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een uti) Tene rele ore gue Cer erased De or ed ler) Licenga Digital -» aula digital Texto INDICE ee TF @ sua conservacdo 1.1 Energia e movimentos AA Energia etipos fundementais de ener, Atividades laboratorii Energia interna MedigGes e incertezas associadas a 14.2 Sistema mecénico redutivel ‘Questdes propostas 55 uma particula we ALI. Movimento num plano inclinado: Questées propostas 16 variagdo da energia cinética 14.3 Transferéncias de enargie por agéo de e distincia percorrida 56 fergas. Trabalho realizado por uma forga AL12 Movimento vertical de quede eressalto conetante ” de uma bola: ransformacdes Questdes propostas 22 e transferéncias de energia 60 14.4 Trabalho realizado polo peso 2 Oessenciat a Questdes propostas a + Questies a JAS Teorema da Energia Cinética (ou Lei do Trabalho-Energic 2B Questdes propostas 30, 1.1.6 Forcas conservativas endo conservatives a 141.7 Trabalho do peso, variagao da energia Potencial gravitica e energia potencial gravitica 33 Questées propostas 35 11.8 Energia mecdnica, forgas conservativas e conserva¢ao da energia mecanica 36 Guestdes propostes 39 4119 Forgas néo conservatives, variago da energia mecanica ediesipagéo de energie 40 Guestées propostes “3 0 Poténcia, energa dssinads erendimento Mh Questées propostas 48 E 1.2 Energia e fendmenos elétricos 121 Energia e correntes elétrices 12.2 Grandezas elétricas: diferenga de Potencial elétrico e corrente eletrica Corrente continua e corrente alternada 1.2.3 Grandezas elétricas: resistencia elétrica de um condutor Questées propostas ‘12.4 Energia transferida para um componente de um circuito elétrico. Efeto Joule uestées propostas 125 Caracteristicas de um gerador de tensdo continua, Balanco energético num circuito Questdes propostas 12.8 Associagées de componentes eletricos em série @ em paralelo uestées propostas AL2A1 Caracteristicas de uma pitha Oessencial + Questées 78 7 ea £8 cr 102 1.3 Ene raia, fenémenos térmicos e radiacao 1.31 Sistema termodinamico, Sistema isolado ne 13.2 Temperatura, equilbrio térmico eescalasde temperatura w 1.3.3 Transferéncias de energia por calor 121 1.3.4 Radiagive iradidnci. Painéisfotovottaicos 13 Questées propostas 130 ‘35 Conducdo térmica 1m 13.8 Convecgéo térmica 133 13.7 Transferéncias de energia como calor num coletor solar 136 1.3.8 Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica massica 135 Questées propastas 138 1.3.9 Aquecimento e mudencas de estado Veriagdodes entalpias de fusdo ede vaporizagéo 139 1.3510 PrimeiraLei da Termodiinamice: ‘ransferéncias de energia e conservagdo daenergia wi 1.3.1 Segunds Lei da Termodindmica degradarao da energiae rendimento 143, Questées propostas us ‘AL. Radiagio e poténcia elétrica de um painel fotavottaico 48 ‘AL.2 Capacidade térmica méssica us ‘AL3.3 Balango energético num sistema termodinamico 151 Oessencial 183 + Questies: 154 ao de um gréfico e determinago da rota de regressio 164 Autlizagdo da calculadora gréfice como folha de calcula vo Grandezas e unidaces Sl Maltiplos e submaltios das unidades SI ™ Respostas &s Questées Propostas ve Respostas ds + Questles 185 Ne CONSERVACAO Cede eee ee ee ne us volvido na Escola Politécnica Federal de Lausana, Suica. O projeto visava conseguir dar Se Neonat eee tee Oi us Rey Ceo et eee Cee Caracteristicas: envergadura de asa ~ 72 m; massa ~ 2,3 toneladas (0 tamanho de um Bl ere ee ue a} me. Ceriménia de conclusio do tratado de Paris, nee Automével elétrico. ealizacao de ino.s Prototipo para a realizacio feagdes de fusdo nuclear O FASCINANTE MUNDO p ENERGI Precisamos de energia para iluminar, aquecer, mover méquinas, etc Como algumas fontes de energia — 05 combustiveis fosseis — so limi. tadas e emitem diéxido de carbono, o que provoca aquecimento global, 0 paises de todo o mundo assinaram em 2016 0 Tratado de Paris que visa impedir o sobreaquecimento da Terra ne.s. A Revolucao Industral, que comecou no século XVII com a invencdo da maquina a vapor ¢ Prosseguiu até aos nossos dias com as maquinas elétricas e eletronicas, mudou a economia e a sociedade, mas causou prejuizos no ambiente. Na fisica, o conceito de energia surgiu quando se percebeu que um cor- Po em movimento tem mais energia do que parado, e também tem mais energia depois de aquecido. As méquinas a vapor transferem energia: © aquecimento da Agua produ movimento © este pode ser usado para mover veiculos, fazer funcionar mquinas industrials ou produzir eletr- cidade. Mas hoje hé formas mais eficazes de produc&o de eletricidade. Cientistas e engenheiros tentam continuar 0 enorme caminho de pro- gresso realizado nos ultimos dois séculos. Esforgam-se por desenvolver méquinas que ndo consumam combustiveis féssels ou que consumam menos como, por exemplo, os automévels elétricos ou hibridos nes. E esforgam-se também por encontrar meios de usar energias alternativas, como a energia edlica ou a energia solar. Um sonho da Humanidade & criar uma fonte de energia que seja praticamente inesgotavel e no cau- se danos ao ambiente, A energia nuclear de fusdo — a imitagao na Terra dos processos que se dao no Sol ~ é uma possibilidade que esta a ser explorada, mas ainda distante do ponto de vista técnico naa Neste manual apresentaremos as principals ideias sobre a energia. Bem-vindo ao fascinante mundo da energ Energia e movimentos =i nF BL Fale Mee EMG oLeNMiUIa Te -TuaTeTa TNL) energia Energia interna 1.1.2 SIS CUE MUI ecient NUM aT} eerste) BB Ry ‘Transferéncias de energia por agao de Bieler Koa) Tod ccrlUr-10 10) ool (olor) eee ABE Trabalho realizado pelo peso BE Bele Tue tal ce Mel aT 00) (ou Lei do Trabalho-Energia) mG) Px - Pn - lle Tel NRA) AAP) v MIE JoLToNe [oly 10)) variagao (oF W-lal-Ire] Im Potencial gravitica e energia potencial gravitica (a * Energia cinética e energia potencial * Trabalho * Transferéncia d + Forgas conser gia por trabalho ‘eno conser + Poténcia endo conservatives 11.8 Energia mecanica, forcas conservativas CTA LIA er-LeMs MANU Male ale} A) Forgas nao conservativas, variacao Cecil wuete esi elec one Cneiele) BAT) Recerca nies eeteueliu enc) Atividades laborato Mecieosetgeener careers ALAA Duos euro ets variagao da energia cinética e distancia Peieonicry DMM NT netse eke Nee nese Cy (olMVT t-te tera Colne} transferéncias de energia Gh Recursos multimédia * Aprosentagdes + Simuledores + Testes + Videos THM 1. everciaesuaconseavacio ‘ne.« Transferéncias de energia entre uma fonte e um recetor. Sistema: corpo ou Conjunto de corpos em ‘estudo, separado da vizinhanga pela fronteira 10 gia e tipos fundamentais de 1.4 Ener : fren Energia interna energia. ‘cnergia no é um corpo material - como uma bola de futebol, por exem. er 5 Jo embora todos os corpos tenham energia (uma bola tem energia, plo-, A caracteristica essencial da energia € a sua conservacao, isto é, nig pode ser criada nem destruida. Mas pode ser transferida de um cor po para outro — é 0 pontapé de um jogador que transfere energia para ‘a bola. Ha também transferéncia de energia quando aquecemos gua numa chaleira, ou comida num forno de micro-ondas. Sempre que hé transferéncia de energia, um corpo cede energia é a fonte de energia —e o outro recebe energia ~ € 0 recetor "=". A palavra energia surgiu no inicio do século XIX para descrever fenéme- nos da fisica, da quimica e da biologia. Foi nessa altura que se chegoua Lei da Conservagao da Energia: um corpo isolado do exterior mantém ‘a sua “energia"; se interagir com o exterior, j4 pode ganhar ou perder energia, mas a energia total (fonte + recetores) é sempre a mesma. No Sistema Internacional (SI) a unidade de energia € 0 joule, cujo simbolo. 6 J,em homenagem ao fisico inglés James Joule, um dos autores da Lei de Conservagao da Energia. Mas, se a energia se conserva, por que azo hd necessidade de poupar energia? Embora a energia seja sempre a mesma, so uma parte pode ser aproveitada de forma util. Por exemplo, quando se aquece gua numa chaleira, parte da energia fornecida aquece o se dissipa. fizemos que a energia Para além de explorar fontes de energias alternativas, pois os combu: veis fosseis so limitados e tém um impacto ambiental enorme, temos de ' aproveitar bem a energia, isto 6, diminuir a dissipagao da energia. A energia nao utilizada de forma util chamamos energia dissipada ou degradada. Poupar energia significa ndo sé gastar menos, mas também diminuir a energia dissipada. Entende-se por sistema a parte do mundo que pretendemos descre- ver: € © Corpo ou Conjunto de corpos em que estamos interessados. Um sistema tanto pode ser uma galaxia como um atomo, uma bola ou © corpo humano. A vizinhanga é 0 exterior do sistema que pode int ragir com ele. A fronteira separa o sistema da vizinhanca Todos os sistemas possuem energia. Embora falemos de vérios tipos de energia no nosso dla a dia, de acordo com a respetiva fonte (edlice hidhica, solar, das marés, da blomassa, etc,), hé apenas dois tipos funde” ments de energia, como Jé se estudou no 3. Ciclo: a energla cinética a energia potencial Quando falamos da energia assoclada a0 movimento de um corpo ms refermo-nos @ energia cinética, simbolizada por E. A energia cinéica seré tanto malor quanto maior for a massa do corpo, m, e quanto maior fora sua velocidade, v, sendo definida pela expresso. mv? ENERGIA E MOVIMENTOS auladigital «Anka: Fontes recetres de energia + Anime: Fp unset de arg * Resolugéa: sc vlo denarii Nesta igualdade, para obter a energia em joules (J), unidade do Sistema Internacional (S), devem usar-se unidades do SI para as outras grande. 2a, ou seja, a massa deve ser expressa em quilogramas e a velocidade ‘em metros por segundo. QUESTAO RESOLVIDA1 Qual é maior: a energia cinética de um eletrao, ‘em movimento em toro do protéo no étomo de hidrogénio, ou a energia cinética da Terra no seu movimento de translacéio em torno do Sol? (eletr80: m, = 9109 x 10 kg, v, = 2,2 x 10 ms" Terra: m; = 5,974 x 10 kg, v; = 30 km s*) @resowucio Bled: = 05 «9109 107% 2 10HP= 225104 Tera! sendo 30m s*=30 000 m ert E08" 597410": G0 e027 10" Aenerla cea da Terra 6 muto maior do que 8 nega cng do levto 0 veloedade de eletSo fost do que a da Tera, nos a massac Tea € mute malo do que go leva, ae MM 1 cwencias sua conservagho A] autadigitat = Simutador: 19s * Simuagor: sisi *» Atividade Energia potencial no.2 Tipos de energia potencial. 2 fencial, simbolizada por E,, € © outro tipo fundamental de .m diretamente a ver com © movimento, mas potencialidade de ele se alterar devido g A energia pot energia, Esta energia nao te sim com a possibilidade ou interagbes (ou forces) Existem varios tipos de energia potencial, como mostra a nes, Energie potencial gravitica Existe quando hé forgas graviticas entre corpos. Por exemplo, centre um corpo que esté a uma certa altura do solo © a Terra, ou centre um planeta, como a Terra, ¢ 0 Sol (O sistema corpo + Terra ou 0 sistema Terra + Sol tém energia potencial gravitic. Energia potencial elétrica Existe quando hé forgas elétricas entre corpos ou particulas (pequenos corpos) com carga elétrica. E 0 que econtece, por exemplo, no modelo propasto por Bohr para o tomo de hidrogenio: entre o protée e o eletréo exercem-se forcas elétricas de atagio, 0 sstema protdo + eletrdo tem energia potencial elétrica A energia potencial elétrica é importante no estudo das ligecées quimicas. Energia potencial eldstica Existe quando hé forgas elasticas entre corpos. Por exemplo, quando pressionamos uma bola ¢ esta comprime uma mola, 0 sistema mola + bola adquire energia potencial eldstica, que serd tanto maior quanto maior for a compressa da mola, Esta energia esté na origem do movimento da bola e da mols quando se larga a bola. Quaiquer que seja a fonte, a energia reduz-se sempre a estes dois tipos fundamentals: Energia cinética: existe sempre que ha movimento. Energia potencial: esté associada a interagdes entre partes de um sistema. ‘quando um corpe esta em repouso, como uma maga caida de uma ma- ciea, no tem energia cinética por a sua velocidade ser nula No entan- to, a maca que nos serve de alimento tem certamente energia, A essa energia, essociada 3s particulas que constituem o corpo, chamamos energia interna, ‘o.que € essa energia? Qualquer corpo € formado por muitas particulas {atomos, moléculas ou ides) que estéo em permanente agitacdo {Quanto maior for essa agitagéo ~ chamada agitagéo térmica ~ maior cera a energia cinética das particulas constituintes e maior serd a tem- peratura do corpo. Como existem interacées entre as particulas constituintes do corpo, essas purlivulas também tém energia potencial. Aenergia interna de um corpo nao é um novo tipo fundamental de ener- gia, mas antes resulta dos dois tipos fundamentais de energia associa- dos aos seus constituintes. Ou seja, para entender a origem da energia Interna 6 preciso considerar a estrutura microsc6pica de um corpo. Energia interna ‘ienercacnovmentos [NITE auladigital + Qule Hast Teste interativo: 0 Tundamentarsde ene. En es Na representacio da direita a agitagdo das particulas ¢ maior e ‘a sua energia cinética é também maior. de um sistema resulta depende da energia daenergia da agitago corpuscular. —_-dontimero de cinética das potencial das particulase, _—partisulas do sistema Particulas do _associada as_—_portanto, da temperatura (quanto maior for © do sistema (quanto maior for a agitacao, maior seré a energia Interna) Sistema __interages entre essas particulas, Interna) Se, por aquecimento ou arrefecimento, a temperatura de um sistema aria, a agitagao térmica das particulas também varia (aumenta ou dimi- ul) e, consequentemente, a energia cinética dessas particulas também aria. Ou seja, 0 aquecimento ou arrefecimento de um sistema faz, res -etivamente, aumentar ou diminuir a sua energia interna ‘nuimero de particulas, rmalor seré a energia 8 MMMM 1 evenciae suaconsenvacio “4 P88 O motor de um carro em Movimento aquece, havendo variacdes da energia interna do sistema. Sistema mecénico: sistema em que nao importa considerar as variagdes da sua energia interna. rae Podemos estudar 0 movimento de um carro representando-o por um ponto (centro de massa). 