intervir devi- do ao C, bloqueando a diago- nal, néo ter casa de retirada, 2B... csp 29, B2D BIB Um recurso defensivo. Se 30. BXP, ent&o 30. ... CXP! com boas chances priticas, pois 31. RXC, BXC+; 32. TXB é im: possfvel em vista de C6D+. ‘As brancas preferem outro ca- minho. 30. CAR Tic 31.BXP = _TXP 32. BXP E assim a tarefa das brancas é coroada de sucesso. Mas con- cretizar a vantagem do P extra uinda seré dificil com as pegas negra ativamente colocadas 32... c6D 33. BIB! Um lance defensivo exce- lente, que evita o contrajogo Imseado em 33. ... T8C. As hnegras agora constroem uma barreira com seus CC para se- 5T rar o distante P passado das lemais pegas. 33... c8D-7C 34. PST. P4B 35, C2D T6T 36. C4BI Rompendo a barreira forma- da pelos CC. Agora a crise deve estar préxima: tudo depende da forma como as negras pos- sam tirar vantagem da posigio defensiva das pegas oponentes e recuperar 0 P, Caso contrario, o P decidiré rapidamente a ba- talha. 36... exc 37.TxC TST. 38. BEC Aqui o B ocupa a melhor posisfo ¢ 20 mesmo tempo li rao caminho para a T alcan- ar a iltima fileira. 38. ... BSC é aparado por 29, T4D, enquan- to, se 38. ... C8R, entio 39, TSB, B5C; TSB+, R2B; 41, POT, COB+; 42. R2C CAR+; 43. RIT, C6D; 44. PIT, oom vantagem ganhadora, 38. CAR 39. BBC 40, TSB+ RB 41. RIC! As negras abandonaram por- que o P branco nio pode ser tomado, Apés 41, ... BXP; 42. BAD, TSR; 43. TSB as negras perdem uma pega; se 41... C2D, entéo as brancas ganham com 42. BSC, CXB; 43. PXC, | B3D; 44, P7C. N28 — Ruy Lopez Vv. SMYSLOV x M. BOTVINNIK (Campeonato de Moscou, 1943) 1, PAR PAR 2. C3BR C3BD 3, BSC P3TD 4. BAT C3B 5. 0-0 cxP Conduzindo para a Variante Aberta da Ruy Lopez, que g0- zou de grande popularidade no pesado, A despeito da evolu- ¢ao observada nas jidéias das aberturas, este sistema de de- fesa tem resistido ao teste do | tempo. ; Optando por este velho mé- todo de desenvolvimento nesta partida, 0. grdo-mestre Botvin- ik pretendeu experimentar uma nova continuagao, virgem até esta data, em torncios na URSS. 6. PAD pacD 7. BIC Pad 8. PXP BBR 9. P3B A alternativa ¢ 9, D2R para maior atividade no centro wpés 10. TID. 9... B4BD ‘A colocagao do B em 4BD std relacionada com um plano de ataque sobre o Jado do R. 9. ... BIR, deixa livre a casa 4, BD para a manobra C4B, exigindo menor responsabilida- de por parte das negras. 10. CD29 0-0 11. BB LL CXPBR!? Uma interessante e corajosa jddia. As negras procuram criar uum ataque direto contra o R. Do ponto de vista das abertu- ras, um esforgo téo prematuro para se apoderar da inicfativa 58, pode conduzir a dificuldades; mas na pritica, onde o racioci- nio est limitado pelo cruel con- trole do tempo, nam sempre é facil achar a linha correta para solucionar 0s problemas que siio postos no caminho das braneas nesta variante. 