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‘A Folha OBS n° | abre uma nova linha de publicagdes para lé das outras duas ja existentes no Observatério das Actividades Culturais —a Coleccao (0BS-Pesquisas e a mini-revista OBS. A Folha OBS surge como um articulado de 6/8 paginas destinado a difundir material de trabalho que se espera poder ter alguma utilidade para quem estejaligado ao sector da cultura, seja a nivel politico-adminis- trativo, seja a nivel da investigacdo do ensino, seja como produtor cul- tural e artstico, ‘Ao longo das pesquisas que vao tendo lugar no Observatério é frequente acumular mais dados do que aqueles que a economia dos préprios pro- jectos permite incorporar na apresen- tacio dos respectivos resultados. A Folha OBS vem rentabilizar esses dados e disponibilza-los para 0 exte- rior. Neste primeiro nimero, dois colaboradores do Observatério, Teresa Duarte Martinho e josé Soares Neves, actualizaram e complemen- taram a informagio da base de dados sobre festivais de misica que tinha ficado «na gaveta» quando se realizou 6 estudo sobre Politicas Culturais em Portugal (ver n° 3 da Colecgao OBS- Pesquisas) onde apenas se incluiu uma breve referéncia aos festvas. Para além da referida base de dados, uma outra sobre o ensino artistico em Portugal informara a préxima Folha ops, Maria de Lourdes Lima dos Santos (Presidente do Observatio das Actividades Curae) Publicagio dp OAC. NPT Novembro 1999 Garret, 80, 1°C, 2A 2°C 1200-204 Lisboa, Poreugal Uma abordagem do dominio dos eventas considerados festivais de misica, no que respeita a Portugal, permite observar um sector caracterizade por ume significative dinamisme, relativamente a varias dimen saes. Com efeita, as décadas de citenta ¢ de noventa expressam, para alim de uma evidente proliferaraa daguele tipo de eventos, determinados desenvolvimentos de que aqui se procura dar conta, Assim, 0 aumento do nimero deste tipo de iniciativas apresenta-se como 0 traso evolutive mais continuo, A erescente diversificacao dos géneros musicais a que se dedicam 0s festivais € outra das tendincias verificadas, sobretuda desde a segunda metade dos anos vitenta. Deste modo, a par da miisica erudite, género dominante ¢ dotado de maior longevidade no dominio em andlise, assiste-se ao surgimento de festivats dedicados 45 misicas éinicas, Jaze ¢ rock Quanto a inscrigéo geografica destes eventos, predominam as regides Norte ¢ Lisboa e Vale do Teo, nas quats se destaca uma linha desenbada a litoral. A caracteristica da diversidade manifesta-se ainda ao nivel dos agentes promotores dos festivais de misica, sobressaindo as associagies num leque tambén composto por antangiias, -mpresas privadas ¢ estabelecimentos de ensino, FOUL ons 1 A A tole: 21 32) 9860/79 fox 213429697 Festivais de Musica em Portugal ‘Teresa Duarte Martinho José Soares Neves o ERIE? conjunto de festivais de miésica em quese baseia esta andlise tem como fonte o concurso piblico anual que a tutcla da Cultura estabeleceu, em 1997, n0 mbito da er fo de um Regula- a Actividade ter Profissional e mento de Apoi Musical de Cars de Iniciativa nio Governamental, Quanto 4 designagio ‘festivais de mnisica’, cuja definigio a fonte no explicita, refere-se a eventos de iter plusianual, eujo programa sencialmente integrado concertos ¢ recitais, realizados em diversos recintos. Importa acres centar que enquanto 0 Despacho Normativo n.