1.1.2 Sistema mecanico redutivel a B Uma particula Para que um carro se mova & necessétlo que haja no motor un , <0 quimica de combustio, que leva a0 seu aquecimento © ao Viinhanca nas. Mas também hé aquecimento nos travoes e no quando se efetuam travagens. Estes e outros fenémenos causa GOes da energia interna do carro. a sug § fOdag Varia. Ora, muitas vezes queremos analisar 0 movimento do carro sem esty. mos interessados no aquecimento ou no arrefecimento das suas peca, Ou seja, no temos de atender és variagdes da sua energia intens estudando-o como um sistema mais simples. Dizemos entéo que o care € um sistema mecénico. E possivel tornar ainda mais simples 0 estudo do movimento do carro, Por exemplo, um carro em viagem pode ser representado apenas por um ponta rum mapa ne, Ao estudarmos 0 movimento de um carro numa estrada, no importa, en Geral, ter em conta os movimentos de rotaco, come os das rodas. Vendo o carro globalmente, e desprezando aqueles movimentos, repare mos que as diferentes partes do cairo ~ bancos, carroceria, etc. —tém to das 0 mesmo movimento de translacio. Neste caso, podemos substitu © carro por um s6 ponto, que possui esse movimento de translagéo, ou Seja, as diferentes partes do carro tém todas a mesma velocidade. LV ENERGIA MOVIMENTOS. jesse ponto. que representa 0 carro, assoclamos toda a massa do siste- Centro de massa (CM): na Alem disso, consideramos aplicadas nele todas as forcas que atuam —_ponto que representa um sistema arr. Chamamos-Ihe centro de massa (abreviadamente CM) do sis- © 9 Aue Se associa toda a massa desse sistema Consideram-se aplicadas nesse ponto todas as forgas que atuam no sistema Quando um sistema € representado pelo centro de massa ~ochamado naz Um corpo com movimento de modelo do centro de massa ~ diz-se que o sistema foi reduzido auma _translaco pode ser representado particula pelo seu centro de massa (CM) pois todas as particulas tém igual velocidade no mesmo instante (a velocidade do CM). A direita, 7 representa a velocidade do centro Sl de massa. quando nao se tém em conta variagdes de energia interna do sis- tema (0 sistema € mecénico); quando s6 importa o movimento de translagao do sistema, consi- derado indeformavel. (© modelo do centro de massa (reducao do sistema a uma particula) Este modelo, que simplifica a descrico de certos movimentos, ser usa- do no presente capitulo. Contudo, ele apresenta algumas limitagdes: ignora variacdes de energia interna; no permite o estudo dos movimentos de rotagdo nem das deforma- (Ges do sistema, QUESTAO RESOLVIDA 2 Um sistema, independentemente da sua extensdo, pode ser reduzido 8 ums particula, dependendo daquilo que pretendermos estudar. Em Qual das situagées € valido 0 modelo do centro de massa? Justifique. 8) Movimento de translago da Lua em torno da Terra. auladigital ») Movimento de rotagao da Terra + Animagle este iad Cnt Oresowucio @) E valido, uma vez que nao importa ter em conta nem as varlagdes de nerga interna da Lu nem o seu mavimerto de rotacao. (FELD he ) Nao é vaido, ois © movimento que se que estar ¢ pecisamente o de __(icbo @am es 5 16 4] ENERGIA E SUA CONSERVAGAO AJ autadigital = Qui redutwet «= Testeinterative: Sista reed eats uma partcula Pa a a QUESTOES PROPOSTAS 1 Determine a energia cinética de ym velocidade constante de médulo 12 m ¢+ wva de 010 g, que c2i com vel a) uma gota de chu “jrone (ve(culo aérec nao tripulado) de 1300 g, que se move com Velocidagg b)_um drone (vefcul ae ar ‘e 5,0 g que se move com velocidade de médulo 5:0 mm s <) um caracol de 5. ‘Avelocidade de um corpo A duplics, mas a velocidade de um corpo B passa 3 A velocidade de um cé ergo do valor inicial. Gue alteracSes se preveem para a energia cinética de ‘Ae para a energia cinética de B? Um corpo A tem o dobro da massa de um corpo B, mas metade da sua velocidade, ‘Qual das expressées relaciona as sues energias cinéticas? ESE (Eg Gece (C)En=2Ee (0) Ew Ens A energia potencial (A) define-se para uma sé particule. (B) esta associada ao movimento de uma particula. (C)define-se para um sistema e esté associada a interagées (forgas) entre corpos ou particulas do sistema. (D)define-se para um sistema e esté associada ao movimento das suas partes ou das suas particulas. A energia interna de um sistema (A) é um tipo fundamental de energis. (8) € independente das energias cinética e potencial das suas particulas. {C)€ a energia associada & agitaco térmica das particulas do sistema, (©) seré tanto malor quanto malores forem a temperatura e o ntimero de particules do sistema, Selecione a afirmacao correta, (A) Um corpo extenso nunca se pode reduzir ; 80 seu centro de massa (8) possivel estudar 0 movimento de rota cheat aah 180 de um corpo usando © modelo de (0)Diz-se que um sistema é mecay rico qu 0 variades da sua energia Interna nem ne corre oo, MPO + ocupantes 6 17 0 sistema automa, ane . 8.3 Qual seria a varlago de energia « Seu centro de massa do sistema, sae 10 sistema s, ‘ema softess, 'e carro? Qu 8.4 Se a energla cinética do sist valor marcaria 0 velocimetro a 20 ;, “ttomével parasse? velocidade, em percentagem? © uma dim 31%, que Inula : S80 de * Feducao havenia no mméac Cr lo da 1.1.3 Transferéncias de energia por agéo de forgas. Trabalho realizado por uma forea constante ‘A energia transfere-se entre sistemas @ ha varios processos de se dar essa tiansferéncia, Comecamos por estudar a transferéncia de energia atraves de forcas. Por exemplo, se um rapaz Puxar um caixote © 0 puser em movimento Ht, ocabiote adquire energia cinética. A aco da forca permit transferir ener. gia do rapaz para o caixote. A este processo de transferéncia de energia para um sistema por ago de forcas chama-se trabalho, h A grandeza que mede a energia transferida por aco de uma forca cha- ‘ma-se trabalho realizado pela forga e simboliza-se por W (do inglés work). Mede-se, no SI, em joules (). A palavra «trabalho» significa, no dia a dia, qualquer atividade de nature- 2a muscular ou intelectual que exija esforco: transportar um fardo 6 traba- Iho € estudar também é trabalho! Mas, em fisica, 0 significado da palavra 6 algo diferente, como vamos ver. Um rapaz pode exercer forca sobre um caixote e nao ser capaz de o ‘mover, como na res: 0 caixote ndo adquire energia cinética e, portanto, 1ndo hé transferéncia de energia do rapaz para 0 calxote. Dizemos que a {orca que ele aplica sobre 0 caixote nao realliza trabalho, isto é, 0 trabalho dessa forca é nulo, porque o ponto de aplicacao da forca no se desloca. uecnevovuentos I Trabalho: processo de transferir energia entre o sistema e a sua vizinnanga por acdo de forcas. as O rapaz transfere energia para o caixote, realizando trabalho. na» A forga aplicada no caixote 1ndo realiza trabalho porque o caixote nao se desloca. ” a1 ENERGIA E SUA CONSERVAGAO. nee As forcas aplicadas no livro hao realizam trabalho porque o corpo nao se desloca. ne A forga com que a pessoa segura a caixa néo realiza trabalho porque € perpendicular ao deslocamento, 18 (CO mesmo se passa na situagao da na.1e: num livro em repouso sobre y, mesa atuam a forca gravitica exercida pela Terra, F, (ou peso do coy F), e a forca normal (normal significa perpendicular a0 plano) exercig, pela mesa, WN; estas duas forgas equilibram-se. A forga N no realiza tra, balho porque 0 seu ponto de aplicaco ndo se desloca. Pela mesmy azo, a forca P também nao realiza trabalho. E se os corpos se movessem? Nesse caso as forcas neles aplicadas jg realizariam trabalho? Poderiam realizar, ou ndo, como veremos. Na ran uma pessoa transporta uma caixa, exercendo sobre ela uma forga vertical, F, dirgida de baixo para cima, que equilibra 0 peso, B Vp ‘mos fixar-nos apenas na forga que a pessoa exerce na caixa. Apesar de a caixa se desioca, a forca vertical no é responsével pelo moviments para a direita, Por isso, a forca F nao realiza trabalho. O mesmo se passa com 0 peso da cai, ‘Sempre que uma forga é perpendicular ao deslocamento do seu ponte de aplicagao (que esta no corpo), ndo realiza trabalho. Podemos entao ccncluir que: Uma forca nao realiza trabalho, W= 0, se + 0 corpo néio se mover; + a forca aplicada for perpendicular ao cleslocamento do corpo. Eeactes QUESTAO RESOLVIDA 3 Em apenas uma das situacdes seguintes a forca exercida por um aluno realiza trabalho, Identifique-a, |») Aluno empurra uma parede. ) Aluno caminha na sala de aula e segura uma mochila. | Aluno sobe umas escadas segurando uma mochila, Aluno adormece no sofa segurando num livro, @resowucio Resposta: (c) vemos agora estudar situagdes em que uma forca realiza trabalho, ou Mipcom que he transferéncia de energia entre sistema e a vizinhanca. Consideremos um carrinho que parte do repouso puxado por uma forca Ege intensidade constante re.2: para a mesma forca aplicada, quanto Fraior for 0 deslocamento, de médulo d, maior serd a velocidade por ele ‘ou seja, maior seré a sua energia cinética. adauirida. 10 maior for a forca aplicada no carrinho, para o mesmo Na nes, quant maior sera a sua velocidade e, portanto, maior serd a sua deslocamento, ‘energia cinética. v=0 > ‘Ou seja, a energia cinética adauirida pelo carrinho depende da intensi- dade da forca aplicada, F, e do médulo do deslocamento do seu ponto de aplicacdo, d. Como 0 trabalho da forca mede a energla transferida, ento esta grandeza depende da intensidade da forca e do desioca- mento do seu ponto de aplicacao. Nos exemplos anteriores, a forca tem a diregio e o sentido do deslocamento do carrinho. "com direcao e sentido © trabalho realizado por uma forca constante, do deslocamento, é dado por: We=Fd Serd tanto maior quanto maior for a intensidade da forca, F, e quanto maior 0 médulo do deslocamento, d, do seu ponto de aplicacao. E se 2s diregdes da forga e do deslocamento forem diferentes, como os exemplos da ns. (os carrinhos movem-se horizontalmente para & direital? a Forgas desioca itt aPlcadas em carrinhos com diregéo diferente da dirego do mento. A velocidade tem a direcdo e o sentido do deslocamento. exercacmovinenros aaa {AJ autaigitat ra. O trabalho de uma forca depende do deslocamento do seu ponto de aplicagéo. 5 > ota’ na. O trabalho de uma fora depende da intensidade da forca. ‘eslocaments 19 MM 1 cscrcucsunconsenacio x Ez as Decomposicao de uma forca em duas forcas perpendiculares. auladigital ' Simutador: Trataiho realizado por una forga * Resolugdo0: Calcul dio tradalho realizado po ums forga Deslocamento ries A componente da forca na direcdo do desiocamento {componente eficaz) é a Unica que realiza trabalho. 20 Relembremos que uma forca se representa por um vetor e que. este pode obter a partir da soma de outros dois. se Entdo, a forca F pode ser vista como a soma de duas forcas Perpeng culares (tegra do paralelogramo, "#-"): uma, Segundo 0 exo dos xy». presentada por F, outra, segundo 0 eixo dos vy, representada pos Se 2 diregéo do exo dos xx coincidir com a dire¢o do desiocamen, nee, a forca F, terd a direcdo do deslocamento e a forga F, ser. Jheg perpendicular. Na ress vemos que PaR+F, . ©, por isso, We= We, + We, Mas Wa,=0 uma vez que F, é perpendicular ao deslocamento. Entao 0 trabalho da forca F é apenas o trabalho de F,. Como s6 esta componente realiza trabalho, chama-se componente eficaz ou it é forca. Ou seja © trabalho realizado por uma forca 6 igual a0 trabalho realizado pela sua componente eficaz (componente da forca na direcdo do deslocamento} A intensidade da componente F, calcula-se utilizando a definicao cosseno do angulo formado pelas direcdes da forca e do deslocamerid cate F cos a= S2teto adjacente _ Fi hipotenusa~ F es Ecos a Obtém-se 0 trabalho multiplicando a intensidade de F, pelo médulo® deslocamento: ‘Trabalho realizado por uma forca Wz=Fdcos a J Nm F — intensidade (ou médulo) da fore: a ~ médulo do destocamento do ponte de aplicacao da foreai ngulo entre as direcdes da forca e do desiocamento. 7. enercacmovmenros IIE © trabalho diz-se potente se for positivo ¢ resistente se for negativo, co que depende do valor do cosseno do angulo a, como mostra a nan {a direc8o e 0 sentido do deslocamento coincidem com os da velocida- de}. Um trabalho positivo ou negative determina se o corpo, respetiva- mente, ganha ou perde energia cinética por aco dessa fora. 0r cos a>0 fosenee>a| ea cos a>0->W>0 cos a<0W<0 oa ‘Trabalho potente (W>0):hé energla ransteride Trabalho nulo(W=0}: Trabalho resistente (W <0): hé eneraiatransforida para. corpo, que faz aumentar a sua energia no transferéncia de do.corpo para a vizinhanca, que faz diminuira cinética energia energiacinética do corpo. © trabalho é maximo para a= 0" ™ re.9 Trabalho potente, nulo e resistente. QUESTAO RESOLVIDA 4 Al auladigital + Aiidades raat reali por ua frgal Observe as situagdes A, 8 e C da figura seguinte. Determine 0 + vida: Taal realiao or ua fal trabalho das forcas representadas e indique se houve variacSo da Quiz rath reazad por urna force ' Testeinterative: Trabalho realzado perms forcaconstante energia cinética de cada corpo devida a essas forcas. Empurra-se um carrinho Um caixote anda 3,0. m Uma bola move-se comuma orca de 10N até parar, devide @ aco == sobre uma mesa. um percurso de 2.0m, de ume forca de atrito de10N. @rEsoLucio ‘Situagdo A: Wy = Fd cos 30° = 10 x 2,0 x cos 30° Foltransferide a energia de 17 J para o carrinho, que fez aumentar sua energia cinética em 17 J Sttuagéo B: Wr, = F, d cos 180" = 10 x 3,0 x cos 180° = 3,0 J. ‘Como 0 trabalho é negativo, houve transferéncla de energia da cabia P2'@ avizinhonca, ou seja, a caixa perdeu 3,0 J de energia cinética. Stuacio c: W Pd cos 90° =0 J e We = Nd cos 90°=0J. r _ 0 houve transferéncia de energia, @o ~ a PUM 1 exci susconseragio 2 QUESTOES PROPOSTAS 1 22 Uma pessoa empurra uma mala de viagem num piso horizontal com uma forca de intensidade 50 N, fazendo-a desiocar 30 m. 14 Determine o trabalho da force: a) se ela tiver a diregao € o sentido do deslocamento. by) se ela fizer um Angulo de 30° com o deslocamento. ) se ela fizer um angulo de 70” com a direcio vertical 4.2 Indique, justficando sem célculos, em qual das situagdes anteriores a pessoa transferiu menos energia para a mala, 4.3 Determine a amplitude do angulo que essa forge faria com o desiocamento se ‘a pessoa transferisse 750 J para a mala Um carrinho de 800 g esté em movimento. Para o parar, uma pessoa exerce sobre ele uma force, F, de intensidade igual 8 do peso do carrinho, na direcéo do movimento, © cartinho desloca-se 85 om até parar. Determine 0 trabalho realizado por F. - Considere as seguintes situacdes: ‘A, Pessoa parada a segurar uma mala, BB, Pessoa a ceminhar numa superficie horizortal e a segurar uma mala. . Pessoa @ subir de elevador e a segurar uma mala, . Pessoa a arrastar uma mala sobre um cho horizontal de cimento. 24 Identifique as forgas aplicadas na mala nas vérias situacoes. 