2.TxXC PSB! A abertura da coluna BR e fa répida mobilizagio de todas gas 6 a base do prévio sa- cio do C. 13.PXP = -DXP Trazendo sua D para o lado do R as brancas reforgam sua posigo. O C permanece em 2D como reserva para uma defesa extra do outro C de SBR. 14, P BSCR 15. RIT As brancas deveriam ter da- do preferéncia a 15. D3D! que ilaca_ambas as casas: TTR ¢ 5D, Evidentemente, as negras deveriam continuar com 15. . Id; 16. DXD, BXD; 17. BSC, TDID; 18. C1B, BXT; 19. NyB, ‘com um final favordvel para as brancas, 5. BXT 16. DXB . TDIR 17. DIC. CAR 18, BID Metodicamente defendendo mua casa 3BR. As pecas negras estiio otimamente situadas ¢ as brancas devem suportar seu ataque até que possam melhor desenvolver suas pegas da pri- meira fileira. 18... 6D Mais ativo é 18. ... PATR, para apés 19. P4TR, 0 B preto ficar por longo tempo na impor- tante casa SCR. Uma possivel continuagao seria 18. ... PTR; 19, PATR CGD; 20. R2T, PAB; 21, C1B com tensa Iuta em pers- peetiva, Contudo, mesmo sem entrarem nesta complicada li nha, grande esforco criador foi exigido de ambos os conten- dores. 19. P3TR Abrindo uma safda para o R e fugindo das ameagas que pesam sobre a primeira fileira, 19... BAT 20. B2B CoB 21, CLCRI Isto evita a entrada da T inimiga em 2R e ao mesino tempo permite o reagrupamen- to das pecas menores, que esta- va sendo planejado. a... P4B 22. C2D-8B C7R 93.CxC - TXC 24, BID © B retorna A sua antiga po- sigio de defesa. O natural 24, BSD poderia_ ser_ respondido com 24. ... BX; 2. PXB, TER+; 28. DXT, DXP+; 27. R2T, DXB e as negras tém um perigoso ataque. Apés o lance do texto, responderiam 24. ... BXC com 25. PXB, TSR; 26. BQD seguido por PABR, BSB & a transferéncia da T ‘para o lado do R. oo. TSR 25, B2D Pst 26. RIT TSR As negras deviam ter retira do seu B para 3CR, assim pr venindo a ameaca tatica das brancas, Apés o lance executa- do, as brancas ganham vanta- gem decisiva. 27. C5C PXxC 28. BXB = TAR 29, BSB DaR 30. PATD. A abertura da coluna TD ajuda as brancas a colocarem sua T em aga. 30. ... PSC nao é recomendivel cm face de 31, PXP, PXP; ... 32 BXPCD! 30... ROT 31. PXP = PXP 32. T7T D3D 33. BAC. Agora 34, BXP esté sendo ameacado, 33, BXPC nao se recomenda devido a 33. TXBR; 34. PXT, TIR+. 33... TID 34. RIT smidas pelo tempo, as bran- dio observam a com realizada posteriormente. 34. PSD. 35.PXP = PXP 36, BAB! «TSR 36. ... PXB perde para 37. BSB-+. 31.DXT DXB 38, T7D TXT 39. BXT 6D 40. BAC 40. BXP também ganba. A vantagem material das brancas garante a vitéria, 60 40... PID 41. DIR P5C 42, D3D+ PIC 43. RIC RST 44, PSCD «RBC 45. BSB D2BR 46. R2B DSR 47, DSR D3sD 48, BID D4D 49, PAC RaT 50. RQR e as negras abando- nam, N° 9 — Defesa Siciliana Vv. SMYSLOV x A. KOTOV (Campeonato de Moscou, 1943) 1. PAR P4BD 2. C3BR C3BD 3, P3CR P3CR 4, BIC B2C 5. P3D P3D 6. C3B Na variante cerrada da De- fesa_ Siciliana, bem estudada por M. I. Tehigorin, 0 C desen- volve-se usualmente, via 2D. Nesta partida as brancas des- viam-se um pouco das trilhas twéricas_conhecidas. 6... P3R 7. BC CRIR 8. D2D Pretendendo trocar os bispos dus casas pretas com B6T. As nneggras evitam esta ameaga, mas licam em dificuldade para ro- car, fato que se reflete nos pla- nos de ambos os contendores. Bo. PSTR 9. BRR PAR ‘As negras aceleram 0 desen- volvimento de seu BD, mas isto ujuda as brancas a eventual- mente abrirem a coluna BR meio de PABR. Por | 10.0-O BSR 1. CIR D2D 12. P3TD Este lance e TICD, que logo se segue, foram realizados ten- do em vista prejudicar 0 roque grande das negras. ... BOT 13, PAB sb 14. TIC PxP 15.BXP BXB 16. DXB 0-0 Finalmente as negras_reali- zam seu roque; contudo, as brancas, pelo avango do’ seu | PCR, preparam um ataque ime- diato contra o R oponente. 