* 10/97 de 27 de Fevereiro ~ que enquadrou os idosem 1997 € 1998, —refere a abertura de um concurso apoios atribui pliblico “para seleecio dos festivais de miisiex”, apois © documento que © revoga — Despacho Normative n." 61/98 de 1 de Setembro ~ estabelece que o Jos pelo Estado, concurso piblico anual visa selee cionar “festivais de musica ¢ cielos de concertos” De assinalar que a disponivel na fonte refer formagio sobre- tudo aos montantes dos apoios atribuidos aos eventos seleccio nados, nos sucessivos concursos, a entidade promotora ~ permitindo, em alguns casos, reconhecer 0 respectivo estatuto: autarquia, asso- ciagio, estabelecimento de ensino, etc, —€ data em que os festivais se realizam, Posteriores contactos com as organtzagdes dos festivais aprecia dos nos concursos referentes 20 apoio concedido em 1997, 1998 ¢ 1999 permitiram a recolha de elementos essenciais ao tracado do historial dos festivais, de modo a poder obter-se um recenseamento segmentado: data da primeira edigio, género musical, localidade(s) abrangida(). O conjunto de informagdes apura- das permitiu estruturara anslise em trés momentos principais—assina- lados nos mapas -, 03 quais agre- gam os dados de acordo com uma Jogica cumulativa. Assim, 1985 abrange os eventos surgidos antes daquela data ¢/ou naquele ano; 1990 integra o grupo anterior e os festivais que tiveram inicio no intervalo 1986-1990; 1999 compre ende os grupos precedentes ¢ 0s eventos cuja primeira edigao teve lugar entre 1991 € 1999. Os contactos estabelecidos com as ‘omanizagdes dos sessenta e cinco ‘eventos avaliados pelos jis dos trés concursos conduziram, ainda, 20 apuramento de seis candidaturas na situacio de projectos nao concre tizados e de uma candidatura con figurando um caso nao aplicavel. Excluidas tais sieuagdes, 0 conjunto indicado pela fonte, no triénio 1997- 1999, integra cinquenta € oito eventos considerados festivais de miisica No que se relaciona especificamente coma classificagio dos festrvais por _género musical, de acordo com as informac6es posteriormente reco Ihidas, reno em conta que a fonte nao definiu tal correspondéncia, distinguirarn.se as seguintes cate _gorias: musica erudiea; misica jazz; miisica étnica; misica rock; outra (esta incluindo festivais sem género especifico ou eventos multidisci- plinares) Parry Pee EEL Nee eee cuss GIMEeN HA perspectiva da evolugao, dos festivais em Portugal toma-se mais perceptivel ao analisar-se 0 panorama em trés momentos diferenciados: 1985, 1990 ¢ 1999 (ver mapas), Deste retrato faseado retira-se prineipalmente aimpressio de um universo em expansio, no sentido da quantidade de eventos € da diversidade de géneros a que se dedicam, Em meados dos anos oitenta, eneontra-se um grupo de onze festi- vais, dez de miisica cerudita— festivais de Sintra, do Algarve, da Costa do Estoril, de Pacos de Brando, dos Capuchos, de Obidos, de Leiria, de Espinho, da Povoa do Varzim, da Fi gueira da For eum de miistea jazz —Jazz Num Dia de Verio. Relativamente & sua inserigio geogritica, os onze formam, no conjunto, uma linha a0 longo do litoral, sublinhada nas re~ gldes Lisboa e Vale do Tejo, com o ai- mero maior de fes: tivais, e Norte. No que se refere ao Algarve, detecta-se jt ‘© que parece cons tituir um trago espe- cialmente caracteri tico da regio quanto 4 amplitude geo grifica dos eventes que nela tém lugar Assim, o Festival de Masia do Algarve distribui-se por loca lidades situadas tanto a barlavento como a sotavento. Cinco anos decorridos, em 1990, depara-se um cenério contendo no- vvos matizes, Mais do que em quan- tidade, a expansio traduziu-se em diversidade, j& que se descortinam trés festivais de musica étnica Intercéltico (localizado no Porto), Cantigas do Maio (scalizado em Setibal, nesta fase) e Encontros Musicais da Tradigio Europeia, este ticularidade de agregar localidades situadas em quatro diferentes regides do nosso pais, duas das quais— Alentejo ¢ Centro ~manifestando anterior auséncia deste tipo de eventos. A diversidade continua arevelar-se ro intervalo temporal que se segue, referente a 1991-1999, E nesta fase Festivais do Mosica (1985) que surgem seis dos sete festivais, de jazz recenseados, todos contri- buindo para o reforco da afiemacio da linha a litoral acima vista (Viana do Castelo, Mato- sinhos, Porto, Guimarites, Marinha Grande, Seixal). © géneto rock faz 1 sua apatico, com quatro eventos = Noites ‘Ritual’ Rock (Porto), Rock Feira (Santa Maria da Feira), Festival de Misica de Paredes de Coura ¢ Festival de Carvicais (Torre de Moncorvo). Quanto a mnisica erudita, a que detém maior longevidade no campo em anélise, continua a apresentar 0 nimero mais alto de novas iniciativas, mantendo-se a tendéncia para a ocalizagao no litoral, exceptuando 05 casos do Festival Internacional dle Misica de Castelo Branco edo Festivais de Misica (190) Festival de Musica Evora Chissica, Ainda no que respeita a localizagio dos festivais na fase 1990-1999, nota-se que os novo: eventos tendem a inscrever-se em zonas € localidades dotadas de uma tradicio de realizagio de festivais. Relat vamente a zonas, a ilusteagio mais significativa reside porventura no conjunto de festivais concentrados em redor do Porto (sobressaindo ai, por sua vez, o concelho de Santa Maria da Feira, com trés eventos). No que se refere a localidades, Seixal © Guimaraes ~ cada uma com dois festivais de misica ~ servem de exemplos. De notar que a regio Norte ultrapassa, em niimero de eventos surgidos, a de Lisboa Vale do Tejo, invertendo-se as posigdes que ocupavam em 1985. FOUIA OHS 5 No interior do intervalo 1990-1999, destacam-se 0s anos de 1992, 1994, 1997, 1998 e 1999. Com efeito, se nesta década se observa o surgi- mento de trinta e trés novos festi- vais, 08 anos citados constituem aqueles que apresentam maior mi- mero de registos, Um balango centrado no ano de 1999 —sendo importante notar que 0 Festivais considerados nos intervalos anteriores, apesar de alguns terem conhecido interregnos, continuam a realizar-se— permite 0 Jevantamento das seguinteslinhas. Emrelagio ao género musical, cerca de metade dos festivais centra-sena mnisica erudita, enquanto a outta pacte se distribui pela misica étnica, iiisica jazz, miisica rock € outra Festivals de Misica (1999) Legenda A enia © atic © jon outa rock Quanto a sua insesi¢io geogeitica, na regido Norte quea maior parte dos festivais decorre, seguindo-se Lisboa ¢ Vale do Tejo — as duas somando cercade dois tergos do total considerado—e a regiio Centro, Ia Primavera e, principalmente, do Verio decorrem cerca de dois tercos dos festivais, cujo calendario converge assim numa época tradicionalmente mais propicia 20 turismo es actividades de lazer, por um lado, € & conversio de determinados espagos abertos em recintos de apresentagao de recitais onde concertos, por outro. F ainda durante a Primavera e o Verio que maior ntimero de festivais de misica erudita, étnica ¢ rock tém lugar, enquanto no que se refere a0 jazz ‘oseventos tendem a repartir-se entre ‘© Outono, a Primavera eo Verio. Se bem que o tempo em que um festival de miisica “era pouco do queum condimento para o cartaz turistico da época balnear” possa aio encontrar plena correspon- déncia na actualidade da maior parte dos festivais, convém nio perder de vista a permanéncia da dimensio curistica entre 0 leque de factores que animam estes eventos: Sobre tudo no que se refere 4 misica erudita, detectam-se, alias, resso- nincias de um tipo de tari confere 208 aspectos patrimoniais particular importincia. Veja-se, no que designadamente, o seguinte extracto de uma apresentagio