2.2 Indique, em cada uma das situacSes, as forcas que: 2) no realizam trabalho. b) realizam trabalho potente. )realizam trabalho resistente. Observe a figura seguinte: sob @ acto das orcas F oo ‘eF,um bloco desloce-se da esquerda para a: M4 sobre um piso rugoso. d 4 Identique as retantes forces que atuam no bloco. 4.2 De todas as forgas que atuam no bloco, indique, justificando, as que nao realiza" trebaho 4.3 Qual das expressdes permite caleularo trabalho realizado por F, se dfor® rmédulo do deslocamento? (A)F,dcos 60" (C) F,dcos[180°— (60° + 587] (©) F,dcos 88° (0) F, dos (60°+ 584 Observe a figura seguinte: sobre uma calxa atuam: a forgas com Igual ntensicade mas com diferente diregdo, movendo-se a caha de A para 8 ‘511 Das forgas representadas, Indique,justfcando: 8) a que realiza malor trabalho, ) aque reallza trabalho nuilo, ‘ €} as que realizam trabalho potent «) as que reaizam igual trabalho 5.2 Determine o trabalho realizado pela frca F, de intensidade 10 N, quand? # ‘caixa se desloca 50 em, 1.1.4 Trabalho realizado pelo peso Loenenciacmovinentos [ill (A) autadigitat A forga gravitica ou peso, P, €exercida pela Terra sobre todos os corpos em seu redor. Varios determinar 0 trabalho desta fee om tacreren retilineas. Relembremos que a intensidade do Peso de um corpo se cal- cula muttiplicando a massa, m, pelo médulo da aceleracéo gravitica, g P=mg com g=98ms?=10ms? Consideremos um corpo com trajetéria retilinea horizontal ou vertical e apliquemos a expresso do trabalho para determinar o trabalho do peso Tale tines vert Tajetrarettnes hrzotal Det due teh subi eure ature anand OV et —_——+; ha ~ e 5 el fy e | a We=Pdcoso WeeP dean 00" comod=he Peng cman a Trabatho nulo Weemgh mgh Trabaiho potente 5 Trabalho do peso em trajetérias retilineas horizontais e vericais ‘Vamos agora calcular 0 trabalho do peso quando o corpo desce ou sobe uma rampa (que, em fisica, se chama plano inclinado). Um bloco esté sobre um plano inclinado que faz 0 &ngulo @ com a hor Zontal ma», Se desprezatmos a forca de attito, as forcas que atuem no bloco sero 0 peso, Be a forca normal ao plano, N. Vimos que, quando uma fora nao tem a diregdo do deslocamento, a sua Componente eficaz é que realiza trabalho, Neste caso 0 peso nao tem 2 diteco do desiocamento (dada na na® pela linha paralela ao plano), elo que vamos determinar a sua componente eficaz. Trabalho resistente nave Forgas que se exercem num bioco, aplicadas no seu centro de massa. A linha paralela a0 plano representa a diregio do deslocamento. 23 NI 1 exercise sua consenvacio 6 bloco apenas pelo seu centto de massa, ug Jinado. © peso esté decomposto em to, e em A, na direcso perpendicuy Na nese representa-se se considera sobre 0 plano incl segundo a dirego do destocamen 0 plano inclinado. ra» Componentes do peso na crecdo do deslocamento {componente ea, B,,e na direcao perpendicular B, ‘componente F, puxa o bloco para balxo e a componente F, equities forca normal, N/(que néo esté representada na figura). Quando © bloco se desioca, a componente B, nunca realize trabahe uma vez que é perpendicular ao plano. Observando a fase, verios que 0 angulo de inclinagéo do plano ¢ igu! ‘a0 Angulo definido pelo peso Pe por A, P nam Usando a definico de sin @ A #83 mostra 0 triéngulo retangulo construfdo com o peso e suas Com Getermina se a componente eficaz_ponentes, 0 que permite determinar a intensidade da componente & do peso. az, B, através da definicao do seno do angulo 6 cateto oposto _ Px Tipotenusa ~ PO Px sin @ sin @ ‘Num plano inclinado, o trabalho do peso é igual ao trabalho 3 ‘sua componente eficaz, P, We = W; » e a em que P, = Psin 0, sendo 0 0 Angulo de inclinagdo cio plane NB - ‘Também podemos relacionar o deslocamento, d, de um corpo sob” mas Adetnigho de sin Opermte Pan” elinade, com o desnivel,h mam, através da detnigao do seno# felacionar a distancia percorrida um angulo:, sobre a rampa com a altura. sino=" InO= 5 ou h=dsin@ a OC ) ienercaemovinentos [itt Na ne indica-se o trabalho do peso através do trabalho da componente eficaz. ‘Trabalho do peso no deslocamento sobre um plano inclinado ‘Sublda: a componente eficaz tem 0 sentido oposto 20 do deslocamento eseida: a componente eficaz tem o sentido do deslocamento a dcos 0 =mgsind como P,=mgsin 8 mgdsine We=-mgdsin 6 We=m gh (trabalho potente) W,=-m gh (rabalho resistente) 1823 Trabalho do peso na descida Analisando as expresses para o trabalho do peso obtidas na nse e na na subida de uma rama. m2s, eliramos as seguintes conclusées: auladigital + Simutador: Tabatha realizado pt peso + Resoluedo:Cilculo co trabalho realizado elo peso Trabalho realizacio pelo peso + sempre potente quando 0 corpo desce: Wp =mgh + 6 sempre resistente quando 0 corpo sobe: Wa =-mg it Estas expresssdes séo vilidas quer 0 corpo se mova verticalmente ou 20 longo de uma rampa, sendo ho desnivel entre a posicao mais alta e a mais baixa. Yo caso de uma rampa, como h=dsin 6, o trabalho do pesoéomesmo —_n.2# Na descida, 0 trabalho do peso ao longo das trés rampas uando um corpo desce planos com diferentes comprimentos € inclina- r es desde que tenham a mesma altura (desnivel) h ras, O mesmo se igual porque a altura ¢ sempre ell a mesma, O mesmo se passa na ar subida, nN A 25 GPM esczcnssunconseracio wee: Quando vijamos em estradas de montanha, vemos placas com g na nacdo expressa em percentagem na, Por exemplo,0 que significa uns ineinagée de 10%? Sinica ug, subimos (ou descermos] 10 m em ature, teremes de percona pt sobre esate mx, Este valor nfo € mais do gue 0 sen dongs inclinagdo da rampa expresso em percentagem 10 h sin =F = 799 ras Placa numa estrada de Serra mostrando a inclinacéo da estrada, 2 QUESTAO RESOLVIDAS Um bloco de 2,0 kg desloca-se, descrevendo uma trajetéria de A até C, onde chega com velocidad> ‘ula, e acaba por cair, atingindo a posicdo D. © seno do angulo de inclinagio da rampa 6 0,40 a distancia BC é 4,5 m. Calcule o trabalho realizado elo peso nos trajetos AB, BC e CD. auladigital « Atvidade:Trabulln realizado pla peso + Aividade: 1 tho lay elo sat Determine experimentalment Corpo que desliza sobre uma Coloque ur 5 Sensor de forca}. a componente @ entre dois pontos quaisquer, meg balho do peso, @= Re 26 010 Rampa com 10% de inclinacao: 100m hetog raze A inclinagdo de 10% de uma rampe signe, que 0 sin 8 010 (a figura ndo esta a escala, @resowucio Trajeto AB: We = Pdcos 90" 910% 45 x 0,40 =-364 8in0= 4.5 <0.40=18 m ews om gh=-20x10%18. 36 J Trajeto cD; We =Pdc0s 0'=mgh=20%10x18=36 J ATIVIDADE: MEDICAO Do. TRABALHO DO PESO ‘© © trabalho realizado pelo peso de" rampa, vienerciremovinentos [ili QUESTOES PROPOSTAS AJ autadigital + Qui: rbatha ean | Um desportista, de 70,0 kg, eleva 50,0 cm 0 seu centro de massa em cada salto pelo eso que da. O trabalho realizado pelo peso do desportista é + Testeinterative: hi (A) em valor absolut, maior na subida do que na descida. “ (©) 350 x10" J na descida (©) 108 » 10° J nas descides quando dé 30 saltos (P) 405 * 10" J nas subidas quando dé 30 saltos, Uma bola de 50 g cai de uma mesa com 90 m de altura, 2.4 Determine 0 trabalho realizado pelo peso da bola na queda, até a bola atingir a altura de 30 cm do chao. 2.2 Se uma pessoa erguer a bola do cho colocando-a novamente sobre a mesa, ual sera o trabalho realizado pelo peso da bola? 2.3 Uma pessoa ergue a bola do cho colocando-a sobre a mesa mas esta volta a cair 20, chao. Qual ¢ 0 trabalho total realizado pelo peso da bola nestes dois movimentos? 2.4 Os gréticos seguintes representam o trabalho do peso da bola, Ws, em fung8o da distancia por ela percorrida, d. We “ Ad 2 Be? c! 2 8) Que grafico esté associado ao movimento de queda da bola? maa ‘o significado fisico do declive da reta. ) Que gréfico est associado ao movimento de subida da bola do cho até a mesa? Indique o significado fisico do declive da reta, 3. Um caixote de 5,0 kg € abandonado no cimo de uma rampa de 30° de inclinagao © 3,0 mde comprimento. Quando chega a base da rampa, 0 caixote ¢ empurrado novamente para a posicao inicial por uma forca paralela 8 rampa, F, constante, de Intensidade 37 N. 341 Que opgéio completa corretamente a frase seguinte? ‘A componente do peso na diregao do deslocamento tem ... de intensidade eo sentido do movimento (A) 25 N....na subida ena descida. (C) 43 N ...na subida e na descida. (B) 25N.... apenas na descida. (0) 43 N.... apenas na descida, 3.2 Caleule a altura da rampa. 3.3 O trabalho realizado pelo peso do calxote na descida da rampa ¢ dado, no SI, pela expresso (A) Wz = 5.0.x 10x3,0 cos 30, (C) Ws (e) 5.0x10x3,0sin 30°, (D) Ws=5,0x 10x 26. 50x10x15. 3.4 Na subida da rampa, que trabalho realiza 0 peso do calxote? 3.5 Se 0 caixote tivesse sido elevado verticalmente, desde a base da rampa até a0 nivel do cimo da rampa, que trabalho realizaria 0 peso do caixote? Compare 0 valor obtido com o do trabalho do peso na subida da rampa. Que pode conclulr? 3.6 Na subida, que energia ¢ transferida para 0 caixote por ago da forga F? 2 MMM 1 ewencuesuaconseavacio 227 Bloco que se desioca puxado or uma forca constante (A) e forcas que atuam sobre ele (8) no modelo do centro de masse. GD autadigitat + Animagio:Terema ta += Resolucdio:“picaciost gia Cnetica ema 6aEnegia na.2e A aco das forgas que atuam no bloco da rs.27 faz aumentar a energla cinética do bloco. 28 1.1.5 Teorema da Energia Cinética (ou Lei do Trabalho-Energia) Como vimos, se uma forga realiza trabalho, a energia cinética dy, em que ee tue aumenta ou ciminul(consoante 0 trabalho sega ou negativo, respetivamente). Mas, em geral, atuam varias forcaen corpo e, nesse caso, é preciso contabilizar 08 trabalhos de todas. forcas para saber como varia a energia cinética. Vejamos 0 exemplo da ram: um bloco desloca-se quando & puxad uma forca constante F, Suponhamos ainda que hé uma forga de ati, F,, que se opde ao movimento e com intensidade menor do que aq E. Atuam ainda o peso, Ba fora normal, NV. Na "27 representams, todas as forcas aplicadas no bloco considerando-o uma particula Para calcular a varia de energia cinética do bloco, AE, (diferenca ente as energias cinéticas final ¢ inicial), basta somar os trabalhos de todas, forgas. No caso da ne.27 temos: Wa + Wa + We + We, = AE. A forca de atrito realiza um trabalho resistente. a forca que puxa o.com um trabalho potente € © peso e a forga normal no realizam trabats. Como © valor absoluto do trabalho da forga de atrito é menor do que? trabalho da forca que puxa 0 corpo, a soma dos trabalhos é postva & ‘80 hé uma variagao positiva da energia cinética, ou seja, esta aumer® €,portanto, aumenta a velocidade do corpo ra2s, A igualdade anterior verifica-se qualquer que seja 0 ntimero de fo aplicadas no corpo e é conhecida por Teorema da Energia Cinética Lei do Trabalho-Energia Teorema da Energia Cinética W=Se ou w=! mv3- 1 am? 2 2 w - Suune 0s trabalhos realizados por todas as forcas a" a vam num corpo num dado intervalo de tempo (tabatho totan; Ae, cao da energia cinética do centro de massa dO 0 mesmo interval de rte : tempo (sendo ma massa. © 2 velocidade final e v, 0 meduto cia velocidat® clal do corpo), ,ém se pode calcular o trabalho total a partir do trabalho realizado fe das forcas aplicadas, F,, que, no caso da no, 6 a soma Por isso ha um modo equivalente de enunciar 0 Teorema Tamb pela resultant de trés forcas, da Energia Cinetica: Como 0 trabalho total ¢ igual ao trabalho da resultante das forcas. W= We, entao: CO trabalho da resultante das forcas aplicadas num corpo ¢ igual 5 variacdo da sua energia cinética Wz = AE. Se a resultante das forcas tiver 0 senticlo do deslocamento, a energia cinética e a velocidade aumentardo: Wg,= Fe dcos 0°=AE, @ AE.>0 Se a resultante das forcas tiver sentido contrario ao do deslocamento, a energie cinética e a velocidade diminuirso: Wz,=F,dcos 180°= AE, @ AE asxneua2sms! 228+ 0800 10'=!xos004vie0288 Na atividade laboratorial AL 14 propde-se relacionar a variagio de ener- ia cinética de um bloco com a distancia que ele percorre sobre uma rampa, Wi ENERGIAEMOVIMENTOS ome ax Forcas aplicadas num corpo e sua resultante no modelo do centro de massa. Al autadigitat «= Atividaes Ioan da Coeur Get 1 Atividade:Tevsinas) EowsqatCvst Oum ess 29 BI 1 evsrcutesusconseragio # Quiz eon + Testeinterative auladigital QUESTOES PROPOSTAS 4. © trabalho total das forcas aplicadas @ um Corpo que se redu2 a0 seu cen, massa, num dado intervalo de tempo, Oe (8) € maior do que o trabalho da resultante das forcas. (0) éresistente se a energia cinética final for superior & inci (c) é potente se a energia cintica final for inferior inicia (0) énulo se 0 corpo se mover com velocidade consiante 2. Um estojo de 500 g, inicialmente em repouso, ¢ elevado verticalmente 99, agio de uma forga F de intensidade 6,0 N. 241 Determine: 2) 0 trabalho realizado por cada uma das forcas aplicadas ao estoj, 1) 0 trabalho total realizado por essas forcas. 2.2 Qual 6 0 trabalho realizado pela resultante das forcas? 2.3 Determine o médulo da velocidade do estojo apés aquele desiocamenta, 2.4 O grafico ao lado representa a variacéo de energia cinét- a, AE., do estojo em fungi do trabalho, W, da resultante das forcas que nele atuam. Qual é 0 valor do declive de reta? ° 2.8 O gréfico ao lado representa o trabalho, W, da resultante | das forgas que atuam sobre o estojo, em funcdo do médu- lo do seu desiocamento, d. Indique, justficando, 0 signifi B->A? ‘Como vimos, 0s trabalhos do peso na subida e na descida tém valores simétricos. Podemos. portanto, escrever: We (A-9B-9A) = Ws (AB) + We (B-2A) mgh+mgh=0 Concluimos que o trabalho do peso € nulo no percurso A-¥B-¥A, que é uma trajetoria fechada. Este resultado observa-se para outras forcas conservativas: 0 trabalho deste tipo de forcas é sempre nulo ao longo de qualquer trajetéria fe- chada como a da nes, Forcas conservativas Uma forca diz-se conservativa se o trabalho realizado entre dois pontos for sempre o mesmo qualquer que seja a trajetoria entre eles, O trabalho de uma forca conservativa é nulo ac longo de uma ‘ttajetéria fechada qualquer. © peso é uma forga conservativa. ‘As duas caracterstcas referidas das forgas conservativas so equivalen- tes, Se uma forca nfo possui essas caracteristicas diz-se néo conservativa. A orga de atito, a forga de resisténcia do ar ou a forga com que puxamos ‘ou empurramos um corpo so forcas nao conservativas. 