17. PACR = TDID 18. RIT CR 19. BID PAD 20, C3B P5D As negras bloqueiam o centro | plano que vem ao encontro dax 61 intengées das. brancas conhecido ser mais ficil atacar nas alas quando 0 centro de pedes esté fixado. Deviam ter jogado 20. ... PXP; 21. CXP, CSD. 31. C2R 3B 22. D3T Ror 23, C3C PSB Poder-se-ia ter a impressio de que seria suficiente C4R para completar o sistema defensivo, porém nesta critica situagao uma combinagio arrebentaria a posigio, 24, C5BI cio de pega tipico da posicdo, Aconselha-se ais bran 6 bem | eas esquecerem momentanea- mente 0 desejo de recuperar a peca e aumentarem gradativa- mente a poténcia do ataque. | Nao se deve aqui caleular pro- | fundas combinagdes, mas con- fiar numa apreciacio da posigéo baseada em principios gerais 24, PxC 25, PCXP —-C2B Se 25. ... CAC, entio 26. BXC, PXB; 27, CXP+ e 28. CGR ganhando qualidade e fi- cando com T e 2 pedes contra 2 pegas menores. 26, TIC ciR | Preparando a fuga do R para | 0 lado da D e evitando a com- : RXT, 28. TIC}, RIB; 29. DST+, RAR; 30, T7C+. Se as negras experi mentam defender-se por meio de 26. ... TITR, segue-se a combinagéo decisiva: 27. BXP, BXB (27. ... RIC; 28. TXB+, DXT; 29. TIC); 28. TEC, D2C; 29, TXD-+, RXT; 30. D3IC-+ e 31. DXC. 27. TEC T2B | 28. TDIC RIC TXPT RIB Fvitando a ameaga de mate. 30. T7T. ROR | 3L DST R3D © R das negras continua em busca de um lugar seguro. A tentativa de liberar a casa 1D u2 para o R, por meio de 31. ... | TIBD, falharia’em vista de 32. CSCI, PXC; 33. BXP-+. Se 33. ... O3B; 34. TXB, TXT; 35. BXC+, RXBr 36, DéT+, RAR; 37. TXT, DIR; 38. TEC ¢ se 33. ... RSD; 34, B4B+, ROR (34. ... CAR; 35. POBI); 38, P6B+-, CXP; 36. T1XB, CxD; 37. TXT+, R3R; 38. TXD, CxB; 39. TXPC’ com final ganha, 32. B4B+ = CAR Parecia que as negras haviam burlado as ameagas diretas a seu R, pelo fechamento da grande diagonal. Eis que as brancas desco- brem uma manobra que impri- me ao seu ataque novo vigor. Se 32. R2R, segue-se 33. CSCI, PXC; 34. BXP+. 33.BXC+ PXB 34. POB! O sopro decisivo, baseado em temas de problema de cravagio fechamento de linha de esca- pe pelas pecas negras. O ataque das brancas atinge seu climax; contudo as negras tomam o P e com isso perdem material. 34. cxP 5. DXP+ —R3B 36. T7XB RAC 37.CXP+ RC Ou 37. ... DX; 38. DxD, PXD; 39. TXT. 38. PAC. TIBD 38. ... PXC & impossivel, permite 0 mate em 2 lances, 39. TXT DxT 40. DEDX+ TSB 4. CXT — CXP 42. PXP-+ ¢ as negras aban- donam, N° 10 — Sistema Catalao G. RAVINSKY x V. SMYSLOV (XIII Campeonato Sovistico, Moscow, 1944) 1. PAD C3BR 2. PABD PSR 3. P3CR P4D 4, BIC PXP Uma das melhores maneiran de manejar extu abertura: quanto as brancax vio recipe Far 0 pelio, ux negrax mobiligan sua ala da dam, Uma ulter- 63 nativa consiste em manter um pedio em 4D e assim limitar a atividade do BR das brancas na grande diagonal. Entéo, apés 4. .. B2R; 5. C3BR, 0-0; 6. 