do Festival de Misica de Sintra: “a escolha critetiosa dos imtérpretes, aliada aos locas de rara beleza onde decorrem os concertos, que vio da monumen- talidade dos nossos palécios 20 cenério dnico das nossas quintas, io razdes para que o Sinira Festival, ainda que especialmente destinado 0s municipes de Sintra, aqui atraia muitos nacionais € estrangeitos”, ‘Também o festival Encontros da Primavera, em Guimaries, por exemplo, coloca entre os seus objectivos—embora num lugar nio prioritirio — a valorrzagio © a dinamizagao do “centro historico ¢ outros espagos monumentais da cidade”. A diver sieade de entidades promotoras de festivais de miisica é outro dos tragos que caracteriza este dominio. Em 1999, a figura predominante é 4 das associagdes, seguindo-se, em segundo lugar, as avtarquias © a8 empresas privadas, e, em wrceiro, 05 estabelecimentos de ensino eoutras entidades. Se bem que ainformagio apurada no faga referencia a0 modo como se atticulam os diferentes agentes, é de supor a existéncia de eventuais sistemas de vrias parcenas entre eles. Emrelagio as autarquias, o papel ide agar modo, agregar o de financiados, de promotor poderi ain sobretudo sendo conhecida a forte participagio financeira que algumas ‘autarquias manifestam nos festivais demiisica,a qual, no ambito de uma primeira aproximacio exploratéria, nfo foi ainda possivel quantifiear. Neste sentido, repare-se como em 1997 a tutela se referia favo- ravelmente ao “eruzamento cres- cente de recursos entre 0 Poder Central € as autarguias © entre entidades piblicas e mecenas privados, dai resultando uma rede de Festivais regionais que vem conquistando um lugar de destaque ‘no panorama concertistico europeu e constitui, ao mesmo tempo, um importante factor de desenvolvi- mento sécio-cultural, turistico © A atribuigdo de aporo a eventos como os festivais de masica por parte da Administragio Local insere-se numa tendéncia manifes- tada pelos municipios, na itima dé- cada, no que tespeita a um mais ex- pressivo investimento no dominio da cultura, em geral, €& mancira co- mo se processa 0 apoio ao sector da mistea, em particular. Existem indicadores de que a evolucio da despesa das autarquias em misica, FOUN ons 4 tendo como periado de reteréneia orntervalo 1986-1995, “beneficiou, a partir de 1988, os “Especticulos musicais”™, faltando saber se os festivais de misica estio integrados nesta categoria (uma informacio que valeria a pena poder estar disponi Finalmente, note-se como na definigao progeamitica de alguns festivais se esboga a ligagio entre el futuramente), autarquias ¢ estabelecimentos de ensino, ow entre as primeiras e as associag6es culturais e desportivas. ‘Num ou nouteo caso, € possivel ler 10 de coope: racfo, a qual—estabelecidaem nome de um idéntico fim: a valorizagio e aafim: uma espécie de rela 40 das localidades em que se situam no contexto regional e/ ‘ou nacional ~ pede beneficiar, em termos de visibilidade e prestigio, a posigio ocupada pelas diferentes entidades nos campos especificos em que se inserem, Pees ee Ts ori (cea ‘Nluz da informagao relativa 20 apoio atribuido pela tutela da Cultura a estes eventos em 1997, 1998 € 1999 — no ambito do concurso especificamente instituido com tal finalidade, em 1997! — é pos da tendéncia para um erescente vel detectar sinais afirmativos dinamismo, inicialmente apontada. Deste modo, a0 observar-se 0 candidaturas/ eventos concorrentes nos trés movimento dai concussos piblicos até agora realizados (ver Quadro 1), a caracteristica mais abrangente parece sera do crescimento, Importa assinalar, para além do aumento do ntimero de candida- turas apresentadas a0 ji, o alargar do mimero de