1.1.7 Trabalho do peso, variagao da energia potencial gravitica e energia potencial gravitica Vimos que um tipo de energia potencial é a energia potencial gravitica, que resulta da interagao gravitica entre a Terra e um corpo. Fala-se, por isso, em energia potencial gravitica do sistema corpo + Terra. A energia potencial gravitica é representada por E,, ou, simplesmente, E, no caso de nao existir outro tipo de energia potencial. Neste manual 86 estudaremos a energia potencial gravitica, que iremos representar por E,. Qualquer corpo é sempre atraido para a Terra pela forca gravitica, F,, a que normaimente chamamos peso, F. A variagéo de energia potencial gravitca, AE, esté relacionada com o trabalho realizado pelo peso. © trabalho do peso é igual ao simétrico da variagdo da energia potencial gravitic AE, = E,,— Ei E,,~ energia potencial inicial; E,,— energia potencial final. A igualdade anterior permite determinar 0 trabalho do peso em quais- quer trajetérias, sejam elas retilineas ou curvlineas. ‘A igualdade anterior permite também obter a energia potencial gravitica no caso de corpos préximos da superficie da Terra. ‘Se um corpo cair de uma altura h Pa, 0 trabalho do peso seré gh ‘AE, a variagao de energia potencial gravitica € AE,=-mgh ou E,-E,=-mgh © valor negativo significa que a energia potencial gravitica diminul: a energia potencial na posicSo final (no chao) é menor do que na posicao inicia (@ uma altura hi). Para obter a energia potencial gravitica numa posi¢ao qualquer é neces- sério atribuir um valor para a energia potencial numa posicao de referén- cia. Note-se que: ‘a escolha da posigéo de referéncla é arbitraria; valor atribuido a energia potencial nessa posicéo ¢ também arbitrério. vecnenovaenros iis (Ay autacigitat = Animagao: 1a mein pencil gravia ener patencat a peso varia da fe pass Queda de um corpo de uma altura h. 33 MRI 1 cxcrcu ssurconservicio 34 e28 Obtemos a energia potencial gravitica numa posicao depois de atribuirmos 0 valor zero & energia Potencial de uma posicéo de referencia, auladigital + Resoluedo: Apliaeioda elagfoentieo trabalho do peso ea arigan da enernia potencial gravtica + Atividade:Trebatno do peso, vsrigo da enerja pencil raviticaecneris otenia. raves No exemplo da "=, se escolhermos como posigéo de referéncia um onto no chao e Ihe atribuirmos a energia potencial gravitica nula, po- deremos escrever: 0-E,=-mgh e, portanto, E, = mg h. ‘Obtemos assim a energia potencial numa posicao qualquer: E, = m g h Mas, qualquer que seja a posigéio de referéncia e o valor de energia atri- buido, a diferenca de energia potencial entre duas posigdes é sempre a mesma. Por ser mais simples, escolhemos normalmente na. para posi¢o de referéncia,o cho ou o ponto mais babxo da trajetéria do corpo; © valor zero para a energia potencial gravitica nessa posicéo. Energia potencial gravitica de um sistema corpo + Terra: E,=mgh + Serd tanto maior quanto maior for a massa do corpo, m. + Serd tanto maior quanto maior for a altura, h, a que se encontra 0 centro de massa do corpo. (> comrtes TT + Depende da aceleracdo da gravidarie, dla médullo g. QUESTAO RESOLVIDA7 @resowwcio Um carrinho, cuja massa € 120 kg, destoca-se numa montanha russa. Determine’ 2) A energia potencial gravtica do sistema corpo + Terra 1na posicéo C tomando para nivel de referéncia 1g h=120 x10%720=8,4 x 10° J 9h=120%10x30=36 x10", ) Considerando que no cho £, =0 J, ver: 9) AE,=E,-,=mghy-mghy= =120 100-120 10x 40=~ 4.8 10° J (como a variagéo é negativa, a energia Potencial gravtiea ciminui), ‘como Ws =-AE, vem W;=4,8 x 10") (0 que esta de acordo com Ws = mg h, fonde f= fi ~ he: Bois © corpo passa para uma osigo mais baiva) i) 05, =6, -£,=mohc=mghy 0% 10x70 -12010%40= 36x10") (como a variagao da energia potencial ‘ravtica é positva, a energia potencial i) 0 solo (posig8o B}; a posicao A rates umenta, 1) A variacio de energie potencial gravtic e o trabalho como Ws =-A6, vem We=-36% 108) do peso quando 0 carrinho se move: (0.que esta de acordo com Ws =~ mg h ‘onde ~My uma vez de ApareB; i) de Aparac ade nha vez sue o corp pass alta do que a inicial. encncnovmns a QUESTOES PROPOSTAS 4. Uma forca € conservativa se 0 seu trabalho (A) for nulo entre duas quaisquer posigées da trajetoria (8) for sempre nulo numa qualquer trajetoria fechada, (C) depender da trajetoria entre as posigées inicial e final (0) for nulo em qualquer trajetsria. 2. Um jogador dé um pontapé numa bola ¢ ela sobe até a uma clada altura, Que opcao completa corretamente a frase sequinte? Na subida, 0 trabalho realizado pelo peso da bola ¢ .varlagio da energia potenclal gravitica do sistema Terra + bola, (A) negative e igual & (C) positive e igual (2) positivo e simétrico da (D) negativo e simétrico da 2, O elevador de um prédio tem massa S16 kg e dois andares consecutivos distam 35 mente si 34 O elevador sobe do 1° para 0 3.° andar. 9) Determine 0 trabalho realizado pelo peso do elevador. ') Justifique por que motivo o grético da energia potencial gravitica do sistema elevador + Terra, E,, em fungao da altura, h, a0 chao do 1.° andar é uma reta e indique o valor do seu declive. 8.2 O elevador desce do 7° andar para o piso 2. a) Determine a varlacdo da energia potencial gravitica do sistema elevedor + + Terra, 'b) Compare 0 trabalho realizado pelo peso do elevador, nesse trajeto, em duas situagdes: quando faz duas paragens e quando faz trés paragens. (A autactcitat 4. Um baldo de 50 g largado na posicd0 Ae atinge aposigfoB | am como mostra figura. Determine o trabalho realizado pelo peso “ge do balao. \ \se fem 5. A figure seguinte representa quatro traetbrias de uma . bola 20 sair de uma mesa: € deixada cair (rajetoria A), é Si lancada obliquamente para cima (rajet6ria B) e ¢ langade horizontalmente (trjetorias C © D). Que opgo completa corretamente a frase seguinte? O trabalho realizado pelo peso da bola (A) 6 igual em todas as trajetérias no movimento de descida da bola. ged (2) & meior na trajetéria B do que na trajetéra A do (C) @nulo entre as posigées Ie Ilda trajetéria B. (0) & maior na trajetéria D do que nas trajetorias ee ise oe ec. 6. Observe a figura; um corpo, redutivel a uma a _ Particula, move-se da posigao A para a posicéo B. Determine, em percentagem, a diminuigdo da energia potencial gravitica do sistema corpo + ‘00n| + Terra tomando como nivel de referéncia 0 Plano CD, em 1 Enerciae sua conservacio me 1.1.8 Energi conservativas e conservag: da energia mecanica anica, forgas O sistema corpo + Terra pode ter energia potencial gravitica e, a0 mes mo tempo, 0 corpo pode ter energia cinética. Chama-se energia mecénica (simbolo E,) a soma destas energias um sistema corpo + Terra Energia mecanica A energia potencial gravitica e a energia cinética podem variar, diminuin. do uma e aumentando a outra, como nos exemplos seguintes, Na nem o atleta esté em queda: & medida que cai, @ sua altura diminu ‘enquanto a sua velocidade aumenta, Na ne 0s carrinhos de uma montanha russa deslizam de uma posicéo mais alta para outra mais balxa e a sua velocidaue vai aumentando, Na ras um péndulo desloca-se de uma posigéo mais alta para outs mals baixa: a altura diminui enquanto a velocidade aumenta. Nas trés situaces, verifica-se que a energia potencial gravitica dimini ‘enquanto a energia cinética aumenta. Como ja sabemos, a energia no se cria nem se destrdi, pelo que ° aumento de energia cinética faz-se @ custa da diminuicdo da ene'9® potencial gravitica. Dizemos que ha transformagao de energia potenc® gravitica em energia cinética Na descida: Itura h diminui — a energia potencial gravitica diminu + Avelocidade vaumenta — a energia cinética aumenta. A energia potenci al gravitica transforma-se em energia cinética. na.s7 Situagdes em que a energie potencial gravitica se transforma em energia cinétice. Porém, pode acontecer 0 contrario. E 0 caso de um jogador de basquetebo! que salta para encestar n2.284, 011 de um praticante de skate que sobe uma rampa rs.288, ou ainda da crianca que, no baloi¢o, passa de uma posi¢iio mais baixa para outra mais alta ne.zee, Nestes casos, a energia potencial gravitica aumenta & custa da diminuicao da energia cinética, Diz-se que ha transformaco de energia cinética em energia potencial gravitica. Na subida: Altura h aumenta — a energia potencial gravitica aumenta + Avelocidade v diminui > a energia cinética diminui Aenergia cinética transforma-se em energia potencial gravitica. Quando a energia de um tipo se transforma em energia de outro tipo, como ‘nos exemplos anteriores, as respetivas variagdes estéo relacionades. Segundo o Teorema da Energia Cinética, 0 trabalho total, ou seja, 0 traba tho realizado por todas as forcas — conservativas e no conservativas (sim- bolizadas pelos indices «fc» e «fncs, respetivamente) ~ é igual a variag3o de energia cinética: W=AE, 0 Wet Wc= AE, Consideremos situagdes em que: $6 atuam forcas conservativas; ‘atuam forcas conservativas e forgas néo conservativas, mas estas Uk timas no realizam trabalho: Wi Como o peso é uma forga conservativa, podemos escrever: “AE, OU We=—AE,, Substituindo as igualdades anteriores na expresséo do Teorema da Ener- gla Cinética obtemos: W.=AE, ou -AE,=AE. ou AE, +AE,=0 Mas a soma da variagdo da energia cinética e da varlacdo da energia po- tencial é igual a variaao da energia mec&nica (soma das energias cinética € potencial), ou seja AE, =0 Se a variagao da energia mecénica for nula, entdo a energia mecanica no variaré, ou seja, permanecerd constante. Por Isso, 2 soma das energias Cinética e potencial gravitica, E, = E, +E, tem sempre o mesmo valor a0 longo da trajetéria, enencia Movimentos TY rae Situagdes em que a energia cinética se transforma em energia potencial gravitica 7 ‘1 ENERGIA E sua CONSERVAGAO. da Conservagao da Energia Mecénica, Este resultado exprime a Let A) autadigitat + Animagae: Cons wo sistema em estudo diz-se conservativo. + Simutador: + Resolugio: lca Lei a nservagao da Energia Mecdnica ativas num sistema Lei da Cor Se so atuarem forcas conserv (sistema conservativo), s nao conservativas cujo trabalho seja nulo: = Aividade: + Atividade: mene ou se atuarem forca constante ou E, +£,=constante AE, (variagdes simétricas) AE,=0 ou AE, ‘A aplcagdo desta lel permite-nos relacionar alturas © velocidades de un corpo em varias posigdes e aplica-se aos exemplos das res.7¥s se des prezarmos o efelto do atrito e da resistencia do ar porque: nas situagdes A 0 peso ~ a tinica forca aplicada ~ € conservative; nas situagdes B também 0 pes uma vez que a forga normal é perpendicular, er cada ponto, tale t6ria, n&o realizando trabalho; nas situagdes C atuam sobre o péndulo, ou sobreo conjunto crianca* ++ baloigo, 0 peso e as forcas exercidas pelo fio ou pelas correntes mas estas iltimas forgas ndo realizam trabalho pois so sempre per pendiculares a trajetéria do corpo. 50 é a Unica forca a realizar trabalho, Em todos os casos, a energia mecdnica mantém-se constante: 1 £,=E,+£,=3mvi+mg h=constante 2 a - = QUESTAO RESOLVIDA 8 - @resowucio Um pequeno bloco de 500 g desliza sobre uma rampa, partindo do repouso de uma posicéo A. Abandona 9) Aenergia mecénica em 8 6£,,=mghe+3m B rampa, na posicéo B, pasando a descrever uma mas no sabemos a velocidade em 8. Como s6 trajetéria parabélica até chegar ao cho (posi¢éo C). eso reaiza trabalho, hd conservagao da ener a mecca, Podemos calcul na posigio & Mas em Aa velocidede é nun (o bloc pate 10 repouso}, pelo que s6 ha energia potencal ‘ravitica. Tomando o cho como referencia, vem" 40m) E,,=g hy=0,500 x 104.) = 20 J, que € gu 2 energia mecénica em B. ') Pela Lei da Conservacao da Energia Meciiice — Eng = Epc OU En, = Mg he + Sm ve; mas Ne= Ci ‘Aforca de otrito na rampa e a resisténcia do ar s8o or sso, E,,=1 m v2 23.20 =1.0,500 v2 © Gesprezaveis e 0 bloco é uma particula, Determine: gee 2) Aenergia mecénica do sistema bioco + Terraem p, as vatlages de energia cinetica e potenci ¥° tomando como referéncia 0 cho. simitricas: AE, = AE SrSMGt A, = AE, 0 aumento de ener b) O médulo da velocidade do bloco em C. Beenie Tye rere eee 7 mahe-mg hee he= ) © aumento de energia cinética entre B e C. WemAf=0-050010x3,0=-15 J, peloaee . - __ME=18 4.04 sea,a eneigi cinetica auments ey ee hevercaenowmentos SIE [pEeneee QUESTOES PROPOSTAS. auladigital + Quiz: neria mectnica 4. Indique em qual(uais) situacéo(Ses) hé conservagio da energla mecanica do forcasconservativose sistema corpo + Terra iservagn da ener (4) Umcorpo move-se verticalmente para cima, apésserlancado,sendodesprezével__« Testeinterativo: arresisténcia do ar. Energia mecca (©) Um paraquedista esta em queda para a superficie terrestre. servago da ener (C) Um bloco desliza sobre uma rampa, sendo desprezévels 0 atrito entre as “ superficies e a resisténcia do ar (0) Um calxote ¢ puxado sobre uma superficie horizontal gelada, sendodesprezéveis © atrito entre as superficies e a resisténcia do ar. 2. Langa-se verticalmente para cima um corpo de 100 g, redutivel a uma particula, com uma velocidade de médulo 10 ms" € desprezavel a resisténcla do ar. Considere 0 movimento de subida e de descida 24 Selecione a afirmacao correta (A) No ponto mais alto da trajetéria hd energia cinética e energia potencial gravtica. (8) Durante a subida, a pedra tem apenas energia cinética, que se transforma, ‘apenas no ponto mais alto, em energia potencial gravitica (C) Na descida a energia potencial gravitica diminui e a variago da energia Cinética 6 negativa, (0) Na subida a variagao da energia potencial gravtica é positiva e simétrica da variagao da energia cinética. 2.2 Indique, justificando, qual é a variagao de energia mecdnica entre a posiclo de lancamento @ a posigie mais alta da trajetéro, 2.8 Determine a energia mecénica do sistema corpo + Terra quando esté a meio do percurso, na subida (considere nula a energia potencial gravitica na posic8o de langamento). 2.4 Qual € a altura maxima atingida em relagao a posico de lancamento? 3. Observe a figura: numa montanha gelada, uma pessoa de 60 kg (redutivel a uma particule) desliza de A para D partindo do repouso. Séo desprezavels a forcas dissipativas. Considerando como referéncia, para a energia potencial gravitica 0 nivel que passa ‘em D, a energia mecénica do sistema pessoa + Terra € 70 x 10? J em A e a energia potencial gravitica desse sistema € 5,6 x 10? Jem C. 34 Qual € 9 variagdo de energia potencial gravitica do sistema entre Ae D? 3.2 Determine o médulo da velocidade da pessoa ao passar em C. 4. Uma bola de 50 g é lancada verticalmente para cima, de uma varanda a 4,0 m do solo, com velocidade de médulo 10 m s“, caindo na rua. A bola é redutivel a uma Particula e a resisténcia do ar é desprezével. 4:1 Tomando a rua como referéncia, qual é a energia mecanica do sistema bola + + Terra na posicéo de lancamento? 