0-0, CD2D; 7. D2B, P3B; 8. CD2D, P3CD; 9. PAR, B2C, as negras mantém seu centro de edo. Ambos os sistemas. sio freqiientemente praticados em torneios. 5. DAT+ = B2D Com a intengio de levar 0 B para 3BD. Também jogivel era. 5. ... CD2D. 6.DXPB BSB 7. C3BR BAR. As negras primeiramente pre- param o rue, Outa continua do digna de atengio é 7. CD2D; 8. C3B, ‘C3C; 9. DID, BSC, fortalecendo 0 seu_con- trole sobre a casa SR; ou 7. BAD; 8. D3D, BSR; 9. DID, P4B; 10, C3B, 'B3B e as negras tém efetuado importante avango PABD. A propésito des- ta tiltima variante, 8, D4T-+ jode ser respondido com 8. ... Bap;'9. DID, PAB e se 10. DB. oR, 8, C3B 0-0 90-0 cb2D 10. BBC nto 1 10. D3D condwz, a jogo me to complicado, Apis 10. 131 CAD; 11. PAR, CXC; 12. PX no seria recomendivel co nuar 12, .., C4B; 13, DIRK, C xP devido a 14. C5R e as brancas recuperam o P com melhor jogo. Em lugar do 12, + CAB seria de interesse expe- Timentar 12. ... PABR suscita | do complicagdes no centro. 10. ... P3TR 1. BXC —-CXB 12, TDID Ww ... psp | As pegas negras devem ser reagrupadas para tratar do avango dos pe6es centrais das brancas. Liberam a casa 1D jara permitir a manobra TRID, IR e P3BD, com posigéo s6- lida, 13. D3D DSC 14, D2B DAT 15. PAR TRID i ‘Agora 16. C5R pode ser res- pondido com 16, ... BIR; 17. DST; 18, PSC, P3B com a ameaga’ PACD € DSC: as brancas nao podem trazer 0 C | para 6D por 19, P5R, C4D; 20. CAR, pois depois de 20, 64 C5C o flanco da dama das brancas esté sob ataque. 16. TRIR BIR ‘As negras insistem na reali- zagao dos seus planos. Elas no temem a continuagio 17. P5D, PXP; 18. PXP, BSC; 19. C4D, B2D; 20. PSTD, porque podem jogar 20. ... B3D ou BXC; 21. DXB, DXD; 22. PXD, TIR com final igual. Com seu préximo lance as hrancas iniciam 0 avango dos seus pedes do flanco D. Con- tudo, confiando na forca de seu par de bispos, as negras tém tempo para fortalecer sua posi glo e preparar 0 contrajogo. 17. PSTD PSB 18. C4TD = TDIB 19. PACD = D2B 20. D3C_ SCD 21. TIBD 24, BIB Dsc 25, PSC Esperando bloquear 0 pedo com 26, B4B. Bo. PSB! © peso progride oferecendo-se em. sacrificio para dar novas oportunidades de ataque contra o R inimigo. As brancas podem tomé-lo com 0 B ou coma T. Vamos apreciar ambas as possibilidades, Apés 26. BXP, Surpreendentemente chega-se | C5C a fraqueza da casa 2BR uma posigio que recorda uma | & evidente. Se entio 27. T2R, «las prineipais variantes do Gambito da Dama. Tal é a pedir o avango do PBD. 21, PABL Mas as negras jogam 21. as negras continuam com 27. ... T6D!; 28. BXT, TXT- relagio de idéias no xa- | 29. RC, TB com ameacas pe- zz! Neste momento as forgas | rigosas. Por exemplo: 30. DID, as estio prontas para im- | DXP-+; 31. TxD, COR+-; 32. RIC, CXD; 33. T2D, B4D+; 34, RIB, C7B; 35. R2R, TXPT © as negras tém um pedo a mais para o final. Para 27, TIB a réplica poderia ainda ser T6D!; IMB apesar de tudo, O lance | 28. BX, TXT. ‘marca 0 infcio do contra-ataque. 22. PDxP BXC 23.DXB = PXP No caso de 27. T2B as ne gras jogam T2D com a idéia de dobrar as torres na_coluna BD e responder 28. P3T com 65 28. 