candidaturas selec cionadas. Tat erescimento, relati- vamente ao periodo 1998-1999, decorre em paralelo com alteragies operadas na legislaco que enquadra ‘omencionado concurso. Assim, este passa a referir-se a “festivais de iisica e ciclos de concertos, em vez de somente “festivais de mi- sica”, como figurava na legislacio de 1997 que regulon os apoios concedidos nesse ano e em 1998 (fica, no entanto, a divida se esta ‘em causa um alargamento de con- teiido da categoria ou uma melhor explicitagio), Quanto aos montantes dos apoios concedidos (ver Quadro 2), é de referir o crescimento em ritmo regular que se observa na categoria “Misica erudita’, a qual agrega a parcela mais fanga dos festivais que se realizam em Portugal. Aliés, esta categoria contempla eventos jé anteriormente apoiadlos pela tutela, através da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), de acordo com algumas Fontes oficiais’. Eneon- tram.se nesta situagio, nomeada- mente, os Festivais de Misica de Sintra, da Costa do Estoril, de Obidos, de Leiria, dos Capuchos, de Passos de Brando, de Coimbra e Encontros da Primavera (Estoril Jazz.- Jazz Num Dia de Verio era, tentio,o nico festival que seinseria ina categoria “Musica jazz’). Tal continuidade de apoios poder encontrar fundamento, a0 nivel do enquadramento legislativo, em documentos definidores de normas reguladoras da atribuigio de “incen- tivos financeinos aos promorores(..) de programas de concertos ou cielos de concertos”, em que se explicita fazer parte do papel do Estado 0 “reconhecimento € reforgo da multiplicidade de iniciativas de divulgagio da misica erudita™ {sublinhado nosso} Jécem relacio & categoria “Miisica jxz2”, 0 sentido em que se processa a evolugio dos apoios é diverso. Note-se, aliis, que 0 decréscimo verificado entre 1997 € 1998, 20 qual se segue uma estabilizagio, coincide com o facto de um dos ‘quatro festivais apoiados em 1997 nao ter sido apoiado nos anos seguintes ~embora tenhe partici- pado no concurso referente a 1999, ‘A finalizar, ¢ a propésito dos resultados da primeira edicao daguele concurso, repare-se no facto de anova tutela sublinhar que o jazz “foi pela primeira ver incluido neste sistema (0 do apoto aos festivais) em plano de igualdade com a masica erudita”™. Notas “Inés Nadais, “Miisicas com pasado fururo”, Péblica, 26.6.1999, p. 26, Fiste artigo assinala os vinte e cinco anos do Festival de Musica de ’spinho, ‘cuja primeira edigao se realizou em 1964. 2 Misica 1997. Opera. Festvais, Onquestras, Eictes Discogrfcas, (suplemento editado pelo Ministéno da Cultura, integrado. nas edigdes dos jomais Priblico(13 de Julho de 1997) efomal de Letras (16 de Julho de 1997) p. 12. * Veja-se texto informative facultado pela associagio Convivio, organizadora do evento. * Rui Vieita Nery (entdo Secretirio de Estado da Cultura) in Matstca 1997. Opera, Festinas. Ongnestras Eedicbes Disogriticas. >In Maria de Lourdes Lima dos Santos (coord, ef al, As Paliticas Fou ons 5 Culturais em Portugal sboa,OAC, coleccao OBS Pesquisas n° 3, 1998, p. 157. “ Ao Instituto Portugués das Artes do Espectécnlo (PAB) coube a recepeiio dos projectos candidatos bem como o acompanhamento da sua avaliacio e da aplicagio dos apoios coneedidos. Aproveita-se 0 ensejo para agradecer este Instituto a colaboraco prestada no sentido de facultar 0 acesso 4 sua informacio. "Ver Subsidios Atributdes Por Dominios. 1992-1994 (Secretaria de Estado da Cultura/Direecio- Geral de Especticulos, s/d); Boletins Estatisticos,.