4.2 Indique, justificando, 0 médulo da velocidade da bola ao passar, na descida, na posicao de lancamento, 5. Observe a figura: um bloco move-se de A para B, passando o médulo da A ua velocidade de 2,0 m s" para 4,2 ms". Sdo desprezdvels as forcas issipativas. Partindo da conservagao da energia mecénica, determine a distancia entre A eB, je 39 MM 1. cwcrcinc suaconsenvacio 40 A) autadigitat * AnimagdoFore9s 0 ns 0.28 A forga de atrito, que é uma forga no conservativa com trabalho resistente, faz diminulr a energia mecdnica. 1.1.9 Forgas nao conservativas, variagéo da energia mecanica e dissipagado de energia Vimos que a conservacio da energia mecénica ocorre em sistemas onde $6 atuam forcas conservativas, ou onde, atuando forcas nao con- servativas, estas no realizam trabalho. Ora, em geral, nos sistemas tam- bem atuam forcas nao censervativas que realizam trabalho. Neste caso, Podemos relacionar esse trabalho com a variacao de energia mecanica recorrendo de novo ao Teorema da Energia Cinética, expresso por W=AE. OU Wet Woe = AE. Como W,. ~AE,, resulta AE, + Wie = AE, OU Wine = AE. + AE, ou Woe = OE, Esta igualdade mostra que, se houver forcas no conservativas a realizar trabalho, a energia mecénica variaré, ou seja, deixard de ser constante. © trabalho das forcas ndo conservativas é igual & variacdo da energia mecdnica: A energia mecanica, E,,, ndo constante quando as forcas nao conservativas realizam trabalho. O sistema é nao conservative. + E, diminui, quando o trabalho das forcas nao conservatives éresistente (W,. < 0). + E,, aumenta, quande o trabalho das forcas néo conservativ. € potente (W,,.. > 0). No nosso dia a dia observamos muitas situagdes em que ha variagio de energia mecanica. Por exemplo, quando levantamos uma mala, uma for- ga no conservativa ~ a forga da mao na mala ~ realiza trabalho potente. aumentando a energia mecénica da mala. Mas ha outros casos em que a energia mecdnica diminul, Um deles, mul to comum, ocorre quanco ha forgas de atrito, Por exemplo, quando um corpo é langado sobre uma superficie hott zontal, ele acaba por parar, como acontece na ra Hé duas forgas ndO conservativas a atuar: a forga de atito, F,, © a forca normal, N. Aplicando a expresso W,,, = AE, temos Wy + Wy = AE,. Como W; (eforge ¢ perpendicular ao deslocamento), fodemos essrever Wp, =A6,, ou F,dcos180°=AE, ouainda AE,=-F,d Conclul-se que a variagao de energia mecénica é negativa: AE,,< 0. A variacao negativa significa que a energia mecanica diminui, Neste caso, como a energia potencial gravitica nao varia (a superficie € hori- zontal), a energia cinética diminul, pelo que a velocidade do bloco tam- bem diminui, Outro exemplo de diminuicgao da energia mecanica ocorre quando se langa um objeto ao ar e a resisténcia do ar nao € desprezavel. A nas mostra uma bola lancada verticalmente para cima e as forcas aplicadas no movimento de subida e de descida. A resisténcia do ar, R,, tal como a forca de atrito, tem sempre sentido ‘posto a0 do movimento (0 qual é © sentido da velocidade}. Por isso, quer na subida quer na descida, 0 trabalho da resistencia do ar é resis- tente e a variagdo de energia mecénica € negativa, ou seja, a energia mecénica diminui © exemplo anterior, para 0 caso da descida, explica por que razéo os paraquedistas chegam ao solo com uma velocidade relativamente baixa ne, Sem resisténcia do ar a energia cinética @ chegada ao solo seria muito elevada, o que tornaria impossivel 0 paraquedismo (isso aconte- ceria na Lua, que no tem atmosfera). Outra situagéo em que a energia mecénica diminui ocorre quando uma bola cal verticalmente e ressalta nex. Na colisdo com 0 chao exercem-se forcas de deformacdo na bola que s80 nao conservativas. Estas forcas provocam a diminuiggo da energia mecénica da bola em cada colisdo. reas Um paraquedista chega ao solo em seguranga devido a ago da resisténcia do ar, que faz diminuir a energia mec&nica renerciaemovimenros NT (A autadigitat Wg <0 AE, <0 raw A resistencia do ar, que € uma forga no conservativa com trabalho resistente, faz diminuir a energia mecanica. eer a2 re Altura de uma bola, que cai € ressalta, em funcio do tempo, A trajetéria da bola ¢ retilinea vertical, sendo as alturas de ressalto cada vez menores. A} autadigitat * Resolugéa: Colculoda variacioda nia 1 Atividade: Fras no consersativs vavingo daenergis mecinical «= Atividade: For ¢as.ao conservativas vavingao daenergia mecca i Para além destas forces no conservativas que atuam na bole, a forga de resisténcia do ar, se for significativa, poderd também diminuir a energia mecénica da bola. A perda de energia mecanica da bola leva a que esta suba a uma altura cada vez menor apés cada ressalto no. | | LC} LY Vine t ‘Quando a energia mecénica diminui diz-se que hé dissipagao de energia. As forcas ndo consenvativas que provocam essa diminuigéo dizem-se forcas dissipativas. Para onde vai essa energia mecénica «perdidas? Manifesta-se, por ‘exemplo, no aquecimento das superficies dos corpes em contacto, que ‘aumentam a sua energia interna. Energia dissipada Forgas dissipativas:realizam trabalho resistente, fazendo diminuir a energia mecénica dos sistemas; origina dissipagso de energia (aquecimento). Quanto maior for o trabalho das forcas dissipativas, em valor absoluto, maior serd a diminuicao da energia mecdnica e maior seré a energia dissipada. Se as forcas nao conservativas que realizam trabalho forem dissipativas, entSo: Eiesipsca = LAE, | ee a @xeso.ugio Um saco pldstco de 100 g ¢ largado de um précio, a) Senfohoueseresitncin doa 6 aturia 0 peso de uma altura de 5,0 m. Quando atinge 0 solo 9 sua sobre o cope e havea conservecto de energin ‘dace € 81 ms" (considere g=10 ms). tectnice Nests condbes sendo Ae pose iil aaa a 18 posgio al eserves... = ou a) Qual seria a velocidade ao chegar ao solo se ndo existisse resisténcia do ar? b) Com que energia mecdnica chegou 0 saco a0 ns solo? ) Que energia fol dissipada durante @ queda? Qual 4m tim mont ymu=mons rm Como em A a velocidade é nula e em B a atura é zero, . $mv.ou minal, 1 by En 62 fragio de energia dissipade relativamente & ©) £a,=M gy =50 J. Como as frcas nde conservatives energia mecénica inicial? 80 disipativas Esau, = WE, ou Exnte Eng ~En4!=090 = 90% 10" ‘A frago de energia dssipada &: Exveon 090 TE, 50 O88. hoenerciacmovimenros (ltl QUESTOES PROPOSTAS (A) autacigital 4. Navelacdo W= AE., 0 simbolo Wrefere-se ie (A) soma dos trabalhos de todas as forgas. ieee daenergia mecca thsi de ener (B) @ soma dos trabalhos das forgas conservativas, (©) 20 trabalho apenas da forca de atrto, (0) a soma dos trabalhos das forcas no conservativas. 2, Uma caixa com mantimentos é deixada cair de uma avioneta, Ao atingir 0 solo, (9 méduilo da sua velocidade ¢ inferior ao que seria se houvesse conservagio da energia mecénica, 24 Conclui-se que durante a queda (A) hd diminuigdo da energia cinética da caixa (8) hd aumento da energia mecénica do sistema caixa + Tera (©) a variagio da energia mecanica do sistema coika + Terra é negaliva (©) 2 variagéo da energia potencial gravtica do sistema caixa + Terraé posiiva. 2.2. Qual das opcdes pode representar os gréficos da energia cinétice, , do corpo € da energia potencial gravitca, Edo sistema corpo + Terra, em funcBo da altura, h, a que 0 corpo se encontra do solo? Tome o solo como nivel de referencia da energia potencial gravitica, KB Eee 3, Observe a figura: um bloco, iniciaimente em repouso, desliza sobre uma superficie, de A para B, sob a agéo da forca F de o/h Intensidade 6,0 N. A energia cinética do bloco foi medids experimentalmente, construindo-se 0 seguinte gréfico da energia cinética, E., em fungao da distancia percorrida, 0. a 24 Paraa distancia percorridade 140m, indique, justificando: i a0 trabalho realizado por todas as gy, forcas que atuam sobre 0 bloco. —_ayso ox b) aintensidade da resultante das forcas. Guo 20 €)o trabalho realizado por todas 2s tor forgas ndo conservatives que stuam ase sobre 0 bloco. - os 3.2 Determine @ intensidode da forga def atito quando obi percorte 070 m, ob ea ‘supondo-a constante. Lied 4, Umbiocode1.2kaoilancado da base de umarampa,denclina¢8030*,comvelocidade ‘de médulo 4,0 ms" atingindo a altura méxima de 60 em. 4,1 Determine 2 energia dissipada até atingir a altura maxima, 4,2 Sendo constante a forga de atrito exercida sobre o bloco, determine @ sua intensidade como percentagem do peso do bloco. 4.3 Que distancia maxima percorrerla o bloco sobre a rampa na ausénciade forgas dissipativas? 43 MM 1 cvcnainesuaconservagion A) autadigitat = Animagde: Poin ne.4 No movimento de um carro hd muita energia dissipada. oO FISICA E SOCIEDADE Os carros hibridos aproveitam methor a energia. Investigue por que tém methor rendimento relativamente aos veiculos convencionais. Investigue também as vantagens © desvantagens dos veiculos elétricos (rendimento, emissdes, fontes de energia, etc) ra.as Uso da energia disponibllizada pela combustao | da gasolina num carro, em percentagem. Nem toda a energia disponivel pode ser aproveitada de forma itl 44 1.1.10 Poténcia, energia dissipada e rendimento Por vezes, mais do que a energia transferida, por exemple, ats, realizagio de trabalho, interessa-nos indicar se essa transteréne, mais ou menos rapidamente. Por isso definimos a granceza poten, A poténcia é a grandeza fisica que traduz a rapidez da transterén,. energla: é a energia transferida por unidade de tempo. A sua unidaa. 6 0 watt (simbolo W), em homenagem ao britanico James Wat: Es: Po Kt w Quando a energia é transferida através do trabalho de uma forca, intervalo de tempo At, podemos escrever: w P A poténcia serve, por exemplo, para caracterizar 0 motor de um cars aes, Mas nem toda a poténcia indicada pelo fabricante pode ser da para fazer mover 0 carro! Quando © motor esté a trabalhar aque ‘© ambiente a sua volta, o que se traduz num gasto inutil de ener Ou seja, existe sempre energia dissipada. A dissipacao de energie. 2 Rormaimente se traduz em aquecimento, como no caso do auton significa 0 desperdicio de uma parte da energia disponivel. Nos hibridos hd um melhor aproveitamento da energia, pois ndo ne energia dissipada, Na nes representa-se a distribuicao da energia inicial, em percen elas componentes de um carro a gasolina, De toda a enersia or niente da combustao da gasolina, cerca de 30% desperdi¢a-se °0 * tema de arrefecimento e outros 30% nos gases quentes que sae" escape. Resta cerca de 40% da energia; esta energia, por unidad tempo, € a poténcia indicada pelo construtor. Desta parte cerca de §* ainda € dissipada no aquecimento das pecas do motor e do sister"? = transmissao devido ao atrito, Resta, por isso, apenas cerca de 25** energia inicial para fazer andar 0 veiculo. Esta 6 a energia titi, Dizs°* ‘© rendimento do motor 25%, Poténcia indicada polo ralacimento 40% . 30! 30% 28 © que é, ent8o, o rendimento? Da energia total disponivel, apenas parte dela € aproveitada de uma forma util, enquanto a outra é dissipada, Mas globalmente ha conservacao de energia, ou sela: 5, un + Esaspean © rendimento ¢ a razao entre a energia title a energia total. Represen- ta-se pela letra grega 0 (ler «eta») e pode ser expresso em percentagem (nao tem unidades} E, ou 1 (%)= Ei Eis Eon 100 Rendimento de um sistema Nos sistemas reais ¢ sempre inferior a 1 (ou a 100%) uma vez que ha sempre energia dissipada, Quanto maior for a ener dissipada menor sera a energia util e menor serd o rendimento. Quando a energia dissipada é muito pequena podemos desgrezé-la. Neste caso, pode considerar-se que a energia mecénica do sistema se conserva. Da definicdo de poténcia, podemos escrever Exag as At © Ey = Py At. Substituindo nas express6es do rendimento obtemos outras equivalen- tes que usam a poténcia total e a poténcia iti Pow uievercacnovmentos a auladigital + Resolugdo: Caco da potncia ed Fencimentoem sislemasmectocos + Atividade:Po'ercineenirmento @ ED en Oa Ps es (%) 100 x Pane QUESTAO RESOLVIDA 10 @xesowwcio Um motor é usado para elevar um contentor CO rendiments, em fungio da poténca,é dado por de 500 kg. Em 10 s eleva-o 5,0 macima do "Pat solo, com velocidade constante. Qual seré a 18) = Be * 100. A Poténcia deste motor elétrico, sabendo que © a potancia do motor é a pténcia total. €necesséio seu rendimento € 90%? Calculer @ pténci ti a pati co trabalho da forge Uti, ou seja, da forca F que faz subir 0 contentor: forca hd o peso. Som ou We = We. ins soa) Por isso, We: (04 Ps = 2.8% 10" W. NNa atividade laboratorial AL 1.2 vamos investigar, com base em consl- deragées energéticas, o movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola. A poténcia desta forga tl € Py, Pela definicdo de rencimento obtém-se P,,,: 90: 558 forca é exercids por um cabo. Para além desta B Pode determinar-se o trabalho da forga usando o Teorema da Eneigia Cinco, ou eo, W= AE. ou Ws + We = AE. Como a velocidade & constante, AE, =O, logo Ws + We (Uma vez que 0 corpo sobe 5:0 m, Ws =-mgh=-25x 10" 25x10" au v0 45 MME 1. cwencine sua consenvacio 2 ee — = a auladigital QUESTOES PROPOSTAS sOuizFotinco ene —€ sisi erent 4. Selecione a afirmagso correte. + Testeinterativ: Toten enero (0) 0 kWh 6 ume unidade de potencia. eee (8) Uma méquina que tem a indicacdo 1 KW, quando ligada, disponibiliza 1099 numa hora tabélice de 100 J's consome, nu (c) Uma pessoa com uma taxa metabslice de num eg Intervslo de temp, tanta energia quanto uma lampada de 100 W. (0) Um motor a gasdleo, por 1000 MJ fornecidos pela queima do combust, Spenas pode usar, de forma ct, S10 MJ, ou sea, tem um rendimento de 5%, 2. Uma central geotérmica funciona com uma poténcia de 10.5 MW. Que energig fornece num dia, em kWh? ‘3. Num certo intervalo de tempo, a energia cinética adquirida por um carro foi 85x 10+ Da energla fornecida pelo combustivel, 25% foi usada para mover 0 carro, 60% fo consumida no arrefecimento e no escape, @ a restante fol dissipade nos atrtos, Calcule a energia dissipada nos atritos. 