30, T2R, D2B com duplo ata- que sobre obispo © o PCR. ju 28, BIB, T2D-2B; 29. T2D (se 29, TLIB, entio 20. ... BXPT!), T6B aumentando a press Finalmente, vamos considerar a variante iniciada com 26. TXP, C5C! ‘Desaconselhavel para as bran- cas seria agora 27. D2B, TXT; 28. BXT, CXPB, pois 29. D XC perde em face de 29. ... B4B; mas jogando 27. T2R!, TXT (ou 27. ... BAB; 28 ‘D2B); 28. DXT, B4B; 29. ‘D2B, DXP; 30. P3T, as brancas po- deriam ter desviado o ataque principal do seu R. Estas linhas revelam 0 perigo que encerra a captura do P. Nao obstante, as brancas deveriam ter pro- curado compensagio onde po- deriam encontrar, jogando 26. TXP. Desprezando esta opor- tunidade, permitiram ao P pas- sado ultrapassar a casa atacada, 26, P3T P6B 37. D3C BAB 28, T2B 28, TOR seria seguido de 28. ... BXP+; 29. TXB, CXP; 30. D2B, TID; 31. DxC, DXT+; 82. RIT, TIC c as ne gras tém forte ataque. 28... Tm! [A pressio sobre 0 ponto 7BR tornou-se muito forte, ft inte- ressante observar como 0 con- | CXP; 29. TXC, BAB; | tra-ataque das negras cresceu com 0 avango do seu PBD. Se agora 29. CX, entio 29. ... BXP-+; 30. R2C, BXT; 31. C3B, D6R; 32. T2R, DXT+!; |. BXD, P7B e o P é promo- vido. 29.TXT — PXT 30. T2R BXP+ Os primeiros frutos do ata- que. Naturalmente, contra 31. TXB, CxP seria decisivo. 31. RIC TeB! 32. DID — BGR 33.CxP = DSD ‘As pecas negras alcancaram posigées dominantes, e exercem & maxima pressio sobre o dis- positivo adversario. 34, DIR cxP 3.CxC = DXC+ 36. RET DsD 37. T2CR TSB Em lugar de tomar o PT as negras preferem invadir a 8.4 fileira com suas pegas pesadas. O final da luta se aproxima. 38, DIR DsT 39. DXB TXB 40. PAC ‘TSR ‘As brancas abandonam. Apés No 11 — Def Y. SMYSLOV x 41, DXPTD, D4R+; 42. T3C, T7R+ ou 41. T2R, TST+; 42. R3C, DSBR; 43. T2CR, DXP as negras ganham facilmente. fesa Caro-Kann V. MAKOGONOV (XIII Campeonato Sovittico, Moscou, 1944) 1. PAR P3BD 2. PAD PAD 3. P3BR Este lance nao goza de gran- de popularidade, embora tenha suas virtudes. As brancas forta~ Tecem 0 centro, 0 que obriga 0 seu oponente a ter muito, cui- dado ao escolher suas réplicas. ‘Além disso, o sistema empresta A partida mais agudeza e mais caracteristicas individuais do que as linhas usualmente utili- zadas na Caro-Kann, onde cedo a tensio de pedes no centro de- saparece pelas trocas. oer POR Considera-se a continuagdo mais promissora. A alternativa 63.... PXP; 4, PXP, PAR 5. CR3B, BOR! € nio 5. ..- PXP; 6. BABD pois as brancas obtém forte ataque. 4, BSR D3C Atacando o PCD e simulta- neamente preparando 0 avanco PABD, tipico desta configura- ‘gio de pedes. No caso de 4. ... e C2D, PXP; 6. CRXP as brancas tém forte ataque pelo peao. 5. C2D 2D | As negras se abstém de to- mar 0 pedo oferecido porque elas 0 poderio fazer mais tarde, em condigées mais favorveis. O imediato 5. ... PABD seria respondido por 6, PRXP, PRXP; 7. PXP, BXP; 8. BXB, DXB; 9. C3C e as negras tem © PD isolado, 6. BSD P4BD 7. PSB ‘PSB Grave decisiio: as negras fe- cham a posigfo no flanco D, pretendendo captorar 0 PCD e realizar o grande roque. 