°5 204 ireccio-Geral dos Especticulos, S/d); Cultura, Relatéria de Actividades, V986-1987 (Secretaria de Estado da Cultura/Direccio- Geral dos Servigos de Gestio e Onganizacio/ Gabinete de Planeamento). “Despacho Normativo n,° 121/ 92 de 14 de Julho, ° Rui Vieira Nery, in Misica 1997. pera, Festvas. Onuesiras.Edies Dieograficas Consultar Subsidies Atrbidas Por Dominios 1992-1994 Secretaria de Estado da Cultura/ Ditecgio-Geral dos Fspecticulos, s/d.) Boletim de Estatisticasn°2, Absil a Junho 1994, en” 4, Outubro a Dezembro 1994, Cultura, Reltirie de Actividades, 1986-1987 (Secretaria de Fstado da Cultura/ Direceio-Geral dos Servigos de Gestio e Organizagio/ Gabinete de Plancamento). Miisica 1997. Opera, Festivais, Onuesras,Fedigies Disogrifcas (suplemento editado pelo ‘Ministério da Cultura, integrado nas edigdes dos jomais Piblice(13 de Julho de 1997) eJemad de Letras (16 de Julho de 1997). Guia das Artes do ispectioula. Teatro, Danga & Miisica 1999(Cassefiz/ Instituto Portugués das Artesdo Especticulo/Ministério da Cultura). im suporte de papel, presenta as “principais orientagdes te6ricas, ee conceptuslizagio ede enquadramento, da actividade de produgio deespecticulos de teatto, de danca ede miisics” referentes a Portugal ea 1999. Em, lisquete, contém uma agenda de contactos telativosa diversos sectores das diferentes areas artisticns, Linba Beatrig Bste servigo, da responsabilidade da Cassefax— espectieulos, videos e publicages culturnis, Ld, tem como objectivo proporcionaroacessoaum conjunto de informagses ‘complementares 20 conteddo do Guia acima indicado. Telefone € fax n.°01 3430746, Revista Arte Musieal Inclui,na seegio“Acontecimentos ‘Musicais”, textos dedicados a festivais de ménien. Legistacao Despacho Normative n.° 121/92 de 14 de Julho, Aprova as normas reguladoras da “atribuicio pelo Fstado de um conjunto de incentivos financeiros & realizagio ‘de programas de concertos destinados’ divulgacio da mésica cerudita”, Despacho Normativon,° 10/97 de 27 de Fevercito. Publica o Regulamento de Apoios i Actividade Musical de Caricter Profissional ede Iniciativa nto Goyernamental, no ambito do qual é eriado um concurs piiblico, de wealizacio anual, “para selecyio dos festivais de musica a apolar pelo Estado”, Despacho Normativon,° 61/98 de I de Setembro, Revé 0 Regulamento estabelecido no anterior Despacho, mantendo a modilidade do coneurso piiblico “para selecgio dos festivais de miisica e ciclos de concertos a apoiar pelo Estado”, de realizagio anual, FOUR 6 FOLHA Pubfeagio do OAC NOT Novernbro 1999 R Garrett 80. 1°C, 7A, 2°C 1200-204 Usboa, orugal tele: 21321 96.60/78 fox 213429697 Responsivel pla publcaio: Rui Telmo Gomes Design grico: Fatima Kolo Duare Pré-Impressio, impressio e acabaranto ‘Arlinda Silva, Artes Grifies, Lda, Tragem 1500 exempares (Ovtras publicagées editadas pelo Observatério das Actividades Culturais ‘OBS, publicacéo periédica ‘com 7 nimeros editados Coleecio OBS ~ Pesquisas, de que foram editados os seguinte volumes: 1. 10 Anes de Mecenato Culwural em Portugal Maria de Lourdes Lima dos Santos (coordenacao), José Luis Casanova, Helena Carreias, Joio Trocado da Mata, Nuno de Almeida Alves 2. Bibiiotecas em Portugal. Flementos ara uma Avallagao Eduardo de Freitas, com a coaboragio de Isabel Pires 3. As Polticas Culturais em Portugal ~ Relatério Nacional Maria de Lourdes Lima dos Santos (coordenacio) 4. Arte e Mereade: em Portugal: Inquérito as Golerias e Unna Carreira de Artiste Alexandre Melo 5. Os Profissionais do Disco. Um Estudo da Indastrio Fonogeafica em Portugal José Soares Neves 6. Impactos Culturais da Expo'98 Maria de Lourdes Lima dos Santos e Anténio Firmino da Costa (coordenacéo), Rui Telmo Gomes, Vanda Lourenco, Teresa Duarte Martinho, Jose Soares Neves, Idalina Conde

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