4, Uma central hidroelétrica funciona gragas 8 ‘gua armazenada numa barragem, A gua da barragem chega as turbinas com grande energia cinética e transfere energia para estas, pondo-as em movimento e pro- duzindo corrente elétrica Numa central hidroelétrica, num minuto passam nas turbinas 4,2 x 10" m? de dqua ‘com uma energia equivalente a variagdo de energia potencial gravitica numa queda de uma altura de 120 m. O rendimento do processo de produgio de corrente elétrica 90%. A massa vollimica da égus 61.0 gem’. Determire: 44 a energia cinética desse volume de Agua & entrada das turbinas, 4.2 a poténcia fornecida pela agua a turbina, em MW. 4.3 a energia ttl na grodugao de corrente elétrica, num minuto, expressa em kWh 5. Um motor, cujo rendimento é 80%, eleva verticalmente uma caixa de 60 kg, 8207 de altura, em 2,0 min, com velocidade constante. Determine a poténcia fornecide pelo motor. Comece por mostrar que a forca que eleva a caixa tem intensidade igual a do peso. 6. Um atrelado move-se numa superficie horizontal por aco de um cabo que exeree uma forca constante sobre ele. A figura seguinte representa a imagem esttob0> cépica do movimento entre dois pontos A e B, distanciados 12 m. 0 intervalo &® tempo entre posicdes sucessivas é 2,0 s, O motor ligado ao cabo do atrelado te” de poténcia 82 W, sendo o seu rendimento 90% eae a 8 6:1 Determine a Intensidade da forca exercida pelo cabo. 6.2 Justifique que o atrelado se tenha movido com velocidade constante. ©.3 Mostre que 0 trabaino da forge exercida pelo cabo ¢ simétrico do trabalho forcas dissipativas ¢ determine o trabalho destas forcas entre Ae B. 46 ATIVIDADE LABORATORIAL Spe Medigées e incertezas associadas auladigital + Animacdo: Medigées diretas e¢ indiretas Nas ciéncias experimentais, como a quimica e a fisica, as atividades la- boratoriais so essenciais: elas permitem relacionar os resultados obti- dos numa certa experiéncia com os resultados obtidos noutras expe- riéncias, prever resultados de experiéncias seguintes, confirmar teorias, etc. Constituem um meio de resolver problemas que envolve a observa- do de fenémenos, a medica de grandezas e 0 tratamento dos dados obtidos. ‘A.uma grandeza medida atribuimos um valor numérico comparando-o com um outro que tomémos como padrao. Por exemplo, quando medi- mos 0 comprimento de um lado de uma mesa com uma fita métrica esta- mos a comparar 0 valor de uma caracteristica da mesa — 0 comprimento — com uma unidade padrao previamente definida — neste caso, o metro. Deve-se distinguir entre medigao e medida: Medics, Medida ‘Operagdo em que se compara o valor de uma grandeza com a respetiva unidade padtio. Resultado obtido na medicao, Quando efetuamos medicdes, durante uma atividade laboratorial, dize- mos que estamos a recolher dados experimentals. As medicdes de gran- dezas podem ser diretas ou indiretas: Medigées diretas Medicées indiretas 0 valor da grandeza obtém-se a partir de relagdes mateméticas centie medidas de grandezas obtidas em medicées diretas. Exemplos: Jrea (2 partir de comprimentos) (Ovalor de grandeza é comparado diretamente com 2 unidade padrdo de um instrumento. Exemplos: ‘comprimento (com uma fta métvica, régu2, etc) ‘massa (com uma balanca) ‘massa volumica (a partir da massa e do volume) ‘velocidade (partir de um comprimento e de um intervalo de ‘tempo (com cronémetros) tempo) volume (com provetas, pipetas, etc) Numa atividade laboratorial nunca se chega a um valor e qual- quer medicéo depende das condig6es da sua realizac3o. Por isso, 0 valor obtido € sempre uma aproximacao ao valor da grandeza medida, haven- do uma incerteza associada que se deve a erros inerentes 8 medicéo. 7 48, ATIVIDADE LABORATORIAL “Fi 6.84 ‘ne.4e Medico de um comprimento com uma régua, @ Ons) Medide erros experimentais. vsrico estimado (valor mais provave fe indicar a medida & a sequinte \certeza devida @ Jo: 0 valor num idade, Uma forma .eza) unidade (20,5 + 0,05) cm ‘Tem sempre uma in Representa-se incican’ incerteze associada © @ U" medide ~ (valor mais provavel + incor a emplo, para um comerimento: Incerteza de uma medida numa medigao direta Deve-se ter em conta a incerteza das medigées numa atividade labors torial, € também importante: realizar os procedimentos, fundamentados teoricamente, de uma tr ma correta; manusear os instrumentos em seguranca @ com corregéo; efetuar as medigdes de uma forma adequad dos recolhidos e efetuar 0 seu tratamento, incluindo s registar os da‘ de modo a chegar a um resultace incertezas associadas as medidas, e dele retirar conclusdes. ‘hs Incertezas associadas as vérlas medidas conduzem a uma ince randeza. A incerteza é imporartt no resultado final da medida de uma gr para comparar 0 resultado com os resultados de outras experiences. Vamos ver como se determina a incerteza Incerteza absoluta de uma medida quando hé uma s6 medigse diet Medimos um comprimento de um certo objeto com uma régua, se 40 cm o valor méximo que € possivel medir com ela. Este valor m5 chama-se aleance do instrumento. A rast mostra uma medio felta com essa régua: a linha a trace indica 0 valor lido na escala, Repare-se que a maior divisdo da es<* ‘11cm ea menor diviséo é 1 mm. med Um valor provavel da medida é 6,84 cm, pois 0 comprimento 208 no coincide com nenhum traco na escala. -se este num seguinte forma: Obteve-se est 08 algarismos 6 e 8 séo ie exatos, termine sem incerteze; pols a escala permite det o algari Iarismo 46 ido por estimatva, pois a escala ndo contém seo" de milimetr . metro (podia ser 5 ou 3, depende da leitura do observado"t © valor f 6.84 tem trésalgarismos signifcativos: 6 ¢ 8, que S80 © da direlta, 4, tuscclada &leltura € lido por estimative, Ou seja, existe ume lt a da escala resultante da estimativa. E se, usando uma balanga digital para determinar uma massa, 0 ecr’ apresentasse o valor indicado na re.«"? Note-se que, na convencéo por- tuguesa, usa-se a virgula como separador decimal e no 0 ponto como esté na figura; muitos instrumentos de medida usam, porém, a conven- «do anglo-sax6nica, ou seja, 0 ponto como separador decimal. Observando a "84 dir-se-ia que a massa é 3,4 g. Contudo, o algarismo da direita, 4, continua a ser incerto, o que é posto em evidéncia pela pos- sivel oscilagio desse algarismo no ecré (0 g é 0 menor valor medido}. Ha, também, neste caso, uma incerteza associada a leitura da escala. 4 vf fe g A incerteza associada & leltura da escala chamamos incerteza absoluta de leltura. As regras para a determiner dependem do tipo de instrumen- tos de medida nev Ecré de uma balanga digital Incerteza absoluta de leitura Erro méximo cometide a0 ler uma escala. ‘Toma-se este valor como Incerteza da medida quando hé apent ‘uma tnica medigéo. Instrumentos de medida digitais. ‘A medida ¢ indicada, em digits, num ecr8: Instrumentos de medida analégicos [A medida é lide numa escala continua, pocendo ser indicada por um pontelro que se desloca sobre ela \ P : = Soe y Incerteza absoluta de letura = menor valor lido ne ecrd (uma unldade do diglto mals & lreita)* ‘exceto se houver especiicacdes técnicas do instrument fornecides pelo fabricante. 49 ATIVIDADE LABORATORIAL Ore res. Vamos aplicar estas regras para apresentar 2° medidas anterio Medico de uma masse Medico de um comprimento ted range cigtal ‘numa régua i | iM 5 - ( a bal Vat e 686 Valor da menor divisBo da escala=1mm Menor valor lido.no ecra/= O11 9 crcreza absolute de leture =0,5 m= Incerteza absolute de Teitura = 019 05 em £=(6,84 40,05) em ma(662 009 Cceommimento €est6 compreendide _ Amassa.m, esté compreendid ents ae (58+019=579 Na unidade SI seria m= (86 + 01) x 10 kg @(6.84—0,05)em [Na unidade SI sera: €= (6,84 0,05) x 107 m ‘As representacées das medidas devem sempre seguir as seguintes regras: » 9 valor mais provavel e a incerteza tém de estar expressos nas mes- mas unidades; ‘o ntimero de casas decimais do valor mais provavel e da incerteza éomesmo. QUESTAO RESOLVIDA 1! Entre que valores se encontra a medida da i mess otaaraoenca dtelaotce.re GU BOG Oresowusio Menor dis de escala: 0,001 9; poranto, (64,628 + 0,001) g = (64,628 + 0,001) x 10° kg. ‘A medida da masse ests compreendida entie (64628 +0000 9= 64629 9 = 64629 x10 k9 © (64628-0009 9 = 64627 9 = 64627 x10 4g, Incerteza absoluta de uma medida quando existem varias medicées diretas nas mesmas condigdes Um modo de minimizarmos os eros experimentais, em particular 0s erros aleatorios, consiste em repetir a medigao da grandeza, nas mesmas con- digdes, e efetuar 0 tratamento estatistico desses dados experimentais. Representemos Por X;, Xs, Xs. =X» © Conjunto de medidas obtidas, sendo no numero de medicées. Tomamos para valor mais provavel para a medida 0 valor médio X: . cc Xb Xo HKG tn Xp valor mais provavel = valor médio x =" 2 Cada medida difere, em geral, do valor médio. Para avaliar a disperséo das medidas, define-se desvio de uma medida 0, como a diferenca entre x cada medida x; ¢ 0 valor médi desviode uma medida > d,=%-* ‘Ao maior dos desvios absolutos, (Id), chama-se incerteza absoluta de observacdo, representada por Ids: incerteza absoluta de observacao = desvio absolute maximo —> Ida: ligBes do um intervaln de tempo: Varus exemplificar para trés mec at/s Atpaan! Desvios /s 1234 1234-1237 =-0003 1.234 +4,24141237 sa = 127 1281-1237 = 0,004 1237 4287-1237 = 0.000 Note-se que o valor médio e os desvios tém de ter o mesmo ntimero de casas decimais das medidas. Como apresentar 0 resultado da medida? Temos de comparar as incerte- zas absolutas de leitura e de observacao e tomar sempre a maior delas como incerteza da medida: Medida Incerteza de letura > incerteza de observacéo + incerteza absoluta de leltura Incerteza de observacéo > incerteza dey _ + incerteza absoluta de observagio ou x = X+ | leitura (case mais frequente) Incerteza absoluta de observacéo /s 0,004 st ATIVIDADE LABORATORIAL fi") se 0 tempo for medido com um rer, Io da tabela anterior, se 0 te ; / No ae cuja incerteza de leitura € 0.001 5, OU Seja, menor do qy., ee observagso (0,004 s), a medida serd: At = (1,237 + 0.054). ince (W autacigitat = Animagio:Pe += Resoluedo:( Incerteza relativa de uma medida Nem sempre a incerteza absoluta dé uma nogdo da dimenso dos er. cometidos nas medicdes. Por exemplo, © erro € mais not6rio quandc -s uma incerteza absoluta de 5 cm numa medida de 3 m do que quan, essa mesma incerteza afetar uma medida de 30 m! Dizer que o valor da incerteza absoluta 6 grande ou pequeno nig « muito informativo: é preciso comparé-lo com 0 valor medido. Por iss define-se a incerteza relativa percentual pela seguinte expressio: incerteza absoluta “valor mais provavel_ incerteza relativa percentual Existem, por isso, sempre duas formas de exprimir 0 resultado de ums medi¢éo direta: Resultado de uma medigéo direta ‘Atendendo & incerteza absoluta’ Atendendo a incerteza relativa medida = (valor mais provével medida = valor mals provavel unidade Incerteza absoluta) unidade ‘com uma incerteza relative de... (valor em percentagem) Exemplo: incerteza relativa: org Bag * 00-29% m=G4+019 .4.g com uma incerteza relativa ce 23 Exatidao e preciso Os termos exatido e preciso Felacionam-se com os erros experiments Exatidao de uma medida “dla de um conjunto de medidas) 9 4 proximidade entra experimentaimente) ¢ a medida sera t desse valor (ou da m + Indic © valor mais provavel (valor obtid® AN tage Vator tabelado (valor de referéncis! mals exata quanto mais proxima estive! + Batetada p 40 por etros ststematicos, * E avatiada pe + SO pode ser det von. finkda quando se conhece 52 © valor tabelado, Para avaliar a exatidao da medida experimental define-se erro relativo percentual pela seguinte expresso: valor mais provavel valor tabelado lor tabs lor tabelado sg erro relativo percentual se este erro for negetivo 0 resultado ¢ obtido por defeito, se for positive ‘o resultado € obtido por excesso. Quanto menor for o médulo do erro percentual maior seré a exatidéo. Em geral, um erro percentual de médulo menor do que 5% é considera- do aceitével. Porém, s6 se poderd falar em exatidéo quando houver um valor tabelado! Quando existem varias medigées da mesma grandeza fala-se em precl- so das medidas. Precisao de um conjunto de medidas « Avalia a dispersdo das medidas: quanto mais préximas estiverem, maior seré a precisdo, + E afetada por erros aleatérios. - E avaliada pelo desvio percentual. O desvio percentual é dado pela expressdo: ols valor médio desvio percentual = 100 De um modo geral, 0 desvio absoluto maximo é superior & incerteza de leltura e, nesse caso: desvio percentual = incerteza relativa percentual. Quanto menor for o desvio percentual maior seré a preciso. Em geral, também se considera aceitavel um desvio percentual inferior 35% Quando dispomos de um conjunto de medidas da mesma grandeza € conhecemos 0 valor tabelado (por exemplo, uma densidade) podemos avaliar, para além da precisdo das medidas, a exatidéo do resultado. Existem vérias possibilidades, como se indica na Fes, onde se faz uma analogia com 0 tito ao alvo (0 ponto central indica o valor tabelado): muita exatidao e muita preciso, muita precisdo e pouca exatidao, muita exatiddo e pouca preciso, pouca exatidéo e pouca preciséo. ia precisso Muita Mut ecto Pouca exatidio Note-se que as incertezas das medidas diretas transmitem-se as me as indiretas, mas o calculo destas ndo serd aqui abordado. auladigital tMtvidaderMedizteencrt70505 reas Analogla entre medigao e tira a0 alvo. 53 ATIVIDADE LABORATORIAL Sony QUESTAO RESOLVIDA 12 No laboratéio fot medica @ massa de actor contida mum pace embalagem indicava 8 g A Foram feitas trés medigées numa balanca digital, seguintes valores, em gramas: 7.98; 7,95 Obtendose g, 1 2) Qual é a incerteza que afeta cada uma das medidas? ») Indique o resultado da medida © 0 intervalo de valores par medida da massa. ¢) Indique o resultado da medida com a incerteza relativa percent e comente a preciso das medidas. «) Determine o erro relativo percentual associado ao resuitado, Tome como valor de referéncia 8,00 g para a massa do acicar no pacote. @resoiucio @) A incerteza que afeta cada medida ¢ igual a incerteza absoluta de leita da balanca: 0:01 g, ») Enecessério determinar o valor médio das medidas, os respetives desvos © 9 desvio absoluto maximo. E ctl construir uma tabela, onde se deven indicar também a incerteza absoluta de leitura e as unidades. desviode cada desvio absolito feoonsg — Welrmédiolg O nedidalg maximo 798 001 a3) 799 2.00 002 oa +4002 Como 0 desvio abs observacio, € 002 g, fettura (00 g), que a massa e: cuto méximo, que 6 a incertexa sols) & DU seja, € maior do que a incerteza ee © resultado da medida é: m = (7.99 + 002) 9. Isso a ou 'sta entre (7.99 + 0,02) g = 8.019 € (799 - 002) 9= 7878 Se) stua-se no interval 9% 80ifg ©) 0 desvio percentual & = 9929 x 109 = 0.25%, que # muito bao (ms 7 * on la Sato slanies quo ha grande preciso nas mts ¢* 98 eros aleatorios foram pouco significativos, O resultado da med! m=799 9, com uma inertoza relatva de Oe 4) Ero elatvo percentugl = 229-800 ; Ba 100 = 08% © resultado fol obtkto aor defelto, QUESTOES PROPOSTAS. 