8. B2BD DXPC 9, CR Det 10,0-0 C3C il. PXP As negras conseguiram esta- bilizar a posigio no flanco, po rém as brancas abrem uma li- nha, no centro, Lge PXP | 12. TIR BID 67 a 14. BIB 1 Excelente manobra de ganho de tempo, que forga a D negra a abandonar sua boa posigio em 6TD e desta forma liberar | © caminho para 0 avango do PTD. Agora as negras no po- | dem estabelecer 0 bloqueio do flanco D, controlando a casa critica STD. M4. par 15. PATD =—3D 16. C3R cR | 17. B2D DIR ‘As negras liberam a casa 1D para o caso de necessitarem retrair a De mantém a outra torre no lado do R. 18. C3C ‘Ameagando provocar o enfra- yuecimento da posigdo de pedes qo oponente por meio de 19, sr. 18. ... PAT Limitando a atividade do ca- valo, Agora a deciséo das ne- as de manter uma torre em FER ‘assim como de continuar ‘com P8C, despindo as brancas de qualquer iniciativa, esta jus- tificada. O imediato 18. P3CR nao era o melhor em vir- tude de 19. C4C; nesse caso, trocar 0 C néo seria bom para as negras, desde que as brancas conseguiriam novas possibilida- des de pressionar ‘na coluna aberta. 19. C3R-5B CXC 20.CxC —_ BXC 21. BXB+ RIC 99. PAB ‘Abrindo caminho para a D | iniciar operagdes no flanco R. 22... P3C 28. BIB PAB ‘As negras insistem em_ seu propésito de limitar a mobilida- Ge do B inimigo e evitar P5B. Uma bela idéia posicional, que traduz 0 complemento 16- ico da prévia estratégia das 68 negras: a atividade das brancas apés 25. D8C fica reduzida. Se agora 25. BXT entio PDXB; 26. D8C, TIC seguido de C4D © a posiggo das negras é inex- wel. Contra 24. ... P5T, as brancas teriam probabilidade de continuar com 25. DST. 25. DSC! inicio de uma interessante manobra: a D gradualmente se infiltra na posigao inimiga em- purrando suas pegas para posi- es passivas. . TIC DC BOR | 27. D6T BSB 98. D7T = T2C 29. D8T+ CIB 30. BXT Finalmente as brancas acei- tam © sacrificio, tirando vanta- em do fato de'o C nao poder immediatamente ocupar a impor- | lante casa 4D. 32. T2BD 33. PST PST Chegou-se a uma posigao ten- sae complexa. As negras expe- rimentam trazer suas pegas para tum jogo ativo, mas a pongo das brancas contém suficientes recursos para neutralizar as ameagas do seu oponente. 38. T6C. c3B a PDXB Evidentemente as negras tém “bsB DID | superestimado suas possibilida- des. Realmente, agora elas ga- Materialmente falando as | nham o PTD, mas as brancas é Irancas tém_ligeira vantagem, ina num final — apds a troca day DD — as negras transferi riain sew cavalo para 4D e man- teriam uma forte posigao. Assim brancas decidem reter as da- mas em jogo e pela continuagao das ameagas tirar proveito da wsigio, dificultando o sistema- co Teagrupamento para as ne- 69 permitido ativar suas pegas pe- sadas e remover a base da ca- deia de peses — 5R—4B-3C— AT— 0 PCR. Assim 38, ... TSB era preferivel, oferecendo a tro- ca das torres, apés 0 que as ne- gras nao teriam aborrecimentos com a solidez de sua posiglo. 39. TI-IC RIB 40. D2C CxPT — Isto & forgado em razio_do triplo ataque sobre 0 PCD. ‘Agora, contudo, as brancas ganhaim importante P no lado lo Re 41, TXPCR C6C 42. BBR PaT Com isto contavam as negras: aT adverséria foi atraida para © outro lado e nesse interim 0 PTD avanca. 