1. Fez-se um conjunto de medicée: Grandes Me de medicdes dlretas de modo a obter @ medida de uma dada 1A Selecione a afirmago correta, (8) O mesmo conjunto de medigdes pode ser felto com instrumentos diferentes (8) Cada medida vem afetada de uma incerteza que € sempre Igual 4 menor divisdo da escala do instrumento de medida, {C) A medica mais exata ¢ a que se aproxima mais do valor de referéncia, () A medida mais exata é a que se aproxima a lue Se aproxima mais do val io das var Rue Pr 1ais do valor médio das varias 1.2 Sobre a preciso e a exatiddo podemos afirmar que: {) Quanto malor for a preciso das medidas, mals afastadas est8o do valor médio. (8) A preciso das medidas é, principalmente, afetada por erros sistematicos. (C) Quanto maior for a exatido do resultado, mais distante ele estaré do valor de referéncia. (©) As medidas podem estar muito préximas entre sie 0 resultado da medigio er pouco exato. - Um aluno mediu os tempos de queda de uma bola, deixada air de uma certa altura, realizando trés ensaios nas mesmas Condigdes. As medidas, registadas num cronémetro digital 8,80 em milissegundos, foram as da tabela. 2° 377 24 Qual é a incerteza de leltura do cronémetro? ae 864 Ensaio t/ms 2.2 Inaique o intervalo, em ms, em que se encontra a medida do tempo no primeiro ensaio. 2.3 Obtenha o valor mais provével do conjunto de medidas e os desvios de cada medida e indique, na unidade Si 2) 0 resultado da medigo atendendo a incerteza absoluta; b) 0 resultado da medigio atendendo a incerteza relativa percentual (desvio percentual) 3. Uma amostra tem a massa registada na embalagem: 22,00 g. Tome este valor como referéncia. Um grupo de alunos fez trés medicées diretas da massa da amostra, numa balanga digital, obtendo 21,88 g, 21,89 g e 21.91. 34. Na unidade SI, a primeira medida para a massa é (4) 21.88 £001 (8) 21.88 x10? {C) 21,88 + 0,01) x 107 (0) (21.88 + 0,005) x 107 2.2 Apresente o valor experimental da massa da amostra, na unidade SI, indique ‘em que intervalo de valores se situa essa massa. 3.3 Prove que se obteve um erro relativo percentual de 0,50% por defeito para o valor experimental obtido anteriormente, 3.4 Outro grupo de alunos obteve um valor experimental para a massa da amostra com um erro percentual de 1,2%, por excesso. Determine o valor experimental obtido, 2.5 Indique, justificando, qual dos grupos obteve uma medida mals exata para a massa da amostra. 55 56 ATIVIDADE LABORATORIAL 1.1 Pretende-se efetuar uma atividade laboratorial que dé resposta seguinte questo: Um veiculo, inicialmente no cimo de uma rampa, é destravado acidentalmente e comeca a descer a rampa. Como se relaciona a variagao de energia cinética do centro de massa do veiculo com a distancia percorrida sobre a rampa? 9 Movimento num plano inclinado: variagdo da energia cinética e distincis percorrida QuesToes RATORIAIS Um cartinho, redutivel a uma particule, é largado do ccimo de uma ramps. 4. Como varia a sua velocidade durante a desci- 8? E 8 energia cinétice? 2. Onde € que © carrinho atingiré maior veloc- dade: quando val a meio da rampa ou na sua base? E onde teré maior energia cinética? 2, Que grandezas deve ser medidas para deter- miner a energie cinética do carrinho? 4. Para responder & questéo Inicial, 6 necessérlo medir energlas cinéticas e dlstancias percorri- das. Qual das grandezas se obtém através de ‘uma medig80 direta? 5, Se um objeto tiver tajetéria retilinea, moven- do-se sempre no mesmo sentido, poderé asso- clar-se uma velocidade média a um intervelo de tempo do percurso. O seu médulo obtém-se di- vidindo a distancia percortida por esse Intervalo de tempo (tal como a rapidez média, j6 estuda, da no 3° Ciclo). E se quisermos medir a velocidade num dae instante do percurso? Imaginemos percuse cada vez mais curtos e, portanto, intervals tempo também cada vez mals pequencs:#° intervalo de tempo for suficientemente peat no, 0 médulo da velocidade media seré Praticamente igual ao médulo da veloc nos instantes pertencentes a esse intend. Um método para medit a velocidade 40 <2” ‘ho, quando passa num dado ponto, cos €em utlizar uma célula fotoelétric, assoce® > um cronémetro digital, que mede o tempo 3 ‘um objeto ligado ao carrinho demore 2 Pa, Por ela; dlvidindo o comprimento do obi e5¢ tempo obtemos o modulo da veloc Se colocarmos na parte superior 00 <2 uma tira opaca estreita, de modo a ave $F, sa medi 0 tempo de passagem desse I, frente & célulafotoelétrica, obtereres Wm aproximago para a velocidade. Pot 942 ig se obtém uma boa aproximacao ¥sene? ad Dd TRABALHO LABORATORIAL A nists mostra @ montagem que permite des \) autadigital pores ‘envolver a atividade com o . + Aprecentacio: + plano inclinado com fita métrica incor orada (se nBo exist, colar um fita métrica na parte lateral) e suporte: ‘ erat cola ° s + célula fotoelétrica ligada a um cronémetro digital + carrinho com tira opace estreita na parte superior. + balance. Plane inctinado com fita mri incorporada _Cronématro digital ra.as Montagem para determinar ‘a energia cinética no movimento um plano inclinado. “. Analise 0 modo de funclonamento da célula fotoelétrica com © cronémetro digital: hé um emissor de luz e um recetor de luz Quando o feixe de luz € interrompido pela passagem de um objeto, © cronémetro comeca a contar o tempo e, logo que o felxe de luz seja desbloqueado (0 objeto retirado), 0 cronémetro para (verifique, por exemplo, interpondo a mo entre 0 emissor eo recetor de luz) Ou seja, o tempo medido no cronémetro corresponde ao tempo de passage do objeto em frente & célula, Pare medir « velocidade do carrinho num dado ponto da trajetérla coloca-se, nesse ponto, a célula fotoelétrica, a qual permitira medi o tempo de passagem da tira colocada no carrinho, Que outra medicdo necesséria para obter a velocidade? Estas duas medic6es serdo diretas ou indiretas? E 8 medicéo da velocidade: seré direta ou indiret 57 ATIVIDADE LABORATORIAL 1.1 (continuagao) TRABALHO LABORATORIAL (continuagio) 3, Analise as escalas dos instrumentos para a medicio da veloc ‘aescala da balanga digital. Registe as respetivas incertezas anon'** a na tabela seguinte sols Incerteza absoluta de leitura Balanca Fita métrica Cronémetro digital 4, Mega o comprimento da tira do carrinho ¢ apresente a medica, unidade St : a a 5. Mega a massa do carrinho e apresente a medida na unidade Si: _—t_) 6. Justifique o seguinte procedimento: a célula fotoelétrica deve estar colocada perpendicularmente a diregdo do movimento do cartinho € posicionada corretamente no ponto onde se pretende medir 2 velocidade. m 7. Planifique a atividade de modo a medir a velocidade do cartinho para diferentes distancias percorridas sobre a rampa (pelo menos cinco distancias) quando é largado da mesma posi¢So inicial. Cade grupo de alunos poderé usar planos com diferentes inciinacées, utilizar carrinhos iguais e medir velocidades para as mesmas disténcies percerridas, de modo a compararem os resultados finals. O cartnho deve mover-se segundo uma trajetéria paralela ao lado da rampa. Se assim no acontecer, que tipo de erro estara a ser cometido? 8, Faca a montagem da no.«, Coloque a célula fotoelétrica no fra rampa e 0 carrinho numa posicao distanciada da célula, por exems um quinto do comprimento disponfvel da rampa; esta seré a prmet® distancia percorrida (as outras posig6es podem estar @ dols quis tr€s quintos, etc. do comprimento da rampa). Largue o cavrinho (en vez de o lancar) e leia o intervalo de tempo, At, no cronémeto. Repl? © procedimento mals duas vezes, para a mesma distancia percor'® 2) Qual é a vantagem de repetir esta medicao? b) Registe os dados experimentais. Copie a tabela seguinte Pas > seu cademo e complete-a com as incertezes absolutas de lve 25 unidades e as mecidas; apresente na iitima coluna 0 suite atendendo dincerteza absoluta ea incerteza rlativa empercento=™ (desvio percentua). Disténela pereorrida desvio absolute pt! eee Atte )/__ tyr! deavio/__ “A007 o das medio «@) Atendendo ao desvio percentual, comente a precisé do tempo. 1) A que tipo de erros esté associada a preciso das medidas? alguns erros desse tipo que possam ter ocorrido na medio 4 identi? stem tes 9. Repita.oprocedimento anterior para mais quatro distanclas de" os adiclonando a tabela anterior as linhas necessérias © registn® dados recolhidos. 58 ) QUESTOES POS-LABORATORIAIS 1 Construa uma nova tabela com dados experimentais de medicées diretas e indiretas, em unidades SI, das seguintes grandezes: cisténcla percortida, intervalo de tempo médlo, velocidade e variecdo da ‘energia cinética (note-se que o carrinho largado)). Construa um gréfico (de pontos, chamado diagrama de dispe'séo) da variagéo da energia cinética em funco da distancia percorrica sobre ‘a rampa. .. Estabelega uma relacdo qualitativa entre as varidveis representadas no grafico. 1. Verifique se os resultados obtidos por outros grupos, que usaram planos com inciinagdes diferentes, esto de acordo com a relagéo anterior . Responda a questo colocada inicialmente. 6. Discuta em grupo o seguinte problema: « 0 (trabalho potente), W=0 (trabalho nulo), W<0 {vabalho resistente). Exprime-se em joules U). Teorema da Energia Cinética: Forga conservativa: 0 seu trabalho ¢ 0 mesmo, qualquer que seja a trajetéria entre as mesmas Posigbes inicial e final; numa trajetéria fechada 0 ‘seu trabalho € nulo. Trabalho realizado pelo peso: Wz = -AE,; 0 peso 6 uma forca conservativa Energia mecanica: E,=E,+E. ou E,=mghtime Transformagées de energia: cinética em poten- cial gravitica e vice-versa; ocorrem no mesmo sis- tema Conservaciio da energia mecanica: E,,=constan- te ou E, +E, = constante ou AE,, = 0 ou AE, =—AE, {as variagées sdo simétricas): sé ocorre quando as forgas conservativas séo as Unicas que realizam trabalho (sistema conservativo) Variagéo da energia mecanica: W,. = AE,; a ener- gia mecénica varia quando as forcas nao conserva- tivas realizam trabalho (sistema ndo conservativo). Poténcia: energia transferida por unidade de tem- exprime-se em watts (W). Dissipagdo de energia: ocorre quando a energia mecénica diminui devido a trabalho resistente de forgas no conservativas. Se as forgas ndo conser vativas forem dissipativas: Exesoads = IAE,|; manifesta-se, por exemplo, em aquecimento. Paw Rendimento n(%) = =" 100 oun) = 5 x 100 (no tem unidades); nunca é 100% porque ha sempre ener- gia dissipada: Een Ey + Eeusoean 63 @ QUESTOES w Na tesposta a questdes de escolha mutipla, selecione a Unica opgio que permite obter uma ‘afirmaco verdadelra ou responder corretamente ' questéo colocada, 'Nas questdes que envolvam célculos, estes devem ser apresentados. Use g = 10 ms nas questdes em que necessitar deste valor. 4,14 Energia e tipos fundamentais de energia. Energia interna 14.2. Sistema mecanico redutivel a uma particula 4. Se um carro reduzir a sua velocidade para um tergo do valor inicial, como variaré a sua ener- gia cinética? Admita que o carro é redutivel a uma particula, 2. O médulo da velocidade do centro de massa ‘de um corredor de 70 kg, ao longo do tempo, € descrito pelo grafico seguinte: ° a s 2 8 wy 2.4 Qual é a varlagdo de energia cinética no Intervalo de tempo em que o corredor se move com velocidade constante e de malor médulo? 2.2 Indique um Intervalo de tempo em que a varlagéo de energla cinética seja ne- gativa. 2.3 Qual das opgées completa corretamente a frase seguinte? ‘Aenergla cinética no intervalo de tempo [12, 16] 5 é ... da energia cinética no ins- tante (A) 50%... 50s. (8) 25%... 508. (C) 50% .. 18:5. (0) 25% 15s. 2. Dols corpos A eB, recutves 2 particu igual energia cinética, mas A tem o tis massa de B.A relagéo entre 25 suas von! des é: Wu=tv (C)y=V3y (8) 4= 3% 4, Qual é 0 tipo de energia potencial assocags, cade um dos seguintes sistemas? A.Terra a girar & volta do Sol. B. Uma mao estica um eléstico, C. Um eletréo e um proto atraldos por foray elétricas. 5. Umitro de égua | (A) tem a mesma energia interna que dos litros de égua a mesma temperatura (8) aumenta a sua energia intema quands é aquecida {C)tem 3 mesma energia interna que dos Iitros de égua a maior temperatura, (0) aumenta a energia cinética das suas mo Iéculas quando 6 arrefecida, 6. Em que situacdo no se pode reduzir o siste. ma ao seu centro de massa? (A) Movimento retilineo de um bloco num plano inclinado, desprezando a varlaéo da sua energia interna, (B) Movimento de translag8o de Merciirio ‘em torno do Sol (C) Movimento de translagio de um es- quiador, desprezando a variaco da sua energia interna, (0) Movimento de rotagdo de uma patina dora artistica, 14.3 Transferéncias de ene acao de forcas. Traball do por uma forca const 7. Uma pessoa puxa uma calxa de 800 g, sobre’ uma mesa, exercendo uma forga de 5,0 N paralela & mesa, num percurso de 60 cm. A Intensidade da forca de atrito é 10% da intens- dade do peso da caixa, 7A Calcule © trabalho realizado por cade uma das forgas aplicadas na cai 7.2 Que energia fol transferida entre a pes: 508 @ a calxa? Em que sentido se dev essa transferéncla? 10. -nfigura seguinte representa o centro de mas- sage um corpo que percorre horizontaimente, sa Cequerda para a crete, disténcis igual Be corpo esté apicada, entre outres, uma for- 20 ue tem a mesma intensidade nas qua- tro situacées (Ile IV). 84 Em que situacio é maior a componente do forca na diregdo do desiocamento, ‘mas com sentido oposto? 2.2 Ordene as situagdes por ordem cres- cente dos trabalhos realizados pela for- aF. 8.3 Apenas por aco da forca F, em que situagdo(6es) 0 corpo perderia energia cinética? Uma pessoa desloca 70 cm um calxote, sobre tum plano horizontal, com uma forca de inten- sidade 80 N, transferindo para o caixote 49 J de energia, 94 Mostre que a forca néo é paralela 20 plano. 9.2 Se a pessoa transferisse apenas meta de da energia, qual seria a amplitude do Angulo que a forga faria com a vertical? Nas situacdes |, Il ill da figura seguinte © corpo sofre © mesmo deslocamento por a¢30 de forcas diferentes, mas que tém igual com= ponente eficaz (componente na direcéo do deslocamento). Na situagéo | @ intensidade da forga 6 100 N. 104 Qual é @ intensidade da componente eficaz da forca na situagao I? 10.2 Qual das opgdes completa corretamente a frase seguinte? A intensidade da forca aplicada é maior » Sendo @ energia transferida para a calxa . (a) em do que em Il. diferente em | ell. (@) emi do que em |... diferente em | ell (©) em Il do que em Il (0) em ll do que em tl igual em le tl, igual em tle il. 44.4 Trabalho realizado pelo peso 11, Uma pessoa de 60 kg entra num elevador ue se move do 2.