43, DIR PSTD 44. T2C Este lance e T2T que cedo se segue, determinam uma pausa no’ perigoso avango do passado PTD, Ao mesmo tempo a D ne- gra fica liberada para iniciar agio agressiva. M4... D4T 45, T8C+ BID 46. T2T! PAC 47. DXPT DxP 48. DXP+ T2D 70 E agora esta claro que, se as operagoes das negras no flanco D resultaram na obtengao de fortes pedes passados, por outro Jado deixaram 0 R desguame- cido, A 2.8 invasio do ‘campo inimigo pela D branca decide 0 éxito desta luta, A posigio aber- ta do R negro permite a van- tagem de um ataque que nio pode ser aparado. 49... DT 50. DERI = D2B 51. PSB RIC RIB Esta captura ameaga 54. ‘TEBD com. posterior fortaleci- mento do ataque. 58. pec 54. T6B+ = RIC 55. PSD. Finalmente 0 B das casas ne- gras entra em jogo poderosa- mente, Sone car 56. DSR+ = RIT. 57. D6R RIC 58. T2C! Tmportante elo da manobra planejada pelas brancas. Se 58. . P6T, entio 59. TXPC!, DXT4C; 60. DXT, CXT; 61. PXC e as brancas ganham, 58. 6c 50. BAB Ra. 60, T6T+ c as negras aban- donam. Apés 60. ... DXT; 61. DXT+ perde uma pega. Ago- ra a idéia oculta em 58, torna-se evidente: o C negro fol atraido de sua posigio defe N.° 12 — Defesa Siciliana V. SMYSLOV x A. KONSTANTINOPOLSKY (Campeonato de Moscou, 1944) 1. PAR P4BD 2. C3BR — C3BD 3. PAD PxP 4. CXP C3B 5.C3BD PSD 6. BIR PCR As negras empregam 0 siste- ma mais ativo de” desenvolvi- mento, conhecido na teoria como Variante do Dragio. Nor- malmente conduz a jogo agudo. 7. BBR B2C 8, D2D 0-0 9. 0-0-0 © rogue para lados opostos imprime o carater do jogo para o resto da partida: as brancas tém possibilidades no centro e no lado do R baseadas no avan- go do seu PTR, enquanto as hegras tém contrajogo pela co- luna aberta do BD. Agora seria pouco correto prosseguir com 9. . P4D; 10. CXC, PXC; 11. PXP, PXP; 12. 'CXP, CXC; 13. DXC, D2B (13. TIC; 4, P3CD!); 14. DXT, BAB; , RXD; 16. B3D! Mais aceitivel & 9... C5CR; 10. BXC, BXB; 11. P3B, B2D com jogo perfeitamente satisfa- tério. Contudo, optaram as ne- gras por uma defesa mais com- plexa. 9... cxc 10. BXC BSR iL. RIC TIB 12. PATRI © sinal para o ataque. O avango do PTR ameaca abrir © caminho em diregio ao R das negras. ere BBB 13. BSB TIR Este lance profilitico, prepa- rando uma surtida de dama a 4T (18. ... DAT seria mau de- vido a 14, P3CD, BSR; 15. C5D, atacando o PR), é iusatisfat6rio nesta —posigio. Elas deviam ter jogado 13... PATR mantendo a coluna TR fechada, Apés 13. ... PATR; 14. TRIR, TIR; 15. PSCD, BSR; 16. C2R'e 17. BAC as brancas tém uma forte posi- go no centro, mas ainda wma dificil e profongada Iuta pela fresite, 14. PST val Natural! A abertura da colu- na TR assegura as brancas um poderoso ataque. O conirajogo das negras no flanco dama obviamente seré fraco. M4... Dat 15. PST Uma resposta calma que pre- vine possiveis ameagas na ala do rogue. 1B... D3T 15..... CXPT poderia ser respondido com 16. BXB, CXB (ou 16. ... RXB; 17, ‘PACR, CSB; 18. D6T-+, RIC; 19. P5C ete. ..); 17. D6T, PSB; 18. BAC e 19. PAB com forte ataque. 