° andar para 0 4° andar € depois para 0 rés-do-chdo. A distancia entre cada andar 6 3,0 m, Determine o trabalho rea- lizado pelo peso da pessoa: 114 neste percurso; 41.210 percurso inverso. 42. Um alpinista de 70 kg desce duas rampas A € B, as quais fazem com a horizontal anguios @ de amplitudes 20° 43°, respetwamente. Considere o alpinista redutivel a uma particula. a a |t 124 Em que rampa é maior a componente do peso do alpinista na direcdo do des- locamento? 42.2 Suponha que 0 alpinista tem o mesmo deslocamento, d, nas duas rampas. 2a) Indique, justificando, em que rampa (0 seu peso realiza maior trabalho. bj Selam fy e fig as alturas da posigéo das rampas A e B, de onde parte 0 alpinista, em relacdo 8 base da ram- pa. Mostre que fh, € cerca do dobro de hy. 12.3 Suponha que 0 alpinista parte da mes- ma altura, h, nas duas rampas. a) Compare os trabalhos realizados pelo seu peso. b) Sejam d, € d, 0 desiocamentos ras rampas A e B, respetivamente. Relacione esses deslocamentos. 65 ee __e—"#e eee 66 ) Em seguida, 0 alpinista sobe cade uma das rampas até & mesma altura, h. Sendo Ws (A) e Wp (8) 05 trabalhos realizados pelo seu peso nas rampas A e B, respetivamente, ‘qual das opgdes é verdadeira? 1A) We (A) = Wo (8) (8) Wp (A) = Ws (B) (©) 14 (A < IM (8) (D) WG (AN > 10 (8) 48. Normalmente, as estradas muito inclinadas tém inclinagbes de 5" a 10° (em percentagem, de 9% a 17%). Ruas com inclinagées préximas. de 15° sBo raras e esto interditadas & subida de camiées. A figura seguinte mostra um carro de 10 ta subir uma rua. sim aa 134 Prove que a rua pode ser subida por cami6es, 13.2 Que trabalho realiza 0 peso do carro na subida? 44.5 Teorema da Energia Cinética 414, Observe a figura: um calxote de 2,0 kg mo- ve-se 5,0 m sobre uma superficie horizon- tal, da esquerda para a delta, sob a acéo de orcas constantes de intensidades F,= 10,0 N @ F, = 4,0 N, partindo do repouso. A intensi- dade da forca de atrito 6 10% da intensidade ‘do peso do corpo. Determine 0 médulo da velocidade do calxote apés esse desioca- mento. 48, Para parar um veiculo de 70 x 10? kg, a in- tensidade da forga maxima que ¢ possivel ‘exercer sobre ele, quando so aclonados os travées, é 4,0 x 10" N. Calcule a distancia mi ima de travagem se, no instante em que o travo € acionado, 0 velocimetro do veiculo rmarcar 72 km h an 46. Um eletr0 move-se num acelerader particulas com uma velocidade que 6 4, da velocidade da luz. A massa do eletg 941 x 10" kg e 0 médulo da velocidade luz 6 3,00 x 108m s* Calcule a intensidade da resultante das fy. as que faré parar 0 eletrao numa distinc, de 10 km (os aceleradores de particulas so dem ter quilometros de extenséo). 417. Um ciclista estimou a intensidade da forca de resisténcia do ar, num dia sem vento e nun zona plana, usando o seguinte procedimer to: quando o velocimetro da sua biciles marcava 60 km b' deixou de pedalar e, és percorrer 30 m, viu que o velocimetro indice va 50 km fr, Pesou a bicicleta e a si proprioe obteve 80 kg para a massa total. Admitiu que 1 forca de resistencia do ar tinha sido cors tante e que eram desprezévels outras forges dissipativas. Indique, justiicando, que valer obteve. 18, Uma pessoa eleva verticalmente um saco, de ‘massa 800 g, com velocidade constante. A forga de resistencia do ar € desprezavel 184 Identifique as duas forcas aplicadas no saco, indicando a diregdo e o sent- do dessas forcas. 18.2 Mostre, a partir do teorema da energia cinética, que essas forgas tém igual in- tensidade. 18.3 Observe os gréficos seguintes, sendo ha altura que 0 saco vai adquirindo, ‘em relacao a0 nivel da posic3o inicial, ‘a medida que sobe. a B Ws ae 2 ° c we ® d —y * 8) Qual dos grétices pode descrever a situa Go apresentada? +) Qual é 0 valor do declive da r ve Gun live da reta do at 49, Umpequeno objeto de massa m ¢ ancadlo do solo, verticalmente pata cima, atingindo wma ‘atura maxima de 7.2m, € regressa a0 solo, Suu ponha desprezavel a resistencia do at 494 Que forga(s) atua(m) sobre o objeto no movimento de subida? E no movimen tode descida? 49.2 Determine 0 médulo da velocidade de tancamento do objeto a partir do solo, 49.3 Considere as seguintes opcdes: (A) Me=7,2mg © AE.= We Qual delas apresenta expresses val das no movimento: 2) de subida?_b) de descida? 20. Considere um berlinde, de massa m, redutivel ‘a uma particula, e suponha desprezével a re- sisténcia do ar nas duas situacGes seguintes: 1 O berlinde € deixado cair de uma altura he atinge o solo com uma velocidade de médulo v. 11 0 berlinde é langado verticalmente para cima com uma velocidade de modulo v, atingindo a altura maxima h. Considere as seguintes opcées (8) AE.=mgh @ v=V3gh (@)a£,=mgh e v=Voh. (©) AE.=-mgh e v=V2gh mgh e v=V9h. (0) AE, Qual delas apresenta expressées vélidas na situagao: 204 1? 20.2 1? 21. Um eaioote de 20 kg é elevado verticalmente através de cabos, Na figura representam-se as forgas constantes exercidas pelos cabos sobre © caixote, F,e F,, que tém igual intensidade. oo aot a © caixote, partindo do repouso, atinge uma velocidade de médulo 4,0 m s' apés se des- {ocar 10 m, 22, 24, 211 Na subida, 0 trabalho realizado pelo peso do caixote & (A) resistente e igual a0 trabalho total realizado pelas duas forgas Fe F; (8) resistente e os trabainos realizados pelas forcas Fe F, so iguais. (C) nulo ¢ 0s trabalhos realizados pe- las forgas Fe F, sao simétricos. (0) resistente e igual, em médulo, 20 trabalho realizado por F, 21.2 Determine a intensidade de F,, Observe a figura seguinte: uma crianga de 40,0 kg deixa-se cair de um escorrega da po- igo A, atingindo a posicao 8 com uma velo- cidade de médulo 60 ms". Entre Ae Ba forca de atrito é desprezdvel e entre Be C tem in- tensidade igual a 50% da intensidade do peso da crianca, tom Considere a crianca redutivel a uma particula, Determine: 221 0 trabalho realizado pelo peso da crian- gacntre Ae Bea altura h, 22.2 0 médulo da velocidade da crianga a0 atingir a posicéo C. .. Num dado ponto de uma rampa, de 38° de inclinacéo, 0 médulo da velocidade de um es- quiador 6'72 km fr. Se fosse desprezével o att @ a resisténcia do ar, qual deveria ser a distancia percorrida a partic desse ponto, para duplicar a velocidade? Considere o esqulador redutivel a uma particula, ‘Observe a figura seguinte: um bioco, de 2,0 kg, deslza sobre uma rampa da posicao A para a posigao B, O médulo da sua velocidade varia de 20 ms"'para 50 ms", Determine a intens- ‘dade da forga de atrito (suposta constante) que ‘tua no corpo. 67 68 14.6 Forcas conservativas e nao conservativas ‘147 Trabalho do peso, variacéo da energia potenci I gravitica e energia Potencial gravitica 25. 28. 27. 28. Os frutos de uma drvore, stuados 8 mesma al- ‘ura do solo, caem para 0 chéo em das situa- Bes diferentes: com muito vento e com pou- Co vento, sendo diferentes as suas trajetorias Indique, justiicando, se nas duas situacées & gual ou diferente: 251 0 trabalho realizado pelo peso; 25.2 0 trabalho realizado pela forca de resis- téncia do ar. Um montanhista desce a encosta de uma Montana, @ pode deslocar-se de A para B Por tr8s trajetorias diferentes: lle Il (ver igue Fa). Compare, justiicando, o trabalho realizado elo peso © a variagio de energia potencial Sravitica do sistema montanhista + Tera nas ttés situacdes, Um corpo € colocado na Terra a uma certa altura h do solo, Suponha que na Lua, onde 2 aceleracao gravitca é seis vezes meror do ue na Terra, 0 corpo era colocado & mesma altura do solo. Relacione, em termos percen. ‘uals, a energia potencial gravtica do sistema corpo + Lua com a energia potencial gravitica do sistema corpo + Terra. ‘Tome 0 solo como nivel de referéncia daener- gia potencial gravitica Um bloco de 4,0 kg move-se entre as posi- GBes Ae C, como mostra a figura seguinte, Tome como nivel de referencia da energia Potencial gravitica o nivel mais baixo, Otrabaino do peso ¢ igual (A) 2-40 J no trajeto de A pary gia potencial gravitica 4 Terra em B 6 40 J (8) 2-40 J no trajeto de a gla potencial gravitica + Terra diminui 40 J BB an, Sistema ge 0 Boy de iene bloco + Terra é -80 J, "| (0)2 80 Jno trajeto de A pare Ces ey a otencial gravtica do sistema te + Terra aumenta 80 J. 28. Considere um elevador de 1060 ba den ecifcio em que 0 r6s-do-ch8o eo topes, distanciados 210 m. Tome como nivel de feréncia da energia potencial graves ore -do-chao, 294 Determine @ variago de energ pe tencial gravitica do sistema elevod Terra se 0 elevador subir de um pats 2 UM terco da alture do edie asa | topo do edificio, 20.2 De quantu uiminul, em termos peer tuais, @ energia potencial grave # sistema no percurso inverso ao dat nea anterior? 14.8 Energia mecanica, forcas conservativas e conservacio da energia mecanica 30. Para haver conservagao da energia mecin de um sistema corpo + Terra (A) 86 podem atuar forgas conservatias (podem star frcas nfo cna desde que estas nao realizem vats “ (C) 86 podem atuar forcas no consen# (P) podem atuar forgas néo — | desde que no sjam foras dea 31. Um futebolista dé um pontapé numa! wt ura seguinte mostra a trajet6ra dab08 siderada uma particula, quando ¢ 4 ees 8 resistencia do ar, Considere dus P.@P,,a mesma altura do solo. Rear | tficando, os médulos da velocidad | © verifique se dependem da mass 4° 1a moeda, redutivel a uma particula, ¢ del: 32. Um fa cait de uma altura h. Despreza:se a resis. xed tencia do ar. 324 Compare, justificando as energias me. canicas no inicio e no final da queda, 32.2 Compare, justificando, as energias cinéticas da moeda quando atinge o solo e quando esta a metade da altura inicial 32.3 Mostre que 0 médulo da velocidade da moeda quando esta a um terco da altu- rainicial € 2/4 ini 3 53. Um esquiador, de massa m, deixa-se cair do imo de uma pequena rampa gelada e a sua altura, h, & base da rampa, vai diminuindo. Na base da rampa o médulo da sua velocidade & v, Considere 0 esquiador redutivel a uma par- ticula e admita que so desprezaveis as forcas dissipativas. 23.4 Entre as posigdes A e C, a soma dos trabalhos realizados pelas forcas que atuam no esquiador ¢ igual 3 1 wodme 1 (4m +mgn (cE mv—mgn 1 h (co tmermgt 22.2 Entre Be C,a variagBo da energia ciné- tica do esquiador é simétrica (A) do trabalho realizado pelo peso. (2) da variacao da energie potencial gravitica do sistema esquiador + + Terra. (C) da varlagéo da energla mecanica do sistema esquiador + Terra. (0) do trabalho que seria realizado pela resultante das forgas que atuam no esquiador. 23.3 Mostre que © médulo da velocidade do esquiador em B ¢ igual a VM. 24, 33.4 Tomando como nivel de referéncia para a energia potencial gravitica a base da rampa, que grafico poder tra duzir, em fungao de h: 9) a energia potencial gravitica, E,. 0 sistema esquiador + Terra? b)a energia mecanica, E,, do sistema esquiador + Terra? p Ky %, Ss «) aenergia cinétice, E, do esqulador? K. “Le observe a figura: um péndulo oscla ent as posigbes Ae C tendo velocidade nula nessas posigées. O desnivel entre as posicdes mais alta e mais balxa € 5,0 cm. 69 70 35. 36. 34.1 A forca que 0 fio exerce na esfera (cha- mada tensio) tem a direcio do fio, sen do sempre perpendicular a dirego do movimento da esfera, Justifique a con: Servagao da energia mecanica do siste- ma esfera + Terra neste movimento, 34.2 Determine o médulo da velocidade em B. Observe a figura seguinte: num parque aqué- tico, uma crianca parte do repouso da posi- S80 A, escorrega sobre a rampa até & posi- $80 B, 15 m abalxo, e cai na agua na posicéo C (0 desnivel entre Be C é h). A velocidade da crianga em C é o dobro da sua velocidade ‘em B. Admita que s8o desprezavels as forgas dissipativas e considere a crianga redutivel a uma particule, a ism 3541 Qual das opcdes nao se aplica ao mo- vimento de A para C? (0) AE,=0 © AE.>O (8) AE,=0 © AE,=-AE, (C) AE, <0 € AE.=-A, (0) AE, >0 © AE.<0 135.2 Se fosse um adulto a escorregar, com ‘© dobro da massa da crianga, indique, justificando, se haveria alteracao na velocidade € na energia cinética a0 chegar aC. 35.2 Determine a altura h, Uma bola, redutivel a uma particula, ¢langada verticalmente para cima com velocidade incial de médulo vp, atingindo a altura mxima Ma Despreza-se a resisténcia do ar. O médulo da velocidade da bola quando est a metade da altura maxima & dado por (A) WE 2am (0) VE~ Pine (OVE PGF (VV Te 37, 38, 39, Um objeto lancado vericalmente para, Despreze a resistencia do ar. Que opciger pleta a frase sequinte? A altura maxima atingida pelo objeto serg Proporcional 20 ... da velocidade de lan. mento, (A) diretamente ... médulo (®) Inversamente ... médulo (C) inversamente ... quadrado do méduio (0) diretamente ... quadrado do médulo Observe a figura seguinte: um esquiador par te do repouso na posi¢éo A da rampa e em B inicia a subida de outra rampa. Despreze s forca de atito e a resisténcia do are considere ‘© esquiador redutivel a uma particu. A em 7 EF 384 Qual deveria sera altura de A para que ‘oesquiador chegasse a B com o dobro, da velocidade? 24m (36m (8) 48m (260m 38.2 Determine a distancia percorrida segunda rampa até parar. ‘A figura seguinte mostra o perfil de uma montanha russa. Um carro parte do repouso em A, a 27 m do solo. AS posicdes B e C esto, respetivamente, a 20 me a 35 mo Solo. Despreze as forgas dissipativas © con sidere o movimento do centro de massa do sistema carro + ocupantes. 394 Determine 0 modulo da velocidadee” 8 39.2 Justitque por que raz8o 0 carro ni poderd atingir a posigao C. 29.8 Determine 0 valor minimo do mote da velocidade que o carro deve A para poder alcancar C. Q onio afimou que dehou car acicenta 40.0 a se vero, stad 100 m da mmeym pequen abjeto de 5.0 ka, O Maio, ti esté numa varanda a5 mda rua, de Sifouro a debxar alr novamente 0 objeto © fimou a passagem do objeto pea sta vnran {fr determinou 0 méduilo da velocidade, ob {endo tims, Cone, entdo, que © Antonio Go debou cal 0 objeto, mas que o atirou Como chegou a esta conclusdo? Com que {elocidade 0 objeto fo atiado? 1419 Forcas nao conservativas, variagdo de energia mecanica e energia dissipada 4440 Potén erendimento 44, Um baldo de 20 g fol lancado para cima, com velocidade de médulo 10 ms", atingindo a al- tura maxima de 4,5 m. 444 Que trabalho realizou o peso do baléo? Indique, justificando, se dependera do tipo de trajet6ria descrita pelo baléo. 41.2 Prove que no houve conservagao da tenergia mecénica e determine o traba- Iho realizado pelas forgas ndo conser- vativas. 42, Umbloco de 40 kg ¢ langado da base de uma rampa com velocidade de médulo 80 m s*. ‘Quando atinglu a altura maxima tinha perdido 20% da energia mecénica. Calcule a energia

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