16. PXP PTXP 17. CSD! © C apressa-se para tomar parte ativa na batalha, Se 17 +.. BXG; 18. PXB. a ameaga PACR-5C ganha impeto. I... PAR 18. CxC+ BXC 19. BSB Gragas ao avango do seu peo central — PAR — as negras con: seguiram “ocultar” sua impor- tante peca da defesa — 0 bispo em fianqueto. Mas uma nova fraqueza surge na posicaio — 8D. Combinando 0 ataque contra 0 R, com a pressio na coluna da | D, as brancas metodicamente Preparam o assalto geral 19. TSB 20. BCR TID 21. PAB DC 22. PSB © ataque ganha intensidade em cada lance. O avango do PBR finalmente esmaga a co- bertura de P do R das negras. Se 22. ... PAC, entio 28. TOT, R2C; 24, TDIT ameacando 25. TXB, seguido de T6T+. Se 24... TICR, as brancas | no tém’ salvagdo’ apés 25. P3CD! 22. PXP 23. BXPB RIB 24, BACD —-P3C | Todas as peas _brancas ocupam posigdes dominantes. O desenlace esta préximo. Se 25: R2R; 26. PAC, PAT; 27. PSC é decisivo. 35... aT 26.TXB PXB 27. D6T+ = RIR 28. DST+ —- RIK. 29. DAT! = TITR 30. T6T+ e as negras aban- donam, N.° 13 — Defesa Siciliana V. SMYSLOV x I. RUDAKOCSKY (XIV Campeonato Soviético, Moscou, 1945) 1. PAR P4BD 2. C3BR PBR 3. PAD PXP 4. CxP C3BR 5.C3BD — P83D O centro de pedes montado pelas negras & caracteristico da conhecida Variante Schevenin- gen, um dos mais populares sis- temas de desenvolvimento na Defesa Siciliana, As brancas ustialmente baseiam suas chan- ces num ataque no lado do R. 6. BR BOR 7.0.0 0.0 8. BSR 3B 9. PAB D2B 10. DIR ste Iance tem dois propési- tos: transferir a dama para 8CR, onde ficaré em boa posigio de aque e liberar a casa 1D para u manobra TDID. 10, cxc 1. BXC PAR © avango deste pedo foi o motive da prévia troca. Agora & melhor para as brancas reti- rarem seu bispo de 4D, pois apés 12. PXP, PXP; 13. D3C, BABD 05 bispos das ‘casas pre- tas so trocados, 0 que em mi- nha opinido diminui as possibi- lidades do ataque das brancas. 12. BBR BBR Era preferivel desenvolver o B via $B por B2D-3B. O lance efetuado tem 0 inconveniente de permitir um avango de pedo no flanco rei com ganho de tempo. 13, PBB BSB As negras executam um pla- no que do ponto de vista po- sicional é incorreto: P4R en- fraqueceu a casa central 4D; assim deveriam preservar seu apo das casas brancas para lefendé-la, E verdade que apés 13. B2D, as brancas podiam conti. nuar 14, PACR, BSB; 15, B31 com a ameaga PSC. Entiio 16. 73 .. P3TR niio_resolveria em vista de 16, PSC, PXP; 17. BXPC e as brancas abrem a coluna CR para 0 ataque. Em lugar de 15. ... P3TR seria interessante experimentar 15. ... PAD; 16, PXP, P5R; 17. XP, CXPD com jogo agudo, embora mesmo assim, com 18. B4D as brancas paregam pre- servar suas melhores oportuni- dades, 14,.BXB DXB 15. BSC! Exemplo instrutivo que mos- tra como explorar a debilidade da casa 5D em tais posigdes. A troca em 6BR é inevitavel, resul- tando disso a fixagio definitiva do C em 5D, dando As braneas as melhores chances num ataqe direto contra oR. Asa TRIR 16. BXC BB 17. CSD BLD Em resposta a 17. ... PXPB as brancas poderiam efetuar 18, | T2B e¢ se 18. ... D4B, entéo | 19. TIB e 20. C7B, ganhando a qualidade, 18, P3B PACD 19. P3CD —- D4B+ 20. RIT TIBD 21, TSB RIT Aqui e mais adiante, as negras podiam executar P3B, mas assim fazendo se condenam a uma defesa passiva. As brancas entio teriam apenas que levar suas pecas maiores para a ala do R, pata 0 inicio do assalto decisivo contra. a posiggo do monarca inimigo. 22. P6B! Avango tipico — a cobertura de pedes do R negro se estra~

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